Ridículo Destino escrita por Andryz


Capítulo 9
Indo ao Cinema


Notas iniciais do capítulo

Por favor não me matem ^^''/desviadaspedras
Eu fiquei de castigo semana passada por ter ido mal numa prova TT__TT (eu normalmente vou bem u.u, mas esqueci que tinha prova e não estudei =T...)
Eu ainda nem respondi os reviews ó.o... mas podem deixar que logo eu respondo ;D
Sem mais enrolação... o capítulo o/...



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- Ulqui-kuuuun! – Nell gritava ao abraçar o irmão mais novo. – Por favor!

- Eu já disse que não. – Ulquiorra tratou de se soltar da garota, ainda mantendo-se totalmente calmo.

- Mas, mas... – ela choramingava. – Ulqui-kun sabe que a Nell não gosta de dirigir! E a Nell não sabe i até o shopping...

- Pegue um ônibus.

- Ta bom... – ela tratou de se sentar no sofá. Sabia que não seria fácil convencer ele levar a ela, Inoue e Emi ao cinema. Mas, não estava disposta a se dar por vencida tão facilmente. Levantou novamente e correu se agarrando a um dos pés do moreno. – Por favor, Ulqui-kun!!! – chorava ela.

- Nelliel, deixe de infantilidades. – disse chacoalhando a perna, na tentativa de fazê-la se soltar.

Num súbito a garota se levanta, tinha uma expressão séria no rosto, o que surpreendeu Ulquiorra. Com a voz calma e um tanto fria ela disse:

- Está bem... – ela virou de costas para o irmão. – Mas, Ulqui-kun sabe o que isso significa neh? – ainda em tom sério.

- Hm? – ele estranhou.

- A Nell vai ser obrigada a mostrar... – e novamente encara o outro, agora com um enorme sorriso. – as fotos do Ulqui-kun na banheira, quando tinha doze anos! – disse mostrando as tais fotos. (HAUHAUHAUHAUHAUHUAHUHAUAHUHAUHAHUHA  RI DEMAIS XD)

Ulquiorra engoliu em seco.

- Você só pode estar brincando, Nelliel. – dizia sério, tentando disfarçar o constrangimento. – E de onde você tirou essas fotos?!

- A Nell, não tá brincando. – disse ela rindo. – E a Nell sempre leva as fotos do Ulqui-kun na carteira. Nunca se sabe quando vai precisar.

- Isso explica porque da última vez que você perdeu sua carteira, a pessoa que veio entregar riu quando me viu...

Ela alargou ainda mais o sorriso, - se é que isso era possível-, e guardou as fotos dentro do bolso.

- E então, o Ulqui-kun vai levar a Nell e as amigas dela no cinema ou não?

Ele a lançou um olhar frio, que se pudesse, teria congelado a garota ali mesmo. Esperou algum tempo, antes de derrotado, aceitar em levá-la.

(...)

Algum tempo depois. O carro importado de cor branca se encontrava em frente a um prédio. Demorou alguns minutos para que a figura de cabelos ruivos aparecesse à porta.

- Perdão por fazê-los esperar! – dizia se aproximando do carro, estranhou ao ver Ulquiorra dirigido, mas logo sorriu para o mesmo. – Ulquiorra, como vai?

- Estaria melhor em casa. – ele suspirou baixo, para que apenas ele escutasse.

Nell, que estava sentado no banco ao lado de Ulquiorra, pediu para que Orihime entrasse, esta se surpreendeu mais uma vez ao notar uma bela morena que estava sentada no banco detrás.

- Então você é a Inoue-chan? – a morena perguntou com um sorriso amigável.

- Sim,... Você deve ser a Emi-san. – sorriu de volta.

- É como sabe?

- A Nell-chan me disse que você iria com a gente. – ela sorriu. – e que eu iria te reconhecer por você ser muito bonita, mas eu realmente me surpreendi. Emi-san é muito mais bonita do que eu imaginava

Os olhos da morena brilharam, e ela abraçou a ruiva, fortemente a sufocando.

- Que linda! Agora já sei porque a Nell me substituiu no cargo de melhor amiga! Sabe, eu tava com um pouco de raiva de vocês duas, mas agora você também vai ser a minha melhor amiga, Inoue-chan!

- O-obri-ga-da – a ruiva mal podia falar por estar sendo quase enforcada pela garota.

(...)

Depois de algum tempo, estavam no shopping, todos se dirigiam ao cinema para comprarem os ingressos, quando Emi nota uma loja de roupas que costuma freqüentar, lembrou-se que teria um evento na terça-feira.

- Nell vamos até aquela loja de roupas! – disse Emi apontando para uma loja. – Eu tenho que comprar um vestido novo pra uma festa na terça!

- Tá, a Nell vai! – respondeu sorrindo. – Enquanto isso Ulqui-kun e Inoue-san vão comprar as entradas do cinema, tudo bem pela Inoue-san? – perguntou ela, já saindo de perto dos dois.

Ulquiorra solta um suspiro de quem é obrigado a fazer algo que não quer.

- Eh... Desculpe. – Orihime se desculpou com um sorriso sem graça.

- Desculpe pelo que, Mulher?

- Acho que você não gostou muito da idéia de vir ao cinema desde o inicio. Talvez se eu não tivesse aceitado vir, você poderia ter ficado em casa...

- Você é estranha, Mulher... – disse indo em direção ao elevador e apertando o botão para que ele desce-se.

- Eh? – ela estava confusa. – Por quê?

- Está pedindo desculpas por algo que você não poderia saber e que não dependia de você. – ele dizia em um tom frio. – Além do que, eu devo isso a Nelliel. – concluiu entrando no elevador que acabara de abrir.

- Deve? – a ruiva para de súbito ao olhar o elevador e o moreno entrando. – Nós vamos ir de elevador? – ela tinha uma expressão preocupada.

- Hm? – o moreno estranhou. – É mais rápido. Algum problema? – a pergunta parecia desinteressada.

- É que, eu não estou com um bom pressentimento...

- Deixe de ser boba, Mulher. Vamos daqui a pouco os ingressos podem acabar.

- T-tá... – a ruiva entrou contrariada no elevador.

As portas, antes seguradas por Ulquiorra, se fecharam e ele apertou o botão do último andar. A garota ainda tinha uma expressão preocupada e se agarrava a sua própria saia. “Ela é realmente estranha.” Pensou recostando-se a parede do elevador.

De repente o elevador parou de súbito, as luzes piscaram e se apagaram, depois de algum tempo uma luz de emergência se acendeu, fraca. Ulquiorra olhou para onde Inoue estava anteriormente, ela já não estava ali. Estava encolhida em um canto perto da porta.

Segurava firmemente os joelhos, e tinha pequenas lágrimas no canto dos olhos.

- Você está bem, Mulher?

- E-eu... – ela apertou mais os joelhos. – não gosto de e-elevadores... P-principalmente dos que param de funcionar...

- Acho que ninguém gosta dos que param de funcionar.

Ela sorriu, apesar de o comentário de Ulquiorra não ter tido essa intenção. Logo o sorriso foi se apagando, enquanto o silêncio se propagava de forma cruel. E isso só piorava a situação da garota.

Ulquiorra começava a sentir-se menos à-vontade ainda, pois Orihime agora tentava esconder o rosto, por conta das lágrimas que tentava secar com a manga do casaco. Odiava ver pessoas chorando, em especial, odiava as lágrimas... Elas lhe lembravam as suas próprias...

Lembravam-lhe de antes de conhecer Nelliel, Matsumoto e seu próprio pai.

Mas, naquele momento não eram só as lágrimas da ruiva que lhe incomodavam. “Mulher tola.” Pensava ele, “Será que ela pensa mesmo que pode esconder o choro assim?”... Pode se disser que começava a ficar levemente irritado com a situação, o que era raro vindo do garoto que se tornara frio e indiferente a maior parte – se não a todas – as coisas...

Calmamente ele se desencostou da parede e sentou-se ao lado da ruiva. Ela pareceu estranhar o ato, levantado apenas os olhos um pouco avermelhados e inchados pelo choro, para mirá-lo. Ele tinha a mesma feição de sempre. Fria. E com aquela mesma feição ele pôs o braço em torno nos ombros da garota, Ulquiorra nem ao menos a olhara.

- Vai ficar tudo bem. – ele disse por fim, Orihime tinha os olhos arregalados. Surpresa. E um pouco corada.

Aquela não era exatamente uma atitude que esperaria do rapaz, mesmo tendo sido fria. Não pode deixar de sorrir, ou melhor, rir. Ulquiorra estranhou... Uma hora ela está chorando e outra passa a rir como se nada tivesse acontecido?!... “Mulher estranha...” bufou ele retirando seu braço dos ombros da garota, “Acaso ela está rindo de mim?”

Inoue limpou as últimas lágrimas e se levantou, com um grande sorriso no rosto.

- Obrigada, Ulquiorra.

Ele apenas a olhou, ainda sentado “... Não...”. Ele se levantou em silêncio “... Ela não é o tipo de pessoa que ri dos outros... Mas,... Isso só a torna ainda mais estranha, Mulher.” Concluiu ele em pensamentos.

Ouviu-se um barulho de algo como um microfone sendo ligado.

- O-oi? – uma voz ecoou pelo elevador, parecia vir do alto-falante perto dos botões dos andares. – Não se preocupem, nós já resolvemos o problema e vamos tirá-los daí.

Orihime teria dado um pulo de alegria, se não tivesse medo que o elevador se desprendesse dos fios e ela e Ulquiorra caíssem acabando por desmaiarem, depois acordariam em um lugar estranho, cheio de macacos falantes azuis, que usariam os dois como escravos, obrigando-os a trabalhar em uma mina de jujubas. (N/A: 8D~ é possível XD)

O elevador voltou a subir, parando logo em seguida. As portas do elevador se abriram e lá se encontravam Nell e Emi. Emi consolava Nell, esta parecia que estava morrendo, chorava agarrada ao pescoço da morena que por sua vez ao ver os dois saírem do elevador abriu um grande sorriso.

- Inoue-chan, Ulquiorra-kun!

Nell olhou para o elevador, mais lágrimas...

- Inoue-san, Ulqui-kun! – a dona dos cabelos verdes chorava enquanto abraçava os dois, sufocando-os. – A Nell pensou que a Inoue-san e o Ulqui-kun não iam mais voltar pra Nell!

- Não seja tão dramática, Nelliel. – falou Ulquiorra soltando-se. – Nós não ficamos mais do que quinze minutos lá dentro...

- Ei, vocês dois! – chamou-lhes um homem loiro que se aproximava. Ele apontava para Ulquiorra e Orihime. – O que vocês pensavam que estavam fazendo?

Silêncio.

-... Estávamos... Ficando presos no elevador... – foi Ulquiorra que se pronunciou, com certo cinismo na voz.

O homem pareceu ficar vermelho de raiva.

- Não brinque comigo, garoto! – esbravejou. – Não venha me dizer que não havia visto a placa?! – apontou para uma enorme placa amarela onde dizia: “Em manutenção”.

O moreno engoliu em seco. Era a primeira vez em muito tempo que se sentia... Como poderia dizer... Constrangido?

-... Não.

- Que? – Inoue surpreendeu-se.

- Hum? – Ulquiorra estranhou. – Você a tinha visto, Mulher?

- Claro. – ela disse em um tom normal.

- E por que não me avisou? – o moreno parecia começar a se irritar.

- Eu pensei que tivesse visto... Quero dizer... É uma placa enorme. E... Por isso eu disse que tinha um mau pressentimento...

Ele paralisou. Pensou em dizer algo, mas ela tinha razão. O que era estranho, já que ele se acostumara a sempre ter a razão. Sentiu novamente aquela sensação... Constrangimento... Isso estava se tornando ridículo. Conhecia aquela garota a menos de dois dias e ela já o fizera quase se irritar, sentir-se constrangido e cometer atos que não faria normalmente.

Nem mesmo Nelliel conseguira esse feito...

Mas o mais estranho era que Ulquiorra, estranhamente, havia como se pode dizer... Gostado...? É talvez seja isso, e se tivesse um pouco mais de humor teria até mesmo rido naquele momento... Novamente, estranho...


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Notas finais do capítulo

Bem, não acho que ficou uma das sete maravilhas do mundo =/ mas pelo menos postei um capítulo XD

Ah! Pra vocês saberem, Emi é uma personagem criada pela Ju ^^ (eu acabei mudando um pouco a personalidade dela ô.O") eu não me lembro se já disse isso O.o mas se já disse agora estou relembrando =P.

Como sempre quero agradecer a Ju Mendonça por betar a fic o/ (e por me aturar ^^'')
E agradecer aos reviews (que eu PROMETO que vou responder logo =D), eu nunca pensei que receberia tantos reviews TT.TT, muito obrigada mesmo TuT!

Bem, já me prolonguei demais ^^ (é impressão minha ou eu sempre faço isso XD?). Mandem reviews *.* e façam dessa autora e sua beta felizes X3!
bjos e até o próximo o/ *sai pulando de felicidade* (õ.o?... tá, parei XP)