Bloodthirsty escrita por a grumpy panda


Capítulo 21
Capítulo 21 - Guerra


Notas iniciais do capítulo

Penúltimo capítulo pra vocês :3

Bem, vou postar o último cap. agora pra vocês rsrss sou uma boa pessoa u_u -q

Espero que gostem do final *-*

Boa leitura!



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Suzan P.O.V

Bom, daí os dias foram se passando. Meus sentimentos estavam confusos, sabe. Eu estava meio que entre Jimmy e Sevenfold. Mas na verdade, eu acho que eu gosto muito do Jimmy como um amigo e ando confundindo isso com amor.

Ah, e a propósito, ele não tentou mais me beijar. E Sevenfold ficou de cara virada pra mim por uns dias, mas já está falando comigo normalmente depois que eu dei meus argumentos.

Enfim, foda-se.

Como previsto, consegui aprimorar bastante meus poderes. Minhas visões continuam confusas, e meu tio Armand disse que isso só irá melhorar se eu passar por sessões psicológicas que logo depois ele ofereceu e eu recusei. Já bastam esses treinamentos, e agora vieram com essas sessões psicológicas? Não, nem pensar.

E hoje é uma sexta-feira, 17h00min e eu estou tomando sorvete com Jimmy, Claire e Bea em uma das melhores sorveterias da cidade.

Aí de repente Alucard e Alec apareceram desesperados na sorveteria.

- Suzan, você precisa vir com a gente. – Alucard disse, aproveitou que eu estava distraída e tirou o que restava do meu sorvete de minhas mãos e devorou-o.

- Hey! – Eu exclamei, arqueando as sobrancelhas.

- A guerra começou ruiva, vamos! – Alec disse, me puxou pela mão e sai correndo com Alucard, me fazendo tropeçar nos próprios pés.

A única coisa que eu disse foi “Jimmy, depois te pago, ok?” e sai correndo com os dois malucos.

Pronto, fodeu, a guerra começou e eu nem terminei o meu sorvete, porque Alucar devorou-o! Esse vampiro safado.

Passamos pelo portal e simplesmente me surpreendi com o estado em que Gorgoroth se encontrava. Destruição, fogo, corpos jogados pelo chão.

Os dois me levaram para casa do meu tio, onde poucos sabiam onde eram. Lá se encontrava o senhor Sevenfold  conversando com Armand, e ambos com uma face enorme de preocupação.

- Hey, tio, sem querer ser inconveniente, mas porque você não tá na guerra? – Perguntei, arqueando uma sobrancelha.

Os dois se surpreenderam com a minha chegada a Gorgoroth e explicavam todo o motivo da guerra. Bem, pelo o que eu entendi, alguns vampiros invadiram Werewolvs declarando guerra. Mataram vários lobisomens e ainda por cima destruíram algumas de suas cidades de caça. Tudo isso pra ver como eu – É, EU MESMO. QUE MERDA HEIN, SEUS VAMPIRINHOS VIADOS. – reagiria sobre tudo isso, sendo que eu não estava sabendo de nada.

Enfim, guerra declarada e mais uma cidade fodida nesse sub-mundo.

Disseram que Sevenfold e Clark já estavam na guerra, então lá fomos nós: eu, Alucard e Alec correndo para encontra-los e defender a raça vampiresca. E o mais bonito de tudo é que o meu tio não vai lutar porque vai ficar cuidando do senhor Sevenfold. Tudo bem, ele está doente e tal, mas uma guerra sem o profeta da cidade é foda.

 Lembrando que, no final dessa guerra maldita, a profecia se realizará.

Eu nem sei que merda de profecia é essa, então foda-se e vamos lutar.

O objetivo era atacar os lobisomens e também se defender deles. A rapidez que eles tinham poderia ser comparada com a nossa, mas a força não. Eles eram mais fracos, e isso nos deixava na vantagem.

Certamente acabei matando alguns lobisomens e aquilo me deixou pasma por alguns minutos, o que facilitou para algum lobisomem me atacar por trás, o que me deixou puta. Aí eu deixei-o inconsciente e fiquei feliz.

E ao longo das batalhas, eu e os garotos fomos adquirindo cortes, machucados, olhos roxos e Clark acabou de perder um dente.

- Dessa vez eu não tenho culpa nenhuma hein Clark. – E eu ri de lado.

Horas se passando e a guerra estava sendo dominada pelos vampiros. Eu deduzia que se passava das três da manhã, mas lá estávamos nós, machucados e doloridos, mas continuávamos a lutar.

Os lobisomens restantes foram embora de Gorgoroth. Caí de joelhos e suspirei de alívio. Meus joelhos estavam ralados assim como a maioria do meu corpo, mas eu não ligava mais para a dor.

Sevenfold se aproximou de mim, se ajoelhou ao meu lado e me abraçou.

- Hey, Suzan, acabou. – Ele sussurrou. Beijou minha bochecha e permaneceu abraçado comigo por um tempo.

De repente o chão começou a tremer e o céu começou a tomar uma cor avermelhada.  Armand e o senhor Sevenfold apareceram no recinto com faces desesperadas.

- É a profecia. Está se realizando. – Armand disse.

Levantei-me junto ao Sevenfold e me pus a olhar para o céu, que começou a despejar lentamente algumas gostas finas de chuva. Logo depois começou a chover constantemente.

Alguns raios azuis saíram do corpo de Armand e vieram em direção ao meu. Era como se a alma dele se instalasse em meu corpo.

- Vem cá tio, que porra foi essa? – Eu perguntei coçando a nuca.

- Acho que não foi assim que sua mãe te educou, Suzan. – Alguém disse e eu estava pronta para virar e dar uma resposta muito sem educação quando eu percebi que aquela voz pertencia ao meu pai.

- Pai? – Perguntei, fazendo uma careta.

- Oi. – Ele disse e riu.

Corri e abracei-o com toda a força que restava em mim. Era uma sensação tão... Tão... Sei lá. Ele era completamente diferente do que eu imaginava, já que eu não me lembrava dele e não tinha nenhuma foto dele comigo.

Ele era ruivo, seus olhos eram vermelhos, sua pele era extremamente pálida e gelada e tinha uma bela forma física.

- E você tá vivo, hein, senhor Hunter? – Eu ironizei depois que sai do abraço. – Nem pra avisar a própria filha, fala sério hein. – E ri.

- Eu não podia interferir no seu conhecimento em Gorgoroth, na evolução dos seus poderes e nem no seu crescimento. Desculpe-me, Suzan. Bem, ninguém sabia que eu estava vivo, só o seu tio mesmo.

Olhei com uma face de desapontamento para meu tio e ele riu. Minha família a cada dia mais estranha.

- Bem... O que entrou em você foi os poderes de profeta de Armand. Parabéns filha, agora você e a profeta de Gorgoroth. – Ele sorriu e bagunçou meus cabelos enquanto eu fazia uma careta.

- Mas... Então se a profecia se realizou, quer dizer que a guerra acabou. – Eu disse coçando a nuca. – Mas que merda de guerra de um dia só foi essa? Puta que pariu hein!


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Notas finais do capítulo

E aí? ~dansa~



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