Dança Comigo? escrita por ninatozo


Capítulo 5
Eu pertenço a você


Notas iniciais do capítulo

Gente só um aviso:
Tem uma hora que fala de umas musicas, fica bem legal se vcs escutarem as musicas enquanto leêm aquele trecho, ai vcs vão entender o clima dos dois.
E muito obrigada pelos reviews, ainda estou esperando as indicações, hihi :B e leiam a nota final ok?
beeijos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/85362/chapter/5

Da pra acreditar que aquele retardado me levou para nada mais, nada menos, do que uma BARRACA DE CACHORRO QUENTE?

PORRA, aquele menino não tem cérebro, só pode, eu achando que ele ia me levar pra um lugarzinho bem romântico, me deparo com uma barraca de cachorro quente.

Bem, vocês sabem que eu não deixo barato então já fui logo falando:

“Meu filho, você tem problemas?” Ele me olhou sem entender. “Uma barraca de cachorro quente?” Ele riu.

“Calma, princesa.” Eu odeio quando me chamam de nomes escrotos assim.

“QUE PRINCESA QUE NADA, SEU ESCROTO NOJENTO! EU TENHO NOME SEU VAGABUNDO!” Eu gritei bem alto, o moço do cachorro quente olhou pra mim assustado.

Devia estar pensando, meu deus, que gentinha que anda freqüentando minha barraquinha, acho melhor me mudar.

Edward suspirou, fechou os olhos, contou até dez e me olhou.

“Bella, pare com esse escândalo ta todo mundo olhando pra nós!” Ele parecia estar á beira do desespero, ninguém mandou mexer com uma Swan.

“NÃO QUERO NEM SABER, ELES QUE OLHEM!” Eu me virei para o pessoal. “TÃO OLHANDO O QUE? BANDO DE FOFOQUEIROS, PARECEM VELINHAS DESESPERADAS POR UMA FOFOCA DA VIZINHA GOSTOSONA!”

Digamos que as pessoas não pareceram muito felizes com aquele comentário, tinha um casal de velhos que não gostou muito e foram logo dizendo.

“Esses jovens de hoje em dia, tsc tsc, cada vez mas mal-educados.” A velhinha falou.

“O queeee?” O velho falou. SURDO. “Os tomates estão apimentados? Sua velha caduca, os tomates estão ótimos.”

Meu deus, bando de malucos.

Edward segurava uma risada, mas ficou serio quando eu o olhei com o meu melhor olhar fatal.

“Bella, não se preocupe, nosso encontro não vai ser aqui, isso é só uma parte dele.” Ele falou com a maior calma do mundo. “Você quer um completo?”

Eu bufei.

“Sem mostarda e sem ervilhas, por favor. Ah e eu vou querer uma coca também.” Ele sorriu, eu tinha que admitir que aquele sorriso era bem sedutor.

Mas isso não fazia dele menos idiota, NÃO MESMO.

“Moço!” Edward chamou o tiozinho da barraquinha e o moço olhou pra ele. “Eu quero um cachorro quente completo, um sem ervilhas e sem mostarda, e duas cocas de 600.”

O tiozinho anotou tudo e fez o nosso pedido rapidinho, Edward pediu pra ele dois copos e uma sacolinha, ele colocou tudo dentro da sacola e nós fomos para o carro.

“Ual, que encontro legal, comer cachorro quente dentro do seu carro.” Eu falei ironicamente.

“Bella, tenha paciência!” Ele falou. “Nosso encontro não vai ser assim, eu vou te levar pra lá, mas tenha paciência!”

“Esta bem, você ganhou um ponto por não me chamar de princesa e me chamar de Bella, mas lembre-se que você ainda esta cheio de pontos negativos, portanto, trate de fazer alguma coisa que me agrade logo antes que eu quebre a sua cara!” Ele me olhou como se eu fosse um extraterrestre.

“Calma Bella, relaxa, já vamos chegar.” Eu bufei.

Chegamos até um lugar escuro, e pra variar, no meio no mato, eu já estava muito irritada, e o retardado do Edward ainda tem a INCRIVEL idéia de colocar uma venda nos meus olhos.

“Edward, a cada segundo que passa eu fico mais irritada! Porque essa venda?” Eu falei com as mãos na venda.

Ele tirou as minhas mãos dali.

“Pela milionésima vez, calma Bella. Não tire a venda, você terá uma surpresa.” Ele falou, sua voz estava em um tom de confiança.

“Esta bem, mas ande logo homem!” Ele começou a rir do meu stress, quero ver se ele vai querer rir quando eu quebrar os dentes dele.

Então eu ouvi ele se afastar. OMG será que ele iria me deixar sozinha aqui no meio do mato, pra algum animal me matar como esperança de vingança por causa da lasanha?

Não, ele era burro demais para pensar em uma coisa tão elaborada assim.

Depois escutei passos, tomara que sejam de Edward, e não de urso morto de fome.

E então ouvi sua voz.

“Bella, pegue a minha mão, eu vou te levar.” Fiquei meio desconfiada, mas segurei sua mão.

Quando nossas peles se tocaram, meu corpo estremeceu, todos os pelos atrás de minha nuca e dos meus braços ficaram arrepiados.

Sua mão era macia e aveludada, dava vontade de acariciar, mas eu não iria passar por essa humilhação de tratar a mão dele como um cachorro.

Ele me guiou direitinho, não me deixou cair, tropeçar, nem ao menos cambalear, ele foi super cuidadoso.

Quando ele foi tirar a minha venda eu senti sua respiração em minha nuca, minhas pernas tremeram.

Ele tirou a venda e eu fiquei encantada com o que vi.

 Primeiro porque o lugar era lindo. Era um gramado enorme, cheio de arvores com flores coloridas, e era tipo um morro, porque dava para ver a cidade inteira daqui, tinha uma grade no fim do gramado, aonde começava a vista para Los Angeles. As luzes da cidade estavam acesas, e era tudo tão lindo que eu quase me esqueci de olhar o resto da surpresa.

Edward havia colocado uma toalha preta com bolinhas brancas na grama, em cima da toalha estavam nossos cachorros quentes, as cocas e dois potes de mousse de chocolate.

E tinham algumas daquelas velas que ficam em garrafas pet sabe? Estavam penduradas em duas arvores que ficavam em volta da toalha.

E na ponta da toalha tinha um radinho de pilhas.

Edward ligou o radio, começou a tocar Island in the Sun – Weezer.

Eu achei essa musica perfeita.

Eu me virei para ele e sorri, ele sorriu de volta, ainda segurando minha mão, quando eu percebi isso, eu corei.

“Definitivamente,” Eu comecei a falar. “você ganhou pontos por isso.”

Ele sorriu e me guiou até a toalha. Começamos a comer quando ainda tocava a mesma musica.

 

 

We’ll run away together

(Nós vamos fugir juntos)

We’ll spend some time forever

(Nós vamos gastar algum tempo para sempre)

We’ll never feel bad anymore

(Nós nunca mais nos sentiremos mal)

 

Passamos a noite inteira conversando, rindo e cantando musicas, que por sinal, eram ótimas musicas, Edward havia feito uma bela escolha, parecia que tínhamos o mesmo gosto para musica.

Mais ou menos às duas horas da manhã, Edward e eu fomos até a grade de metal para olhar a cidade.

“É tão lindo.” Eu falei, olhando admirada.

“Você é mais.” Ele falou, e segurou minha mão que estava sobre a grade.

E num timing perfeito, começou a tocar Down, do Jason Walke.

Eu e Edward nos olhamos e saíram faíscas, o ritmo lento e romântico da musica ajudou bastante. E em poucos segundos, ele colou seus lábios nos meus.

Ondas elétricas invadiram meu corpo. Era como se nós dois estivéssemos esperando por isso há muito tempo. O beijo foi doce e delicado, Edward sabia exatamente o que fazer para me deixar de pernas bambas.

Depois do beijo, ele segurou meu rosto e disse:

“Que horas você tem que estar em casa mesmo?” Ele perguntou suavemente.

“Querido, eu nem preciso estar em casa.” Eu falei.

Ele sorriu e me abraçou, senti seu hálito quente no meu ouvido.

“Que ótimo, então eu vou poder te mostrar o pôr-do-sol, visto daqui é maravilhoso.” Ele falou com a voz fraca, que me deixava louca.

“Mas o pôr-do-sol ainda vai demorar muito.” Eu falei com cara de safada, ele retribuiu o olhar e sorriu, safadinho.

Enquanto ele me beijava e subia uma de suas mãos pela minha coxa, o radinho de pilhas começou a tocar I Belong to you, do Muse.

Eu estava amando completamente essa lista de musicas, todas perfeitas para o clima.

 

I can't find the words to say

(Não consigo achar palavras para dizer)

They're overdue

(Elas estão ultrapassadas)

I'd travel half the world to say

(Eu viajaria meio mundo para dizer)

"I belong to you"

(Eu pertenço a você)

 

Ele correu as mãos para a barra da minha meia calça,

 

And she attacks me like a Leo

(E ela me ataca como um leopardo)

When my heart is split like Rio

(Quando meu coração esta dividido como um rio)

And I assure you my debts are real

(E eu lhe asseguro que meus débitos são reais)

 

E eu comecei a desabotoar sua camisa.

 

(...)

 

Estávamos abraçados, deitados sobre a toalha de piquenique, a única coisa que nos cobria era uma manta que Edward tinha guardada no carro.

 

O pôr-do-sol era realmente lindo visto dali, como Edward dissera.

 

A noite não poderia ter sido mais perfeita. Foi tudo tão romântico, eu sei que você deve ter pensado que foi rápido demais, mas o amor não tem hora, e sim momentos.

 

E eu sabia que aquele era o momento. E foi o mais perfeito possível.  Até porque eu não era mais nenhuma freira virgenzinha, muito menos o Edward, então, que mal tem?

 

O radinho de pilhas já tinha parado de tocar, mas quem precisava de musicas, se eu tinha Edward ao meu lado?

 

Eu continuei ali, deitada, abraçada com meu príncipe, sentindo sua pele pressionada contra a minha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

gente, eu sei que muita gente pode ter achado que aconteceu rapido demais, mas como a belinha disse, tudo depende do momento, e aquele era o momento certo pros dois.
E cá entre nós, nenhum deles era santo né?
Então deixa eles curtirem, agora eu quero saber se vocês gostaram do capitulo, então mandem reviews, indicações!