Revenge Is a Dish Best Served Cold escrita por Hii-chan


Capítulo 16
Será?


Notas iniciais do capítulo

oooiiiiiii gente
sei que fiquei anos sem postar, e sinto muito por isso, eu estava muito apertada com a escola e depois que entrei de férias meu PC pifou, depois que voltou a funcionar tava aquela confusão de comprar presentes pro natal, nem tava com tempo de escrever , mil desculpas e espero que gostem do cap.
bjs
;*



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Sério, acordar com a sensação de que foi atropelada por uma carruagem não é a melhor maneira de despertar depois de um desmaio, eu garanto.

Ao acordar completamente ouvi vozes, não as reconheci por ainda estar meio avoada, mas uma delas parecia desesperada a fim de uma informação e a outra respondeu. Parece que a primeira a se pronunciar não ficou satisfeita com a resposta já que senti a aura do mesmo ficar laranja (desanimo), já estava com a maior dor de cabeça preferi não pensar nisso, só queria relaxar para dormir novamente. Como não queria dar resquícios de consciência tentei não me mexer, mas estava difícil me controlar já que não conseguia dormir. Vendo que não tinha como evitar abri os olhos.

Ao abri-los não consegui distinguir muito as coisas a minha volta, mas à medida que o tempo foi passando a visão voltou a seu estado normal. Olhei em volta, mas não havia ninguém. Foi então que prestei mais atenção no local onde me encontrava, fiquei surpresa ao perceber que estava em meu navio, e como um raio veio à lembrança do dia anterior antes da inconsciência se apoderar de mim. “Será que ele derrotou Orochimaru?”. Ao cogitar isso no mesmo instante descartei a possibilidade, Naruto era uma pessoa forte, mas não tão forte a ponto de derrotar um filho de demônio.

Ouvi a porta ser aberta, mas não direcionei meus olhos a ela. Não sabia o motivo, mas não tinha coragem de olhar por aquela imensidão azul temendo me perder na mesma e muito menos receber um sermão da pessoa a qual os olhos cor safira pertenciam. Mas parece que o lindo loiro percebeu meus olhos abertos direcionados ao teto. Tentei não demonstrar que percebi sua presença e que estava sendo observada por dois lindos olhos azuis.

Virei-me ao lado oposto a porta e fechei os olhos com força, esperançosa de que o nervosismo fosse embora ao ser dominada pelo cansaço que por mais que tivesse dormido horas e mais horas ele ainda se mantinha presente em meu corpo.

Apesar de não querer falar com o loiro, não agüentava mais sentir o seu olhar queimar minhas costas.

- Vai ficar parado me olhando ou vai falar alguma coisa?

Ele no mesmo instante se recompôs e falou bagunçando seus cabelos:

- Desculpe, só estou surpreso.

- Com o que? – perguntei voltando a olhar o teto.

- O Kouji  falou que demoraria mais ou menos alguns dias pra você acordar.

- Hum...

- Você está bem? – perguntou preocupado.

- Se estar bem é sentir como se tivesse sido atropelada, estou ótima. – respondi sarcástica.

- Devia ter me chamado pra ir com você. – falou acusador

- Claro que iria te chamar, se você quisesse estar entre os anjinhos agora, talvez eu te chamasse.

- Garanto que se fossemos juntos você não estaria nesse estado. – afirmou apontando para os gessos.

- Garanto que se fossemos juntos você estaria todo quebrado e talvez nem sobrevivesse.

- Porque não confia em mim? – perguntou frustrado.

- Mas eu confio em você. Se não confiasse acha que teria contado sobre o que aconteceu com minha mãe? – abaixei a cabeça tristonha e completei – só não quero perder mais uma pessoa importante pra mim.

Ao falar uma lagrima solitária desceu sobre minha face, limpei-a rapidamente e tratei de me controlar antes que outras se apoderassem de meu rosto,

Virei-me a fim de esconder meu momento de fraqueza. Fechei os olhos como propósito de amenizar a dor agonizante tomava conta de meu corpo.

- Olha, você não deve se estressar  – falou o loiro depois de um longo suspiro.

Tentei retrucar com uma resposta grosseira, mas por um motivo que era desconhecido, minha voz não saia e de repente tudo escureceu.

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Acordei assustada e com a respiração acelerada, parecia ter acabado de acordar de um pesadelo, e se aconteceu não me lembrei de como foi. Ainda me encontrava um pouco dolorida e dois lugares específicos de minhas costas queimavam. Sentei-me na cama e percebi que tanto meus pulsos como meus tornozelos não doíam mais.

Balancei meus pés esperando sentir dor, mas a mesma não veio, fiz o mesmo com os pulsos, e nada, mas foi então que percebi um peso sobre uma de minhas mãos, olhei para o lado e vi um loiro de cabelos arrepiados em uma cadeira e sua cabeça se apoiava na maca onde estava. Olhei para sena e não pude deixar de sorrir, ele parecia um anjo... tão calmo. Com todo cuidado tentei tirar minha mão da sua, mas o mesmo segurava-a com firmeza, para não acordá-lo deixei-a onde estava.

 Fiquei observando-o por um tempo, levei minha mão livre aos seus lindos cabelos e comecei a acariciá-los, fiquei nessa posição até que parei com as caricias, o homem ao meu lado soltou um muxoxo e falou com a voz rouca:

- Não para, ta tão bom.

Dei um sorriso de orelha a orelha e voltei a acariciar seus cabelos, fez-se nos lábios do loiro o sorriso que tanto me encantava , passei de seus cabelos a seu rosto, acariciei os seus olhos, seu nariz, até chegar a sua boca, encarei-a hipnotizada, mas ainda continuava com as caricias, sem perceber fui chegando perto até que estivesse a centímetros daquela boca tão perfeita em minha opinião, alguns segundos se passaram e só então me toquei do que estava fazendo, me afastei bruscamente dele retirando minha mão de seu rosto.

Ele reclamou novamente, levou sua mão livre a minha e a colocou sobre seu rosto. Fiquei paralisada por um instante, mas logo voltei ao normal, no momento em que voltei a acariciá-lo ele perguntou:

- Você se sente melhor? – um sorriso ainda brincava em seus lábios.

- Me sinto bem melhor – falei com um sorriso pequeno – meus tornozelos e pulsos não doem mais – completei despreocupadamente.

- Que ótimo! – falou com o sorriso aumentando em sua face.

- Aaaah... Naruto-kun? – falei sem jeito

- Hum?

- Tenho que monitorar o navio...

- Mas Hinata-chan, você nem consegue andar direito e...

O interompi me levantando um pouco receosa, mas ao perceber que os tornozelos estavam totalmente curados relaxei, vi um Naruto totalmente confuso e assustado.

- M-mas, não é possível.

- Porque não? Não está vendo? – falei com um grande sorriso

- M-mas, Kouji falou que você estaria...

Ri timidamente de sua confusão, mas não era só ele que se sentia desorientado, não sabia como de um dia para o outro me curei. Deixei minhas duvidas para serem respondidas mais tarde.

- Obrigada por se preocupar, mas estou bem – afirmei tentando tranquilizá-lo.

O loiro olhou-me desconfiado, e argumentou:

- Hinata-chan... está escondendo algo de mim?

Olhei-o incrédula e falei:

- Claro que não, porque pensa isso?

- Sei lá, impressão.

- Hum – respondi não prestando muita atenção.

Sabia que não estava sendo sincera, mas por mais idiota que isso soe estava com medo de como ele reagiria ao saber o que era exatamente.

Fui até ele a fim de lhe dar um beijo no rosto, mas o mesmo desviou e acabei dando um selinho no mesmo, depois de me afastar olhei-o acusadora e ele por sua vez mantinha um sorriso malicioso brincando em sua face. Dei uma risada irônica e sai da enfermaria.

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O crepúsculo já estava presente na paisagem anunciando o fim do dia e o começo da noite

Como estava exausta decidi ir para meu quarto dormir um pouco, mas infelizmente fui barrada no meio da escada, olhei para cima para ver o rosto do ser que estava me impedindo de passar, vi duas safiras me encarando, contendo em sua face um sorriso brincalhão.

- Pra que tanta pressa?

- Se não notou estou cansada, acha que monitorar um navio é fácil? – perguntei debochada.

- É verdade, você está péssima. – falou ainda sorrindo.

- Obrigada, mulher adora ouvir isso. – retruquei sarcástica

Tentei passar, mas ele me impediu novamente, o encarei irritada, um sorriso debochado se formou em sua face e em questão de segundos sua boca havia se apoderado da minha, senti como se não houvesse nada a minha volta, não existia mais nada, só eu e o loiro a minha frente.

Quando nos separamos ele ainda sorria e eu olhei em volta me certificando de que não haveria ninguém naquele local.

- Ficou doido, alguém poderia nos ver.

- E o que tem de mais? – perguntou relaxado

- Você é apenas um tripulante e... – tentei justificar mas fui interrompida.

- Mas eu não sou tripulante. – falou o loiro como se fosse obvio.

Olhei-o confusa, mas ele completou:

- Sou Naruto Uzumaki Namikaze, o mais novo namorado da capitã do navio.

Arregalei os olhos, tamanha a surpresa.

Quando tínhamos conversado sobre isso eu não sabia, mas não posso falar que não gostei do que ele afirmou com tanta convicção.

- E como tal tenho que receber alguns pequenos privilégios – falou brincalhão.

“Privilégios? Lá vem ¬¬” pensei entediada

- Primeiro: Sempre ter toda a atenção da capitã. Segundo: Sempre ser ouvido pela capitã. Terceiro: Sempre estar com a capitã.

Olhei-o de cima a baixo e perguntei:

- Como é que é?

- Não vou repetir você me entendeu! – falou maroto

- Você sabe muito bem que não gosto de receber ordens de ninguém.

- E... – estimulou o loiro.

- E que não vou fazer isso, não tenho tempo pra isso.

Ele fechou a cara, fez bico e cruzou os braços.

Ri de sua repentina mudança de humor, passei por ele e comecei a descer as escadas novamente, senti que me seguia, mas continuei a andar pensando se havia esquecido algo, só então meu estomago deu sinal de vida. Ouvi alguém rir atrás de mim, corei envergonhada.

- Err... vou ir pra cozinha jantar.

- Vou com você – falou o loiro de olhos cor safira se posicionando ao meu lado.

- Não precisa, você não precisa me acompanhar, e alias odeio quando me vêem comer.

- Quem disse que vou lá só pra te acompanhar? To morto de fome. – justificou passando a mão sobre a barriga.

Ri discretamente, então foi ai que me veio uma pergunta que tinha pensado mais cedo.

- Naruto-kun?

- Hum?

- Como conseguiu bem... vencer Orochimaru?

Ele se calou por alguns instantes.

- Bem, não sei direito... – respondeu em seguida dando um longo suspiro – logo depois que cheguei você desmaiou e começou a brilhar, ele começou a gritar de dor, te soltou e fugiu. Sinceramente não sei o que houve.

Olhei-o um pouco receosa de que ele suspeitasse de algo, se ainda não tivesse suspeitado.

- Alias, não entendi nada até agora... primeiro você brilha e depois  se cura em um dia? O que está acontecendo Hinata-chan?

- Nada Naruto-kun, estou tão confusa quanto você. – falei friamente

Ele pareceu estranhar meu tom já que há tempos não o usava com o mesmo.

Chegamos a cozinha e peguei algo para comer e me sentei a mesa. Comemos silenciosamente até que me levantei.

- Vou dormir, estou cansada e amanhã será um dia cheio.

- Tudo bem. – respondeu desanimado.

O lindo loiro depositou um rápido beijo em meus lábios, então me dirigi à porta.

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Passaram-se alguns dias e sempre que havia uma chance Naruto me perturbava com perguntas, e sempre tentava uma nova abordagem para mudar de assunto.

Apesar de estar totalmente curada, desde que sai da enfermaria minhas costas ardiam e doíam um pouco, não sabia o porque e nem o que provocava isso, mas preferia não comentar com ninguém.

Depois de tomar um banho e fazer minha higiene pessoal sai de meu quarto indo ao refeitório.

Comi algo, estranhei não encontrar certo loiro me encher de perguntas logo de manhã. Mas ignorei esse pequeno fato.

Fui ao convés para arrumar algumas coisas antes de ancorarmos. Depois de o navio atracar tratei de me arrumar para sair a procura de mais pistas sobre o paradeiro de meu pai.

Sai do navio e comecei a andar pela cidade a procura de alguém, mas sabia muito bem onde ele estaria.

Caminhei diretamente para uma casa abandonada quase aos pedaços, subi as escadas e abri a velha porta de madeira, a mesma fazendo o costumeiro rangido.

- Ola? – falei a espera de uma resposta. Olhei para os lados a procura de algo ou alguém que estivesse no cômodo.

Ouvi passos no andar de cima, mas não se via ninguém na escada, me irritei e gritei impaciente:

- Pare de brincadeira, você acha que tenho tempo e paciência pra isso?

- HAHAHAHA – ouvi uma risada demoníaca ecoar por toda casa – Olha o que temos aqui... a que devo a honra de um ser tão puro dentro de minha casa?

Sem me abalar falei:

- Quem é você? O que fez com Kabuto?

- Querida, o que fiz com ele não importa agora... o importante aqui é você!

Caminhei rapidamente para a porta, mas uma sobra ou o que quer que fosse me barrou. Peguei minha faca e a arremessei em um ponto vital, mas ela atravessou o corpo a minha frente. Ele gargalhou e  me olhou debochado.

- O que é você? – falei amedrontada

- Está com medo de mim anjo? Porque ter medo de um ser sobrenatural se você também é um?

- Isso não é da sua conta! – falei ríspida

- Pode até não ser... mas quem disse que me importo?

Bufei impaciente, mas então pensei se provavelmente Kabuto estivesse morto o que eu ainda estaria fazendo ali? Vrei- me e caminhei para a porta.

- Eu me importo... e se você quer continuar com essa sua vida sem propósito não se intrometa em assuntos meus entendeu?

O volto apareceu novamente na minha frente:

- Mas já vai... você não quer que eu fale onde está seu pai?

Filho da mãe... como ele descobriu isso?

- Ah, vejo que consegui sua atenção! – falou parecendo se divertir

- Se você sabe alguma coisa fale de uma vez!

- Claro... mas tudo tem um preço! Como você pretende pagar?

Revirei os olhos e tirei um saco recheado de moedas de minha capa.

- Isso aqui serve? – estendi o pacote em frente aquele rosto sombrio.

Ele o pegou, abriu-o e analisou as mesmas, me pergunto como conseguiu fazer aquilo já que se parecia mais com um espectro.

- Ótimo... agora venha – falando isso seguiu para as escadas, mas ainda permaneci no mesmo lugar.

Ele se virou e me olhou impaciente.

- O que está esperando? Quer saber sobre seu pai ou não?

Comecei a andar na direção daquele ser e parei bem atrás de si. Ao ver que já podia acompanhá-lo continuou a subir as escadas. Andamos por um corredor estreito e paramos em frente a ultima porta, ele abriu-a e me deparei com uma sala cheia de utensílios misteriosos. O ser misterioso foi até um armário e dali tirou um tabuleiro, caminhou até uma mesa que estava no centro da sala e fez sinal para que sentasse.

- Você acha que vou cair nisso? Você deve ser mais um desses videntes que fingem que vêem alguma coisa.

- Se não quer saber vá embora que tenho mais o que fazer! – falou com impaciência

Suspirei, caminhei até a mesa e me sentei.

- Certo, eu quero saber a localização do meu pai agora!

Ele mexeu alguns objetos que se encontravam sobre o tabuleiro, depois de algum tempo parecendo estar meditando ele se pronunciou novamente.

- Ele se encontra em um lugar um pouco distante, poucos sabem onde se encontra...

- Chega desse blábláblá... eu quero saber onde ele está exatamente

O espectro o que quer que fosse me olhou parecendo descontente com minha exigência.

- Pois bem... ele se encontrar em uma aldeia chamada Konoha.

- O QUE? Mas onde ele está exatamente, não pode ser, eu fui nessa cidade não faz tanto tempo e...

- Desculpe, posso ser vidente, mas não posso lhe dar a localização exata. – ao dizer isso caminhou para a porta

Tentei pegá-lo mas minha mão passou entre seu corpo.

- Mas espere ai, como vou saber se fala a verdade? – falei desconfiada

- Garanto que meus argumentos são verdadeiros... é melhor se apressar, alguém está preocupado com você e não está nada feliz por você não estar lá ainda... – e logo ao dizer isso sumiu em um monte de fumaça.

Sai enfurecida daquela casa, e bastante pensativa também “Se ele não está na minha casa onde poderia estar? Como poderia estar em Konoha se revirei aquilo de cima a baixo e não o encontre?Talvez ele viajou e voltou a pouco tempo...” é provável pois Gaara havia falado que avistou um homem como ele naquele vilarejo, é... talvez eu devesse voltar para Konoha e procurá-lo novamente, é isso que iria fazer, já estava decidido. E com esse pensamento comecei a caminhar de volta ao navio.


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Notas finais do capítulo

geente espero que tenham gostado do cap néh... demorei seculos para faze-lo, mas valeu a pena
bjs
até o próximo cap!
;*



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