Ange de Feu escrita por Mah Nunes


Capítulo 51
Capítulo 51




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:- Estou sendo executada por me apaixonar! Isso é ridículo e imbecil! (Renée)

:- Não, mon Ange. Você será executada por descumprir ordens, desobedecer as leis, manter relações com inimigos e ainda protegê-los (Sawyer)

:- Exato! (Alexander)

:- Isso é um ultra... (Renée)

:- Quieta insolente! Você é uma ingrata lhe demos a oportunidade que jamais teria conseguido sozinha. NÓS a criamos. NÓS lhe instruímos. NÓS lhe mostramos o caminho. Você nos deve a alma no mínimo. Mas em vez de lealdade você nos traiu da pior maneira e não será só você a pagar por isso (Ashton)

:- NÃO! Deixem o Charlie em paz! Ele não lhes fez nada (Renée)

Minha mãe implorava pela vida de meu pai. Ela nem conseguia ficar em pé, havia feridas horríveis ao longo de seu corpo todo.

:- Charlie e os outros terão a sua hora, mas não será tão breve e nem por nossas mãos. (Joseph)

:- DEIXEM MINHA FAMÍLIA EM PAZ! (Renée)

Minha mãe aos gritos e prantos implorava para que não fizessem mal a nós. Será que tiveram piedade? Pois nada nos aconteceu até ago... Eles me escolheram. Para matar. Meu pai. E os outros.

:- Renée essa é a tradição. Não temos escolha e você já sabe muito bem disso. LEVEM-NA PARA A EXECUÇÃO! (Aro)

Eu gritei o mais alto que pude mais ninguém me ouvia. No lugar em que permitiam a população privilegiada assistir eu reconheci um casal. Era o casal de meu segundo sonho e ao lado deles estava Peter. Muito mais novo. Eu me aproximei e os olhei bem e a mulher tocou a face de Peter com seus olhos já cheios de lagrimas e se apoiou no marido e chorou. Ele a consolou e Peter se pronunciou

:- Eu lamento muito. Eu gostaria de ter poderes o suficiente para poder mudar isso tudo (Peter)

:- Tudo bem, Peter. Eu vou levar a Áurea para casa, não agüentarei ver a execução de minha filha (Marcus)

:- Eu quero dar o ultimo beijo em minha doce menina (Áurea)

:- Como quiser, querida (Marcus)

Eles. Eles são meus avós. Por que eles não fazem nada? Por que não tiram minha mãe dali? Como podem deixar isso ir adiante? Ambos saíram dali e foram direto ao pátio onde a forca estava montada. Havia uma multidão la e todos a olhavam apreensivos. Alguns com repulsa. Outros com piedade. Outros com amor. Outros com pena e outros apenas com nojo. Minha avó se aproximou e deu-lhe um ultimo abraço e um beijo, meu avô fez o mesmo. O casal chorou demais ao ver a situação da própria filha e logo se retiraram. Antes que o carrasco colocasse o laço nela uma moça veio correndo em meio a multidão com armas em punho pronta para matar e morrer.

:- RENÉEEEEEE! (Vivian)

Era a minha tia que vinha. Meu avô a segurou e ela esperneava, chorava e gritava. Mas ele apenas a acalmou e desapareceram. Minha mãe sentia mais com a cena do que com a própria “punição” em si. Quando o carrasco acionou o alçapão e minha mãe caiu e eu bati sentada na minha cama. Eu senti meus olhos molhados e sentia um nó em minha garganta.

:- Oh meu Deus. Minha. Minha. Minha mãe (Bella)

Falei sozinha, fui ao banheiro e lavei meu rosto. Me coloquei a pensar de frente a janela. De repente eu ouço alguém entrar e me viro para assustada. Sorrio ao encontrar Edward me olhando tão terno

:- Até achei que você não fosse vir aqui hoje (Bella)

:- Eu não conseguiria ficar um dia longe de você (Edward)

Ele veio até mim e me abraçou. Logo estávamos aos beijos. Ele foi me puxando para a cama e nos deitou e me ajeitou para que minha cabeça ficasse em seu peito me cobriu e me fez adormecer. Aquilo foi tão bom. Eu precisava descansar e em seus braços eu sentia segurança. No dia seguinte eu acordei sorrindo e perguntei

:- Você quer sair hoje? (Bella)

:- O que você tem em mente? (Edward)

:- Hmm. Que tal fazermos um piquenique (Bella)

:- Gostei (Edward)

:- Só não sei onde faremos isso (Bella)

:- Pode deixar que do lugar eu cuido (Edward)

Eu sorri e passei o braço por sua cintura me aconchegando ainda mais. Ficamos assim por um longo tempo. Ele me fez levantar para tomar café. Quando fomos para a cozinha ele me fez um lanche e ela também preparou a comida para o piquenique. Como eu havia acordado tarde não havia mais ninguém em casa então ficamos mais a vontade. Eu notei que ele estava até mais relaxado

:- Eu estou me sentindo uma inútil aqui (Bella)

:- Ficou maluca? Por que? (Edward)

:- Porque você esta preparando tudo e eu aqui só olhando (Bella)

:- Hahahaha. Ok. Então. Vá se arrumar que assim que eu terminar nós vamos (Edward)

:- Você tem certeza que não precisa de ajuda? (Bella)

:- Tenho sim. Vá se arrumar (Edward)

:- Esta bem. Mas se precisar de ajuda, chama (Bella)

:- Claro (Edward) Claro que ele não vai chamar

Fui para o meu quarto tomar um bom banho, escolher uma roupa bonita e quente. Depois disso eu fui ao escritório de meu pai e peguei umas garrafas de sangue que havia la para Edward. Logo depois já estava indo para a cozinha novamente. Quando estava me aproximando ouvi ele no telefone

:- Sim. Eu vou descobrir quem é. Adeus (Edward)

Do que será que ele esta falando? Com quem ele estava falando? Será que ele se referia ao escolhido? A Ange de Feu. Acho que... Espero que não. Assim que entrei na cozinha ele me olhou, no inicio, serenamente, mas depois ele estava com uma cara muito engraçada.

:- O que houve? Que cara é essa? (Bella)

:- Uau (Edward)

:- Edward…? (Bella)

:- Uau (Edward)

:- Para de palhaçada seu bobo (Bella)

Ele veio até mim e me beijou. Depois voltou e guardou a comida em uma cesta que havia em cima da bancada. Logo estávamos no carro dele e fomos ao nosso piquenique. Ele dirigia a um lugar que parecia conhecer bem, mas não me disse nada. Quando chegávamos eu pude ver o quão lindo era ali, era em La Push. Ele disse que era o fim do fixo e o inicio do infinito. Era um penhasco onde a floresta encontrava o mar. Estendemos as toalhas e cobertores no chão e ele colocou a comida ali. Eu esperava que ele ao menos pegasse a garrafa de sangue, mas ele nem tocou nela e após eu estar comendo e nós conversando eu não agüentei e perguntei


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