Fallen escrita por CamilaMarques, Luna Salvatore


Capítulo 2
E você sempre tem que acordar


Notas iniciais do capítulo

Dessa vez quem está postando sou eu,a Letí!(Luna)

Pra quem não sabe,sou a beta/co-autora dela,e me sinto bem feliz por estar aqui postando...
Ok,já entendi,é pra parar de falar e ir direto ao assunto:
Obrigada mesmo por lerem gente!
E por favor,deixem review!



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E você sempre tem que acordar

"A vida nunca é fácil para aqueles que sonham." (Robert James Waller)

Era uma rua da cidade da Califórnia isso eu poderia ter certeza o céu estava ensolarado e fazia um calor quase insuportável, eu corria muito rápido, não rápido para ‘’Nossa minha mãe vai me pegar ’’mas rápido como nos filmes, para salvar não minha vida mais a das pessoas que eu amava.

Corri em direção minha casa ela, estava toda trancada, consegui ouvir os gritos de Megara e os de Jamie, eles pediam minha ajuda, mas eu não podia fazer nada, entrei em completo desespero, corri em volta da casa para encontrar uma entrada, mas nenhuma porta estava aberta, comecei a correr novamente até que ouvi uma voz doce e extremamente sedutora que dizia:

‘’Venha Híbrido!’’

“‘Encontre-se com sua morte”

Pensei em seguir a voz, mas me lembrei de Megara dizendo ‘’Cuidado com as pessoas que você não conhece, não vá entrando em qualquer lugar, Querido’’ Ela não havia dito nada a respeito de seguir vozes então com certeza não ficaria de castigo, virei-me para ir ao encontro da voz, mas havia uma mulher bem atrás de mim. UAU! Ela era realmente linda, não linda como as líderes de torcida da escola, mas tão bela, como não sei bem explicar, acho melhor fazer uma descrição: ela tinha cabelos loiros tão brilhosos que tive que fechar os olhos para me acostumar, sua pele era de um tom bronzeado que eu realmente queria ter, e seus olhos ah, seus olhos eram tão belos em um tom castanho dourado tão brilhante!

Acho que devo ter olhado com uma boa cara de idiota para ela que ela sorrio para mim e disse:

‘’Seguir vozes desconhecidas não é a melhor coisa de se fazer Aaron!’’

 Seu sorriso sumiu continuou a dizer:

‘’ É você sempre tem que acordar!’’

Depois do que ela disse não consegui escutar ou talvez estivesse escutando... Acho meio impossível uma mulher com aquela cantar Bad Reputation da Joan Jett. ok,ok,ok,ok era meu despetador, quando realmente acordei o despertador continuava a tocar, ergui a cabeça e o desliguei:

-Uh! Cara isso foi assustador!

Levantei um pouco meu rosto para alcançar minhas anotações ao lado da minha cama,  peguei-as e de repente um labrador amarelo pulou na minha cama pedindo é claro seu cafuné de bom dia.

-Ei,ei, Amigão!Espere vou levantar, sério garoto...

Gabe era meu cachorro, ele tinha 3 anos o ganhei logo depois de quando vim morar com Megara e Peter, ele era meu melhor (único) amigo!

Gabe estava brincando com um brinquedo de borracha que sinceramente fazia um barulho enorme.

- Hey, Gabe menos barulho garoto, estou com uma dor de cabeça.. de matar.

Gabe me olhou como se compreendesse e largou a bolinha deitando-se ao meu lado na cama.

Nesse instante a porta do meu quarto abriu e entraram Megara e Peter dizendo ou melhor cantarolando:

- Ei Aaron! Feliz Aniversário!

Pode parecer louco mais eu havia esquecido desse dia ‘tão’ especial que é o meu aniversário.Fiz a maior cara de surpresa do mundo quando Megara me entregou um bolinho com uma vela e disse:

-Faça um pedido, Filho.

Eu sorri e no mesmo instante pedi para que eu conseguisse ser um garoto normal de 17 anos.

E assoprei a vela.

Então ouvi uma voz de uma garota quase um sussuro dizendo:

‘’Quem dera isso adiantasse. Pedidos. Hunf!’’

Então outra voz disse:

‘’Cala boca!’’

Então, eu estava ficando esquizofrênico.

Distrai-me quando Megara e Tom soltaram um:

-UHHUUL!

- Obrigado, Meg, Obrigado Peter, mas não precisavam se incomodar com isso!-Eu disse sem jeito- Não precisavam mesmo.

Meg me olhou incrédula.

-Não se incomodar?! Aaron é seu aniversário de 17 anos filho, para muitas religiões é como começar uma vida nova.

-E mais teremos uma festa hoje à noite bem... Quero dizer uma comemoração. Como você sabe o aniversariante escolhe o prato do jantar!- Peter disse sorrindo.

-Ah, bem, que tal se não for muito trabalho é claro,Peter você pode fazer sua lasanha especial?- eu perguntei.

Megara me deu um beliscão, Peter cozinhava muuito mal, ambos sabíamos disso, mas queria que os dois estivessem felizes.

-Claro! Vou comprar os ingrediente quando voltar do trabalho.. Até a noite então.

Ele deu um beijo na Meg e saiu. Peter trabalhava como vendedor de carros, não ganhava muito mais éramos muito felizes.

-Então uh!Lasanha especial querido? Você poderia ter pedido outra coisa... - Disse Megara quase irritada.

-Não.Meg Está bom assim já me acostumei com o gosto –Ambos rimos.

-Bem o que eu e Peter queríamos dizer é que esses 3 anos que você passou conosco estão sendo ótimos e que temos um grande orgulho de você ser nosso filho.

Meg estava quase chorando então eu a abracei e disse:

 -Meg você é a melhor, não se esqueça disso!

Ela me deu um olhar triste se levantou e disse:

-Aprovei seu café da manhã. E Feliz Aniversário.

E fechou a porta do meu quarto.

Meg tinha um sonho : O que eu a chamasse de mãe, mas isso era complicado, não sei porque Meg e Peter eram muito legais comigo, mas era como se eu não pertence a esse lugar, era como se um mundo fosse feito só para mim, onde eu pudesse ser feliz ou coisa assim.

Ok .1° coisa a se fazer parar de ler contos de fadas isso, faz mal!

Fui comer meu café da manha mas bem eu não consegui porque Gabe estava com as panquecas na boca. Eu sorri e o perguntei:

-Está gostoso?

Ele deu um latido, entendi isso como um sim.

Levantei-me e abri minha janela para sentir o sol ou a vitamina D entrando por meus poros, fiquei tomando sol por cerca de alguns segundos, quando meu despertador tocou novamente o que significava que eu teria que tomar banho e me arrumar para ir ao inferno ou como algumas pessoas chamam: ESCOLA!

Tomei um banho um pouco demorado, saí e coloquei a primeira roupa que vi como todos os dias.

Desci as escadas e quando cheguei ao lado da porto ouvi a voz da Megara no telefone (Vocês devem estar pensando que tipo de cara ouve atrás das portas: Eu!) o Barulho estava um pouco abafado mas eu consegui ouvir algo do tipo:

- Eu sei mamãe. E que é complicado andei pesquisando e é completamente normal alguns filhos adotivos chamarem os pais pelo nome... Não mamãe não quero colocar pressão, ele é um garoto tão bom, não nos dá trabalho algum e eu o amo tanto...

Então eu entrei na cozinha com cara de quem não sabe de nada Meg sorriu e continuou a falar ao telefone:

- Mãe olha quem apareceu aqui.

Ela me entregou o telefone e do outro lado (literalmente) ouvi a voz de Marie dizendo:

- Feliz aniversário querido. Eu e seu avô estamos muito felizes!

-Ah, Marie... Quero dizer vovó muito obrigada mesmo. Mas eu tenho que ir, estou muito atrasado sinto muito.

- Tudo bem Amor, Cuide-se- Ela disse e desligou o telefone.

- Aaron eu sinto muito eu sei que minha mãe é um pouco... - Megara começou a dizer.

- Meg. Está tudo bem sério, vou indo antes que eu chegue muito atrasado.

- Tudo bem. E sorte com a prova de biologia.

Eu pisquei e Meg me deu um beijo no rosto.

Saí de casa e fui em direção ao meu carro, uma picape prata, não era grande coisa mais eu gostava muito dela.

 A escola não era muito longe. Logo cheguei nesse inferno. Quando entrei como sempre fui ignorado, ninguém olhava para mim, bem quando olhavam me chamaram de “O garoto adotado’’ mas eu já havia me acostumado com isso, era normal.

Minha primeira aula era de biologia, hoje teríamos a última prova do ano e eu tiraria de letra, não sei por que eu nunca estudava, mas sempre me dava bem em provas avaliações ou qualquer outra coisa. Me sentei na última carteira como sempre, bem ao lado de alguns sapos que ainda estavam lá para ser dissecados.

Fiquei esperando que o professor Nathaniel entregasse logo a prova e eu pudesse tomar um pouco de sol, ficar na sombra por muito tempo não era bom para mim. Quando o professor começou a entregar as provas eu ouvi um sussuro ou algo assim:

‘’ Ei cara, preciso de ajuda, eles vão nos matar, nos matar!’’

Eu me virei para todos os lados e soltei um:

-QUAL É?

Acho que meio alto por que o professor de Biologia veio até minha mesa e disse:

- Aaron você está bem? A prova não está tão difícil assim, não precisa se apavorar.

- Não é que eu... Bem... Eu – Então tossi e prossegui- Estou pronto para prova só estou um pouco preocupado, meu irmão está um pouco doente. (mentira deplorável)

- Own. Cara sinto muito. Quer fazer a prova no outro dia?- Meu professor disse com os olhos azuis preocupados por trás dos óculos.

- Não tudo bem . Pode me dar a prova.

Então ele deu dois tapinhas em meu ombro e me entregou o teste.

Virei-me para o lado novamente para ter certeza que não era nada mesmo, mas me arrependi por que tudo que eu consegui ver foi que eram os sapos que estavam falando comigo. OS SAPOS. Eles pediam para eu tirar eles de lá!

Meu Deus eu estou ficando louco.

Tentei voltar minha atenção para prova e fechei os olhos para tentar fingir que eles não falavam.

Fiz a prova rapidamente graças á minha super inteligência (nem tanta). A entreguei ao professor, nem ouvi o que ele disse e saí correndo da sala o mais rápido que eu podia.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do cap!
E não se esqueçam de comentar.

Bjuss