Here We Go escrita por Bia Silva


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Finalmente eu voltei a escrever...e finalmente to postando o primeiro capítulo dessa fic...hahaha
Boom...espero que gostem...e não sejam leitoras fantasmas, quero conhecer vocês, fazer amigas(os) hahaha
E passa na minha outra fic...ta aí o link http://fanfiction.com.br/historia/95883/Seach_Of_Hapiness/
É isso aí...bjokss...boa leitura



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POV Bella


Emmett colocou a mala no porta-malas, e sentou-se no banco do motorista. Jasper, por sua vez, sentou-se ao seu lado, e eu sentei no banco de trás. Emmett arrancou com o carro, e não demorou muito para que estivéssemos na estrada, que nos levaria ao aeroporto. Abri a janela, e enquanto sentia o vento bater forte contra o meu rosto, pensei em como um simples telefonema pode mudar toda minha vida, e de meus irmãos.

* Flash back *

Meus pais haviam viajado a pouco mais de dois meses. Minha mãe, Renné Swan, é uma grande pianista e nesse momento está em turnê pela Europa. Meu pai, Charlie Swan, é o dono de uma enorme empresa multinacional que produz brinquedos e acionista majoritário em empresas de várias áreas. Eles se amam demais, construíram esse império juntos, com muito suor e dedicação e hoje são extremamente famosos aqui na Inglaterra. Então, com a desculpa de que precisava viajar para resolver negócios de qualquer jeito, Charlie partiu junto com Renné na turnê, me deixando assim com meus dois irmãos mais velhos em casa.

Dos meus irmãos o mais velho se chama Emmet Swan. Um cara musculoso, 26 anos, olhos azuis, com mais ou menos 1,80m de altura. Assustador se visto de longe, mas depois de dois minutos de conversa com ele é fácil de perceber que é uma criança no corpo de um adulto e qualquer medo que seu corpo inflige é dissolvido pelo seu sorriso com covinhas. Desde pequeno sonhava em ser advogado, mas como papai queria que ele soubesse administrar nosso patrimônio fez fez duas faculdades ao mesmo tempo, administração e advocacia. Trabalhou alguns anos na empresa da família, mas só o suficiente para montar seu próprio escritório de advocacia com nosso irmão.

Jasper Swan, o filho do meio tem 25 anos. Com seus 1,70m de altura, cabelos loiros, olhos verdes e músculos definidos é certamente um homem encantador. Ele e Emm sempre foram melhores amigos, quando crianças eles se juntavam com Charlie para brincar de três mosqueteiros, por isso fez as mesmas faculdades que Emm e juntos juntaram dinheiro para abrir um escritório. Assim que eles abriram nosso pai quis que trabalhassem para a empresa, mas como são terrivelmente teimosos se recusaram dizendo que precisavam se desenvolver por conta própria. Se esforçaram muito, mas conseguiram fazer um estrondoso sucesso e só então aceitaram trabalhar na empresa da família.

Meu pai é maravilhoso,mas também é muito implicante, por isso não facilitou para os meninos que passavam a maior parte do tempo, para resolver todos os desafios que nosso pai lhes dava. Mas em momentos como esse, quando nossos pais estavam longe eles praticamente paravam de trabalhar para mimar a “princesinha da família”, como eles me chamavam.

Depois que minha mãe teve dois meninos já havia desistido de ter sua tão sonhada filha, mas então,uns sete anos depois de Jasper ter nascido ela descobre estar grávida e dois meses antes dele fazer oito anos eu, Isabella Marie Swan, nasço. E recebi todos os mimos que uma caçula e única menina pode receber, desde pequena estudei dança, canto, teatro, desenho e tive iniciação em alguns instrumentos mas só prossegui em piano e harpa. Hoje, com 17 anos, 1,60 de altura, olhos verdes e a pele mais pálida que um ser humano pode ter, ainda sou a princesinha da família. Me formei em ballet clássico e contemporâneo, em canto, em piano e em harpa. Mas pra infelicidade da minha mãe não achei minha vocação em nenhuma dessas atividades e escolhi cursar a faculdade de letras, na qual eu estava indo me matricular naquele momento mas meus irmãos estavam insistindo em ir comigo, coisa que eu não queria.

– “ Mas nós precisamos averiguar o local, ver que tipo de pessoas tem lá ” - Argumentava Emmet

– “ Oras, e que tipo de pessoas tem em uma universidade?! Universitários! ” - Eu disse revirando os olhos

– “ Isso só piora a situação, universitários são terríveis, com toda certeza tentarão te agarrar” - Dizia Jasper, tendo rapidamente o apoio de Emmet

– “ Falam isso por experiencia própria? ” - Eu levantei uma das sobrancelhas enquanto falava. Eles rapidamente balbuciaram negações atrapalhadamente e eu comecei a rir dos dois.

Me coloquei entre os dois e apoiei uma mão no ombro de cada um - “ Meninos, vocês sabem que eu amo vocês, mas já sou crescidinha, vou ficar bem” - dei um beijo na bochecha de cada um - “ Mas agora tenho que ir, tchaaau” - Cantarolei enquanto saía do meu quarto e descia as escadas, deixando para trás os dois chatos reclamando.

Estava rindo das palhaçadas dos meus irmãos enquanto abria a porta para sair. Nesse momento o telefone tocou e como eu estava do lado atendi no reflexo. - “ Alô, residencia dos Swan”

– “ Alô, eu sou Angelo Barboni, trabalho em um teatro da Itália. Você é parente de Renné e Charlie Swan ? “

– “ Sou filha deles, do que se trata ? ” -

– “ Eu estou ligando para informar que antes do concerto de sua mãe o teatro desmoronou, seus pais estavam dentro dele e faleceram na hora. ”

Minha expressão devia estar assustadora, pois Emmet e Jasper que desciam as escadas ainda reclamando pararam de falar e passaram a olhar pra mim com preocupação. Dei uma risada meio que de escárnio - “ Que brincadeira de mal gosto, eu falei com eles ontem, eles estão ótimos “ - Meus irmãos perguntavam o que tinha acontecido.

– “ Srta. Swan, eu sinto muito, mas não é uma brincadeira, o desmoronamento ocorreu ontem a noite, os corpos dos seus pais foram uns dos primeiros a serem encontrados, infelizmente sem vida “

As palavras dele faziam sentido, mas eu não consegui entender, então por alguns instantes eu só fiquei encarando o nada enquanto segurava o telefone junto a minha orelha e ouvia o homem dizer repetidamente “Alô ? Srta Swan, está me ouvindo? Alô ?”. Não sei quanto tempo se passou, mas Emmet me chacoalhou enquanto me perguntava o que havia acontecido. Enfim meu cérebro digeriu aquelas palavras, enfim eu entendi a situação, lágrimas começaram a rolar pelo meu rosto. - “ MENTIRA, É MENTIRA, ELES ESTÃO BEM, ELES VÃO VOLTAR, VOCÊ É UM MENTIROSO” - Eu gritava aos prantos no telefone.

Emmet rapidamente tirou o telefone da minha mão, eu tentei pegá lo de volta mas Jasper me segurou. Emm falava no telefone enquanto eu me debatia, tentando me soltar do aperto de Jas e gritava ainda chorando. Senti uma mão apertando o meu nervo que fica entre o ombro e o pescoço e depois disso tudo apagou.

* Fim do flash back *

Uma lágrima escorre do meu rosto ao me lembrar daquele dia. Não percebo quando o carro para e quando vejo Emm e Jas estão em frente a minha porta esperando que eu saia. Eu limpo do meu rosto lágrimas teimosas que agora sismam em cair e logo saio do carro. Quando paro em pé do lado de fora sou recebida por um caloroso abraço de cada um dos meus irmãos.

“ Não se preocupe Bella, nós iremos passar por isso juntos “ - Disse Emm, me puxando para dentro do aeroporto, enquanto Jasper vinha atrás com as bagagens.

Já haviam se passado três meses desde a morte de nossos pais e eu estava tomando calmantes tarja preta durante todo esse tempo. Meu psicólogo então disse que seria bom sair daquela casa, pois ali tinham muitas lembranças que só me faziam mal. Por isso Emm decidiu que íamos nos mudar para os EUA, mais especificamente para Cambridge, onde eles poderiam abrir um novo escritório de advocacia e eu poderia estudar em uma boa universidade. Emmet estava procurando uma casa para morarmos quando um dos sócios e amigo do nosso pai se ofereceu para nos hospedar em sua casa. Emm não queria aceitar, mas o homem estava irredutível e não aceitava um não como resposta, disse que Charlie faria o mesmo se fosse com ele. Sem opções Emm acabou aceitando.

Fizemos o check out e entramos no avião, sentamos um ao lado do outro. Como eu odiava aviões Emm me deu um remédio para que eu dormisse durante a viagem. Antes de apagar segurei as mãos dos meus irmãos e as apertei. E assim eu parti para minha nova vida.

POV Edward


Tinha acabado de chegar de uma boate, tirei meus tênis, deitei na cama e apaguei.

– “EEEEEEEEEEdward” - ouvi Alice gritando e batendo na porta do meu quarto. Me levantei rápido, rápido demais, tudo girou e só então reparei que minha cabeça estava latejando, maldita ressaca. Acabei caindo na cama de novo.


Levantei um pouco mais devagar dessa vez, fui até a porta, quando a abri dei de cara com uma Alice impaciente.

– “Oque você quer anã?” - Perguntei já irritado.

– “Papai está nos chamando, quer falar algo muito importante” - ela já estava no pé da escada quando falou - “Ah, o papai não tá muito bem hoje, então quer um conselho?!” -ela nem esperou eu responder - “Não esteja fedendo a álcool”.

Abri minha gaveta, peguei dois chicletes de canela e fui mascando tomar banho. Depois de um banho rápido cuspi os chicletes, escovei os dentes e peguei mais um chiclete, vesti uma roupa limpa e tentei fingir que havia dormido aquela noite. Quando desci estavam na sala minhas irmãs, Rosalie e Alice, que eu costumo chamar carinhosamente de puta e nojenta, meu pai Carlisle, que eu chamo de Carlisle e minha madrasta Esme, a quem eu nem me dirijo a palavra.

“ Desculpe a demora ” - Tentei parecer o menos indiferente possível.

“ Poupe nos da sua falsidade logo pela manhã Edward ” - Falou Carlisle ainda olhando pro jornal, que fechara em seguida - “ O que eu tenho para dizer é rápido. Um sócio e amigo muito querido e sua esposa morreram, para se afastar das lembranças eles estão se mudando da Inglaterra para os EUA, então ofereci nossa casa para eles ficarem. Os mais velhos já são maiores de idade, mas me sinto na obrigação de cuidar deles pois Charlie faria a mesma coisa por mim.” - Nesse momento ele respirou fundo e nos encarou sério - “ E eu só chamei vocês aqui para lhes pedir encarecidamente que não façam seus showzinhos de criança mimada a partir de agora. Eles chegam hoje a noite, vamos fazer um jantar especial em comemoração a sua chegada, então estejam em casa antes das sete. É só isso” - Ele finalizou voltando a olhar para o jornal.

Minhas irmãs e eu nos retiramos sem dizer uma palavra. Voltei para o meu quarto, fiquei só de cueca e fui praticar a terceira atividade mais prazerosa do mundo: dormir.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostou ? =3

Deixa um review me dizendo o que achou...bjokss



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