Era inutil continuar correndo. As doze badaladas ecoavam pela praça principal.

Podia-se escutar gritos chocados de alguma pessoas, o que comprovava que o inevitavel ocoorrera. Edward saira ao sol. Enquanto eu, apenas uma fraca humana, incapaz até mesmo de correr, para impedi-lo, nada mais podia fazer.

            Foi quando tudo aconteceu muito rápido.

            Quatro vultos pretos, que podiam ser vistos apenas por olhos que sabiam o que eles eram, se dirigiam na direção de Edward. Três deles, se encarregaram de Edward, enquanto um se dirigia a mim. Claro que eles não deixariam impune, aquela que fora o motivo para um vampiro expor aos humanos o segredo que envolvia toda a atmosfera de Volterra. No final do berco no qual Edward se encontrava havia uma passagem secreta, um bueiro, para ser mais precisa. Era um tunel subterraneo e se podia enxergar apenas o breu. Ali, os guardiões, não precisavam se esconder mais, corriam na velocidade vampirica e tiraram o capuz que envolvia suas faces, de uma beleza extrema. O vampiro que estava comigo me carregou no colo durante todo o percurso. Durante o caminho, Edward e eu não trocamos uma palavra, só nos olhamos apenas uma vez, e em seus olhos pude ver um misto de todas as emoções: alegria por estarmos juntos, arrependimento e raiva, por ter feito aquilo e medo, um medo grande o suficiente por nós dois.

Chegamos no fim do tunel. Ali o cheiro da morte e do medo se envolviam tão fortemente, que se tornavam apenas um.