Ashita Tenki Ni Naare escrita por tomoyo05


Capítulo 1
O novo Lar


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem...
não foi betada
Bai Bai



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1.




_mamãe ta chovendo muito forte, não é melhor esperar passar?



_Não, temos que sair agora se a mamãe quiser chegar no horário marcado.



Sonhos ou lembranças, eu já não sabia mais diferenciar isso quando se tradava da minha mãe... O que realmente aconteceu naquele dia? ... Isso eu realmente não sei...



Essa é a historia de um garoto, mais não um garoto qualquer e sim sobre mim... Sou Uke Yutaka tenho 15 anos e estou a caminho de Tókio lugar que chamarei de lar daqui pra frente, só não sei por quanto tempo... Minha família se resume a meu pai e eu, minha mãe morreu quando eu tinha Cinco anos, em um acidente de carro, e esse é um assunto um tanto vago pra mim eu não sei muitas coisas sobre esse acontecimento.



E toda vez que eu começo a falar disso, meu pai muda de assunto rapidamente, para coisas triviais do seu dia a dia, então parei de perguntar.



Mais eu lembro muito bem que foi em dia de chuva, desde então parei de gostar da água que cai do céu...


_Chuva idiota... Sussurrei um pouco alto.



_Falou algo Yuta-chan? – Olhei para meu pai, que acabara de parar o carro em um farol vermelho.



_Não – respondi suspirando em seguida.



_Hum, ainda bem que o caminhão da mudança veio ontem – se inclina para cima do volante – Já pensou termos que fazer a mudança nessa tempestade – Sorriu voltando a dirigir.



Não digo nada apenas volto a minha atenção para a janela embaçada, já que todos os vidros estão fechados, o que me impede de ver algo nítido do lado de fora, apenas algumas luzes me é reconhecível.



Fecho os olhos e encosto a cabeça na janela, essa poluição visual não me agrada muito...


Ainda bem que hoje é sábado, poderei me acostumar com a idéia de que segunda-feira começo na minha nova escola, não que isso me desagrade, já que sempre acontece tudo igual em todas as escolas que frequentei... Sou invisível pra todos da minha sala e da escola.



Amigos, o que é isso? Não sei. Mais o significado dessa palavra eu conheço muito bem.


Amigo: Que é ligado a outrem por laços de amizade.


Amizade: Sentimento fiel de afeição estima ou ternura entre pessoas que não são parentes.



Você que esta lendo com certeza têm alguém assim, mais eu não, e a culpa é só minha, nunca quis me apegar a alguém, pois nunca sei o tempo que ficarei na mesma rua ou na mesma escola, então eu desisti de ter laços com as pessoas.


Isso parece uma lamentação ne! E acho que vocês não querem ler isso...



_Yuta-chan nos chegamos. – Ouvi a voz do meu pai um pouco distante.



Abri os olhos e o busquei no banco do motorista mais ele já estava do lado de fora segurando um guarda-chuva e olha pra propriedade que séra minha casa apartir de agora. Peguei o outro guarda-chuva no porta luvas do carro e abri a porta, e logo abri o objeto em minha mão e sai do carro, bati a porta e testei pra ver se tinha mesmo travado... Dei a volta pela frente do nosso carro vermelho e parei ao lado do meu pai que sorria.



_Então o que achou? Bonita nee?



_É muito bonita, mais ela não é um pouco grande pra duas pessoas? – Não sei pra que ainda me sinto surpreso, ele fez o mesmo nas outras vezes.


_É, um pouco... Já ate sei que frase vai vir a seguir...



“Eu posso fazer o que quiser o Dinheiro é meu, e é só papel posso conseguir mais sempre... Ai ele faz aquela cara de cachorro abandonado... Ou você vai me matar pra ficar com dinheiro todinho pra você.”



“E eu sempre respondia do mesmo jeito... Não seu louco, só guarde um pouco pra sua velhice... mais eu parei de falar isso na décima casa.”



No entanto me surpreendi com a frase que veio a seguir.



_Mais nunca se sabe quando a família ira crescer. – Isso é totalmente novo.



_Quem é você e o que fez com o meu pai? – São poucas as vezes que vejo meu pai sério, e essa foi uma dessas vezes milagrosas e ao mesmo tempo misteriosa.



_Ainda sou seu pai – ele se aproximou e apertou a minha bochecha – Entra que eu vou guardar o carro na garagem – ele colocou a mão no bolso da calça, e colocou na minha mão uma pequena chave com formato de coração na ponta.




_Certo – sorri mostrando a minhas covinhas pela primeira vez no dia.



Não por maldade, mais algo me diz que hoje o dia não vai ser muito agradável, pensei de onde veio toda essa raiva, mais nada me veio à mente, devo ter acordado do lado errado da cama, mesmo não me lembrando disso.



Suspirei pela centésima vez, o que me ainda mais é entranho já que não sou assim dei de ombro e rumei para dentro de casa.



Deixei o guarda-chuva na varanda e fui abrir a porta, entrei e tirei meus sapatos no vão da porta e fui pra sala, me joguei no sofá bege de dois lugares e fiquei admirando o lugar... O ambiente era bem claro com uma enorme janela de frente pro sofá e cortinas em tons pasteis.



_É pai, dessa vez você foi mais esperto, comprou a casa já mobilhada em. – falei sozinho.



_Sabia que você ia gostar – pulei do sofá e olhei pra trás e lá estava ele com os braços cruzados.



_Caramba pai não precisa me assustar – falei ficando de joelhos no sofá ficando de frente pra ele – Mais finalmente você me ouviu, sabe ficar comprando moveis em todas as vezes que mudamos não é legal.



_Pensei que você gostasse de decorar a casa – disse descruzando os braços e vindo se sentar ao meu lado, assim que o fez me abraçou e me deu um beijo na testa.


_Eu gosto, mais já estava ficando sem opção – levei o indicador ate os lábios – me diz que a casa já vem com comida? – ri com a minha pergunta.


_Não, mais que tal você pedir pizza enquanto tomo banho. Certo? - Ele disse me libertando do abraço e se levantando em seguida.


Acenei com a cabeça e então ele retirou a carteira do bolso da blusa e me entregou...



_Estarei no andar de cima, no meu quarto, segunda porta a direita do corredor - disse indo em direção às malas que estava ao pé da escada – Seu quarto é o ultimo do corredor.



Sem dizer mais nada subiu...



_Tenho que fazer compras logo, se não vamos viver a base de pizza se depender dele.



Falei me levanto e indo ate a porta da frente aonde tinha folhetos de pizzaria da região, coloquei meus sapatos e sai, olhei pro chão e peguei uma folha com uma foto de pizza doce de brigadeiro na frente.



_Vai ser esse mesmo, só espero que não seja a mais longe – sem pensar mais retirei meu celular branco do bolso e disquei o numero, e no segundo toque fui atendido...



Fiz meu pedido e quando me perguntaram o endereço, que eu não sabia... O que iria fazer agora olhei novamente a minha volta e vi uma conta antiga de outro morador e comecei a falar o nome da rua e o número da casa, e logo em seguida desliguei.



_Uma pizza demora 30 minutos pra chegar – debochei ironicamente – Eles sempre atrasam e eu tenho que pagar de qualquer jeito.



E então, sem o que fazer do lado de dentro resolvi me sentar na varanda, e fiquei olhando a chuva cair... Depois de alguns segundos as gotas me entediam, assim passo a observar as casas em voltas, algumas eram pequenas mais o luxo era evidente, e em todas e casa tinha um caixinha de cartas estranha, a primeiro que vi parecia uma caveira, uma outra um vaso de flor e assim por diante... A minha era a única normal, um quadrado de cor vermelha.



Olhei pros dois lados tentando me dar certeza daquilo... Mais me engano ao olhar pra casa em frente a minha, mais essa nem tinha uma, que estranho.



_Pelo menos alguém aqui ainda se salva – sussurrei como se alguém fosse me ouvir – Olhei pro relógio do celular que estava em minha mão – Faltavam cinco minutos, se não chegar essa vai ser a prova de que esse lugar vai ser igual aos outros.



Tirei a franjinha que caiu sobre meus olhos e sorri olhando pro céu cinza...


_Por que sou assim? Não a pergunta certa seria... Quando eu me transformei nesse ranzinza pessimista? Tal...



Quando estava começando a formular uma resposta em minha cabeça, ouvi um barulho, o único que se fez presente naquela rua fantasma, olhei pra frente de onde o barulho vinha.



A porta de madeira escura se abriu e dela saiu um garoto com um guarda-chuva transparente, a primeira coisa que me chamou a tensão foi o sorriso branco e logo em seguida os cabelos azuis... Ele não se moveu apenas ficou lá parado olhando na minha direção.



Então o perdi de vista quando o carro da pizza buzinou, desviei meus olhos por um segundo e quando voltei meu olhar para frente ele já não estava mais lá.



Depois que sai do transe, me levantei, e vi as horas no celular e o guardei no bolso...



_Aqui esta senhor seu pedido – Olhei para o garoto que tinha quase a minha idade e tirei o dinheiro combinado pelo telefone e o paguei.


_Obrigado – coloquei o dinheiro em cima das duas caixas de pizza e as peguei.


_Não tem di que senhor – pegou o dinheiro agradeceu pela preferência, sorriu e voltou correndo pro carro.


Dei de ombros e me virei indo pra porta que foi aberta assim que me aproximei.


_Yuta-chan, você demorou pra me chamar, já estava pensando que você tinha fugido com os meus cartões e me abandonado aqui.



O olhei com cara de poucos amigos e ele se calou, pegou as caixas da minha mão e começou a entrar.



_Vamos comer, estou morrendo de fome – falou e entrou em casa – Vem Yuta-chan se não comerei tudo sozinho.



Talvez esse lugar seja diferente dos outros, mais quem sabe ne, estou me baseando em uma entrega de pizza e em um misterioso garoto de cabelos azuis...



_Estou comendo tudo e não vou deixar nada pra você.



_Você não conseguiria comer duas pizzas grandes sozinho - Falei entrando em casa, ri e fechei a porta atrás de mim e corri para a cozinha.



A chuva continuou a cair mais forte aquela tarde, enquanto eu arrumava meu quarto fiquei imaginando que tipo de

pessoas aquela rua teria como moradores, e quem era aquele garoto de cabelos azuis, e foi com esses mesmos pensamentos que peguei no sono às duas da manhã.
















Yume wa yume no mama.

Um sonho continua a ser um sonho.













Continua..matta ne


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Notas finais do capítulo

Como sempre me perdoem pelos erros..quero um beta...alguem se candidata...é só isso bai...