Caixa das Ilusões escrita por _-_Flora_-_


Capítulo 14
Proteção


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que não é tããão grande. E tenho um péssimo aviso:
(Por favor, não me matem!) Amanhã eu não vou poder postar! Não é culpa minha, mas eu tenho TRÊS PROVAS na segunda e não vai ter como eu postar e estudar. SÃO AS PROVAS SIMULTÂNEAS! VALEM 10"!!!!!!!!!!
Mas eu vou tentar postar. Se vocês me derem muuuitos reviews!



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Léo não ia parar. Ele continuaria me protegendo até Cléo parar de querer vingança.

A campainha tocou. Fui atender. Mas Léo se postou na frente da porta.

-- Nem pense nisso! Eu atendo! -- ele disse. Tudo para ele era perigoso.

Quando ele abriu a porta, consegui ver Alex. Ele estranhou o fato de um garoto ter aberto a porta, e não eu.

-- Alex! -- gritei, para que ele me visse. -- Entre.

Olhei para Léo. Ele se afastou da porta. Alex entrou e ficou ao meu lado. Mas aquele protetor feiticeiro não confiava nele.

-- Por que ele está aqui? -- Léo perguntou, com raiva e talvez um pouco de ciúme, como se já conhecesse Alex.

-- Ele é um... amigo. -- respondi, enfezada.

Subi com Alex para o quarto. Assim que fechei a porta, ele perguntou:

-- Quem é aquele garoto, Mel?

Fiquei o encrando por um bom tempo. Não podia dizer nada. Só me restava dizer que ele era algum parente meu. Não queria que ele ficasse zangado.

-- Ele é um primo distante.

Alex não se deu por vencido, mas ficou calado.

Eu precisava me livrar de Léo. Não podia viver em sua sombra para o resto da vida. Por isso queria ir até a casa de Alex. Lá eu estaria segura.

-- Acontece, -- continuei. -- que eu não gosto muito dele. Queria saber se eu...

-- Podia ir até minha casa? -- ele completou.

Acenti com a cabeça. Mas o único jeito de sair de lá era pela janela.

Alex percebeu que tínhamos que sair ás escondidas.

-- Feche os olhos. -- ele ordenos.

Eu obedeci, mesmo sem saber do que se tratava.

Quando os abri novamente, estávamos no jardim de minha casa.

Não sei como ele tinha feito aquilo. Só sabia que foi muito útil.

-- Vamos? -- ele perguntou.

-- Claro.

Ele me guiou até sua casa, que não era muito longe da minha.

Quando chegamos, ele resoleu me mostrar seu quarto.

A casa era bem grande, mas era simples. E era muito bonita.

Assim que ele abriu a porta, me surpreendi. Havia muitas fotos de Cléo. Mas, em cima de uma mesa, havia um anel dourado.

Alex o pegou e colocou-o em meu dedo. Gravado nele, estava escrito "Melayne".

Eu agradeci, mas, quando ele se aproximou, me afastei. Logo ele percebeu o motivo.

Pegou uma foto dele e de Cléo.

-- O que vai fazer? -- perguntei.

Ele olhou-a e depois, deu um sorriso malicioso. E rasgou-a no meio.

"Não! O que fez ele fazer?" disse aquela voz, gemendo e gritando.

-- O que você fez? -- perguntei. Eu estava pasma. Como ele pode fazer isso com a namorada e me deixar correndo perigo? Com certeza ela achava que eu era a culpada.

-- Eu não quero mais saber de Cléo. Me esculpe se fui muito cruel com ela, mas... Eu só gosto de você.

Não acreditei. Eu não podia me entregar a ele. Mas ele até rasgou uma foto dele com Cléo.

Não sabia o que fazer. Se ele não queria mais estar com Cléo, o que eu podia fazer? Ficar com ele, claro. E ele gostava de mim. Eu podia tentar. Só espero que ele não esteja mentinddo.

Eu não queria que minha vida fosse um drama. Eu só queria ter uma vida normal. Sem pesadelos que viram realidade, sem caixas, sem criaturas, sem feiticeiros e sem pessoas assassinas, como Cléo. Mas isso é impossível. Minha vida nunca foi normal. Tem vezes que eu desejo nunca ter nascido.

-- Mel? Ainda está aqui? -- Alex perguntou, zombando da minha destração.

-- Sim. E eu adorei o colar.

Ele aproximou o rosto novamente. E eu, novamente, me afastei.

-- Tenho a impressão de que você não gosta da minha compania. -- ele disse, desolado.

-- Não é isso! Eu gosto, mas é difícil para mim. Eu achei que só fosse beijar alguém quando tivesse 98 anos.

Ele revirou os olhos.

-- Que bom que isso nunca irá acontecer. -- ele disse.

Ele se aproximou. Desta vez eu não recoei.

E ele me beijou. De novo. Não foi tão demorado, mas foi um momento perfeito.

Achei que nada podia estragá-lo. Mas eu me enganei. Como de costume.

Mas, desta vez, não foi Cléo que nos interrompeu. Nunca pensei que diria isto, mas foi pior.

Era Léo. Ele me olhava com uma expressão de raia e nojo. Alex se afastou, rapidamente.

-- O. Que. Você. Pensa. Que. Está. Fazendo? -- ele disse. Sua voz não estava mais calma. Estava até um pouco sombria.

Ele olhava para Alex de um jeito estranho. Parecia que estava com ciúme.

-- Léo! O que VOCÊ está fazendo aqui? -- gritei. Eu estava com raiva dele por ter estragado aquele beijo. O beijo de desculpas de Alex.

-- Você é quem me deve explicações! O que está fazendo com esse... garoto? -- ele estava quase gritando. Achei que ele ia matar um de nós.

Eu não podia acreditar no que estava vendo. Léo estava quase dando um ataque. Aquilo era proteção demais.

Ele me puxou pelo braço.

-- Me solte! Eu tenho o direito de ficar aqui! -- berrei enquanto tentava me soltar.

-- Não tem! Eu devo te proteger! E é isso que eu vou fazer!

Ele saiu da casa de Alex, comigo sendo puxada pelo braço.

Eu não o supotava. Não suportava proteção.


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Notas finais do capítulo

Muitos reviews para poder postar!



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