Blackwhite escrita por carol_teles


Capítulo 10
Eu te amo!


Notas iniciais do capítulo

Finalmente chegou o grande capitulo! Super demais! Por que? Leiam e descubram! >
Bjos!



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...:Utau POV:...

- Eu não to conseguindo Rima.

- Tenta de novo.

- Mas ela não atende.

Desde ontem nós estamos tentando ligar para a Amu, mas só da na caixa postal. Onde essa garota se meteu?!

- E a casa dela?

- Não tem telefone.

- To começando a me preocupar. – eu também. A Amu não é assim, de sumir sem dar noticias. Se bem que ontem, foi chocante. Ela gritou que gostava do Ikuto e depois foi embora. Até entendo ela. Meu irmão nunca gostou de uma garota a sério. E gostar dele, bem, deve ser muito doloroso.

- Você não acha que ela vai fazer besteira, né?

- Não. – eu espero. Tudo culpa do idiota do meu irmão. Por que ele não consegue levar nada a serio?!

- Ei, cadê a Amu? – é só falar no diabo que aparece.

- Por que você quer saber?

- Onde ela está?

- Ela faltou hoje.

- Por que? – ahhh, que raiva!

- Você não sabe?! – Rima diz gritando – Pense um pouco e com certeza vai descobrir. Ou esse corpo de que você se orgulha tanto não tem cérebro?! – putz, ela tem mesmo uma língua afiada.

- Rima-chan, não precisa falar assim. – Nagihiko diz.

- Utau, você sabe, né? Onde a Amu está.

- Mesmo se eu soubesse não ia te dizer!

- Utau! – é pra eu estar com raiva, não você!

- O que você vai fazer ein? Se você encontrar a Amu. O que vai fazer?

- Utau, não fique com raiva dele. – até você Kukkai?

- Você não sabe né?

- Eu quero falar com ela.

- E dizer o que?! Não gosto de você e dar adeus? A Amu já sabe disso. É o que você fez com todas as outras mulheres.

- Utau-chan, já chega. – não mesmo. To só começando.

- Você sabia que isso poderia acontecer né? Mas você continuou brincando com ela, sem nem mesmo considerar os sentimentos dela.

- Eu não estava brincando com ela!

- Não? Ikuto, você diz que quer ver ela, mas não sabe nem o que vai falar. Você faz alguma idéia de como ela deve ta se sentindo agora? Ela foi contra o Kei, um irmão pra ela, tudo por você. E o que você fez? Nada! Só falou da droga de um contrato!

-Utau, pare.

- No começo, pensei que você seria diferente com a Amu. Pensei: ‘ Talvez ele possa gostar mesmo da Amu e mudar’. Parece que me enganei.

- Utau, já chega.

- Você xinga nosso pai, mas no final é igual a ele!

- Utau! Eu agüentei até agora, mas isso já é demais. – Kukkai? – O Ikuto também....

- Kukkai! – Nagihiko grita. – Utau-chan, você fala de sentimentos, mas você já parou para pensar no que seu irmão sente?

- Hã?

- Ikuto, vamos embora. Amanhã a Amu-chan deve vir, e você fala com ela. – então eles vão embora.

- Ei, Utau, o que você acha que o Nagihiko quis dizer com aquilo?

- Sei lá! Ele deve só ta protegendo o Ikuto.

- Mas até o Kukkai. – é, isso eu não entendo. O Kukkai nunca tinha gritado comigo.

- Deixa pra lá. Tenta ligar de novo pra Amu.

...:Nagihiko POV:...

- Ikuto, não conseguimos achar ela.

- Essa garota é boa de sumir.

- Ikuto-nii-san, não ligue para o que a Utau-chan disse. Ela estava nervosa. – a Utau-chan exagerou mesmo.

- É cara, esquece. Seu pai não tem nada haver com você.

- Será mesmo? – Ikuto? – Podem parar de procurar ela. Acho que sei onde ela está.

- Onde? - depois de 10 minutos me arrependo de ter perguntado.

- Ah, no ninho da Águia. – Tadase, você tem sorte de não estar aqui.

- Ei, vocês aí, chamem o Kei.

- O que quer com nosso líder?

- Meu assunto é com ele. – Ikuto, se controla, por favor.

- O que quer comigo, Ikuto-kun? – Kei aparece na porta.

- A Amu ta ai, certo? Quero falar com ela.

- Por que ela estaria aqui?

- Se não chamar ela, eu vou entrar a força.

- O que quer com ela?

- Não é da sua conta.

- Ontem não lutei por causa da Amu-chan, mas hoje, ela não está aqui para me impedir.

- Vou embora.

- Não ache que pode sair daqui assim.

- Se a Amu não está aqui, não me interessa. – ele monta na moto e vai embora.

- Kukkai, vai atrás dele. – digo e ele vai.

- Por que esta aqui ainda?

- Kei-san, sei que a Amu-chan é importante para você e sei o porque de não querer que ela se envolva com o Ikuto.

- Se sabe disso tudo, diga pro seu amiguinho ficar longe dela.

- Você vai ignorar os sentimentos da Amu-chan?

- Não, mas o Ikuto-kun não é pra ela. Ele nem sequer se importa com ela.

- Se eu fosse você, reveria essa linha de pensamento. O Ikuto se importa com ela mais do que você pensa, ou mais do que ele próprio quer.

- Você só ta vendo o que quer.

- Esse seria você, não? Tente ver as coisas de um outro ângulo. A prova está lá.

- Vou seguir seu conselho, hã...

- Nagihiko.

- Nagihiko-kun. Mas só encontrarei os mesmos resultados.

- Será? – então vou embora. Ah, esse povo complica tanto as coisas. Só servem pra me dar problemas. Vou para a lanchonete onde a Amu-chan trabalha e pra onde o Ikuto tinha ido.

- E ai? Ela está ai?

- Não. Ela se demitiu alguns dias atrás. – Kukkai diz, comendo um resto de hambúrguer. Ainda não sei como ele não é gordo.

- Será que ele vai ficar bem? – escutamos 2 garotas passando pela a gente.

- Ele estava lutando sozinho contra aquele monte de garotos.

- Você viu aquela mascara? Era meio que legal. – ótimo, só pra melhorar o dia.

- Quer ir lá, Ikuto?

- Agora. – nós deixamos nossas motos lá e vamos correndo pelo caminho que as garotas vieram. Passamos por alguns becos escuros, mas não tinha nenhum sinal de briga. Entoa chegamos em um parque. Só um poste de luz está aceso e ilumina vários corpos no chão. Acho que são pelo menos 10.

- É ele. – sussurro. BW.

- Ali! – então eu escuto uma voz, nem fina nem grossa o suficiente para definir o sexo. Quando vejo o dono da voz, fico rígido, igual o Ikuto e o Kukkai. Ele está parado, de costas para nós, e parecia olhar algo no céu. A aura que ele emana é a de sofrimento, mistério e também não nos deixa chegar perto. Como um feitiço.

~Welcome to my life~> Simple Plan~

Do you ever feel like breaking down?

Do you ever feel out of place?

Like somehow you just don't belong,

And no one understands you?

Do you ever wanna runaway?

Do you lock yourself in your room?

With the radio on turned up so loud,

That no one hears you screaming

No you don't know what it's like,

When nothing feels all right,

You don't know what it's like,

To be like me...

To be hurt, to feel lost,

To be left out in the dark,

To be kicked when you're down,

To feel like you've been pushed around,

To be on the edge of breaking down,

And no one's there to save you,

No you don't know what it's like,

Welcome to my life.

Do you wanna be somebody else?

Are you sick of feeling so left out?

Are you desperate to find something more

Before your life is over

Are you stuck inside a world you hate?

Are you sick of everyone around?

With their big fake smiles and stupid lies,

While deep inside you're bleeding?

No you don't know what it's like,

When nothing feels all right,

You don't know what it's like,

To be like me...

To be hurt, to feel lost,

To be left out in the dark,

To be kicked when you're down,

To feel like you've been pushed around,

To be on the edge of breaking down,

And no one's there to save you,

No you don't know what it's like,

Welcome to my life.

No one ever lied straight to your face,

And no one ever stabbed you in the back,

You might think I'm happy,

But I'm not gonna be okay,

Everybody always gave you what you wanted,

You never had to work it was always there,

You don't know what it's like,

What it's like...

To be hurt, to feel lost,

To be left out in the dark,

To be kicked when you're down,

To feel like you've been pushed around,

To be on the edge of breaking down,

And no one's there to save you,

No you don't know what it's like,

To be hurt, to feel lost,

To be left out in the dark,

To be kicked when you're down,

To feel like you've been pushed around,

To be on the edge of breaking down,

And no one's there to save you,

No you don't know what it's like,

Welcome to my life,

Welcome to my life,

Welcome to my life.

O cara parece estar numa dimensão totalmente diferente. Então ele para de cantar e olha pra gente. Será que ele vai começar uma briga? Então eu percebo. A parte da boca da mascara pode ser removida. Ele mexe os lábios formando duas frases, junta o pedaço da boca a mascara, monta na moto ao seu lado e vai embora.

- Ei, ele... – Kukkai tenta dizer – ele falou ‘ não procure por mim’, né?

- É. – mas a outra frase me confunde – e disse ‘tome cuidado’.

- Com o que? E por que ele disse isso?

- Aquela moto. – Ikuto diz – a moto era igual a do Tadase. – acho que tudo se encaixou nesse momento.

~Outro dia~

...:Ikuto POV:...

A Amu não veio de novo. Ela com certeza ta me evitando. Caramba, ainda não credito que ela se confessou para mim. Parece... sei lá. É a primeira vez que sinto isso. Só sei que é bom.

- Ikuto! O que deu em você?

- É, desde de manhã ta com a cabeça em outro planeta. – perceberam, né?

- É o BW? – isso também. Ainda não acredito que o Tadase talvez seja ele. Tudo se encaixa. Os compromissos secretos, ele nunca está quando o cara aparece, a moto é igual, e hoje ele faltou.

- Não é isso Kukkai. É a Amu-chan. – às vezes acho que o Nagihiko lê mentes. Que saco.

- Ahh é, ela não veio hoje também.

- Isso. O que vai fazer Ikuto?

- Vou terminar com ela.

- Não agüenta mais isso né?

- É. E acho que ela também não agüenta mais.

- Mas você terminaria com ela se não soubesse dos sentimentos dela?

- Sim. Era... agonizante quando eu estava com ela. – eu quase não conseguia me controlar.

- Sei o que quer dizer. Incomoda tanto a cabeça como o coração né?

- Aham.

- Mas como vai fazer isso se nem sabe onde ela está?

- Vou dar um jeito. Mas vou dar um fim nisso.

- Hum, você não gosta dela, né?

- É, não é só isso. Acho que eu... – mas a voz do Tadase me interrompe.

- Amu-chan! O que está fazendo aqui? – Amu? Ela ta aqui? Olho para ela, mas por que ela não está sorrindo? Ela está...chorando. Por que?

- Amu... – então ela sai correndo. – Amu! – tento ir atrás dela, mas ela está de moto. Já era. Ela deve ter escutado a conversa. Droga.

- Falou com ela? – Kukkai me pergunta quando eu volto para dentro.

- Se tivesse, não estaria aqui sozinho.

- Opa, foi mal. – nós ficamos em silêncio por um tempo indeterminado até a Utau chegar gritando feito uma louca.

- Ikuto! Ikuto! – o que é agora?

- O que foi Utau?

- A Amu! Amu!

- O que aconteceu? – beleza, mais culpa pra cima de mim.

- Ela... Ela...

- Utau, se acalma ai! Deixa que eu falo. – Rima diz.

- Ok.

- A gente conseguiu falar com ela pelo telefone. Ela parecia estar chorando. Ela disse que estava dirigindo, ai a gente escutou um grito, um barulhão, e o telefone ficou mudo. – ela sofreu um acidente?!

- Já tentaram ligar pra ela de novo?

- Já! Eu to morrendo de medo dela ter se machucado. – não quero escutar mais. A Amu tem de estar bem. Saio do clube, pego a moto e vou procurar ela. Ligo pra todos os hospitais que conheço, mas ela não está em nenhum. Amu! Onde você está?

...:Amu POV:...

Que frio! Eu devia ter pego meu casaco. Passar o dia trabalhando e voltar pra casa num frio de rachar a cabeça. Bem, foi um dia legal. Tirando o fato de eu ter levado o maior fora da minha vida, quer dizer, foi o primeiro, mas mesmo assim. Caramba, agora eu sei o que é sofrer de amor. Amu, essa foi a pior piada que já contou. É, eu to mal mesmo. Ah, não! Chega de chorar. Isso, eu sabia desde o começo que ele não gostava de mim. Ok, estou bem, estou bem. Estaciono minha moto, subo as escadinhas e quando me aproximo do meu apartamento vejo um corpo sentando na frente dele. Deja vu?

- Ei, moço, ai é meu apartamento. – me agacho e vejo que é o Ikuto. Ótimo. – Ikuto, o que está fazendo aqui? Ikuto. – por que ele não responde? – Ikuto! Sai daí! – quando eu toco nele, ele cai em cima de mim – Kyya! O que está fazendo!? – hã? Ai meu deus! Ele está queimando! – Ikuto? Oi, você ta bem? Ei! Levanta! Droga, por que eu tenho que cuidar de você? Criança. – abro a porta do apartamento e arrasto ele pra dentro, colocando-o na cama.

- 38 ºC?! Idiota! – ele devia ta lá fora ao maior tempão. Ah não, tenho que tirar ele da minha cabeça e pensar que talvez ele estivesse me procurando não ajuda em nada!

...:Ikuto POV:...

- Oto-san, Oto-san, a mamãe tá piorando. Você tem que ver ela!

- Não posso agora, filho. Papai está trabalhando.

- Mas ela vai morrer!

- Agora não. Isso é importante.

- Onii-chan! A Mamãe!

- Utau, está tudo bem. A mamãe vai ficar bem. – abraço minha irmãzinha.

- Mas tem um monte de médicos lá dentro. Onii-chan, não quero que a mamãe morra.

- Tudo bem Utau.

- Onde está o papai, onii-chan?

- Ele... não ligue pra ele Utau.

- Garotos, sinto muito.

- Cadê a mamãe? Eu quero a mamãe!

- Desculpe, ela não sobreviveu.

- Mamãe! Mamãe! Acorda! Mamãe!

- Utau...

- Onii-chan! Por que a mamãe não ta acordando?

- Utau, a mamãe morreu. – digo chorando, mesmo não querendo. Tenho que ser forte pela Utau. Tenho que cuidar dela. Prometi para a mamãe.

- Onii-chan!

- Iku...acorda... uto...

- Onii-chan, o papai? Cadê ele? Onii-chan?

- Se despeça da mamãe Utau.

- Ikuto! Acorda!

- Onii-chan! Eu quero a mamãe! Eu quero ela!

Eu te odeio papai!

- Ikuto! Ikuto! Acorda! – essa voz... Amu... – Ta tudo bem. Eu to aqui com você. Foi só um sonho.

- A...mu... – então tudo escurece.

Quando acordo de novo sinto como se tivesse um elefante em cima de mim. Putz! 5 edredons?! Querem me matar soterrado?! Espera. To lembrando. Eu estava esperando a Amu, estava frio. Eu dormi e sonhei com a morte da mamãe, ai eu vi a Amu e... Vi a Amu?! Me sento na cama procurando em volta, mas ela não está. Deve ter sido um sonho. Mas eu to na casa dela.

- Hum... – hã? Olho para meu lado e vejo a Amu deitada e segurando a minha mão. Talvez ela não me odeie ainda.

- Ikuto... Você acordou? – ela passa a mão livre nos olhos e senta. Então ela encosta a testa na minha – ainda bem que diminuiu.

- O que?

- Você estava com febre. – eu? Doente? – o que estava fazendo ali fora ein?

- Eu queria falar com você.

- Pode falar.

- É verdade o que você falou naquele dia? Que gosta de mim.

- Sim.

- Gosta mesmo de mim?

- Sim.

- De verdade?

- É!

- Então, onde você estava esses 2 últimos dias?

- Trabalhando.

- É mentira. Fui na lanchonete e você tinha se demitido dias atrás.

- Outro trabalho. Agora é minha vez.

- Mas eu não acabei.

- Duas perguntas pra você e duas para mim.

- Ok.

- Como o Kei descobriu sobre o nosso acordo?

- O Nagihiko falou.

- Você é gay? – hã?! Ela ri – Foi mal, foi mal. Só queria ver sua cara. Ok, ok, agora é sério. Você é idiota?

- Amu. – ele me olha irritado.

- Não to brincando. Você só pode ser, por que motivo além desse ficaria lá fora congelando? Você sabe o quanto eu estava preocupada? Você estava queimando e achei que só iria piorar com você gemendo. Pensei que estava pra morrer.

- Gemendo? Do que você ta falando?

- Você estava gemendo, chamando pela sua mãe. – Droga!

- Por isso estava segurando minha mão?

- Sim. – ela solta minha mão – Nee, você gosta de mim?

- Hã...

- Ta tudo bem. Já sei a resposta. Olha, quando eu ver que você está curado, vou sair da sua vida, do jeito que você quer. Vou arrumar seu dinheiro, só preciso de um tempinho. Só não me peça para parar de gostar de você agora, porque é um pouco difícil. Mas você nunca mais vai me ver ok? Não quero ser um incomodo pra você.

- Amu... – caramba, ela se importa mesmo comigo, mas do jeito errado – você tem certeza?

- Tenho.

- Então por que está chorando? – seco algumas lágrimas com meus dedos e faço um carinho na bochecha dela.

- O q-que está f-fazendo?

- Amu, eu não quero que saia da minha vida e nem que me esqueça.

- Você me odeia tanto que quer que eu morra?

- Não quero isso também. Quero você do meu lado.

- Mas eu pensei que não gostasse de mim.

- Amu, aquela conversa que você ouviu, o que entendeu dela?

- Que você me odeia e que não estava mais agüentando ficar do meu lado. – começo a rir e ela me olha irritada.

- Qual a graça?

- Amu, você entendeu tudo errado.

- Mas...

- Amu, eu não gosto de você.

- Ta, isso eu já...

- Eu te amo. – sorrio pra ela e vejo o rosto dela ficar totalmente branco.

- Eh? V-v-você me a-a-ama? – então o rosto dela começa a ficar vermelho.

- Sim. – quem diria que um dia eu iria me declarar para uma garota? Era sempre o contrário.

- Você não ta brincando, certo?

- Não. Ahhh! Por que diabos você ta chorando?!

- Eu to...feliz! – ela me abraça e eu acabo caindo para trás, deitando na cama com ela por cima de mim. Essa não é uma boa posição. Me faz pensar em coisas totalmente indecentes e meu amigo lá embaixo ta se animando muito rápido. Eu sou mesmo muito pervo. Mas sei que isso faz parte do meu charme. Além disso, por eu ser pervertido, posso provocar a Amu e ver ela ficar toda vermelha. Adooorooo! Amu sai de cima de mim, mas é um pouco tarde.

- Amu, eu... – ela já sabe o que eu vou fazer. Vou me aproximando e abraçando ela pela cintura, só para evitar que ela fuja. Ah, mas que merda! Eu to doente.

- Vamos continuar isso quando eu não estiver doente. – sorrio, passando o dedo indicador nos lábios dela.

- Se eu ficar doente, a culpa é minha. – então ela me beija. Ela sabe que não vou ficar parado quando ela me beija desse jeito, né? Aprofundo o beijo e sinto nossas línguas se tocarem, então se entrelaçarem. Exploro cada local da boca dela e escuto ela gemer.

- Pervertida. – digo depois de me separar dela. Ao invés de me bater ou xingar, ela só sorri e apóia a cabeça no meu peito. A gente fica assim uns minutos, até ela falar.

- Ikuto... Amanhã é sábado.

- E daí?

- O que...você vai fazer amanhã? – ahhh, a gente tinha marcado um encontro.

- Não sei, não lembro. – a provoco.

- Você não lembra?

- Se você me beijar, posso lembrar. – ela ta corada.

- P-pervertido.

- Você não quer?

- Eu... S-só um p-pouquinho.

- Nessas horas, Amu, você só diz: me beije, por favor. – ai eu beijo ela. Começo com beijos leves, mas começo a querer mais, então viro ela e fico por cima dela. Olho para ela com meu típico sorriso pervertido e vejo ela corar, então beijo ela. A gente só se separa porque o telefone dela toca.

- Porcaria! – pego o telefone antes dela e atendo.

- Amu-chan! Finalmente você atendeu. – escuto a voz do Kei – Você está bem?

- Ela está ótima.

- Ikuto-kun? O que você esta fazendo com o celular dela?!

- Cara, são 3 da manhã e eu to atendendo o celular dela. O que você acha que ta acontecendo?

- Você! – morra de inveja!

- Tenho que ir. Estou muito ocupado se é que me entende. – ai desligo. Ele caiu direitinho. Adoro ser mal. - Quem era?

- Ninguém. Onde a gente estava? Ah é... – começo a beijá-la devagar, e vou descendo pelo pescoço dela. Depois de deixar várias marcas ai, me afasto.

- Você é minha.

- O q-que v-você fez?

- Nada demais. Então? Pra onde quer ir amanhã? É um encontro afinal.

- Você lembrou! – ah cara, esse sorriso dela.

- Nee, agora que estamos namorando sério, eu posso te beijar quando eu quiser né?

- Hã?

- Eu não vou deixar você escapar de mim Amu. Cada chance que eu tiver, vou te beijar, então se prepare.

- I-ikuto! – ela vira o rosto totalmente vermelha – espera, a gente ta namorando?

- Lógico. Você não achou que eu sairia por ai fazendo isso com qualquer uma né?

- Você quer mesmo que eu responda?

- Não, acho melhor não. - suspiro – Amu, você quer namorar comigo?

- Eh? T-tão de r-r-rpente...

- Não é de repente. Quer que eu te lembre tudo o que já fizemos? – sorrio maliciosamente a lembrança.

- Não precisa! – ela diz imediatamente – Sim – ela diz com a voz mais baixa, num sussurro.

- O que? Não ouvi. – provoco.

- Sim. – ela aumenta um pouquinho a voz.

- Ainda não ouvi.

- Sim, eu aceito namorar você!

- Não foi tão difícil foi?

- Seu chato.

- Continuando... – vou beijá-la, mas ela me para.

- Hoje não. Você tem que descansar.

- Mas eu não quero. – digo fazendo a voz de uma criança.

- É isso, ou vai embora.

- Você ta expulsando seu namorado? – faço uma carinha triste, mas ela não cai – ta, ta, vou dormir. Mas você dorme comigo. - me deito de lado e faço ela deitar de frente para mim. Fico olhando um pouco para ela, então fecho os olhos. Depois de uns segundo, escuto ela começar a cantar uma melodia. Ahh, eu conheço essa música.

- Amu, onde você ouviu isso?

- Minha mãe costumava cantar pra mim.

- A minha também.

- Ikuto, sua mãe morreu?

- Foi.

- Você sente falta dela?

- Sinto.

- Eu não sou ela, mas vou tentar meu máximo para você não ficar triste ok?

- Apenas fique do meu lado, e eu vou estar sempre feliz. – abraço ela e ela começa a cantarolar de novo. Logo nós dois adormecemos.

...:Amu POV:...

A primeira coisa que vejo ao acordar é o rosto do Ikuto, o meu namorado, de verdade! Não acredito que ele disse que me ama! Foi como estar num sonho cheio de chocolate, e o chocolate é o Ikuto! Ou seja, to muito, muito, muito feliz! E hoje nós vamos num encontro. Uhuu! Tirando o fato de eu estar super nervosa, corar toda vez que penso no que aconteceu ontem e não saber como olhar para ele, acho que está tudo ótimo. Ah, é melhor eu me arrumar. Pego uma calça colada, uma blusa de manga e meu casaco. É uma roupa bonita e eu não vou tremer de frio. O que será que o Ikuto vai pensar?

- Kyyyaaaaa! – grito depois do banho. O que é isso?! O que é esse monte de...de...marcas?!

- Amu! Você está bem? – Ikuto entra no banheiro.

- Kyaa! Ikuto! – ele ta vendo! Eu to só de sutiã e ele ta vendo! E... ai meu deus! O rosto dele ta mais vermelho do que ontem!

- Eu...hã...

- Você está bem, Ikuto? – encosto minha testa na dele. Mas não ta tão quente assim. Estranho.

- Você está pedindo por isso, Amu. – ele me beija de repente, e sinto ele me levantar pela cintura e me carregar para algum lugar sem parar de me beijar. Então sinto ele me deitando em algo macio. Cama. Ele começa a me beijar no pescoço, descendo, enquanto as mãos fazem carinho nas minhas costas. Então sinto a mão dele indo para meu sutiã.

- Ik...uto...! Espe... – ele me beija na boca e sinto a mão dele mexendo no fecho do meu sutiã. Uwoo, ele quer fazer aquilo! Não! Eu não quero! Não to pronta!

- Ikuto! Pa...ra! Eu... não! – tento afastá-lo, mas ele continua me beijando sucessivamente. Ai ele para.

- Isso é o que você ganha por me deixar ver você assim. – ele sorri maliciosamente.

- Não acredito!

- O que? Quer mais?

- Não! - Ele ri e se aproxima de mim e eu coloco a mão no meu rosto, cobrindo-o.

- No seu rosto. – olho pra ele, e vejo aquele sorriso brincalhão. Então tiro as mãos e ele me da um beijinho na bochecha. – Vai lá. Pode acabar de se arrumar.

- Hum. – me levanto e entro no banheiro. Quando eu saio, vejo ele deitado preguiçosamente na minha cama, lendo um dos meus mangás. Ele levanta a cabeça e olha para mim, sorrindo.

- Amu, vem cá.

- O q-que?

- Mais perto.

- O-o que foi?

- Olha aqui. Acho que me machuquei.

- Está doendo? Onde é?

- Aqui. – mas não tem nada. Chego mais perto.

Click.

- Amu, você me beijou.

- E-eu n-não f-f-fiz isso!

- Eu tenho a prova.

- Não tem nada.

Ele me mostra uma foto no celular dele, onde ele estava de olhos fechados e eu cobria parte do rosto dele, parecendo estar beijando-o. Olho para super corada e ele ri de mim.

- Seu chato! Malvado! Hentai! – digo batendo de leve no peito dele, enquanto ele ri. Só que eu escorrego e caio em cima dele. Nossos rostos ficam a milímetros de distância e eu posso sentir a respiração dele na minha boca.

- V-v-você tem que se trocar.

- Eu não tenho roupa. – ele diz olhando para minha boca. Me levanto e vou até meu guarda roupa, abrindo-o e revelando minhas roupas. Abro a última gaveta.

- Pode escolher. – ele olha para mim, e olha para a gaveta.

- Por que você tem isso? Não me diga que você gosta de se travestir...

- Não! Baka! São do Kei.

- E porque você tem roupas dele?

- Caso ele precise, ele vem aqui se trocar. – acho melhor nem dizer que o Kei às vezes dorme aqui. É só o Ikuto ouvir o nome dele e ele fica irritado.

- Não vou usar isso.

- Por que?

- Que tal você usar essas e a gente voltar pra cama? – ele me mostra um conjunto meu de roupas intimas, vermelho com uns babados pretos.

- I-ikuto! – tomo a roupa e jogo dentro do armário.

- Eu gosto desse tipo de roupa. São mais fáceis de tirar. – como ele pode dizer uma coisa dessas?!

- Se você não quer usar as do Kei, o que vai usar? – mudo de assunto antes dele tentar tirar minhas roupas.

- Vamos pro clube. Tenho roupas que prestam lá.

- Sim.

- Amu, o que é aquilo? – ele aponta para uma sacola preta. Vejo que ela ta aberta e mostrando o que tinha dentro.

- Nada! – fecho a porta do armário e empurro o Ikuto para a porta. – Vamos logo.

- Hã, ok.

...:Ikuto POV:...

Quando chegamos no clube, ajudo a Amu a descer da moto e vejo ela corar. Acho muito fofo ela ficar toda vermelha por causa de qualquer coisinha que faço.

- Por que você ta rindo Ikuto?

- Se você me der um beijo, eu digo.

- Ikuto! – ela fica mais vermelha e passo a mão nos cabelos dela, bagunçando-os.

- Você é muito fofa Amu. – ela olha para mim e consigo ver que ela está feliz – Igual uma criancinha. – então ela fica irritada.

- Não sou uma criança!

- Isso é o que as crianças dizem. – rio da cara de irritada dela e de repente ela me beija.

- C-c-crianças n-não fazem i-isso, né? – acho que vou me aproveitar dela. Sou muito pervo.

- Fazem. – então eu a encosto na parede, colocando uma perna minha entre as dela, uma mão na cintura dela e outra me apoiando na parede. Quando eu a beijo, ela me bate no peito, mas não tem muito efeito. Depois de uns segundos, ela desiste e passa as mãos pelo meu pescoço, me puxando para mais perto.

- Isso uma criança não faz. – sussurro no ouvido dela, deixando outra marca no pescoço dela. – Vamos, criança pervertida.

- N-não sou uma criança!

- Oh, mas admite que é pervertida? – adoro provocar ela.

- N-não! – então ela olha para trás de mim – Ah não.

- O que tem? É só uma moto.

- É a moto dele. – ela passa por debaixo do meu braço e entra correndo no clube.

- Espera ai. – vou andando atrás dela. – Ah, é só o Kei.

- Ikuto-kun, finalmente apareceu. Seus amigos são muito agradáveis, ao contrário de você.

- O que você quer? – já to me irritando. Se ele falar alguma besteira, chuto ele pra fora.

- Eu? Nada demais. Só quero saber o que diabos você fez para a minha Amu-chan?! – ele coloca um olhar ameaçador. Faz um tempo que não vejo esse olhar. Na maioria das vezes, ele ta no modo ‘idiota’.

- Kei, para com esse olhar. Você sabe que me assusta. – ele olhar para ela docilmente. Vai cachorrinho – E tem uma coisa que você precisa saber.

- O que Amu-chan?

- Eu e o Ikuto estamos n-n-namorando.

- É, a Amu é minha namorada. – abraço ela pelas costas.

- Por causa de um acordo.

- Não. Ele...gosta de mim também.

- Hã?! – ele fica de boca aberta. Qual é? Até parece que não posso gostar de ninguém.

- Finalmente! Vocês dois só me deram problemas com isso. – Nagihiko diz, sorrindo.

- Parabéns Hinamori.

- Parabéns Ikuto-nii-san, Amu-chan.

- O-obrigada. – Amu diz sorrindo e corando ao mesmo tempo.

- Amu-chan, você tem certeza disso? É ele quem você quer?

- É.

- Mesmo que eu seja contra?

- Sim.

- Mesmo que o Kyou seja contra também? – ah não! Lá vem eles falando desse tal de Kyou de novo.

- Eu... – Amu, por que você sempre hesita quando esse Kyou ta envolvido? Você... vai desistir de mim por ele?

- Eu gosto do Ikuto. Eu quero ser a namorada do Ikuto. Mesmo...mesmo que o Kyou seja contra.

- Amu-chan... – dessa ela vez ele parece derrotado.

- Ikuto, tem certeza que quer me escolher?

- Lógico. Você é a única que pode ser minha namorada.

- Mas...

- Xii... – coloco o dedo nos lábios dela, calando-a – Onde você acha que eu vou achar outra criança pervertida como você?

- Eu não sou! – rio dela, e então a beijo. Ela retribui imediatamente e isso me anima, mas tem uma platéia nos olhando.

- Ei, que tal vocês darem o fora e me deixar agarrar a Amu em paz?

- Não sonhe tão alto. Vou ficar de olho em você, Ikuto-kun. Machuque a Amu-chan uma única vez, e eu mesmo acabo com você. – uia, que medo. Como se ele pudesse ganhar de mim.

- Kei! – a Amu sai dos meus braços e corre para os dele, pulando no pescoço dele sorrindo e beijando a bochecha dele. – Obrigada.

- Minha princesinha ta crescendo. Mas não tem o menor gosto para homens. – ele segura ela no colo, igual uma princesa, e beija-a na bochecha. Isso já é demais!

- Ikuto, sem estresse – Nagihiko segura meu braço.

- É cara. Você acabou de roubar a irmãzinha dele. Deixa ele aproveitar um pouco.

- Ikuto-kun, vem cá. – vou até ele estranhando um pouco, e de olho para ver se ele não fazia mais nada a Amu – estou lhe entregando a Amu-chan. Proteja bem ela.

- Eu vou – então ela passa do colo dele pro meu, sorrindo. Ai ela me beija na bochecha e vejo o rosado no rosto dela.

- Amu, não é ai. – beijo ela na boca - agora ta certo. – sorrio maliciosamente e ela cora, mas mesmo assim retribui quando beijo ela de novo, e eu lógico, me aproveito, deslizando minha língua para dentro da boca dela.

- Aí! Não permito na minha frente. – Kei puxa minha cabeça para trás.

- Então cai fora! – digo irritado.

- Depois. Agora preciso falar com você.

- O que é?

- Preciso da ajuda dos Tigres do Norte.


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Notas finais do capítulo

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