Universos Interligados escrita por Mandy-ama-anime


Capítulo 1
Capítulo 1 - Sonhos


Notas iniciais do capítulo

Espero que minha primeira fanfic completamente original seja de seu agrado A ideia surgiu, literalmente, de um sonho.

Descrição dos personagens:

Melissa: Uma garota de 14 anos, 1,75m, cabelos longos e castanhos claros, ligeiramente loiros, olhos azul-lilases, pele morena e uma imaginação que é capaz de viajar por todo o mundo. Simpática e destemida, porém ligeiramente tímida. Mora com o pai e o irmão caçula Bruno, que tem 10.


Bruno: Um garoto de 10 anos, 1,59m, cabelo curto e repicado, castanho claro, pele morena e olhos castanhos. Tem uma mente brilhante, que na verdade chega a assustar, para aprender e estudar sobre diversos assuntos. Altruísta e às vezes calculista, Seu assunto preferido é o universo, os planetas, as estrelas, etc.


Patrícia: Mãe de Melissa e Bruno. 1,80m, cabelos lisos médios e loiros, olhos azul-celeste, pele clara e meio rosada. Amorosa, divertida, simpática, perfeccionista e com uma imaginação que consegue ser maior do que a da própria filha. Acabou falecendo aos 35 anos por causa de uma doença ainda não diagnosticada.


Alexandre: Pai de Melissa e Bruno. Homem de 45 anos, atualmente namorando uma mulher chamada Camila. 1,85m, cabelos encaracolados macios e curtos, castanho-escuros, pele negro-chocolate e olhos castanho-claros. Inseguro na criação dos filhos, porém orgulhoso em saber que tem dois filhos-prodígio. Amoroso e presente, ele se preocupa sempre em estar perto deles para poder orientá-los se necessário.


Camila: Namorada de Alexandre. Mulher de 29 anos, 1,79m, cabelos compridos ondulados e ruivos, pele branca, olhos verdes. Mulher simpática, porém egoísta. Quer a atenção de Alexandre somente para si e morre de ciúmes de qualquer mulher que sequer se aproxime dele. Não pode ouvi-lo falar outro nome feminino que não seja o dela que se remói de ciúmes por dentro, e pergunta tudo sobre ela, até o endereço se duvidar. Não gosta muito das crianças por que elas tomam o tempo dele com ela. Tem uma rixa com Melissa, em especial. Elas não podem ficar na mesma sala por muito tempo, senão vai haver discussão na certa.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/84456/chapter/1

 

Eu estava olhando o céu, e tinha uma pessoa ao meu lado. Estávamos deitados em duas cadeiras de sol, à noite, olhando as estrelas. Elas estavam completamente estendidas e nós estávamos deitados com a coluna completamente estirada. Nossas posições estavam contrárias e nossas cabeças se encostavam. O céu estava completamente limpo, sem nenhuma nuvem sequer, e também estava negro como breu. Parecia mais um pedaço do espaço, uma visão de microscópio a olho nu. As estrelas faiscavam pelo céu como vagalumes em uma paisagem noturna, e a lua estava minguante, linda e grande, como sempre. Nós estávamos ali apenas por diversão. Apenas para poder apreciar o céu e a sua grandeza, enquanto a brisa calma e fria de verão passava e penetrava das nossas narinas aos nossos pulmões, causando um suspiro profundo. Estávamos no campo, a céu aberto. A grama verde e baixa, ligeiramente úmida, tinha um cheiro delicioso. A alguns metros podia-se ver uma casa. Nela, pessoas festejavam, riam e comemoravam. As luzes estavam acesas, mas isso não impedia a visão do céu. Nesse mesmo céu, além de apenas estrelas e a lua, podia-se ver uma outra coisa. Esta já não era tão comum. Lembrava um enorme olho. Um grande olho que olhava para nós, que estávamos abaixo. Suas cores eram vibrantes entre tons de verde, azul, amarelo e vermelho, brilhantes como as estrelas. Olhei para pessoa ao meu lado com uma cara meio que surpresa e confusa.

- O que é aquilo? – Eu perguntei, apontando para a coisa misteriosa.

- Ah, aquilo? – A pessoa ao meu lado disse, sorrindo. – É o Olho de Deus.

- Olho de Deus? – Eu repeti a mim mesma, tentando ligar esse nome a algum item de minha memória.

Eu cutucava e cutucava as minhas lembranças com esse nome, tentando associá-lo a alguma lembrança particular ou não, até que, por fim, desisti de procurar. Estava cansada de tentar caçar memórias em vão, e voltei a olhar o céu. Mas uma coisa muito estranha aconteceu. Esse mesmo Olho de Deus começou a se comprimir, diminuir, como se estivesse se condensando, e começou a ganhar novos tons de amarelo e laranja. Até que então, por fim, ela explodiu. Senti o barulho da explosão ecoar dentro de meu corpo e me segurei com força na cadeira.Senti até que iria cair. Mas foi tudo por um breve momento, logo passou e o Olho de Deus desapareceu em uma pequena nuvem de poeira espacial amarela. Foi tudo muito estranho e rápido. Até que tentei pensar de um modo mais científico.

“Deve ter sido apenas uma estrela que explodiu.” Eu imaginei, mesmo sabendo que não era comum uma estrela explodir tão repentinamente. Fiquei até um pouco feliz, afinal não é todo mundo que vê uma estrela explodir assim. A pessoa em meu lado permanecia imóvel, e continuava a olhar as estrelas, com aparência distante. Aí então outra coisa muito estranha aconteceu: apareceu um cometa vindo em nossa direção. Eu fiquei um pouco confusa, mas não senti medo em momento algum. Eu e a pessoa estávamos rodeadas por uma cúpula de vidro, e acho que isso foi a nossa salvação. Quando o meteoro chegou, bateu na cúpula de vidro, e atravessou-a, mas não completamente. Apenas metade do meteoro conseguiu atravessar, e abriu na cúpula uma espécie de buraco, feito na exata medida do meteoro. Nem um centímetro a mais nem a menos. Só ele passava por ali. Mas, devido a esse buraco, o meteoro ficou preso no mesmo, que o impediu de atravessar a cúpula e nos matar. Eu me sentei na cadeira de sol e retirei o meteoro do buraco, colocando-o entre minhas mãos. Ele era tão pequeno que cabia na palma da minha mão. Do tamanho de uma bola de tênis. Sua cor era azul metálica e a aparência era de uma pedra redonda, cheia de pequenas crateras, toda imperfeita. Sua composição aparentava de uma pedra, mas a cor parecia de metal e sua textura era empoeirada e áspera, como uma língua de gato. Esse meteoro brilhou, e a pessoa ao meu lado se sentou e sorriu.

- Ele agora é seu. Tome conta disso com a sua vida. Não confie em NINGUÉM para tomar conta dele. Não deixe cair em mãos erradas. Não permita que ninguém além de você usufrua do imenso poder que ele tem guardado. No momento certo irá aprender a manuseá-lo, e também a controlar o imenso poder que nele está armazenado. Contamos com você.

- Melissa! Melissa, acorda! Você vai se atrasar! Venha logo tomar seu café!

Ouvi papai dizer, me sacudindo na cama, e eu resmunguei. Não queria levantar.

- Aaahh, pai, eu tava tendo um sonho tão legal!

- Sei – Ele riu. – E nesse sonho tinha algo sobre chegar atrasada?

Me levantei em um pulo e olhei  para o relógio, assustada. Estava em cima da hora. Sentei-me do lado da cama e encarei lelé, um pouco irritada.

- Porque não me acordou mais cedo? Você sabe a hora que eu tenho que acordar! – Disse, indo até o criado mudo e soltando o cabelo, que antes estava preso em um coque, para pentear. Comecei a penteá-lo com pressa.

- Eu bem que tentei – Ele deu de ombros. – Mas você dorme igual a uma pedra! Benza Deus, puxou a sua mãe!

Eu e ele rimos, e eu fui escovar os dentes. Depois, desci correndo pra ir tomar o café. Bruno estava abocanhando seu pão com ovo e bebendo suco de uva, e eu peguei um pouco de geleia de morango pra passar no meu pão. Coloquei uma xícara de café, joguei leite e açúcar e comecei a comer rapidamente, quase engasgando. Bruno riu da minha cara suja de geleia.

- Calma Mel, a comida não vai fugir! – Ele disse, cheio de pão com ovo na boca.

- Eu to com pressa, tá? Ah, e não fale de boca cheia – Eu disse, entre uma mordida e uma bebida, e ele riu um pouco.

- Se tivesse acordado mais cedo, papai teria feito ovo pra você. – Ele disse, mostrando seu pão com ovos estrelados do jeitinho que eu gosto, só pra me provocar. Depois mordeu e ficou mastigando lentamente na minha frente, dessa vez pra me torturar.

- Alguém já te disse que você é um porre? – Eu disse, virando os olhos com indiferença, com um pedaço de pão com geleia na boca. Ele continuou a rir.

- Olha a hora, mocinha – Ouvi lelé dizer, da cozinha. – Não vá chegar  atrasada na escola.

- Certo, pai! – Eu disse, indo até a porta. – Ah, quase me esqueci. Nonô, posso te pedir um favor?

- O que é? – Bruno disse, ainda mastigando o seu pão.

- Poderia pesquisar pra mim o que é Olho de Deus? – Eu perguntei, sorrindo. Ainda tinha o sonho fresco em minha memória.

- Sim, mas... Pra quê quer saber? – Ele me perguntou, levantando a sobrancelha. Eu sorri e balancei a cabeça negativamente.

- Nada, só curiosidade!

Eu saí de casa e fui esperar o ônibus no ponto. Assim que ele chegou, subi nele e sentei do lado da minha melhor amiga.

- Amiga, nem te conto o sonho bizarro que eu tive...

 

-CONTINUA-


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu acabei não fazendo uma revisão gente, por isso se tiver algum erro mil desculpas x.x
Reviews?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Universos Interligados" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.