Lembro me dos bom tempos que passei com meu pai, Mana.Meu pai adotivo, eu fui abandonado, devido ao meu braço esquerdo, que todos dizem ser "estranho". Mana era um homem elegante e sensato, estava sempre me ensinando coisas novas.

Mas ele já se foi, se foi para sempre. Mas sinto que ainda carrego seu peso de vida ao meu lado, por isso nunca me sinto sozinho.

Depois de sua morte, uma coisa terrível aconteceu comigo, fui amaldiçoado.Fui condenado, por tentar trazer meu pai de volta a vida, graças a oferta do conde do milênio. Quando ele disse que poderia trazer meu pai de volta a mim, não resisti, nem pensei duas vezes,aceitei.E hoje eu tenho a marca do meu erro, cravada em meu rosto, para que eu nunca esqueça.

Depois de ter sido "marcado", meu mestre Cross Marin, me adotou e me ensinou como combater os temidos Akumas.

Quando eu estava com Mana, eu achava que akumas eram apenas lendas ou histórias para assustar as crianças. Mas quando meu pai se transformou em um deles, descobri da pior forma que eles são reais.Mas também descobri que posso combatê-los.

Eu sempre achei meu braço esquerdo estranho, ele não era igual ao dos outros humanos.Eu tinha sempre que usar luvas, porque as pessoas o temiam. Por isso, eu sempre o condenei, queria arrancá-lo. Mas graças a ele, estou vivo hoje.

Cross me ensinou com usar-lo, mas sempre da pior maneira.Mesmo eu chamando Cross de meu mestre, ele passa bem longe disso.Cross é mulherengo, gasta dinheiro sem pensar e sempre sobrava para mim, catar suas dividas.

Logo nos viajamos para Índia, onde ele me abandonou, e antes de sumir, ordenou que eu fosse ao Quartel Geral dos Exorcistas, para me juntar a ele, e estou lá até hoje.

Conheci muitas pessoas quando cheguei ao quartel, umas bem mau humoradas e outras bem alegres. Fiz varias amizades, ri e chorei com ele. Descobre que minha família não era só o Mana, mas também, meus companheiros.Meus companheiros lutavam pelo mesmo que eu, proteger as pessoas dos Akumas.

Mas ainda assim, sinto, que essa batalha é só minha. Não entendo como, mas queria poder vencer todos os akumas e o conde do Milênio, sem ajuda de ninguém, apenas eu, sozinho.

Até agora, eu não sei qual é meu sonho.

Meus companheiros sempre me contam suas ambições, acho que minha única ambição no momento é vencer o conde e trazer paz ao nosso mundo.

Por enquanto vou seguir o conselho que, meu querido pai, Mana me deu antes de sua trágica morte.

"Não importa o que aconteça, continue a caminhar..."