Sophia - a Filha do Presidente escrita por Camila_santos


Capítulo 19
A viagem




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Assim que cheguei à minha casa (modéstia parte a enorme casa) Lucy veio correndo me abraçar, confesso que até assustei. Um abraço assim repentino parece despedida.

-Vou morrer de saudades de você, minha menina. –Ela disse ainda me prendendo nos seus braços.

-Eu também Lucy! Mas olha, boa noticia. Papai disse que você não irá me deixar mais! Isso é perfeito! –Falei sorrindo.

-Ele conversou isso comigo! E estou muito feliz. Já que não vou com você, vou viajar para Chicago para ver meu marido.

-Só alguns dias né? –Perguntei assustada.

-Sim. Quando você voltar, provavelmente estarei aqui. –Me tranqüilizou.

-Você estava passando mal? –Perguntei, lembrando-me do motivo dela não viajar comigo.

-Um pouco indisposta, deve ser gripe. –Ela deu uma tossidinha. –Assim que eu melhorar eu irei a Chicago.

Agora vamos para seu quarto, para você se arrumar e eu ajeitar as ultimas coisas da sua viajem.

-Sim. –Subi as escadas enquanto dava um tchau para o presidente que se esparramava pelo sofá, enquanto as empregadas puxa saco traziam tudo quanto é coisa.

-Sophia? –Lucy me chamou assim que eu ia para entrar para o meu banho.

-Sim?

-Você foi brilhante! Sinto-me orgulhosa. –Ela sorriu. –Sua formatura também foi linda. Vi em todos os jornais.

-Que bom que viu. Queria tanto que tivesse ido. –Falei sincera.

-Parabéns você está se tornando cada dia mais, uma menina responsável, confiável e inteligente. –Me elogiou.

-Obrigado.

-Graças a essas suas qualidades, seu pai permitiu que eu ficasse aqui. Obrigado. –Ela disse com os olhos cheios de lágrimas, e não demorou um segundo para eu abraçá-la e chorar também.

-Vou tomar banho. Senão vamos ficar chorando aqui e eu vou me atrasar. –Disse com esforço.

(...)

Aeroporto:

Eu, papai, os seguranças e uma empregada que me acompanharia.

Assim que chegamos, rapidamente já nos conduziram para o avião. Para evitar tumulto e fotógrafos.

-Filha sentirei, muito sua falta. –Ele disse com os olhos em lágrimas. Era normal ficarmos algum tempo sem nos ver. Quando eles viajavam e eu ficava por exemplo. Mas agora era diferente, eles não iam sair e me deixar em casa segura, era eu que ia viajar. Depois de um tempo eles também viajariam, mas acho que o que mais os afligiam era o medo de algo me acontecer. –Te amo! –Ele murmurou enquanto beijava minha testa.

-Eu também te amo, pai. –Sorri.

-Juízo. E cuidado e...

-Ok. Ok. Já sei da sua listinha Sr. Denzel. –Interrompi.

-Vá com Deus.

-Amém. Boa viagem para vocês também, e vá com Deus.

                

Entrei com os seguranças e com a Emily (a empregada) e lá tanto eu quanto os seguranças estávamos muito bem. Servidos de minutos em minutos de coisas gostosissimas.

Papai era esperto, não permitiu que Derick viajasse, sabia que éramos amigos, e seria fácil me livrar dele, para aprontar. E esses seguranças que tinham vindo eram os de confiança de papai. Aqueles que nunca davam o braço a torcer. Tinha uns oito seguranças. E no hotel teria mais. Acho que eles iam revezar, acho que nem sempre eu sairia com os oito. Imagina sair com oito caras de terno do seu lado, onde você vai eles vão. Deus me livre!

-Já veio ao Brasil Sophia? –Emily disse enquanto se servia de sobremesas. Ela estava se sentindo a TAL, dentro daquele avião, que cá entre nós tinha tudo.

-Não! Tanto é que quando minha mãe disse que eu viajaria para o Brasil eu fiquei receosa.

–Falei lembrando-me do que tinha dito quando mamãe me comunicou da viagem:

Flash black:

-Você viajará para o Brasil o que acha? –Perguntou entusiasmado papai.

-Estou surpresa! –Falei em estado de choque.

-Não gostou querida? –Perguntou mamãe.

-Bem mãe, eu não esperava que vocês me liberasse pro Brasil. –Falei confusa.

-Por que não? –Perguntou preocupado o Sr. Baker.

-Minha mãe permitir isso.

-Porque eu não permitiria querida?

-A senhora é meio pessimista. Ah sei lá estou feliz. –Falei, sem realmente saber se eu estava, na verdade estava meio confusa em relação a essa viagem.   

                                                                               

Na minha imaginação o Brasil era bonito, um clima bom. Mas também de um povo agressivo e primitivo. Por isso achei de inicio minha mãe aceitar minha viagem. Talvez não seja isso, talvez seja um povo legal, tomará que não me idolatrem, de preferência que nem saibam que sou a filha do presidente.

-Confesso que estou ansiosa com tudo isso! Quero ver o que esse país de clima tropical tem. –Falei com Emily, enquanto relaxava na poltrona.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam?