Como houve aquela confusão no bar tive que trocar de roupa e capa para não ser reconhecida (ninguém viu o rosto dela) e de jeito nenhum iria deixar Naruto me ver saindo do navio, senão ele ia me seguir e a coisa ia complicar de novo.  Então sai mais ou menos umas 00:00 ( meia noite pra quem não sabe ¬¬) sai do navio e segui para o bar, quando cheguei no local entrei, alguns me olharam, quando tirei o capuz alguns sorriram maliciosos os ignorei e fui pegar uma mesa, sentia nojo daquele lugar mas tinha que conseguir informação e talvez se tivesse sorte encontraria alguém conhecido (sorte em termos)  sentei em uma mesa afastada de todos, fiquei olhando o local e encontrei alguém, um ruivo de olhos verdes e que tinha uma tatuagem em japonês que significava amor, estava rodeado por mulheres e pensei “ típico dele” ele olhou em volta e me viu, continuei o encarando e ele deu um sorriso de canto, revirei os olhos e os desviei dele, voltei a olhar para o grupo e ele não estava mais lá, me exaltei olhei em volta não o encontrei, gelei ao ouvir a voz dele sussurrando em meu ouvido:

- Olha o que temos aqui. Não esperava encontrá-la de novo Hyuuga.

- Muito menos eu – falei friamente.

- Não precisa ser assim comigo – falou sarcasticamente e se sentando na cadeira ao lado

Encarei-o com um olhar “você não pode ta falando sério” ele deu de ombros e falou:

- Não se deve pensar mais no passado e temos que nos focar mais no presente. – falou tentando imitar um filosofo.

Dei um sorriso debochado e falei:

- Sabia que você interpreta muito mal?

- Bem, eu tento... A questão é o que está fazendo aqui?

- Não é da sua conta.

- Claro que é... somos amigos não é?

O encarei de novo com o olhar “você não pode ta falando sério” ele me olhou incrédulo e falou:

- Estou me sentindo tão magoado. – falou sarcasticamente

O encarei com olhar de tédio e falei:

- Se você serve pra alguma coisa me dê informações.

- Claro que dou minha dama. – falou se curvando em tom brincalhão

O olhei com desprezo e falei com frieza:

- Você sabe o que eu procuro... o paradeiro de Hiashi Hyuuga, ouvi boatos de que estava aqui perto.

 - Bem, sim, eu vi um sujeito estranho aqui a algumas semanas era de mais ou menos 50 anos cabelos longos pretos e tinha os olhos da cor do seu... ah e estava em uma carruagem – ele falou calmamente.

Arregalei os olhos. Carruagem? O que meu pai estava tramando? Peguei-o pelo colarinho e falei:

- Se estiver mentindo lhe corto em pedaços ouviu bem?

- Ou, ou, ou cuidado com a roupa, custou caro sabia?

- Hunf, aposto que roubou da primeira loja que viu.

- Não roubei da primeira loja que vi – falou parecendo ofendido – roubei da melhor loja da cidade – falou terminando com um sorriso aberto.

Revirei os olhos e perguntei:

- Sabe aonde foi?

- Acho que foi para o leste.

- ACHA?

- O que foi? Eu não tenho muito senso de direção sabia?

- Não sei como virou um pirata! – falei sem paciência.

- Tenho meus truques.

Revirei os olhos, me levantei da cadeira e comecei a andar pra fora do bar e ouvi Gaara falar:

- Ei, não mereço nenhum obrigado?

Não dei importância e continuei a andar, mas com um movimento rápido ele me pegou pelo pulso e me virou fazendo com que eu me desequilibrasse e teria caído se ele não tivesse me segurado e trazendo-me pra perto de si, tentei o afastar, mas foi inútil, ele chegou com a boca perto de meu ouvido falando:

- Sabe que nunca aprovei que fosse uma pirata...

Arrepiei-me por inteira e ele pareceu ficar contente com isso e respondi:

- Preciso de sua aprovação pra ser uma?

- Claro que precisa

Tentei empurrá-lo novamente, mas ele foi mais forte que eu, percebendo o que estava tentando fazer falou:

- Porque está tentando fugir de mim? Sabe... não sei como você não caiu em meus encantos... a maioria, das mulheres é só eu estalar os dedos e elas vem correndo pra mim.

- Elas devem ser cegas isso sim – falei tentando empurrá-lo.

- Na verdade não, todas enxergam muito bem. Mas mudando de assunto sempre achei que esse negócio de ser pirata não combina com você.

Cruzei os braços e falei com cara de deboche:

- A é? Posso saber o porquê?

- Olha pra você – falou parecendo decepcionado.

- To olhando, o que tem?

- É um desperdício...

- Como é?

- É, olha esse corpinho... olha a sua aparência.

- Se quer dizer que sou bonita obrigada.

Ele abriu a boca pra falar alguma coisa mais o interrompi:

- E não obrigada, não vou me deitar com você. – falei sem paciência.

- Não tive esperanças, mas quem sabe você tivesse tomado juízo e vindo comigo, seria bem mais proveitoso – falou com um sorriso malicioso.

 - Vende essa bebida por aqui? Se tivesse talvez eu tomasse. – falei em tom debochado.

Ele me ignorou e chegou o rosto mais perto do meu falando:

- Sua boca é uma tentação sabia – falou passando a o polegar na mesma.

Quando ele tirou o dedo fiz cara de quem ia vomita, ele sorriu e falou:

- Ora vamos você sabe que me quer...

- Nem que o mundo exploda – falei já irritada com a conversa.

- Então você não me dá escolha – falando isso pegou minha cabeça para que não pudesse fugir e me beijou. Não correspondi, ao invés disso comecei a me debater.

Quando o beijo acabou ele ainda teve a cara de pau de perguntar:

- E ai não foi bom?

E em resposta dei-lhe um tapa na cara que ecoou por todo bar e falei friamente:

- Isso é pra você aprender a nunca mais encostar essa boca imunda na minha

Ele massageou o local atingido e falou:

- Ai... sabia que isso doeu?

O ignorei e fui pra fora do bar, andei por algumas ruas até que senti uma presença então falei:

- Pode sair daí – falando isso me virei e incarei uma moita e um loiro de olhos azuis saiu dela.

- Como sabia que estava atrás da moita?

- Tenho meus truques... – lê-se “tenho meus poderes”

- Bonito né senhorita Hyuuga!!

Fiz cara de inocente e perguntei:

- O que eu fiz?

- Você saiu do navio sem ninguém saber.

- Se eu falasse aonde iria você não me deixaria ir nem a pau e SE eu fosse você ia junto e ia causar aquela confusão toda de novo. E o mais importante é que consegui informações sobre o paradeiro do meu pai.

- E é de confiança?

- Não, mas tenho escolha?

- Não é possível que não haja ninguém confiável que você conheça?

- Bem, tem o Kiba-kun, mas ele já deve estar bem longe daqui. Mas se quisermos podemos tentar encentrá-lo.

Naruto fez cara emburrada e falou:

- Esqueça os confiáveis... não tem ninguém mais? – quando disse isso sua aura passou de branca (equilíbrio perfeito) para verde (ciúme).

Dei uma risada gostosa e falei contendo o riso:

- Não. – falei risonha.

- Do que está rindo?

- De você – e comecei a gargalhar novamente.

Ele pareceu estar ofendido e falou:

- O que eu fiz?

- Naruto-kun é impressão minha, ou você está com ciúmes da minha amizade com Kiba-kun?

Imediatamente ficou rubro e falou:

- E-eu? N-não, d-de onde tirou isso? – falou atrapalhado

- Não sei, intuição – falei com um sorriso nos lábios. – Ai, caramba – falei sentindo uma pontada de dor na minha boca toquei-a com a ponta dos dedos e quando os olhei vi sangue e pensei “ Droga, aquele idiota do Gaara tinha que me morder” .

Naruto-kun vendo o sangue na minha mão perguntou:

- O que aconteceu?

- Nada – falei dando um sorriso nervoso.

Ele me olhou com um olhar de “ta vou fingi que acredito” e falou:

- Hinata o que aconteceu?

- Ué, eu acabei de dizer que não foi nada

- Ta, não vou te forçar mais um dia eu vou descobrir.

Chegamos no porto e começamos a ir em direção ao navio:

- Mas o que descobriu?

- Que está indo para o leste

- Mais nada?

- Melhor isso do que nada né?

Paramos na porta do meu quarto e ele falou corado e sem jeito:

- Então... até amanha – assim que falou isso sua aura ficou rosa (amor) (essa aura é dedicada a todos e especialmente a Fry que estava quase implorando por essa aura ¬¬)

- Até – falei meio corada por causa da aura.

Assim que disse isso ele chegou perto do meu rosto e me deu em beijo na bochecha, quando ele se afastou eu estava igual a um pimentão depois de se afastar um pouco falou:

- Agente podia tomar café da manha junto que tal?

Fiz que sim com a cabeça porque estava sem capacidade para falar uma letra, então ele falou:

- Então... ta combinado, até amanha – falou com o sorriso que tanto amava fazendo com que eu me derretesse.

Ele deu um aceno e saiu andando sem olhar pra trás acenei em resposta e fiquei olhando para ele até ele desaparecer na curva do corredor, entrei no quarto tomei um banho, coloquei minha camisola e me deitei, dormi pensando em certo loiro de olhos azuis e seu sorriso.