Bella Beleza Inagualável escrita por Larii_Cullen, Jane Masen


Capítulo 18
Bônus - O Ataque dos Lobisomens


Notas iniciais do capítulo

Oie Queridos Leitores!!!

Eu fiquei muito feliz com os 20 reviews que recebi eu vou responder cada um deles.

Para me desculpar a todos vocês pela demora de ficar quase duas semanas sem capítulos eu estou postando hoje o Bônus.

Para postar o proximo capítulo eu quero 30 reviews no capítulo 16 eu não sou malvada rsrs só um pouquinho xD

Boa Leitura!! Leiam a Nota Final e MUITO IMPORTANTE.



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Bônus - O Ataque dos Lobisomens

POV Bella

Hoje é meu aniversário de 10 anos, eu e meus pais estámos no Canadá para comemorar o meu dia, mas para mim não é nada especial e só o dia que eu sofro com a dor na minha marca de nascença. Ficamos em um hotel 5 estrelas. Meu pai alugou a cobertura do hotel, pois tinha uma piscina, sala de jogos, 2 suítes, uma sala de estar e uma sala de jantar. Parecia um apartamento de luxo, a única diferença é que tinha serviço de quarto.

Como sempre, eu escapei antes que a minha marca desse sinal de vida. Enganei os meus pais, fingindo que estava dormindo e usei minha velocidade, nada normal, para sair do hotel sem que ninguém me visse. Corri até chegar em um lugar onde não houve nenhuma testemunha. Era uma floresta linda, tinha muitas árvores, pássaros e flores.

Esperei até que desse o horário da dor começar. A queimação teve início, o grito de dor a e agonia que sentia eram cada vez mais fortes. Como sempre, as lágrimas dos meus olhos saiam e eu chorava de dor. Me sentia sozinha muitas vezes. Ninguém poderia me ajudar, o fogo me consumia de dentro para fora.

Quando vi, o meu corpo estava pegando fogo literalmente. Tinha chamas em minha volta e a dor era grande. Fiquei com medo de que as chamas consumissem a floresta e matassem todos os animais, e tudo se passasse na minha frente. Esse fogo era diferente, não se espalhava com o vento apenas ficava em meu corpo e não queimava as minhas roupas.

Eu tinha ganhado o poder do fogo com 8 anos, daquela vez o fogo consumiu tudo que estava a minha volta. Hoje o fogo ficou apenas em mim, como um tipo de escudo. Estava a minha volta, me protegendo para que fogo não se espalhasse. Depois de alguns minutos a dor sumiu e o fogo também, eu queria voltar para o hotel antes que meus pais percebesse a minha ausência.

Quando comecei a andar, bati em uma parede invisível que não me deixava passar. Tentei mais uma vez, mas nada adiantou. O escudo me impedia de sair do local. Eu estava desorientada, não sabia o que fazer para retirar o escudo. Entrar em pânico não iria ajudar em nada, eu tinha que pensar em alguma coisa para retirar essa barreira.

2 horas depois

Meus pais devem estar me procurando, eu usei meus outros poderes para me tirar dessa enrascada, mas nada adiantou. Eu iria fazer mais uma tentativa, me concentrar e me desligar de tudo. Ficar com pensamentos em branco, assim como os monges. Me sentei e tentei não me preocupar com nada. Seria difícil, mas eu tinha que tentar. Comecei a me concentrar só na minha respiração e começou a dar resultado, o meu corpo foi ficando mais leve e minha mente estava quase em branco, meu corpo ficou totalmente zen.

Levantei-me e andei normalmente, sem nenhuma barreira invisível. Apesar dessa parede invisível ter me atrapalhado a tarde toda, eu amei esse poder. Mais tarde, eu iria testá-lo novamente. Eu quero ver como funciona e o que faz. Cheguei ao hotel sem que ninguém me visse, vitória para mim.

- A ONDE VOCÊ ESTAVA ISABELLA? – gritou o meu pai. OMG! Pensei que tinha escapado da bronca.

- Pai, se acalma. – eu falei tentando acalmar a fera.

- Não vou me acalmar Dona Isabella. – falou o meu pai bravo.

- Pai, não me chame de Isabella. Eu não gosto.

- Vou chamar assim por ter saído sem avisar ninguém. Onde estava Isabella?

- Pai, me desculpa. Eu não vi a hora, estava passeando pela cidade e perdi noção do tempo. – eu falei dando sorriso.

- Isabella, eu e sua mãe estávamos morrendo de preocupação, quando não vimos você no seu quarto. Você não devia sair sem nos avisar. – falou meu pai, mas calmo.

- Pai, eu já disse que perdi a noção do tempo. – eu mentia muito fácil, mas o meu pai é esperto. Tomara que acredite em mim.

- Bella, nunca mais faça isso comigo e nem com sua mãe. Vou avisá-la que você esta aqui.

- Pai, eu prometo avisar quando for sair de novo.

- Fica aqui e não saia. Eu vou à recepção do hotel avisar que você esta aqui. Sua mãe fez com que o hotel inteiro te procurasse. Vou indo. – falou meu pai me dando um beijo e saiu.

- Até mais pai!

- Até Bella! – falou indo embora.

Quando penso que escapei de uma bronca, eu recebo uma. Essa marca de nascença só me dá problema. Tenho que dar um jeito de sair de novo, para testar meu novo poder. A minha mãe entrou no meu quarto, me enchendo de beijos e broncas por ter sumido por algumas horas. Minha mãe me mandou nunca mais fazer isso e o blá blá de sempre. Nós jantamos no hotel, não queríamos sair para comer em algum restaurante. Eu tomei o meu banho e fiquei com uma calça jeans e blusa rosinha, iria escapar quando meus pais dormissem.

Ouvi um barulho de ronco vindo do quarto do meu pai. Ele parece um trator, de tão alto que é seu ronco. Ou os meus ouvidos que são sensíveis demais. Coloquei meu tênis e penteei meus cabelos, prendendo-os em um rabo de cavalo. Sai de fininho, sem fazer barulho. Assim que fechei a porta, entrei no elevador e passei pela portaria sem ser vista. Corri numa velocidade nada normal, não tinha ninguém nas ruas pois já eram meia-noite.

A lua estava cheia e linda, eu adorava ficar admirando sua beleza. Cheguei à floresta em poucos minutos, fiquei parada no mesmo local onde tinha ido aquela tarde. Eu ouvia só o barulho do vento e de alguns animais, nada que me desse medo. Concentrei-me e pensei no escudo, eu queria que ele aparecesse de novo, que me protegesse de tudo e de todos e assim que andei para frente o escudo me parou de novo. Eu ria de alegria, um escudo físico capaz de me deter. Mesmo com minha força, o escudo invisível não se movia. Eu fiz o mesmo processo de hoje a tarde para tirar, só que agora eu consegui mais rápido.

Minha marca começou a arder muito, me avisando do perigo. Eu não me movi, fiquei paralisada procurando ver alguém ou algum animal por perto, mas só a luz da lua iluminava aquela escuridão. Ouvi um rosnado e logo depois gritos de medo e dor, senti um aperto no coração. Quem gritava precisava de ajuda. Eu, como uma boa cidadã, fui correndo até onde vinham os gritos. Eram mais de uma pessoa e os rosnados ficavam ainda mais alto e ferozes. Esses rosnados só podiam ser de animais e eram mais de um. Corri como nunca e quando avistei, era pior do que imaginava.

Eram animais grandes e peludos, da cor preta com focinho todo ensanguentado. Havia 5 animais ferozes, tentei identificá-los mas eram de uma espécie que eu nunca tinha visto na vida. Olhei bem e logo me lembrei do livro de seres místicos, eram LOBISOMENS. Estavam sem controle, comendo carne humana. Matando e desmembrando as pessoas, pelo que vi era um acampamento de ciganos. Tinha homens despedaçados, assim como mulheres e crianças.

Eu nunca vi uma matança tão grande assim, me deu um ódio mortal deles. Queria matar todos esses cachorros sarnentos e uma fúria se acendeu dentro de mim. Eu iria me vingar de cada um deles, mataria sem dó e sem piedade. O fogo me cercou e os Lobisomens uivaram e rosnaram para mim. Eu ria deles, como se eu tivesse medo deles. Dois Lobisomens me atacaram ao mesmo tempo, eram velozes mas eu também era e me desviei fácil.

Peguei um Lobisomem pela pata e a quebrei, ele uivou de dor. Eu o segurei pelo pescoço e ao quebrá-lo o animal caiu morto no chão, usei o poder do fogo para queimá-lo para que assim não sobrasse nada. Vieram mais dois para cima de mim, com raiva por matar um deles. Eles atacaram em conjunto, parecia que sabiam o que estavam fazendo, mas foi inútil pois ativei meu escudo invisível (seria bom vê-lo em ação). Os dois Lobisomens se chocaram com o escudo, não conseguindo passar. Invoquei a chuva, para tirar o cheiro de sangue humano e assim os Lobisomens não comeriam mais nenhum. Mas infelizmente não sobreviveu ninguém, só se via pedaços de corpos atirados pelo acampamento.

O ódio crescia e os 4 Lobisomens me atacavam sem conseguir mover o meu escudo. A mesma voz que ouvi quando perdi meu irmão falava: LIBERTE-ME. Não sabia o que fazer, se eu me libertasse agora não saberia o que aconteceria. Quando vi o manto azul de um bebê todo sujo de sangue eu perdi a razão. Comecei a enxergar tudo em vermelho e minha sede de vingança se acendeu ainda mais forte. Eu pensava SIM como resposta, era hora de me LIBERTAR. Sem temer o que aconteceria.

Senti o meu poder fluir sobre meu corpo, um poder sem limite. Comecei a flutuar, meus pés não tocavam mais o chão e o fogo ficou mais forte. Minha visão ficou ainda mais vermelha, eu queria explodir o Lobisomem que estava perto da manta do bebê. Concentrei-me nele ate que ele explodiu em mil pedacinhos. Na minha mão direita se formou uma bola de fogo, que eu atirei em cima do Lobisomem que tentava passar pelo meu escudo. Ele virou cinzas, foi diferente do que virou pedacinhos.

Faltavam dois Lobisomens e estes eu mataria bem lentamente. Parei de flutuar e corri, atingindo-o com um soco bem forte, que fez com ele voasse e se chocando contra as árvores. Corri até onde ele esta enquanto o outro Lobisomem tentava me pegar. Eu ria dele. Parei de repente e dei um chute no Lobisomem que me seguia, ele bateu em uma árvore e ouvi o som de ossos se quebrando, parecia que tinha desmaiado. Cheguei perto do outro Lobisomem, que eu havia dado o soco primeiro, e dei vários chutes e socos com toda a minha força. O som de dor dele me animava a continuar com a tortura. Eu o matarei a socos e chutes.

Morreu rápido, nem deu graça de matá-lo. Quando me virei, o Lobisomem que eu tinha chutado e supostamente estava desmaiado não estava mais lá. Ele havia fugido e a chuva tinha apagado o seu rastro. Eu não devia ter feito chover. Parei a chuva e olhei para a destruição do acampamento e consegui trancar o meu poder. Voltei ao normal, se é que eu sou normal.

Minha roupa estava toda suja de sangue e barro. Eu chorei por não ter vindo salvar essas pessoas antes. Os meus soluços e lágrimas não diminuíam a dor que senti ao ver a matança que esses Lobisomens fizeram e um deles ainda conseguiu escapar. Não sabia quanto tempo havia passado e que horas eram, a lua cheia estava coberta pelas nuvens e noite ficou ainda mais escura. Sai andando pela floresta, até avistar a estrada que me levaria ao hotel.

Cheguei perto do hotel e vi entrada cheia de gente. Não poderia entrar pela portaria, então decidi voar até a cobertura. Voei até a janela do meu quarto e entrei, ninguém me viu. A minha sorte é que eu durmo com as janelas abertas. Entrei sem fazer barulho e fui para o banheiro tomar um banho. Deixei a água quente relaxar os meus musculo e tirar o sangue da minha pele. Esfreguei até sentir alguma dor, mas não sentia nada. Chorei de novo e deixei a água limpar as minhas lágrimas e abafar o som dos meus soluços. Fiquei pensando nas pessoas que não salvei. Sai do banho, coloquei o meu pijama e deitei na cama.

Hoje foi o segundo pior dia da minha vida. Se algum dia eu encontrar de novo com um LOBISOMEM, este não sairá vivo. Eu matarei todos que cruzarem o meu caminho  e dessa vez não deixarei nenhum escapar. E com esse pensamento eu adormeci.


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Notas finais do capítulo

Hoje vai ter VOTAÇÃO uhuuuu a Autora esta MUITO FELIZ pelos reviews que recebeu xD

1- Qual poder vocês querem eu conte história da Bella? (N/A Será o segundo Bônus)

A- Poder do Fogo B- Poder do Vento C- Poder da Terra D- Poder da Água E- Poder de Voar

Bônus só será postado quando eu contar os votos e receber pelo menos 3 Recomendações.

2- Vocês gostaram do primeiro Bônus da Fanfic? Sim ou Não

Obrigada a todos pelos Reviews e os Pontinhos de Popularidade.

Por favor Recomendações? Pontinhos de Popularidade e Reviews.

Kisses