Ohne Dich Kann Ich Nicht escrita por Indy Kaulitz


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Então povo, conforme o prometido cá estou eu outra vez, 1500 anos depois, pra continuar a fic.
Quero me desculpar pelo abandono mais é que tava totalmente sm tempo de escrever, aconteceu muita coisa mais vo resumir pra você que esperaram tanto tempo e merecem saber.
Depois que meu namora levou um tiro eu cuidei dele como uma boa garota e tudo mais e adivinha o que aconteceu quando ele recebeu auta? Nós brigamod e terminamos. Então agora eu seou uma garota solteira com alguma noção de enfermagem.
Minha facudade ta me enlouquecendo, to teno aula nos três periodos e aus sabados pela manha, mesmo assim assim levei bomba em cirurgis facial e meu pai por pouco não comeu meu figado, minha sorte é que não moramos na mesma cidade ou agora eu estaria procurando um doador.
Enfim, com tudo isso na minha cabeça eu descansei uma boa parte do feriado e agora escrevi esse cap, se tiver erros de Português me desculpem, eu vou corrigir depois, vo escrever outro agora e postar assim que terminar, e vou fazer isso até minha inspiração trminar.
O cap ta meio curto mais se eu colocace a proxima parte nele não ia ter o efeito que eu quero...
bos leitua...


xoxo



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A minha cabeça tava muito, muito confusa e a excursão até a casa dos amigos de Bill não tinha ajudado muito. Na verdade tinha piorado bastante. Antes eu achava que se arrumasse um jeito de sustentar nós dois e tratar o vicio do Bill tudo estaria bem e nós poderíamos recomeçar de onde paramos, ou seja, dizer pra ele que eu também sinto tudo o que ele me disse naquela noite. Mais não, talvez ele não sinta mais, ele tem um namorado, ou um quase namorado. Tudo bem que a julgar pelo modo como ele tratou o tal Frederic ele não está exatamente apaixonado, mais ainda assim eles estavam juntos, ou pelo menos dormindo juntos e isso certamente está me incomodando muito e isso parecia estar incomodando ele também a julgar pela forma como tem me olhado nas ultimas horas.

Depois de almoçarmos fomos ao banco regularizar a situação da conta da família, descobri que com o que temos podemos viver por algumas semanas, nós concordamos que eu deveria ficar responsável pelo dinheiro por enquanto, no fim da tarde estivemos em algumas lojas e roupas já que tanto o meu guarda roupas quanto o dele estavam bastante espaçosos.

Agora estava sentado no sofá da sala olhando pra televisão mais não tinha a menor idéia do que estava passando, a julgar pela inquietação de Bill ele também não estava muito interessado no programa. Na verdade ele parecia realmente incomodado com alguma coisa, sua respiração estava irregular e ele roia as unhas ao ponto de alguns dedos sangrarem, ele estava pálido também, quer dizer, mais pálido do que esteve durante o dia.

Tom: Está se sentindo bem?

Bill: O que?

Agora olhando bem o rosto dele, seus olhos estavam vermelhos e ele tinha olheiras também.

Tom: Você está se sentindo bem? Parece estar passando mal.

Bill: Eu estou bem.

Mentira é claro. Não precisa ser muito inteligente pra notar que tinha alguma coisa errada.

Tom: Qual é o problema? O que você tem?

Bill: Não é nada.

Tom: Bill você tem que me dizer pra que eu saiba o que fazer.

Bill: Você não precisa fazer nada, eu sei me virar.

Tom: Me diz o que há de errado.

Bill: Não é nada de mais ta bem! É só que... Eu estou limpo a muito tempo e isso não é.... confortável.

Oh certo, aquilo devia ser doloroso, e eu não faço idéia do que fazer pra ajudar.

Tom: O que eu posso fazer?

Bill: Nada.

Tom: Bill...

Bill: Você não pode fazer nada, eu só preciso resistir a vontade de... Apenas me mantenha aqui essa noite ta bem.

Tom: Tudo bem.

Não era tão fácil, olhar pra ele e não fazer nada, ele estava claramente resistindo bravamente o impulso de se drogar e aquilo parecia estar lhe causando uma dor física, e isso estava acabando comigo. Depois de uma hora na sala ignorando a televisão eu sugeri que fôssemos andar um pouco pelo quintal, talvez ele se sentisse melhor. Não ajudou muito. Ele parecia prestes a ter um ataque a qualquer momento.

Bill: Fale comigo.

Tom: O que?

Bill: Fale comigo, me distraia antes que eu enlouqueça.

Tom: Eu não sei o que eu dizer.

Bill: Diga qualquer coisa.

Qualquer coisa tipo o que? O que se diz em hora dessas? O que se diz pra distrair seu irmão pra que pare de pensar em cocaína?

Tom: Me desculpe, eu estou totalmente perdido, não sei o que dizer.

Bill: Me conte como era sua vida no colégio.

Um assunto muito interessante realmente.

Tom: Hã, bom não é realmente interessante. Eu passava a maior parte do tempo tendo aulas.

Bill: Aulas de que?

Tom: De tudo o que eles encontraram pra nos manter ocupados. Física, química, matemática, mecânica, coisas assim. E no fim do dia tínhamos uma visita ao psicólogo, eles queriam saber quando exatamente nós começaríamos a enlouquecer.  Durante a noite nós ficávamos confinados nos quartos e nos fins de semana nós trabalhávamos no jardim e coisas assim.

Bill: Isso parece escravidão.

Tom: Eu sei. Você se acostuma depois de um tempo.

Bill: Mesmo?

Tom: Bom, todo mundo acaba desistindo de fugir por que ninguém nunca conseguiu então nós usamos nossas energias tentando manter a sanidade.

Bill: Mais você fugiu.

Tom: Eu devo ser uma lenda grande agora, o primeiro que conseguiu. Mais eu tive ajuda, não seria possível sozinho.

Bill: E seus amigos foram pra onde?

Tom: Eu realmente não quero pensar no que aconteceu com eles.

Bill: Por que não?

Eu não queria falar nisso mais ele parecia interessado, distraído do motivo pelo qual nós estávamos andando pelo jardim no meio da noite então, era um bom motivo.

Tom: Não tinha como todos nós sairmos, ele voltaram pro instituto e provavelmente foram bastante castigados.

Bill: Então eles fizeram isso por você?

Tom: É, eu era o que estava lá a mais tempo, Georg e Gustav disseram que agüentariam um pouco mais.

Ele parou de andar e me encarou, os olhos estavam ainda mais vermelhos mais pareciam mais conscientes agora.

Bill: Você acha que eles estão bem?

Tom: Eu espero que sim.

Bill: Eu sinto muito.

Tom: Não é sua culpa.

Bill: Eu sei mais não estou facilitando não é. Você passou por isso tudo e agora tem que cuidar de um viciado e crise.

Tom: Não estou cuidando de um viciado em crise. Estou cuidando de você. Foi pra isso que eu fugi afinal.

Ele me olhou tão profundamente que eu pensei que ele desmaiaria.

Tom: Bill?

Bill: Eu quero entrar, talvez consiga dormir um pouco.

Tom: Tudo bem.

No corredor nós paramos e encaramos as portas. A mesma duvida pros dois. Deveríamos dormir separados eu juntos para garantir que ele não saia de casa durante a noite? Eu sei o que eu gostaria de fazer mais não sei se é certo ou próprio.

Tom: Talvez você devesse ficar comigo essa noite.

Ele pareceu aliviado por eu ter sugerido ou apenas por ter acabado com aquele momento incomodo. Entramos no meu quarto e nos deitamos na cama de casal ainda vestidos.

Bill: Você deveria trancar a porta.

Tom: Acha que é necessário?

Bill: Eu não quero fazer isso, eu preciso pensar que eu não posso fazer caso mude de idéia.

Tom: Você não vai mudar de idéia.

Bill: Eu posso não ter o controle das minhas idéias em algumas horas.

Tom: É claro que vai. Você sempre tem.

 


 


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Notas finais do capítulo

Tem alguem ai?