Sincerity Or Defiance escrita por LaryReeden


Capítulo 23
Curtindo Paris




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Capítulo 23- Curtindo Paris

Não te dizer o que eu penso
já é pensar em dizer...
O vento- Los Hermanos


Pov Isabella Marie Swan


Já fazem três dias que estamos em Paris e ainda temos uma semana até irmos embora.
Há tanta coisa para fazer e muitas lojas para gastar, não a Alice não fez lavagem cerebral em mim, eu amo compras, amo moda mas somente gosto das coisas no meu tempo e sou mais enjoada para algumas peças.
Sabe acho que o Charlie vai ter que reformar meu closed depois que eu voltar com tantas malas.

***


Eram onze da noite, quando eu passei de fininho pelo corredor do hotel indo na direção do meu quarto, quando eu já estava abrindo a porta o Emm apareceu na porta do quarto dele.


— E ai Cu “dormiu bem!”


Antes de eu me virar para dar uma resposta ríspida e merecida, que iria acabar com o meu ótimo humor, o Ed deu um soco no braço do irmão e o mandou calar a boca, educado ele né eu já o teria mandado... errrr bem você pode imaginar para onde.
Entrei no meu quarto e a Alice deu um pulo como se fosse um puma de tocaia, só ali na espreita me esperando.

— E ai? Comofoioquevocêachoucomoéoquartoecomovoc

êacordou.

— Cala a boca Galvão.

Cruz credo ela falou tão rápido e emendado que parecia um novo dialeto ou sei lá.

— Ai sua insensível.

— Liz eu preciso de uma hora na banheira e de mais umas dez de sono, depois você me pergunta o que você quiser, desde que seja uma questão por vez.

Foi exatamente o que eu fiz, entre na banheira e fiquei por lá rodeada de espuma com os aromas relaxante dos sais de banho, só acordei no dia seguinte quase meio –dia com o café da manhã do meu lado.

— Bom dia Liz, como eu vim parar na cama!

— Ato súbito de sonambulismo.

— Ahh. — Nós tomamos café da manhã mais cedo no restaurante do hotel mesmo, preferimos deixar você dormindo. O Ed está exibindo todos os 32 brancos dentes dele como se fossem diamantes.
Ninguém comentou nada de mais, só o Emmet fez uma piadinha ou outra, mas isso já era de se esperar.
Quando ninguém riu, ele parou.

— Quem mais? Teve algum terremoto ou ataque terrorista? Porque você parece algum jornal matutino passando as manchetes.

— Obrigado pela comparação e o seu cabelo ta parecendo um ninho de garça.

— Aiii dormi com o cabelo molhado, duas horas só pra desembaraçar.

— Olha nós vamos almoçar ás 14 horas na Torre Eiffel e depois ir conhecer a Catedral de Notre Dame e a Champs-Élysées, ta afim?

— Não, eu vim pra paris para ficar trancada em um quarto de hotel, derrrrrrrrrr.

— Então vai dar um jeito na gadanha logo porque são quinze pra uma da tarde e eu não esqueci minhas perguntas não.

To Ferrada.

As duas e vinte e sei da tarde, com quase meia hora de atraso chegamos a Torre Eiffel, no caminhos discutimos sobre qual restaurante iríamos, eu queria o Retrouvez Les Buffets de la Tour Eiffel, que tem um “Q” de café vintage.
A Esme queria ir ao 58 Letour Eiffel mas sua opinião foi logo vetada pois ela já conhecia os três.
Alice queria ir ao Jules Verne então acabamos decidindo no cara ou coroa, foi a primeira vez que fiz isso com uma moeda de euro.

Retrouvez Les Buffets de la Tour Eiffel
58 Letour Eiffel Restaurant Jules Verne. Enquanto minha mente vagava pela última semana corrida eu despertei dos meus devaneios quando o sommelier veio trazer a carta de vinhos, Carlisle o dispensou escolhendo ele mesmo.

Ninguém questionou o fato de haverem três menores na mesa.

—Então garotos dormirão bem?

Essa era a Esme tentando quebrar as bolhas particulares que se instauraram na mesa.
A resposta seria “ Olha na verdade eu não tive muito tempo de dormir porque seu filho e eu estávamos nos comendo” bem o final poderia ser mais sutil tipo “ Seu filho e eu estávamos praticando a ato de fazer babys perfeitos, ainda temos uns 10 anos pra pensar no assunto, mas a prática leva a perfeição.”
Acho eu cada um dos presentes poderia dar uma resposta parecida, cada qual com a sua variação, mas acabamos optando pelo “ Humrum” como resposta final.
Ela suspirou em derrota por não conseguir fazer com que tivéssemos uma conversa mútua e agradável.
Enquanto Carlisle traduzia o menu para nós senti que não queria mais almoçar, além das lesmas ovas de peixe e pernas de rã havia também pratos a base de tripa, vitela ou buxo de algum bicho cozido com alguma bebida alcoólica e excesso de pimenta dos mais variados tipos, arrrg completamente intragável.
Sinceramente eu me recuso.

Acabei optando por experimentar os pratos mais “normais”, como entrada pedi Mini Vol-Ao-Vents Mushroon, um canapé de cogumelo com especiarias.
Para prato principal Soufflé Au Age e para finalizar Crème Brûlée de sobremesa.
Pelo menos eu sei escolher comida.

Depois do almoço partimos para a Catedral de Notre Dame.
A arquitetura por fora era encantadora em seus detalhes harmônicos, de fixar os olhos de qualquer um que tivesse tempo para admira-la.
Passamos vários minutos á observando juntamente com outros mil turistas. Logo na entrada recebemos aquele aparelhinho tipo um walkman que narra toda a história da Catedral.
A introdução da voz chata da narradora foi o que mais me chamou atenção pois explicava de forma simples sobre a escolha da arquitetura Gótica que ia muito além de um simples “estilo” da época me que foi construída.
“O gótico permite a ligação da terra ao céu e, no interior de uma catedral do estilo, o crente é impelido à ascensão pela afirmação constante da verticalidade, pela monumentalidade das paredes que parecem erguer-se segundo uma teoria contrária à da gravidade, tornando-as leves, deixando por elas filtrar o colorido dos grandes vitrais numa aura etérea. A utilização de tais elementos arquitectónicos numa catedral deve-se mais a um propósito religioso prático que a aspirações artísticas.” *

(N/A Explicação “básica” sobre a arquetetura gótica da Catedrla de Notre Dame retirada da Wikipédia, mais infomações aqui ->>http://pt.wikipedia.org/wiki/Catedral_de_Notre-Dame_de_Paris )

A cada vitral, afresco das pinturas do teto que exibiam lindas imagens de como o artista mostrava seu ponto de vista do que era celestial, prendiam meus olhos. Edward estava sempre ao meu lado grudado na minha cintura e se mordendo dos vários turistas que tentavam se aproximar e ele olhava torto os afastando., Alice não estava com tantos problemas , não que ela não fosse linda mas porque o Emmet mais parecia seu segurança pessoal do que namorado.

Esme já havia nos informado do assedio mas apesar dela também ganhar olhares maliciosos quem mais sofria era o Carlisle, também quem manda ele ser tão lindo.

Após algum tempo lá dentro meus lábios começaram a formigar, eu não comentei nada e então subimos as escadas que levava á torre dos sinos, afinal um passeio a Notre Dame não era completo sem se subir a torre.

Lá eu não resisti e lasquei uma beijo ardente no Edward, ta eu sei que estávamos em uma igreja, apesar de eu não ser católica eu devia respeito, mas não ia perder minha oportunidade de uma cena a La Esmeralda e Capitão Febo, só nós sendo assistidos pelas gárgulas. (N/A Notre-Dame de Paris, também conhecido como O Corcunda de Notre-Dame, é um livro de autoria de Victor Hugo, publicado em 1831. Em 1996 foi tranformado em filme de animação pela Dysney.

Ok pelo monte de turistas que começou a fingir que estava com tosse, não teve tanta graça assim como romances fictícios que são bem mais legais.
Eu não cortei o beijo imediatamente, Edward pegou meu lábio inferior com os dentes antes de me soltar.

Eu só senti o formigamento do meu lábio ficar mais forte, ele sussurrou no meu ouvido.

—Apesar dos estraga prazeres valeu cada segundo e eu não sei por que mas seus lábios estão cada vez mais suculentos.

Op’s, do formigamento começou uma leve ardor eu abri a bolsa e olhei no espelho do pó compacto, meus lábios estavam inchados, guardei o espelho na bolsa e me virei pro Ed. —Baby, sabe me dizer se algo que eu comi no almoço tinha noz-moscada?

—Não sei mas acho que a mamãe pode te dizer, porque?

—Nada não. Desci as escadas procurando pela Esme, ela estava observando um dos vitrais.
Perguntei a ela sobre a noz moscada e ela me disse que no Soufflé Au Age havia sim.

Merda, merda e merda eu pedi pra ela informar todo mundo que eu ia embora por causa de uma alergia.

Ela disse que viria junto, mas eu insisti pra ela não fazer isso.

Imagina que eu ia estragar o dia de todo mundo por causa de uma imprudência alimentar.
Edward chamou um taxi e no caminho paramos em uma farmácia e eu comprei um anti-estamínico optei pelo Polaramini que eu já conhecia, depois voltamos pro hotel.

Não queria deixar ele ficar comigo no quarto enquanto eu estivesse com os lábios iguais aos da Beyoncé
, não que os dela fossem feios só que eu com um baita beiço não combina.

Mas o teimoso insistiu em ficar.

Ahhhh perdi a Champs Elysée. . (N/A 1 – Nóz Moscada-->> http://pt.wikipedia.org/wiki/Noz-moscada)
(N/A 2- Champs Elysée-->> http://pt.wikipedia.org/wiki/Champs-%C3%89lys%C3%A9es)


As oito e meia da noite a Alice chegou , o Emm parou na porta do nosso quarto para fazer uma piadinha sobre eu estar parecendo linguado, mas o remédio já tinha surtido efeito e ele saiu reclamando como uma velhinha algo como não ter me visto com um “beiço” e como ele sempre chegar tarde demais para a diversão.

Beiço ele vai ficar no dia que eu cumprir as minhas ameaças de lhe quebrar os dentes.
Esme também veio ver se eu estava melhor e o Ed voltou para o seu quarto para tomar banho. Quando todo mundo saiu a Alice fechou a porta com seu sorriso maquiavélico no rosto.
Fechei a cara e gemi internamente, era agora que ela ia novamente me bombear de perguntas e eu não tinha mais para onde fugir.

Hummm será que do terceiro andar até o térreo é muito alto? Talvez se eu pulasse a janela.

—Bella nem adianta fazer essa cara de quem está bolando um plano de fuga.
Eu quero saber tudo.

Como não tinha mais como fugir, sentei-me em posição indiana e comecei a lhe contar tudo, claro que omiti os detalhes sórdidos.
Quando ela se deu por satisfeita com o que ouviu, começou a contar de como ela dominou o Emm.
Eu até tive que dobrar a barriga de tanto rir, imagina só a Alice algemando o Emmet seria trágico se não fosse cômico.

***

Quase dez da noite ouvimos batidas e risadas na porta, eu levantei pra ver quem era mas não tinha ninguém no corredor.

Quando fechei a porta vi no chão um papelzinho branco dobrado ao meio, no lado de fora estava escrito.
Para Alice e Isabella.

Abri o bilhete e haviam duas letras diferentes, a segunda eu reconheci como sendo do Edward a primeira apesar de não reconhecer sabia que era do Emmet.

“Prontas para conhecer uma Paris de Verdade?
Daqui a uns 40 minutos estamos passando por ai!”
p.s Não vistão nada muito “chick” e dispense os saltos.
Dos namorados mais perfeitos do mundo e nada convencidos é claro.
Beijos.


Como assim eles não colocaram pra onde a gente vai, que merda.
Voltei para o quarto e coloquei o bilhete nas mãos da Alice ela pulou correndo pra porta, querendo ir perguntar para os garotos que roupa ela deveria por.

Eu tive que segurar ela e voar pro closed para ver uma roupa mais “simples”.

*** Passei uns dez minutos olhando o closed e nada de achar a maldita calça jeans da Diesel, que eu sabia que tinha trazido e que ficariam perfeitas com a cacharel de lã bege e uma jaqueta de couro adornada de zípers e fivelas bem acenturada e um coturno militar, sem contar que o corte avantajava minha parte traseira.

Lê-se bunda, mesmo.

Afinal uma mulher prevenida vale por duas, porque quando é que eu achei que iria usar jeans em Paris? Meia hora depois eu já estava pronto enquanto a Alice continuava desesperada com a própria roupa e com o fato deu estar de coturno, que segundo ela só fica bem em um desfile da Dsquared².

Eu nem liguei pro que a lenhadora de bonsai estava falando, adoto meu “stilo glam rock.”

Por fim ela se decidiu pelo “MEU” sobretudo de veludo azul-marinho, meia calça beje fio 80 toda rendada e sapatilhas azul marinho, lindas da melissa.
Que infelizmente não tinha o meu número naquela cor quando fomos comprar. (N/A Grife dos Gêmeos Dean e Dan Site Oficial --->http://www.dsquared2.com/genderSelection.asp?tskay=167089ED) As dez e cinquenta em ponto eles bateram a porta.

Edward estava todo de preto, incluindo uma jaqueta de couro que o deixa sexy e charmoso parecendo um dos “bad-boys” saídos de algum seriado dos anos 90. O Emmet estava vestindo, ah sei lá o que ele estava vestindo, com meu Robert Pattinson pessoal, acha mesmo que eu ia prestar atenção no EMMET?

(N/A Bella você pode não ter prestado atenção, mas não significa que a gente não precise né.)
 Alice fez uma observação sobre o fato de que eu e o Ed estarmos usando jaquetas de couro e de como isso era uma "simples coincidência."

Eu fingi não ouvir, ela podia até pensar que eu sabia para onde eles iam nos levar mas eu realmente não tinha a mínima idéia.

Edward fez uma breve observação sussurrada em meu ouvido, de como eu estava sexy o que como sempre me deixou arrepiada e de pernas bambas.

Quando saímos da recepção do hotel, esperei para eles chamarem um táxi mas fomos levadas em direção a duas Harley Davidson, posso não saber quase nada de motos mas uma daquelas eu reconheceria em qualquer canto do planeta. —O que acha Amor?

—Harleys?

—É o que parece.

Respondeu o Emmet, eu revirei os olhos ironia contraposta com sarcasmo nunca terminava bem, e o que eu queria saber é pra onde iríamos com elas.
Alice não estava nada feliz e isso já se mostrava nítido em suas feições.

—Emmet, meu dia já não foi dos melhores, então ...

—Hey minha mãe não veio desse lugar que você pensou ai não.

—Eu só ia mandar você não me torrar a paciência, porque eu faço você engolir ela bem tostadinha.

—Ok “cú”.

Antes que eu virasse outra resposta mas agora uma um pouquinho mais física a Lice me interrompeu.

—Emm eu não vou subir nisso nunca, o capacete vai acabar com o meu cabelo.

Pronto é agora que a gente não saí daqui hoje.

Aproveitei que a Alice ia ficar discutindo sobre como o cabelo dela vai ficar “espandongado” com o capacete e a exorcizar a moto que ela insiste em chamar de trambolho eu questionei o Ed sobre aonde nós iríamos e como eles pretendiam andar em ruas desconhecidas.

Para primeira pergunta eu continuei sem resposta já para a segunda, era algo obvio, com um GPS claro.

As motos eram alugadas, vou te contar se vende e aluga casa coisa nesse mundo.

Subi na Harley impaciente pra descobrir logo o nosso destino e a Alice ainda a tagarelar.
já nem tinha mais argumentos ela acrescentou que não dava pra subir de sobretudo.
Eu pedi mentalmente pra que ninguém mandasse ela subir e trocar de roupa, porque assim só sairíamos de lá no dia seguinte.

Aparentemente todos devem ter pensado o mesmo porque ninguém se manifestou.

Mais 13 minutos se passaram, e minha cota de paciência do dia já tinha se esgotado faz tempo.

Desci da moto pequei o capacete da Alice e enfiei na cabeça de fósforo daquela ali de uma vez.
Se machucou? Não sei, mas dane-se. —Pronto Alice agora sobe nessa moto que eu pretendo chegar logo seja lá pra onde nós estivermos indo e quanto a roupa você está de meia.

Todo mundo na rua ficou me olhando, que é não gostou engole se engasgou que morra.
Haja santa paciência pra gente intrometida viu.

Saímos da 15 Place vendôme, 75001-Paris France, a rua do hotel para chegarmos na Oberkampf-Paris France, fosse lá que rua era essa, foi o que o Ed digitou no GPS , tempo estimado era de uns 10 minutos de carro.

Fim do Pov Bella Swan Pov Especial Edward Masen Cullen



Depois que eu deixei o quarto das garotas fui direto para o banho, quando sai vi o Emm esparramado na cama com um sorriso presunçoso nos lábios e os olhos fechados, sem fazer barulho peguei um travesseiro e joguei nele.

—Porra Edward, me deixa !

—Eita a Alice não ta fazendo o serviço direito não.

—Olha lá como fala dela, só porque você não é mais o virgenzinho da família não vai se achando o “Rei da Foda” não!

—Vou ignorar essas, mas e ai o quer você tanto pensava que te deixou sorrindo como um bobo.

—Na Liz.

Lógico porque eu ainda perdi meu tempo perguntando, enquanto eu me virei pra procurar uma roupa ele continuou.

—E sobre aquele lugar que eu conheci aqui em paris á uns dois anos atrás.

—A Oberkampf?

—Este mesmo, o que você acha de levarmos as meninas pra conhecerem.

—Respondendo pela Bella, se for realmente como você disse, ela vai adorar, principalmente se acharmos um Pub com boa música ao vivo, já a Alice.

Não precisava nem terminar a frase, a “fresca” da minha cunhada não tem cara de quem curte Pub’s. Se bem que eu já me surpreendi com ela quando fomos na pista de kart, ela não parecia tão nojenta, correu pra valer.

Eu não conhecia o Oberkampf, mas a dois anos atrás, na última vez que estivemos em Paris o Emm fez amizade com um dos carregadores e num dia de folga do mesmo ele levou meu irmão para conhecer a “ Paris do Parisienses”, uma Paris do dia-a-dia sem todo o luxo e glamour vendido aos turistas.

Como na época eu só tinha 15 anos, fui obrigado a ficar no hotel e jantar com meus pais.
Ele voltou de madrugada falando maravilhas do local.
Infeliz sortudo o que eu não dava pra ter 17 na época.

No ano passado passamos as férias em Madri-Espanha e também não tive oportunidade, finalmente vou conhecer. Primeiros paramos em um restaurante simpático chamado Orange Mécanique
L’Orange Mécanique, são muitas as opções mas eu e a Bella decidimos por este pelo nome ser uma alusão ao filme “Laranja Mecânica” do Stanley Kubrick, eu por gostar do filme e a Bella porque a banda My Chemical Romance já fez figurino igual e um estilista brasileiro que ela gosta chamado Alexandre Herchcovitch se inspirou nele no último desfile da SP FASHION WEEK, arrrg convivo tanto com essas mulheres que já sei até o nome de todos os roteiros das semanas de moda, se o Emm me ouve vai achar que estou me enviadando já.

(N/A Laranja Mecânica (título original em inglês: A Clockwork Orange) é um filme
britânico de 1971, dirigido por Stanley Kubrick, adaptação do romance homônimo de 1962 do escritor inglês Anthony Burgess. Malcolm McDowell interpreta Alex, o protagonista.

P.S Pra mim é apenas um filme “Cult” que eu nunca tive paciência pra assistir,mas o Gerard Way vocalisda do My Chemical Romance fica tão perfeito vestido igual ao protagonista. *----*
Laranja Mecânica tornou-se um clássico do cinema mundial e um dos filmes mais famosos e influentes de Kubrick. O orçamento total do filme foi de apenas 2,2 milhões de dólares.
O restaurante é ...bem ele detona os seus camaradas ao primeiro olhar, totalmente.
Na hora de escolher o prato eu fiz questão de perguntar se não havia noz moscada, e também perguntei pra Bella se ela era alérgica a mais alguma coisa.

O Emm ficou fazendo suas costumeiras piadinhas e Alice e Bella comentavam sobre o ambiente, as pessoas ou melhor a roupa das pessoas.

É mais uma vez me surpreendi com a minha cunhadinha, ela não é tão frescurenta.
Elas pediram licença para ir ao banheiro, ops Toallet estamos em Paris.
E eu só ouvi o berro, que chamou a atenção de todos os clientes, errr retiro o que disse sobre elas não serem frescas.

O Emm ao meu lado não conseguia parar de rir, eu não sabia se ia no banheiro ver o que tinha acontecido ou se questionava o que era tão engraçado.

Resolvi ir ao banheiro e descobri o motivo do berro.
Aquilo é uma das coisas mais nojentas que eu já vi, meu irmão sabia e não disse nada. Tirei Alice quase desmaiada e com anciã de vômito, lá de dentro, encarei o Emm com um olhar duro e logo em seguida sorri pra ele, ok foi engraçado ver todo mundo apreensivo pelo berro.

Enquanto eles a levavam para fora eu fiquei para pagar a conta, e graças aos céus somos nunca nos preocupamos com dinheiro porque tudo ali é absurdo.

Como meus pais pagam na maioria dos lugares que vamos, eu nunca me dou conta dos preços.

Acabado o jantar, era hora de decidir para onde iríamos “migrar”, Bella pegou seu Black Berry e digitou “Locais para sair a noite em Paris e encontrou um arquivo bem legal chamado “Paris 2010 Nuit”, tinha uma infinita lista de bares, pubs, museus e restaurante divididos pela classificação, tantos lugares legais pra se conhecer.

O que mais chamou a nossa atenção é claro foi essa nota.


“Rock
Vários locais têm sua razão de se reivindicar como referências do rock, em todo o seu esplendor e ecletismo!
Deve-se considerar o termo (rock) em toda sua amplitude: rock indie, claro, mas também punk, exótico, pop
psicodélico, new wave, metal... Esses locais mergulham em todos esses sons e satisfazem assim todos os
aficionados. Dica: alguns bares oferecem às vezes shows ao vivo, muitas vezes em caves arqueadas: viva o underground!
Ok mil endereços e uma decisão rápida. Será que somos muito velhos pra escolher o Uni-Duni-Te???

O Emm deixou a Alice encostada na moto e veio bisbilhotar.

—O que vocês tanto cochicham como duas carolas?

—Nosso próximo destino.

—Mas vocês nem conhecem nada por aqui.

—Existe internet pra que, derrrr.

—E acharam algum lugar?

—Achamos essa lista aqui.

—Posso ver?

—Claro.

—Hummm, esse L’International, eu já fui lá e é bem próximo. E o que eu chamaria de um bar com identidade própria.

Que bom que ele parou por ai, achei que o guia turístico ia baixar nele.

—Pode ser, eu estava pensando no Hard Rock Café mas é muito “comum”. E você o que acha amor?

—Tem boa música? Eu estou dentro.

—Hey ninguém quer saber minha opinião não.

—Claro amor, diga.

—É bom esse lugar tem um banheiro usável.

Todos nós caímos na gargalhada e partimos para o novo endereço.

L'INTERNATIONAL um ambiente, bem ao estilo dos “inferninhos” de Seattle mas do que um pub, não pagamos nada pra entrar, a atração da noite, era uma banda chamada Vive la Fête, nome sugestivo para a noite “Viva a Festa”peguei um flyer, no balcão logo na entrada , aqueles com os próximos show, estória da casa e informações sobre a banda.

Vive la Fête (Viva a Festa, em português) é uma banda belga.
Foi fundado em 1997 quando Danny (que integrava a banda dEUS) gravou alguns demos com Els. A gravação de oito faixas foi lançada num EP entitulado Je ne veux pas (ou Paris) que chamou atenção por causa de seu suingue que remetia aos anos 80. Ganhou notoriedade no começo dos anos 2000, quando virou xodó do mundo jetsetter da moda, tocando ao vivo em grandes desfiles e recebendo elogios rasgados de estilistas (entre eles Karl Lagerfeld). Ao mesmo tempo engrossou o coro do “neo electro safado”, adotado pelos modistas na época com o primeiro sucesso no álbum de estréia Attaque Surprise (2000). Gravações subseqüentes como Republique Populaire (2001) e Nuit Blanche (2003).
A Alice mal entrou e correu pra pista de dança, puxando a Bella pelo braço, eu e o Emm fomos procurar uma mesa, algo praticamente impossível, o lugar estava lotado.

Enquanto caminhava fiquei analisando o lugar, um bar com identidade própria no mínimo.

Achamos a tal mesa e ficamos vendo as meninas dançando.
Bella descendo sensualmente , quase até o chão me fez questionar, o que eu estava fazendo fora do quarto do hotel neste momento.
Elas ficaram lá por um momento até que o Dj, se apresentou a banda e elas voltaram pra mesa.

—Porque vocês não foram dançar com a gente.

Disse a Bella recuperando o fôlego.

—Porque observar é bom, as vezes...

—Mas estar com você é ainda melhor, e uma bebida vai bem agora.

—Já pedi.

No que eu estava falando o garçom chegou com a minha cerveja e a caipiroska da Bella, sério nunca vi uma mulher ser tão fã de derivados de vodka na minha vida.
A Dupla começou a tocar, e eu me arrependi, estava esperando alguma banda de rock indie, folk qualquer coisa do gênero.

A pulguinha da minha cunhada não parava quieta na cadeira, sério eu não sei como ele agüenta ela, Bella pegou meu braço e me arrastou pra pista de dança.

Uns idiotas lá tentavam se aproximar delas, o que despertava meu lado possessivo.

Do nada começou a tocar uma música muito retardada, e a Liz puxou a Bella gritando.

—Ahhhhhhhhhh nossa música amiga. (N/A Agradeço a minha irmã Emilly, a guria tem 15 e adora música e filmes franceses e japoneses, sério tenho medo dela, quando ela começa com esse Vive la Fête e outras bandas eu me pergunto, mãe eu não podia ser filha única não.)

Fim do Pov Edward Cullen
Pov Isabella Marie Swan


A dupla “esquisistranha” situada no palco, não era nada do que eu estava esperando para aquela noite, a mulher me lembrava um pouco a Lady Gaga, as músicas, bem… Não era nada que eu iria manter no meu iPod, mas para dançar elas eram divertidas.

—Essa é a nossa música.

Gritou Alice, me grudando pelo pulso e me soltando dos braços do Edward que seguravam os meus quadris possessivamente.

Ela teve essa reação “nossa música” após ouvir a primeira palavra dita na música que acabara de começar.

“Maquillage” –A euforia das mulheres na pista de dança era tanta que eu me empolguei curtindo casa segundo. http://www.youtube.com/watch?v=cO3yPOz7mMk —Oi Bella, eu estava esperando por você, os outros já estão voltando, o Carlisle foi buscar o Edward, depois que o Emmet ligou explicando a situação e querendo saber se você havia chegado bem no hotel.

Eu expliquei mais ou menos o que havia acontecido, que ele não estava bêbado, mas que eu não gostei de ver ele bebendo e pensando em dirigir depois, omiti a parte em que ele me “insultou”.

Ela permaneceu com o semblante preocupado na ante-sala , enquanto eu fui ao quarto trocar de roupa.

Minutos depois eles entraram, apenas Edward e Carlisle, os outros como deduzi deveriam ter ido para o quarto.

—Edward , filho você está bem?

Que parte do “ele não estava bêbado” ela não entendeu, ahhh mães sempre fazendo tempestade em copo d’água.

—Claro mãe eu mal bebi uns dois drinks na noite toda. —E você fala assim com essa calma, eu já estava contra o aluguel daqueles assassinos monstros (lê-se Haleys Davison) e você ainda foi beber.

—Mãe eu estou inteiro, quer conferir? Nenhum pedaço fora do lugar. No máximo vou acordar com uma dor de cabeça amanhã, nada que uma aspirina não resolva.
Bella Pervertida: Nenhum pedaço fora do lugar ??? Apenas os que eu pretendo tirar é claro.

Bella do Bem: Aiii Bellinha você está brava com ele pensar em tirar pedaços essa noite.

Bella Racional: Eu heim quem disse que eu falei em tirar pedaços nesse sentido, se esqueceu que eu ainda estou fula com ele e que nós vamos ter uma conversinha.

Bella Pervertida:Isso ai você tem razão, mas não esquece de tirar um pedacinhos por mim também.

Bella do Bem: Aff desisto, saindo de férias para o Hawaii.

Mais uns dez minutos de sermão e eles finalmente nos deixaram a sós.

—Bella eu...

—Não fala nada antes de me ouvir ok.

—Mas baby.

—Já passam das três da manhã, eu bebi mais que você e ainda não tive tempo para pensar, então vamos dormir e amanhã conversaremos e me ajuda com estes travesseiros.

—O que?

—Os travesseiros, você não vai voltar pro seu quarto e estragara noite alheia e eu não pretendo dormir muito perto de você, afinal não levaria nem cinco minutos para nós esquecermos a “conversa”, então a não ser que você pretenda dormir no sofá super desconfortável da ante-sala ou no tapete, eu resolvi fazer uma parede de travesseiros.

—Aff Isabella, pode parar com essa idiotice.

—É Isabella agora? Pois bem fique com a cama só para você eu vou andar por ai. —Aff Isabella, pode parar com essa idiotice.

—É Isabella agora? Pois bem fique com a cama só para você eu vou andar por ai.


Troquei novamente de roupa tirando baby doll e desci para o Hall do hotel, deixei bem claro que se ele me seguisse eu pegava minhas malas e voltava para Forks assim que amanhecesse.

Sempre soube que ele ia trazer este assunto a tona, no fundo esperava por ele a cada segundo desde que resolvemos assumir um relacionamento, mas não esperava que fosse aqui em Paris, nem agora e sinceramente eu não entendia o que havia levado ele a pensar sobre este assunto.

Fim do Pov Bella Swan
Pov Emmet Mc Cartney Cullen

Fhash Back On



Assim que, a Alice se embrenhou com a Bella na pista de dança por causa de uma música repetitiva e chata, eu fui com o Ed para o bar, pedi uma água com gás e ele também, estávamos dirigindo e apesar de já termos bebido naquela noite, não era nada que nos afetasse até então.

Olhando para as meninas dançando eu vi muitos caras tentarem chegar nelas sem sucesso, o problema era o Ed, que cada vez que alguém soltava um sorriso para a Bella ele queria ir até lá e arrastar ela de volta.

Até que um cara muito parecido com o índio lá, chegou sussurrando no olvido dela, e ela deu um leve sorriso e se afastou.

—Emmet dessa vez eu vou lá.

—Calma man, até parece que elas estão dando alguma moral.

—Eu sei mas...

—Sem mais nem menos mais, eu confio na Alice, acho que você deveria confiar na Bella.

—É que as vezes eu me pego pensando em como ela é impulsiva, e se de repente ela encontra alguém que considera mais “interessante”.

—Em Forks?

—Sim? Ela não namorava quando eu apareci e também teve aquele cara com quem ela ficou em Seattle.

—Era diferente, ela estava confusa e tentando chamar a atenção, além de bêbada, muito bêbada.

—Me vê uma dose de Absolut.

—Hey mano as motos.

—Eu sei, mas não é como se nós não houvéssemos bebido nada hoje.

—Não vodka pura.

—E a Liz Emm? Se ela tivesse se comportado como a Bella, como você a veria hoje?

—Do mesmo jeito que eu a vejo, ela me ama e não é como se eu não soubesse que o primeiro dela foi o Jasper, que é nosso amigo.

—Você tem um ponto.

Flash Back Off

Fim do Capítulo 23

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Notas finais do capítulo

Uffs quanta imagem O capítulo mais trabalhoso com certeza. Especialmente postado pra Kbitch :D



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