Casamento a Moda Antiga escrita por Anny Taisho


Capítulo 2
Decisões




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Cap. II – Decisões

Rukia chegou a casa dos Kurosaki e sentiu uma concentração muito grande de densidades espirituais.  Claro, como poderia ter esquecido? Tinham marcado de ver filmes juntos! Ótimo, era o que precisava, tomar a decisão que definiria o rumo de sua vida em meio a um monte de gente.

Não que não gostasse dos amigos, apenas não estava em clima de festa. Não estava em condições de fazer aquele estereótipo da Kuchiki-san. O que levou a pequena shinigami a abandonar seu gingai e entrar na casa pela janela do quarto do ruivo.

Lá dentro foi diretamente para o seu armário, precisava  de um lugar para pensar e ali era o melhor. Silencioso, aconchegante – no ponto de vista dela – e solitário. Fora que lá tinha aquele cheiro que ela tanto gostava, o cheiro dele.

Rukia pegou um álbum de fotos que escondia debaixo de seu colchão, na verdade, era um caderno... Quase um diário. Haviam fotos, desenhos, anotações.  A pequena abriu o álbum e olhou uma foto que tirara há cerda de dois anos em um piquenique com a família  Kurosaki.

Isshin estava atrás com os braços envolvendo toda sua família, o que incluía ela, com um grande sorriso no rosto. Sendo empurrado por Karin , acolhido por Yuzu, ignorando a carranca de Ichigo e acolhendo a estranha.

Ela não queria perder aquilo da mesma maneira que não queria tirar dele. Por que aquela decisão era tão complicada? Seria tão mais simples se pudesse falar com ele... Mas a herdeira Kuchiki sabia o que o shinigami substituto diria e também, o que ele sabia sobre a vida e o que queria para si? Tinha apenas vinte anos.

A escolha certa era óbvia, mas não fácil.

Ela ficou ali, no escuro, esperando encontrar a coragem para fazer o que era certo e não o que queria.

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Já era quase meia-noite quando todos foram embora e Ichigo estava estranhando o fato da pequena Rukia não ter voltado ainda. Provavelmente tinha recebido uma tarefa em Soul Society ou o irmão mala tinha a impedido de voltar naquela noite. Que saco! Assim que a formatura acontecesse iria pedir a mão de Rukia, se casariam na data mais próxima  e finalmente se veriam livres daquele encosto.

O ruivo entrou no quarto e notou a janela aberta, não se lembrava e não tê-la fechado, mas ignorou o fato estava cansado demais para armar tempestade em copo d’água. Apenas fechou-a e tirando a camisa jogou-se na cama, adormecendo em seguida.

Assim que notou que o Kurosaki dormia, Rukia saiu do guarda-roupa cuidadosamente, como se fosse uma caça que se escondia de um caçador que a oprimia a algum tempo. Toda a casa estava extremamente silenciosa, todos deveriam estar sonhando naquele momento.

Era hora de iniciar a operação limpeza. A Kuchiki vagou por todos os cômodos a procura de fotos em que aparecesse ou mesmo algum objeto que os remetesse a ela. Não era fácil, a pequena mulher sentia seu coração se despedaçar a cada foto e lembrança que tinha de destruir, mas era um mal necessário.

 E faria isso somente na residência em que se encontrava devido a grande sensibilidade espiritual de todos, não queria deixar espaço para que o Haddou que usaria para fazer todos se esquecerem, falhasse.

Seria como se nunca tivessem lhe conhecido, suas lembranças seriam ocupadas pelo que teria acontecido caso nunca tivesse topado com algum shinigami.

Pegou tudo o que poderia levar seu plano e a falha e queimou, voltando para o quarto de Ichigo que ainda dormia tranquilamente. Não queria deixá-lo, seria tão mais simples se pudesse simplesmente ignorar tudo para ficar ali naquela cama com ele.

E não pensem que ela era tão egoísta a ponto de não ter cogitado a idéia de permanecer no gigai até se tornar humana, o problema é que não era tão simples assim, se tratando daquela história de amor, nada era tão simples. Primeiro teria de pedir dispensa do Gotei 13 e depois abandonar toda sua vida, seu nii-sama.

Da mesma maneira que ele, ela tinha toda uma vida que não queria abandonar, no final das contas. Sem dizer que seria o cúmulo da ingratidão com a família Kuchiki que a acolhera tão bem agora que precisavam dela...

Era melhor assim...

Ela tentava muito acreditar nisso, precisava desse apego para não desistir e tomar a decisão errada. Era pelo bem dele. Ichigo poderia não se lembrar, mas inconscientemente seria eternamente grato.

Olhar para o homem que jazia adormecido ali trazia tantas lembranças felizes e engraçadas. Se não fosse ele... Não estaria “viva” e talvez nem Soul Society existiria ainda. Ela abaixou-se perto do colchão e passou levemente as costas dos dedos sobre a face masculina, a pele  dele era tão macia e quente...

A Kuchiki fechou os olhos tentando evitar as lágrimas que insistiam em querer escorrer, mas não podia. Não tinha o direito de chorar. Sempre soube que uma relação com Ichigo não terminaria bem, mas não quis ouvir a razão antes de sair machucada. Pelo menos seria apenas si que sairia dilacerada.

- Rukia...

Uma voz grave de sono a tirou de seus devaneios e a fez abrir os olhos rapidamente devido ao susto. O morango não tinha o sono tão leve, será que tinha feito algum barulho??

- O que está fazendo? – agora ele parecia mais desperto e começava a sentar-se na cama – Chegou quando? Por que não deitou comigo?

- Acabei de chegar, não queria te acordar, volte a dormir Ichigo.

A morena se levantou com a intenção de se afastar.

- Aquele mala do seu irmão te segurou lá, né? Todo mundo perguntou de você!

- O nii-sama não tem nada a ver com isso, eu tinha que resolver algumas coisas. Durma Ichigo.

Rukia caminhava para o armário como se estivesse indo dormir. Tinha que se manter firme para o bem de todos que gostava no mundo humano.

- Hey! Está indo onde? A cama é para cá.

- Vou dormir no armário hoje.  E fale mais baixo ou vai acordar seu pai e suas irmãs.

- Larga de chatice, nanica! Entre naquele gigai e deita aqui comigo!

- Não, Ichigo!

- Se você não fizer isso por bem, vai fazer por mal! Eu te coloco lá dentro e carrego até aqui! O que foi? Por que está tão mal humorada?

- Nada! Só quero dormir sozinha!?

- Duvido que seja tão gostoso quanto deitar aqui comigo! Vem cá... – ele bate a mão na parte vazia da cama – Não quer falar o que aconteceu?

Nesse instante, a morena quis que o chão abaixo de seus pés se abrisse para que ela caísse , pois apesar de viverem aos trancos e barrancos eram muito cúmplices, mas isso não aconteceu.

Por que aquele cabeça de abóbora tinha de ser tão fofo logo agora? Por que não podia ser um troglodita idiota e sem coração?  Pelo menos naquela noite...

- Não aconteceu nada.

- Claro! E eu sou um elefante branco! – o Kurosaki levantou-se da cama e caminhou até a namorada – Se entrar nesse armário serei obrigado a entrar junto, vou ficar com torcicolo e te enchendo o saco até o ano que vem! – ele sorriu –

- Não faça isso, Ichigo... – ela virou o rosto evitando olhá-lo nos olhos – Volte para cama.

O ruivo chegou perto da Kuchiki pegando o pequeno queixo com uma das mãos virando-a de maneira a fazê-la encará-lo.

- Eu não sei o que aconteceu, sei que não vai me contar... Mas eu sei que podemos fazer você esquecer disso até amanhã.

Ichigo empurrou a futura esposa pelos ombros até o gigai que estava jogado debaixo da cama, fazendo-a entrar nele e em seguida pegando-a no colo e dando um beijo apaixonado.

Apesar de não demonstrar, estava preocupado, fazia alguns dias que Rukia andava estranha, muito distante, já tinha pegado a pequena olhando para si com olhos de tristeza... Algo muito grande estava acontecendo! Nem sendo pirracenta ela andava.

E o pior de tudo era ela manter segredo sobre o que lhe afligia, fazia o morango sentir-se excluído de sua vida, não era possível que depois de tudo o que passaram juntos ela ainda tinha dúvidas sobre dividir os problemas.

- Tem certeza que não quer me contar? – o moranguinho mantinha uma mão segurando o queixo pequeno – Eu posso te ajudar não importa o que esteja acontecendo.

Nesse instante, a shinigami precisou de toda a força que possuía para não desabar nos braços de Ichigo contando tudo. Mas mesmo com seu coração se despedaçando em um milhão de pedaços, não podia voltar atrás.

- Você não entenderia... - A morena desviou os olhos – Não faça perguntas que não posso te responder.

- Não seja boba, você sabe que eu faço muita marra, mas que no final sou um idiota sentimentalista! Eu vou entender qualquer coisa que você me contar!

- Hoje não. Eu falo amanhã...

- Então em troca eu quero você todinha para mim... – aquele sorriso que foi dirigido a pequena mulher era capaz de derrubar qualquer uma –

- Seu pai e suas irmãs estão em casa! – num pulo veloz a moça escapuliu do campo de ataque do morango – Não seja idiota!

- Isso nunca nos impediu antes, Ruikia...

Ichigo olhava a mulher que estava de pé sobre a cama com um olhar luxurioso, ela parecia mais um bonequinha de porcelana do que uma mulher, mas isso não diminuía nem um pouco seu desejo. Talvez fosse esse pequeno detalhe que a tornasse tão atraente aos seus olhos.

- Pare de besteiras, Ichigo! Eu não vou fazer NADA com você!

- Por que não está me chamando de moranguinho, Kia-chan?

Aquele tom de voz não indicava não bom, na verdade, era algo bom... Se não fosse o momento errado. Não podia ficar com ele, ou acabaria desistindo e não podia fazer isso! Não podia!

Tinha que se acalmar e dar um jeito de fazer o ruivo dormir para que pudesse desaparecer sem maiores problemas. No entanto, o futuro sem memória Ichigo estava alheio aos pensamentos e planos da Kia-chan... E vê-la no meio de um devaneio foi o que ele descreveria como um erro crasso, antes que ela voltasse a si, puxou-a em direção a si mesmo e roubou um beijo arrebatador.

Ele sabia que ela não resistiria aquele beijo.

- Ichi... – ela tentava livrar-se dos braços dele, sem sucesso – Pa-re... Ichi...

O Kurosaki ignorou veêmeamente o que a pequena dizia, pois seu corpo dizia exatamente o contrário, achava que ela estava só fazendo doce... Ela tinha esse hábito às vezes.

Então, sem pedir permissão, escorregou uma de suas mãos para a parte baixa das costas e a outra para a nuca feminina com intenção de mantê-la mais perto. Não tinha grandes dificuldades em segurá-la devido a discrepância existente entre as estaturas.

E não demorou muito para as barreiras dela caírem, era mais forte do que ela, mais forte que sua força de vontade, mais forte do que seus ideais, mais forte do que sua razão. Aquele humano tinha a capacidade de arrancar-lhe toda a sanidade com o simples toque de sua pele bronzeada e quente.

O cheiro cítrico que o corpo masculino emanava, entrava pelo sistema respiratório e seguia até o nervoso mandando um aviso de que a partir daquele momento todos os sentidos femininos deviam se concentrar unicamente em sentir.

Ela tinha que ir embora, mas não queria ir embora.

Suas pernas não se mexiam, seus braços não tinham atitude de empurrar o corpo masculino, sua boca não servia para mais nada além de beijar e soltar os gemidos de prazer.

Talvez só mais aquela vez...

Uma despedida a altura do grande amor que ela estava abandonando. As pequenas mãos se dirigiram a nuca masculina fazendo força para que Ichigo a olhasse seus olhos azuis.

- Eu te amo, eu te amo mais do que eu jamais imaginei ser possível, espero que você seja muito feliz!

Aquilo que estava presenciando o jovem humano não era uma coisa comum, sua Rukia não era do tipo melosa que fazia grandes declarações de amor, não era compatível com sua personalidade forte e briguenta. Ela tinha outras maneiras de mostrar o que sentia.

Alguma coisas naqueles olhos azuis assustaram o Kurosaki, como um pressentimento de que algo ruim fosse acontecer... Não, não era de que algo ruim aconteceria, era de que alguma coisa grande aconteceria.

- Eu também...

- ela pousou um dos dedos sobre os lábios do parceiro – Não diz nada...

E assim os dois corpos caíram sobre os lençóis claros da pequena cama de solteiro que dividiram tanta coisa. Medos. Felicidades. Angústias. Amor... O destino realmente era muito sádico.

. . .

Já passava das quatro da manhã quando Rukia abriu os olhos, e por mais que seu coração pedisse uma coisa, a razão exigia outra atitude. A hora da verdade. Com muito cuidado ela retirou o braço pesado que estava envolta de sua cintura e levantou da cama.

Por sorte o morango tinha um sono deveras pesado e apenas resmungou alguma coisa antes de vira-se de bruços abraçando o travesseiro. Parecia uma criança exausta depois de um dia com os amigos. Nem de longe lembrava aquele cara rabugento que passava uma imagem de bad boy.

Pelo menos só ela sofreria com aquela necessária separação.

Um pedaço de papel branco sobre a escrivaninha de Ichigo chamou atenção de Rukia, ela sabia que não deveria deixar nada ali que trouxesse alguma recordação, pois o ruivo tinha uma grande percepção espiritual, mas não podia simplesmente desaparecer sem deixar nada.

Rabiscou algumas palavras sobre a folha como que contando uma história, não citava nomes, datas ou motivos, apenas contava uma história. Quando terminou, pegou um livro que sabia que ele nem olhava e colocou lá no meio das folhas.

Pela última vez olhou para o adormecido e com um grande pesar em sua alma saiu janela a fora. Correu pelos telhados até chegar a um ponto estratégico para poder lançar o kidou, mas como precisava de um grande efeito, teve de abandonar o gigai.

- Azul como um céu em dia de primavera, lembranças lindas, lembranças curtas, o passado deve ser esquecido. Luz. Inverno. Memória. Lembranças. Agora é uma questão de reinterpretar: haddou número 28, manutenção do equilíbrio!

Uma grande rajada de energia espiritual abandonou o corpo da shinigami em forma de ondas, ela estava imóvel, naquele instante, se fosse atacada seria o seu fim, mas ela não sentira nenhum hollow por perto.

Logo todos os amigos e conhecidos daquela princesa foram alcançados pelo haddou. Agora estava feito e não tinha volta. Estava cansada, mas ainda tinha mais um coisa para fazer.

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Do outro lado da cidade, em uma rua pouco acessível, ficava a Urahara Shop. E aquela grande rajada de reiatsu não passou despercebida a todos os que ali se encontravam. E assim logo estavam na sala, será que estava prestes a acontecer alguma coisa para acabar com aquela paz?

- O senhor sentiu isso, gerente? – Tenssai disse – Parece a energia de um haddou, um haddou muito forte por sinal.

- Eu não recebi informação alguma de que a Soul Society está agindo. – pronunciou o gato preto que estava aos pés de Urahara – Mas não vejo motivos para preocupação, se for algo grave eles pedirão nossa ajuda.

- Certo, mas fiquem todos alerta!

Antes que pudessem voltar para seus aposentos alguém bate na porta e a essa altura o sol já estava quase nascendo. Não iriam dormir mais, com certeza.

- Kuchiki-san! – exclamou o loiro – O que te trás aqui tão cedo?

- Preciso falar com vocês, é um assunto sério.

A face que a pequena mostrava não estava para brincadeiras, o que fez a face descontraída de Kisuke desaparecer sem graça.

- Entre, entre... Ururu, traga um chá para nossa Kuchiki-san!

- Não é preciso! – ela olha para os presentes – Yoruichi-san, Tenssai-san... Bom dia e desculpe aparecer tão cedo.

- O que foi? Está acontecendo alguma coisa? Sentimos uma forte rajada de energia espiritual.

Os presentes caminharam até a mesa redonda e sentaram-se a moda japonesa.

- Parece cansada, apareceram hollows ontem? – Tenssai perguntou –

- Não, estava apenas cumprindo ordens de Soul Society e preciso deixar instruções claras.

- Claro, Kuchiki-san, não queremos problemas logo agora que temos trânsito livre por lá...

Kisuke e seu conhecido bom humor.

- Bem, Ichigo desistiu do cargo como capitão do quinto bantai, optou como os outros por uma vida comum, então seguindo as ordens que recebi para se algo assim acontecesse apaguei a memória deles com um kidou.

- Como é?! – Jinta pulou – O que aquele doido fez?!

- Calma, Jinta-kun, não atropelemos a fala de nossa convidada.

- Calma o escambal! Eu pensei que só o gerente fosse maluco o suficiente para rejeitar um cargo de capitão! – explicação: o comandante Yamamoto quis devolver a Kisuke seu velho cargo como capitão e a divisão da presidência do centro de pesquisas, mas o loiro rejeitara –

- Eu também fiquei surpresa. – mentiu a Kuchiki – Mas os humanos são muito volúveis, ainda bem que ele escutou os conselhos de esperar algum tempo antes de aceitar o cargo depois que a Guerra do Inverno acabou... Seria um grande problema uma deserção.

- Você tem certeza do que está falando, Rukia? – Yoruichi se pronunciou – Ichigo parecia muito animado em se tornar capitão, sobre os outros não me assusta... Mas ele...?

- Eu não sei. Apenas fiz o que me deram ordens de fazer caso ele desistisse e as ordens são claras, nenhum portal deve ser aberto para alguém que não seja uma alma desencarnada, e nem para alguma alma sem permissão, vocês não devem se aproximar deles agora que eles não fazem mais parte do circulo, sem recorrer em casos de emergência, se as coisas ficarem feias mandem um pedido de ajuda.

Era visível que tudo o que Rukia estava dizendo era um discurso decorado, eles não sabiam o que estava acontecendo, mas não podiam contestar o que ela dizia. Caso contrário poderiam arrumar problemas que não queriam.

Só que aquela história estava mal contada demais para pessoas que estavam no mesmo meio que ela.

- Agora precisaremos mais de vocês já que não teremos Ichigo, Inoue, Chado... E por isso manteremos contato com mais freqüência. Alguma pergunta?

- Vai voltar agora para Soul Society?

- Sim, tenho que entregar meu relatório semanal e comunicar o comandante sobre o último acontecimento. – ela suspira e fica em silêncio esperando alguma outra pergunta que não vem – Já que informei as ordens e não temos mais dúvidas...

A shinigami levanta-se saindo do gigai, não estava muito bem devido a quantidade de energia espiritual que usara para concluir o que começara, o melhor em uma situação como aquela era ficar e esperar que suas forças voltarem, mas não tinha essa opção.

- Aqui está o gigai e aqui... – ela retira algumas notas de dentro do kimono – O pagamento pelas últimas coisas que adquiri e as que o Ichigo adquiriu. Espero que vocês não tenham problemas em seguir as ordens, com licença.

E assim, sem olhar para trás, ela sai da Urahara Shop e abre um portal. Não teve coragem de olhar para o que estava deixando e rezava para que eles não tentassem encontrar o que de errado tinha naquela história. Ou poderia acabar sofrendo uma grave punição.

Continua...

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Oi amores!! Mil desculpas pela demora, mas estou aki!! Espero muito que gostem e comentem!! façam essa autora felizzzzzzzzz!!
Kiss kiss
Amei os comentários



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