Mentes do Paraíso escrita por Freeze


Capítulo 5
Ascensão do Mal


Notas iniciais do capítulo

Gostei de escrever esse capítulo, as palavras vieram com muita facilidade. PLease escrevam reviews, nem que seja para ownar-me.



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†Capítulo IV:Ascenção do Mal†

Era a sexta vez aquela semana, o padre Peter caminhava em direção a casa dos Campbell, o sexto caso de possessão maligna desta vez em uma criança, de acordo com o último mensageiro esses casos estavam se tornando cada vez mais freqüentes e desastrados. O padre Thomas da cidade vizinha havia morrido ao tentar expulsar um demônio de uma criança possessa, um arrepio lhe subiu no corpo, ao lembrar das palavras do carteiro “Encontraram o corpo dele mutilado cheio de mordidas, seu rosto estava assustado e espantado, seu corpo estava deplorável tiveram de fechar o caixão pois os membros estavam irrecuperáveis”.

O padre bateu na porta dos Campbell fazia frio aquela manhã de sábado, o tempo estava nublado na pequena vila aos arredores de Londres. O senhor Clarck atendeu:

-É o senhor -disse com voz triste, um pouco chorosa- entre, minha esposa está na sala cuidando da lareira.

-Onde está o seu filho?

-No quarto –o homem parecia que ia chorar a qualquer momento por fim desabou em lágrimas- por favor o ajude, hoje ele disse que me mataria e iria me levar para o inferno junto com meu filho.

-Não tema homem! Deus resolverá tudo me leve até seu filho. Clarck o levou até o quarto era pequeno, a janela estava fechada e o ambiente era escuro e úmido havia um pequeno lampião do lado da cabeceira da cama, nela uma criança pálida se encontrava sentada, seus olhos demonstravam desprezo ao padre, este pediu ao senhor Clarck que abrisse a janela. Quando a janela se abriu o padre pode ver a criança estava cheia de arranhões pelo rosto e todo o corpo. A criança ao sentir a luz começou a se debater gritava como se estivesse sendo ferida por milhares de lanças, começou a se arranhar e a gritar:

-VOU TE MATAR EU JURO EU VOU TE LEVAR PARA O INFERNO. O padre calmamente abriu o livro e começou:

-Em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo, o Santa Maria Mãe de Deus, liberte esta alma do mal que a atormente, pelo poder de Deus você está expulso deste corpo pelo poder de Jesus. O demônio riu:

-Você nunca vai me tirar daqui padre tolo.

-Pai tende piedade desta alma, redime os erros desta alma Você que é Piedoso, O Mais Piedoso, Você que está em tudo ilumina está alma...

-HAUAHUAHUAHUHAUHAUHAUHU isso é inútil.

-Senhor Clarck afaste-se um pouco. Sem que tivesse tempo de contradizer o senhor Clarck afastou-se da cama. O padre pegou um pouco da água benta que trouxera para a ocasião e jogando água no demônio disse:

-Deus tende piedade, Deus tende piedade, Deus tende piedade...

Disse isso repetidas vezes, o demônio se debatia cada vez mais, com respiração ofegante. O padre continuava a repetir as palavras -Deus tende piedade... Deus tende piedade...- a criança parou, o padre continuava a repetir as mesmas palavras -Deus tende piedade... Deus tende piedade... Deus tende piedade dessa pobre alma...- o padre parara as preces a criança parecia não respirar, a sala estava em silêncio mortal, a coberta estava acima da criança. O padre aproximou-se cautelosa mente da cama, a respiração da criança parecia voltar aos poucos, o padre viu sangue pingar da cama. Recuou, pegou a coberta e contou- um, dois, três- e removeu a capa que separava ele de seu carrasco...

Uma criatura horrenda com o tamanho de uma criança, tinha pêlos por todo o corpo, tinha garras no lugar das mãos, a cabeça era careca, e o rosto esboçava um sorriso cruel demoníaco, as feições outrora de uma criança havia se transformado nas da de um demônio com asas fundidas nos braços. Esta estava por cima do tórax do padre, mutilando o com as garras afiadas da mão enquanto repetia:

-Eu não disse que iria te matar, humano nojento.

O padre assustado apenas resfolegava, enquanto o demônio abria um talho enorme no rosto do padre. O demônio passou a língua pelos lábios. Disse novamente o demônio:

-Calma não fique tão assustado, você nem terá tempo de rezar... O padre viu seu assassino erguer seu braço ao ar. Fazendo uma prece o padre fechou os olhos firmemente dizendo em voz alta:

-Amém!


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Notas finais do capítulo

Capítulo 6 a caminho



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