Otousan escrita por Miyu


Capítulo 1
Capítulo 1 unico


Notas iniciais do capítulo

não betei
por que?
preguiça e sono
então vão encontrar erros



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    Meu coração falhou uma batida, meus olhos arderam, meu coração contraiu-se. Diante de mim, um povo que acredita em sonhos, mesmo que sejam impossíveis. Eu vi meu pai partir em seu cavalo, valentemente, meus tios e primos diante da linha da frente.


     Não me aquentei, meus joelhos retraíram-se, diante deles nosso povo, irmão, japonês, morador dessa terra e por tanto tempo seus ancestrais moraram. Como ele consegue, podem, tem coragem de confrontar guerreiros, sabendo de seus objetivos tão nobres.


    Aquilo não era uma guerra, sim uma carnificina. Meu coração doeu sabendo que não sairemos vencedores, que nunca veria nem um deles. Pais de família. Não conseguir dizer como me senti.


       Os tiros dos canhões cortam os ares, ferindo a terra. Nunca ouve atá hoje tamanha brutalidade, tamanha desonra. Para um lagrima minha uma morte, eu soube naquele momento eu tinha perdido para sempre aqueles que eu amava.


        Todos eles eram guerreiros, lutando pelos seus sonhos impossíveis, almas corajosas, corações de samurai. Os cavalos caiam, homens morriam. Não ouve confronto, não morrem pela katana.


        Tudo que eu acreditei fora tirado de mim, aquelas armas estouraram os ares, tirando a vida de guerreiros que não tiveram oportunidade de usarem suas katanas. Apavorei-me, eles não tinham chance, mesmo tivessem o mesmo numero de homens.


        Senti raiva do filho mais amado de Kami-sama ( imperador). Como ele podia permitir que seu povo se confrontasse tão cruelmente, permitir que morrerem em tamanha desonra. Como ele podia cruzar os braços e dar-nos as costas para a vontade e desejo de seu povo, ele não é imperador? O mais sábio dos sábios, aquele que nos protege. Então por que tudo aquilo.


        A chuva de metais parou, somente poucas pessoas tiveram a sorte de sobreviver, dos trintas pessoas que saíram do bombardeio estava meu pai. Mesmo não tento chance atiram-se nas mãos do destino.


         Meus olhos acompanharam aquele homem que ensinou a andar, meu herói, aquele que me mostra o mundo. Seu rosto ensanguentado, jazia em sua mão a katana, brilhando contra o sol como uma jóia mística. A face seria, porém feliz e bastante satisfeito, ele sabia que não conseguiria.  Mesmo assim, esse era seu desejo e dos seus aliados.


         Seu cavalo branco corria velozmente, percorrendo o campo, em direção devmais trezentos homem armados. Havia bravura e satisfação em seu movimento. Ouvem-se os tiros, vários, meu coração vacilou-se e o seu cavalo tombou.


          Emocionei-me, sabendo que lutou por um futuro melhor para mim, para todos que desejavam. Lutou por aquilo que nós acreditávamos, lutou por aquilo que somos, sem nunca esquecer de quem éramos de onde viemos. Não precisamos dessa armas modernas, não era a mesma coisa que estar em um campo de batalho colocar suas habilidades em pratica e morrer pela espada dignamente.


         Mesmo ferido papai levantou-se com ajuda da bainha da katana, caminhou com dificuldade e por um momento senti que ele podia me ver em cima daquele morro atrás do pé de sakura, sorrindo em minha direção como sempre fez.


         Ele caminhou e nenhum daqueles homens ousou desafiar ele, afastaram e abaixaram suas armas. Estavam tão emocionado quanto eu pelo seu ato, pela sua determinação e coragem. O general gritou e ficou furioso, jogou algo no chão. Não soube o que era, pegou arma do seu capitão e marchou à frente.


            Aproximou o suficiente do papai e atirou, senti o ar faltar, apavorei-me agarrando ao tronco da arvore, olhando vidrada em cada movimento seu. Papai caiu de joelhos mais manteve a cabeça erguida apoiando na bainha,com katana empunhada.


            Papai levantou-se, cuspiu o sangue na grama uniforme. Caminhou em direção do general, conselheiro do imperador. O homem hesitou-se afastando três passos para trás. Atirou mais uma vez em meu pai, atingiu seu braço mesmo assim não soltou sua katana. Mais um tiro, seu peito, mesmo assim continuou a caminha com sangue escorrendo pela sua boca.


           Encarou o general de frente, pouco centímetro de distancia, ele atirou novamente. Papai manteve firme em pé, cravando sua katana no peito do inimigo. Ambos tombaram ao chão. Nunca sentir tanto orgulho e pavor em minha vida toda.


          Meu pai lutou até ultimo momento de sua vida pelo seu dejeso e sonho, pensando em mim, em nós. Sem me importar, se seria morta pelo inimigo. Eu corri com todas minhas forças morro abaixo, eu precisa olhar em seus olhos um ultima vez.


          Nenhum dele ergueu sua arma contra mim, aproximei-me ajoelhando ao seu lado, colocando sua cabeça cuidadosamente em meu colo. Ele sorriu, tocando meu rosto. Eu tinha o perdido na primavera dos meus 15 anos. Nunca chorei tanto como aquele dia, nunca odiei o imperador tanto quanto aquele momento.


          Naquele dia onde seriamos presos e ter nossos lares destruídos, nossos homens castigados, meu pai e minha família lutaram bravamente pelos sonhos de todos japoneses desse país. Para que pudessem deixar uma mensagem clara ao imperador que nós seu povo esta insatisfeitos com seus planos.


          Para ele pudesse enxergar tal verdade morreram em campo 500 homens de coração guerreiro. Naquele dia eu perdi para sempre minha família, meu herói meu pai. 




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Notas finais do capítulo

essa batalha ai em cima e na era meiji
onde lutando contra a modificação do Japão
para ficar mais parecido com europa e E.U.A
contra a queda dos samurais etc e tal, compreenderam?
espero que sim XD
bom espero que goste, comentarios?



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