The Story Of a Fighter Girl: Violence escrita por Mona


Capítulo 8
Incômodo


Notas iniciais do capítulo

Omg, eu demorei uma semana pra postar esse capitulo... esse capitulo é um incômodo /ba dum tss
Espero que gostem, beijos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/84548/chapter/8

Ontem à tarde, depois da aula, eu agarrei o braço da Livvie e a arrastei para a escada perto da biblioteca em que eu e Rupert conversávamos as vezes. Ela estava confusa, até chegarmos lá. Daí, ela viu Rupert, sentado em um dos degraus de costas para a gente.

Livvie corou, um pouco, e tentou se livrar da minha mão para correr. Enquanto ela balançava o braço em vão, Rupert levantou e olhou para trás.

–Oi So...fia...

Ele ficou meio espantado em ver Livvie junto comigo. O rosto dela ficou inteirinho vermelho e ela deu um sorrisinho sem graça, acenando.

–Olá Livvie. Como vai você?

Ele deu um sorriso torto encantador, pegou e beijou de leve a mão dela. Eu não o reconheci mesmo.

–O-oi Rupert. E-eu v-vou bem... Obrigada. E-e você?

Dava para ver que ela estava bem nervosa.

–Bem melhor agora.

Eu revirei os olhos e um momento de silêncio se seguiu, enquanto os dois se encaravam, sorrindo.

–Tá legal, já chega –eu fiquei no meio dos dois.- Rupert, eu trouxe a Livvie aqui para você falar o que sente por ela e blá blá blá, e vice-versa. Eu não agüento mais a Livvie falando o quanto você é lindo e blá blá blá.

A Livvie, que já estava vermelha, ficou ainda mais (se é que isso é possível) e abaixou a cabeça, fitando o chão. Rupert, como um “super cavalheiro”, chegou mais perto dela e colocou a mão em seu queixou, levantou o rosto dela.

–Livvie, você é linda, meiga e adorável. Eu não sei se isso é apropriado mas... eu te amo!

Ela se iluminou e deu um sorriso radiante.

–E-eu também... Rupert!

Aí eles se beijaram. Não foi lavagem-estomacal, (de novo) foi tipo o da Lucy no Brandon há oito anos. Eu meio que estava segurando vela e odiando aquela cena.

–Ah! Eu vou vomitar...

Aí eu virei e fui embora.

À noite, quando eu saia de mais uma luta, (dessa vez eu tinha quebrado o nariz de dois moleques, ao mesmo tempo, e não sei como eu fiz isso mas foi muito engraçado) encontrei Livvie no quarto. Ela estava sentada na cama, meio delirante com um sorriso tenso.

–Não foi à luta?

–Não...

–Por quê?

–Eu estava ocupada.

–Com o que?

Ela eu uma risadinha e corou.

–Ah! Eu vou vomitar de novo...

–Nós só passeamos pelo jardim da escola, de mãos dadas, e ele recitou alguns poemas para mim. Foi maravilhoso!

–Não quero saber...

–Depois nós nos beijamos de leve e ele disse que vai me amar para sempre!

–Ah! Fala sério Livvie! Você tem 14 anos! É nova, muito nova, Livvie, você é NOVA DEMAIS PARA ACHAR QUE ESTÁ AMANDO ALGUÉM!

–Você só esta com ciúmes...

–Daqui a alguns meses você vai falar que foi um “amor” passageiro e imaturo.

Eu fiz as aspas com as mãos, no ar.

–Não vou não.

–Vai sim.

–Não vou não.

–Vai sim.

–Não vou não.

–Você vai ver.

–Não, você que vai ver.

Aí a gente foi dormir sem se falar.

Hoje de manha, antes da aula, eu fui falar com o Rupert (que ainda estava dormindo, então eu tive que entrar nos dormitórios dos meninos, e no dormitório dele). Eu o balancei até o acordar e levar um susto.

–O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO AQUI?

–Precisamos conversar.

–SOPHIE EU ESTOU DE CUECA!

–Você esta em baixo do cobertor. Não dá para ver.

–SAI DAQUI ANTES QUE VOCÊ ACORDE O LUKE! -Luke é o amiguinho dele, eles dividem o quarto.

–Você é quem esta gritando.

–Ah é.

–Por que esta fazendo isso com a Livvie?

–Ela é ingênua.

–Isso não justifica seu “amor” por ela.

–Olha, eu não vou deixar isso ir muito longe. Quando ela quiser casar, eu termino.

Ele deu uma risada e eu o olhei, furiosa.

–Eu não vou perder tempo com ela, ta? Tem outras meninas gatas e ingênuas nessa escola.

–Obrigada.

–Beleza.

–Só uma coisa...

–O que?

–Não vai machucá-la, vai? Porque Livvie é sensível.

–Não, não... Não vou machucar a Lizz...

A voz dele era de tédio.

–Livvie.

–Que seja.

–E, outra coisa...

–O que foi agora?

–Por que você usa cueca do Batman?

–SAI DAQUI!

Eu sai, ainda nas risadas, e fui para o meu quarto. Eu não sabia o que ia acontecer mesmo, só me restava esperar...




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

e a imagem vai para nosso casalzinho incômodo -que
Eles são tão bunitinhus e ... nao ...
(esperem para ver o que vai acontecer no outro capitulo, MUAHAHAHAHA)
Agora vocês vão ficar curiosos MUAHAHAHAHAHAHA



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Story Of a Fighter Girl: Violence" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.