Olhos Felinos escrita por Jodivise


Capítulo 38
Capítulo 37 Lendas


Notas iniciais do capítulo

Jack, Barbossa e Mary prosseguem na sua jornada pelo deserto, tendo como destino a cidade extinta de Mênfis. Agora, com a companhia de Ranya, tudo parece mais sossegado. Mas entre a angústia que Jack sente sem saber o paradeiro de Lara e o perigo que os segue, será que Ranya é tão inocente como parece?



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Capítulo 37: Lendas

- LARA! – Jack acordou sobressaltado, com o coração a mil. Acabara de ter um pesadelo. Pesadelo esse que lhe parecera demasiado real. Lara estava sozinha. Abandonada por tudo e por todos, os seus gritos desesperados misturando-se com uma risada maléfica.

Tentou normalizar a respiração e olhou Mary. Esta continuava a dormir pesadamente, enrolada num cobertor e com a gata preta de Ranya ao lado. O som crepitante das chamas da fogueira que os aquecia durante a noite chamou a sua atenção. Sentada, mexendo nas brasas, Ranya olhava o fogo pensativa.

- Parece que também não consegue dormir! – Jack disse, chegando-se até à morena. – Obrigado. – agradeceu quando esta lhe passou uma caneca de barro com chá de menta.

- É o nome da sua mulher? – Ranya perguntou.

- Hã? Ah... sim. Chama-se Lara. – Jack bebericou o chá, enquanto se tentava abstrair dos roncos de Barbossa.

- Sonhou com ela?

- Foi... mais um pesadelo. – Jack suspirou. – Embora eu não acredite em pesadelos.

- A mente é um lugar obscuro. Demasiado misterioso para o Homem o compreender. – Ranya observou.

- Sabe, menina Ranya. Você parece uma mulher simples, de uma aldeia perdida no deserto. Mas fala como se soubesse muito do Mundo.

- La.* – Ranya sorriu. – Meu irmão dizia que eu pensava muito. Que era até uma cabeça no ar. Mas eu apenas gosto de observar tudo o que me rodeia com mais atenção que os restantes dos comuns mortais.

- O que foi feito do seu irmão?

- Partiu há muito. Ele dizia que queria ver o Mundo.

- E quer ir atrás dele?

- Aiwa.* – Ranya assentiu com a cabeça. – Tenho esperança que ele esteja na cidade grande, Al-Qāhira.

- Cairo? – Jack perguntou ao que a egípcia respondeu afirmativamente. – Quem me dera que o meu destino estivesse mais perto.

- Mas não quer ir para Ineb-hedi?

- Sim. Porque é lá que está o tesouro que procuro. – Jack sorriu. – Mas o meu navio, a mãe da Mary... todos estão longe. Demasiado longe.

- Talvez estejam à sua procura. – Ranya sorriu, tentando transmitir algum conforto. – Já viajamos há alguns dias.

- Mas onde eles estavam não chegarão dias para cá chegar. – Jack abriu a sua bússola e esta rodou até a agulha parar, apontando para Nordeste. – Ainda falta muito para chegarmos à dita cidade?

- Aiwa. Muitos e muitos dias de viagem. – Ranya comunicou. – Vá se deitar. Amanhã é um novo dia e todas as forças serão precisas.

Ranya ficou vendo Jack se afastar e deitar-se junto de Mary. Depois suspirou e os seus olhos castanhos miraram o céu estrelado. Eram bandidos. Mas bandidos de bom coração. Até o mais velho deles era aos olhos de Ranya, um cavalheiro. E Jack era um homem bastante bonito. A mãe da pequena deveria ser, na sua opinião, uma mulher de muita sorte.

Um barulho atraiu a sua atenção. Das sombras surgia o gato laranja que acompanhara a pequena Mary até à sua casa. Ranya levantou-se e o gato bufou quando Ba se colocou ao lado de Ranya.

- Sai daqui. – Ranya falou calmamente enquanto o felino lhe bufava ameaçadoramente. – Deixa em paz aqueles que não te pertencem.

No mesmo instante, o gato alaranjado transformou-se num imponente tigre. Se porventura os piratas acordassem naquele instante, levariam o maior susto das suas vidas. Ba saiu do seu sítio e caminhou calmamente até ao tigre, sempre com os olhos felinos pregados no maior.

Num rugido, esta transformou-se numa pantera negra, assustando o tigre e fazendo-o afastar-se, sempre mostrando os dentes afiados em tom ameaçador.

- Eu não tenho medo de ti. – Ranya disse. – Agora eles estão protegidos e não poderás fazer nada enquanto eu continuar no caminho deles.

O tigre afastou-se mais, retornando à sua forma de gato e desaparecendo da vista de Ranya. Esta voltou a sentar-se, mirando o fogo vivo da fogueira.

- Ela não vai desistir Bastet. – Ranya passou a mão no pelo negro da pantera que lentamente voltava à forma de gato. – Circe foi libertada. Cabe-nos a nós proteger aqueles que irão reverter a situação e tentar desviá-los da tentação de soltar um mal ainda maior.

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Algum tempo depois…

- Como é esse tesouro, senhor Sparrow? – Ranya perguntou, enquanto se moviam ao passo lento dos dromedários, pelo deserto quente.

- É um tesouro grande. Cheio de ouro, pratas, jóias preciosas! – Jack exclamou, fazendo um gesto com a mão, como se apontasse para um lugar que só ele via.

- Jack… não estejas tão certo assim. – Barbossa abanou a cabeça.

- Nós temos a chave. Esse ovo maldito custou-nos quase a vida. Mandou-nos para o meio do deserto. Achas mesmo que se fosse algo sem importância estaria assim tão bem guardado? – Jack sorriu.

- Nem todos os tesouros são feitos de ouro e prata. – Ranya sorriu, passando o cantil de água a Mary.

- Essa frase é minha. – Jack amuou.

- Denoto algum interesse seu no tesouro, senhorita Ranya? – Barbossa perguntou com ar desconfiado.

- La. – a egípcia arregalou os olhos. – Meu interesse advém de pura curiosidade.

- Mas alguém tão humilde e pobre como a senhorita deveria se entusiasmar com tamanha descoberta. – Barbossa continuou.

- Eu só quero reencontrar meu irmão. – Ranya mirou as dunas que se erguiam pelo deserto sem fim, fazendo a conversa cessar.

- Zombie... – Jack começou, levando com o olhar mortífero de Barbossa. - ... tens notado alguma impressão de que somos seguidos?

- Não. – foi a resposta. – Seguidos pelo quê? Só se for pelos grãos de areia.

- De vez em quando eu sinto que algo se aproxima de noite. – Jack explicou. – Algo ou alguém.

- Jack, nós sempre ficamos de vigia. Eu nunca vi nada neste fim de mundo e tu também não. Lembra-te que o deserto gosta de nos pregar partidas.

Jack pensou no que Barbossa dissera. Talvez tivesse havido um milagre e o velho capitão dissesse algo acertado em toda a sua vida. Mas nada demovia o sentimento que se apossara de Jack. Nunca na sua vida se sentira tão dividido. O desejo de encontrar o tesouro que o Olho de Tigre guardava juntava-se com a preocupação de manter Mary a salvo dos perigos do deserto e da angústia de desconhecer o paradeiro de Lara. Definitivamente, Jack tinha mudado...

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- Tome. – Ranya passou uns frutos secos a Jack, enquanto descansavam na torreira do sol, apenas aproveitando a pequena sombra que os dromedários sentados ofereciam.

- Eu comi disto, quando aqueles homens cobertos dos pés à cabeça nos acolheram. – Jack olhava o fruto seco de cor castanha que Ranya lhe passara.

- Tâmaras. – Ranya sorriu. – Não se estragam e ajudam a disfarçar a fome.

- Eu nunca fui propriamente um homem que teve à sua disposição banquetes fartos. – Jack disse, dando uma trinca no fruto.

- Vejo tristeza nos seus olhos. – o pirata percebeu que Ranya o olhava fixamente.

- Impressão sua. – Jack disse. Mas a verdade caiu sobre si quando viu Barbossa explicar algo a uma atenta Mary Rose. – Sabe, eu sempre me habituei a viver assim. Nasci num navio. Fui criado numa cidade feita de navios naufragados. Tive de lutar pela sobrevivência desde pequeno. Mas a Lara não. Ele é de um tempo diferente, sabe?

Ranya escutou-o atentamente e Jack suspirou.

- O mais certo é não perceber, mas o que quero dizer é que nada faltou à minha mulher. Sempre teve tudo. Tudo que eu nunca poderia ter. E eu vi isso pouco tempo depois de nos conhecermos.

- Ele teve tudo o que você não teve? – Ranya perguntou.

- Amor. – Jack suspirou. A única pessoa que gostara a sério de si fora a sua mãe. Mas esta partira quando Jack era ainda uma criança de apenas sete anos. E o seu pai... Bem, Teague Sparrow não era o melhor pai do mundo. Depois disso, a sua vida fora rodeada de uma grande dose de inimigos, conhecidos e alguns amigos leais que nunca substituiriam aquilo porque anseava. Nem mesmo os braços das meretrizes de Tortuga, das aventuras românticas com damas que culminavam com o roubo das jóias destas. Tivera um relacionamento sério sim. Quando era mais novo. Dono absoluto do Black Pearl. Mas a mulher por quem se apaixonara era mestre na mentira, e Jack acabou por se afastar dessa jovem espanhola. Apenas uma mulher o fizera perder a cabeça, o fizera amar e sofrer a sério. E essa mulher era agora a sua esposa.

- Mas isso você tem. – Ranya sorriu docemente. – Ela deu-lhe tudo o que precisava. Amor é o que não lhe falta Jack Sparrow!

Jack sorriu e voltou a sua atenção para o Olho de Tigre. O ovo dourado saía da sacola de linho que Ranya oferecera a Mary. – O que vamos fazer contigo? – Jack perguntou aéreo enquanto pegava o ovo dourado em mãos. Ao abaná-lo nada se passou. Tinha a leve sensação que este só abria quando estava perto de água. Da primeira vez estavam num pequeno lago de um oásis. Na segunda, este abriu nas mãos de Mary enquanto esta brincava junto ao tanque da casa de Ranya. Mas a água era preciosa demais para derramar sequer uma gota num objecto, enquanto o sol lhes secava a pele.

Surreal ou não, o som de água chegou até aos seus ouvidos. Jack sabia que o deserto provocava alucinações, mas esta era a pior de todas. Colocou o ouvido perto do ovo dourado mas percebeu que o som de água a correr não vinha daí. Foi quando percebeu que Ranya transferia um pouco de água para um dos cantis já vazios. E foi aí que a sua cabeça se iluminou.

- Dê-me licença, senhorita Ranya. – Jack aproximou o objecto do cantil.

- O que está fazendo?

- Coloque novamente água no outro cantil, por favor. – Jack pediu e Ranya acedeu ao pedido confusa. Quando o fio de água correu novamente de um bocal para outro, o ovo fez um clique.

- Eu sabia! – Jack exclamou alto, quando o ovo se abriu pela terceira vez aos seus olhos. Como uma flor de ouro, a luz cor de âmbar que emanava do seu interior feriu os seus olhos momentaneamente. Quando voltou a olhar, o globo mais pequeno que girava no seu interior, atraiu todas as atenções.

- Mas que belo! – Ranya exclamou.

- Posso tocar? – Mary ensaiou colocar o dedo no pequeno globo que transmitia espectáculos de luzes provocados pelo que parecia ser lava incandescente do seu interior.

- Melhor não porque... – Jack ensaiou dizer.

- Ele está mudando de cor. – Barbossa avisou.

Efectivamente, os rios de lava que pareciam correr no interior da pequena esfera começaram a ganhar um tom azulado, perfazendo uma imagem perfeita de um rio rodeado de juncos altos.

- Um rio? – Jack perguntou.

- O rio Nilo. – a voz de Ranya chamou a atenção dos dois capitães perdidos em pensamentos.

- Como? – Jack perguntou.

- Isso é o Rio Nilo. – Ranya explicou. – A dádiva dos deuses para com o povo egípcio. Foi ele que permitiu através da sua fertilidade, tornar o meu povo num reino próspero durante milénios.

- Quer dizer que... é para lá que teremos de ir? – Jack tornou a perguntar.

- Se pensam em chegar à cidade das muralhas brancas, sim. – Ranya sorriu, mas ao ver as caras confusas, simplificou. – A Mênfis. Antiga capital do Egipto.

- Não percamos tempo. – Jack disse apressado, quando o Olho de Tigre se fechou subitamente.

- Mas ainda falta muito caminho pela frente. – Barbossa alertou.

- Sim, senhor Barbossa. Muito caminho mesmo. – Ranya confirmou no seu sotaque cerrado. – Estamos no deserto, no Baixo Egipto. Mênfis fica mais acima. É preciso chegarmos ao Nilo primeiro. E de certeza que encontraremos algumas aldeias quanto mais perto chegarmos.

- A bússola aponta para Este. – Jack confirmou, ao subir para cima do dromedário. – Mary querida, o que mais queres neste exacto momento?

- Água e a mãe. – a pequena respondeu desconsolada quando Jack lhe passou a bússola. Esta girou imediatamente para Este, antes de rodar novamente, parando um pouco acima de Sudoeste. Jack engoliu em seco. Se Lara e os restantes estivessem ainda na Ilha de Páscoa, o mais provável era a agulha girar para Sudoeste. Aquela direcção apontava, segundo os seus cálculos para algures...

- Na costa brasileira. – Barbossa sorriu ao espreitar a bússola e adivinhar o raciocínio de Jack. O mais novo sorriu. Talvez fosse imaginação sua. Ou um tremendo engano. Mas a bússola não mentia e se Mary queria a mãe, é porque Lara estaria algures na costa brasileira. Ela estava viva. Jack sabia-o.

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- Já ouviram falar na lenda do deus Osíris? – Ranya perguntou quando as estrelas cobriam o deserto e os quatro tentavam se aquecer perto de uma fogueira.

- Deuses... as coisas mais chatas que existem. – Jack torceu o nariz.

- Quem é Osís? – Mary perguntou.

- Osíris, querida. – Ranya sorriu. – É um dos deuses mais importantes do nosso panteão.

- É? – Jack perguntou de olhos arregalados. – Quer dizer que eles existem?

- Nao me referia a isso. Só ao facto de ainda haver algumas pessoas que os temem. – Ranya explicou. – Osíris deus da vegetação e também dos mortos. Ele que morreu e voltou, graças ao amor da sua esposa.

- Conta! – Mary exclamou com um brilho nos olhos. Às vezes, Jack achava que Mary era demasiado madura para uma criança tão pequena. Embora não soubesse ainda ler e escrever, Lara ensinara-lhe a escrever o seu próprio nome e Jack não duvidava que um dia, Mary mostrasse não só a serenidade e prudência de Lara, como o feitio especial que tanto caracterizava a família dos Sparrow.

- Osíris estava encarregado de julgar os mortos. O coração de cada pessoa era pesado numa balança, ao mesmo tempo que uma pena. Se este tivesse mentido perante o tribunal de Osíris, o seu coração pesaria mais que a pena, sendo condenado.

- Ainda bem que adiei o julgamento final. – Jack arregalou ainda mais os olhos.

- Ambos sabemos o quanto os nossos corações pesam, não é Jack? – Barbossa deu uma gargalhada.

- Mas mais do que o seu papel, foi a lenda que se criou à sua volta que inspirou tantas mentes. Eu acho a história de amor mais bonita que já ouvi. – Ranya falava pausadamente e com uma sabedoria tal que encantava até o mais inculto dos homens. – Filho de Geb* e Nut*, Osíris governava a terra, neste caso o meu bem amado país, o Egipto. Ele ensinou os homens a construirem a sua civilização, a conhecerem a agricultura.

- Quer dizer que ele mandava aqui? – Mary perguntou.

- Em certa medida sim. Mas como qualquer pessoa que faz o bem, Osíris foi alvo de inveja.

- Todos somos alvos de inveja, love. – Jack botou a língua de fora em direcção a Barbossa.

- O seu irmão Seth fora encarregado de governar o deserto. Mas a terra estéril não lhe agradava. Movido pela inveja, engendrou um plano para matar Osíris. Mandou fazer um sarcófago com as medidas do irmão e convidou-o depois para um banquete. No decurso do serão, Seth anunciou que quem coubesse nessa caixa ficaria com ela. Mas ninguém coube e no final, convidou Osíris. Osíris aceitou e quando entrou dentro do sarcófago, trancaram-no, jogando-o no rio Nilo.

- Oh bugger! – Jack exclamou.

- O sarcófago foi arrastado até ao mar. A esposa de Osíris, a deusa-mãe Ísis, procurou-o desesperada até o encontrar. Assim, escondeu o corpo do seu amor numa plantação de papiros. – Ranya explicou.

- Quer dizer... ela ficou com o marido morto? – Barbossa perguntou.

- Não. Seth descobriu e furioso foi atrás do sarcófago e quando o encontrou, cortou o corpo de Osíris em quatorze pedaços, espalhando-os depois por todo o Egipto.

- Deuses sangrentos esses. – Jack falou.

- Mas Ísis conseguiu reunir todos os pedaços do corpo de Osíris, à excepção de um. – Ranya calou-se subitamente e deu a entender que não deveria falar diante de Mary. Os dois homens perceberam mas ficaram sem entender qual parte Ísis não conseguira encontrar. – Assim, esta procedeu à primeira mumificação, envolvendo o corpo de Osíris através de ligaduras.

- Bem, ela devia gostar muito do marido. Para se sujeitar a ter uma múmia em casa. – Jack fez uma careta.

- Osíris ressuscitou. – Ranya riu. – Reza a lenda que Ísis se transformou num milhafre e ao voar sobre o corpo de Osíris lhe devolveu a vida. Dessa união nasceu ainda um filho, o deus Hórus que mais tarde derrotaria Seth, passando a reinar a terra.

- E o que aconteceu com o pai dele? – Mary perguntou.

- Passou a governar apenas o reino dos mortos. – Ranya disse.

- Nossa e eu pensava que a vida de Calypso era complicada. – Jack riu. Mas depois de Mary adormecer, teve de fazer a inevitável pergunta. – Senhorita Ranya, se me permite perguntá-lo... qual foi a parte que a deusa Ísis não encontrou?

- Não devo dizer. – Ranya corou violentamente. – Apenas que é algo que os homens estimam bastante.

- Ah tá. – Jack ficou pensativo antes de olhar horrorizado para a egípcia. – Osíris era eunuco?

- Durma senhor Sparrow! Amanhã teremos um longo caminho pela frente até ao rio Nilo. – Ranya riu divertida.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Glossário:La - quer dizer não em árabe.Aiwa - quer dizer sim em árabe.Geb - deus egípcio que personificava a terra.Nut - deusa egípcia que personificava a abóbada celeste.Oi Leitores! Desculpem a demora, mas aqui vai finalmente um novo capítulo! Eu quis dar um ar mais sereno neste capítulo e assim vai um pouquinho de história da mitologia para quem gosta. ATENÇÃO: a história de Osíris é verdadeira. Eu não a criei. =)Obrigada às duas leitoras que me mandaram reviews. Agradeço de todo o coração o vosso apoio e por seguirem esta saga desde a primeira fic. Bjs às duas!Espero que gostem!Saudações Piratas!!! :DJODIVISE



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