Todo o vilarejo estava em silencio, todos estavam dormindo, bem nem todos. Sango, Miroku e Kuga estavam vigiando ao redor do vilarejo caso outro ataque de yokais acontecesse. Enquanto isso Kagome se encontrava na cabana de Tanuki, embora o veneno e a contaminara seja mortal, como ela fora ferida de leve ele garantiu que ela se recuperaria, mas ainda estava inconsciente, Inuyasha passara a tarde ao seu lado preocupado com a demora de a garota despertar.

-como ela esta? –perguntou Sango ao entrar na cabana, Inuyasha se encontrava sentado ao lado de Kagome.

-ainda não acordou. –respondeu sem encará-la. –e como estão as coisas? –perguntou ainda de costa para Sango.

-nenhum sinal de yokais. –afirmou Sango, ela se aproximou de Inuyasha colocando levemente a mão em seu ombro. –não se preocupe Inuyasha, a Kagome é muito forte, ela vai ficar bem. –depois se retirou.

-você realmente não tem jeito. –disse Inuyasha com um pequeno sorriso. –sempre se arriscando Kagome. –ele se levantou e se retirou, afinal quando Kagome acordasse ela poderia estar com cede.

Alguns minutos depois de Inuyasha sair Kagome começava a despertar, seu corpo ainda estava doido, mas se sentia bem.

-o que aconteceu? –se perguntava Kagome um pouco confusa, a ultima coisa de que se lembrava era de ter ido atrás de Shippo, depois fora tacada por um yokai, e agora acordava naquela cabana, ela se levantou calmamente afinal mesmo se sentindo bem melhor ainda não estava totalmente recuperada. Quando saiu da cabana reconheceu que ainda estava no vilarejo, mas estava tudo silencioso, onde estariam todos. Neste instante ela sentiu uma forte energia maligna, era uma energia deferente de todas que sentiu antes, pensando que Inuyasha e os outros estivessem em perigo correu em direção de onde vinha a energia, mas ao chegar ao local de onde vinha a energia tudo que encontrou foi o lago, não havia sinal de Inuyasha nem dos outros, aquele lugar lhe causava arrepios, quando se virou para voltar para o vilarejo sentiu se corpo paralisar.

-finalmente nos encontramos... guardiã. –Kagome sentiu se corpo enrijecer, aquele ser parado a sua frente emanava uma imensa energia maligna, Kagome então percebeu que era dela a presença que sentira, mas não poderia imaginar algo tão intenso assim. –devo dizer que realmente estava curioso em conhecer a Ryujin no miko. –Kagome sabia que deveria correr e era isso que faria se seu corpo se mexesse, como se pudesse ler os pensamentos de Kagome ele deu um sorriso. –que falta de educação... eu nem me apresentei não foi. –ele fez uma breve reverencia. –eu sou Naraku ao seu dispor. –disse a encarando bem fundo, Kagome pensou que seu coração havia parado de bater ou então ele batia tão rápido que ela nem percebia. –não precisa ficar com medo. –ele começou a se aproximar. –só estou aqui para conversar. –ele acariciou o rosto de Kagome, ela sentiu se coração se contrair em seu peito, era medo o que estava sentindo, não era algo pior... era pavor,  os olhos dele eram frios e sem vida, a mão fria em sua pele, tudo que ela queria era fugir dali se afastar o máximo dele. Foi então que Kagome recobrara a razão, aquele que estava a sua frente era o responsável por tudo, era ele seu inimigo se ela fugisse agora como poderia encarar os outros, ela havia prometido a Ryujin que salvaria Kyou não podia fugir, tinha que ser forte e começaria agora.

-tire suas mãos de min. - Kagome o encarou seriamente reunindo suas forças afastou a mão de Naraku de seu rosto com um tapa. –o que você quer Naraku. –esse pareceu surpreso com a reação da jovem, mas logo esboçou um sorriso de satisfação.

-vejo que Ryujin escolheu bem. –ele encarou Kagome ainda com um sorriso de satisfação. –como disse só vim para conversar.

-eu não tenho nada para falar com você. –disse seria. – não ser é claro de que eu irei derrotá-lo. –afirmou confiante. Naraku deu um sorriso como se estivesse se divertindo.

-e como pretende fazer isso? –perguntou irônico. –pretende fazer isso com a ajuda daqueles seus guardiões?

-vamos derrotar você e quando isso acontecer humanos e yokais poderão viver juntos. –Kagome se manteve seria, Naraku deu uma alta gargalhada o que irritou Kagome, ele concerteza duvidava que ela conseguisse isso, mas ela não se intimidaria.

-se você não percebeu, os humanos temem tudo que é diferente deles. –ela agora a encarava serio. –mesmo que vocês tentem não a como mudar a humanidade, é do próprio ser humano temer tudo aquilo que o faça se sentir ameaçado, você realmente acha que poderá realizar esse seu sonho inútil.

-não é um sonho inútil. –disse Kagome irritada. –querer viver e ser aceito não é um sonho inútil, esses yokais só querem viver em paz, e eu sei que os humanos podem mudar e eu vou te provar isso Naraku. –quando esse se aproximou de Kagome abriu um pequeno sorriso e desapareceu escapando das garras de Inuyasha e o atacara de surpresa, esse parou em frente a Kagome e o encarava surpresa. –Inuyasha. –um sorriso de alivio surgiu em seus lábios.

-Kagome você esta bem. –Inuyasha a segurava pelos ombros com força, como se tivesse medo que ela sumisse, ela afirmou positivo com a cabeça o que aliviou um pouco Inuyasha.

-eu aceito o seu desafio Kagome. –a voz de Naraku chamou a atenção dos dois eles se viraram e o encontraram como se estivesse flutuando em cima do lago. –veremos se você conseguira que os humanos aceitem os yokais, devo dizer que estarei esperando o resultado ansioso. –depois desapareceu.

-Inuyasha. –chamou Kagome que nesse momento já havia desabado no não sentindo o corpo mais relaxado, depois da tensão de encontrar com Naraku cara a cara. –vamos voltar os outros devem estar preocupados. –apesar de ainda achar que ela não estava bem, apesar de Kagome negar Inuyasha concordou em voltar, quando chegaram ao vilarejo fora como Kagome disse, Sango estava nervosa perguntando onde ela estava enquanto Kuga reclamava por Inuyasha ter ido atrás dela sem ele, o único que parecia calmo era miroku que tentava acalmar os dois, as coisas só pioraram depois que ela contou que encontrará Naraku, só depois de um tempo eles se acalmaram, os cinco se reuniram com Tanuki depois do jantar então revelaram que eles realmente eram.

-eu não posso acreditar que a guardiã esta aqui na minha frente. –disse surpreso.

-eu queria agradecer tudo que você fez por nos. –disse Kagome com um singelo sorriso.

-mas por que a guardiã esta sendo tão gentil conosco. –confessou Tanuki. –afinal nos somos apenas yokais.

-Tanuki quero que você saiba que um dia humanos e yokais poderão viver juntos em paz. –ela a encarou surpreso. –eu prometo. –afirmou Kagome firmemente.

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