Forbidden Love escrita por carol_teles


Capítulo 18
Sequestro


Notas iniciais do capítulo

Peeessoal!!! Mil desculpaaas! Faz MUUUUUITO tempo que não posto nada. Me desculpem. Hontoni gomenasai. Mas o capitulo está aqui. Na verdade, eu acabei de escrever ele, por isso está meio curto, mas eu prometo que o próximo será maior. Acho que com dois ou três capitulos a mais eu termino essa fic. Já está no finalzinho. Pensem nesse tempo como um suspense antes do final. kkk
Aproveitem.



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Três meses haviam se passado desde o show de Kyoko. Eles foram corridos, com entrevistas, programas, desfiles, apresentações e várias participações em dramas e filmes. Seu drama com Ren havia acabado, e em alguns dias, eles participariam de um grande evento, o qual premiava os melhores atores de dramas do ano. Ocupados como estavam, fora difícil se verem com a frequência que queriam e desejavam. Mas sempre davam um jeitinho e nesse pouco tempo, haviam ficado mais próximos do que nunca.

– Ren? O que está fazendo?

O homem levantou o olhar, sorrindo ao ver sua namorada andando em sua direção.

– Assistindo seu novo drama. Venha aqui. – ele estende a mãe e a puxa para seu colo, acomodando-a contra seu peito. – Ahh ah, eu realmente senti sua falta.

– Eu também. Desculpe. – ela o abraça com força.

– Não é sua culpa. – ele beija sua testa, levantado seu rosto – Ao menos não diretamente.

– Como assim?

– Não é culpa sua ser tão linda e maravilhosa que as pessoas não conseguem sobreviver sem vê-la por alguns dias. – ele sorri ao vê-la rindo.

– Ren! – ela da uma leve tapa em seu peito, sorrindo – Se alguém aqui tem culpa é você! Quem foi que ganhou mais uma vez o título de homem mais bonito e sexy do país?

– E de quem é o título de mulher mais linda?

– É da Moko-san! – ela ri.

– Bem, eu acho que ela trapaceou. Sem ofensas. – ele sorri – Mas para mim, você sempre vai ser a mais bela.

– Até mesmo quando eu ficar velha e cheia de rugas?

– Sempre. – ele sorri, aproximando-se e beijando seus lábios suavemente. Após alguns segundos, separam-se sorrindo.

– Vou esquentar o jantar, ok? – ela sorri, beijando-o novamente.

– Se continuar me beijando, a única coisa que vai acontecer é você perder as roupas e me implorar para parar. – ele sorri maliciosamente fazendo-a corar. A garota se levanta rapidamente, correndo para a cozinha e tentando ignorar o calor em seu rosto e entre suas pernas. Por que ele sempre tinha que ser tão… irresistível?

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– Ren? – Kyoko levanta o rosto, olhando para o namorado, o qual estava completamente nu e enrolado nos lençóis com ela.

– O que foi? – ele a olha, curioso.

– Alguma vez… não, deixe para lá. É bobagem minha.

– O que? Não, não, por favor, me diga. Agora você me deixou curioso. – Ren sorri, beijando seu rosto – Hmm? Não vai me dizer? – ele segue beijando seu pescoço.

– É só que… Eu ando recebendo umas cartas…

– Cartas? – ele para, olhando-a com preocupação – Que tipo de cartas?

– Primeiro eu pensei que fosse só anti-fãs, mas todas tem a mesma frase.

– Que frase?

– “Você vai pagar pelo que fez”. Haruto-san já falou para o presidente, então eu estou menos preocupada, mas ainda assim…

– Está tudo bem, Kyoko. Eu não vou deixar nada acontecer a você. Nunca. – ele a abraça com força, transmitindo uma sensação de segurança e conforto para a mulher. Ela adorava quando ele a abraçava.

– Você… Já aconteceu isso com você?

– Bem, já recebi cartas dizendo que não gostavam de mim, mas nunca com ameaças. Bom, tenho certeza de que essa pessoa só deve ter exagerado um pouco. Não deixe isso preocupar muito você, ok? Tenho certeza que o presidente já deve estar resolvendo isso.

– Você está certo. – ela sorri – Obrigada. – ela beija sua bochecha, sorrindo.

– Só isso? – ela a olha – Eu acabei de fazer um ato heroico e eu só recebo isso? Um beijinho na bochecha?

– Ato heroico? – ela ri – Ok, Sr. Heroi, o que você deseja de mim?

– Tudo. – ele sobe por cima dela, sorrindo sedutoramente – Seus beijos, seus sorrisos, seu carinho, seu amor, seu coração… seu corpo. – ele vai puxando o lençol e beijando-a lentamente, logo atraindo-a para seu mundo. Um mundo onde só existiam eles e seu amor pelo outro.

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– Corta! Okay pessoal, bom trabalho! Isso é tudo por hoje!

Todos sorriem, batendo palmas e se parabenizando. Muitos começam a organizar o material, arrumando o espaço. Os atores saem do set, sorrindo e agradecendo a todos pelo trabalho.

– Bom trabalho, diretor. – Kyoko sorri para o homem a sua frente.

– Ah, sim, sim, você também, Kyoko-chan. E claro, você também, Suminaga-san.

– Obrigado, diretor. – o jovem ator sorri.

– Kyoko-chan, vamos lá! Você tem que se arrumar agora se quiser chegar a tempo! – Haruto a chama, acenando.

– Ah, okay! – ela acena de volta, então olha para os dois homens, que a encaram sorrindo.

– Tem um encontro, Kyoko-chan? – o mais velho sorri – Tsuruga-san é tão sortudo, não acha, Suminaga-san?

– Com certeza. – o homem sorri – Boa sorte, Kyoko-chan. Já sabe para quem ligar se ele não conseguir satisfazê-la. – ele pisca um olho e então ri da expressão embaraçada da garota.

– Kenta-san! Se o Ren escutar você dizendo isso, eu não me responsabilizo por nada. – ela avisa, ainda embaraçada.

– Acho melhor se apressar então não? Ou ele pode colocar a culpa em mim pelo seu atraso. – Kenta sorri.

– Vejo vocês amanhã. Bom trabalho! – a garota se despede, correndo até seu camarim.

– Kyoko-chan, você realmente deveria tomar cuidado com o Suminaga-san. – Haruto avisa a garota, enquanto ela se troca no banheiro. – Eu acho que ele não está brincando.

– Sim, ele está. Ele está namorando a protagonista daquele drama… qual é mesmo o nome… Ah, “Hello, I Love You”. Eles fazem um belo casal, não acha?

– Mesmo? Nunca imaginaria isso.

– Ela até mesmo me disse que eles planejam se casar quando o drama dela terminar as gravações.

– Você é amiga dela também?

– Sim. Ela é uma pessoa incrível. Entendo porque ele gosta dela.

– Ah, Kyoko-chan, apresse-se! Você combinou de se encontrar com o Tsuruga-san daqui uma hora!

– Estou pronta. – a garota sai do banheiro, sorrindo – Como estou?

– Bonita como sempre. – ele sorri.

– Obrigada, Haru-kun. Você é muito gentil. Você acha que o Ren vai gostar?

– Por favor, Kyoko-chan, ele gosta de tudo sobre você. – o homem suspira – Eu queria achar um homem assim.

– Não se preocupe, você vai. – ela sorri. – Então? Vamos?

Eles deixam o camarim, despedindo-se das pessoas restantes no set e rumam para o carro.

– Ah, Haru-kun, acho que vou passar a noite na casa do Ren, então você poderia me pegar lá, amanhã?

– Clar… - Um barulho alto de freio ecoou no estacionamento, fazendo ambos se virarem a tempo de verem uma van preta se aproximando e parando ao seu lado. As portas se abrem violentamente e três homens saem, com seus rostos tapados por máscaras de palhaços. Dois deles pegam os braços de Kyoko, que grita, enquanto o outro nocauteia Haruto, que cai no chão desacordado.

– Me larguem! O que estão fazendo!? Socorro! Alguém! – ela é jogada dentro da van, sendo seguida pelos dois homens, que fecham a porta. A van parte, atravessando o estacionamento a toda velocidade e saindo na rua, misturando-se ao outros carros.

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Kyoko estava atrasada. Muito. E isso não era nem um pouco normal. Ren já tinha tentado ligar para seu celular repetidas vezes só para dar na caixa postal.

– Droga! – ele murmura, soltando o celular.

Se algo houvesse acontecido no set, ele tinha certeza que ela teria avisado a ele. Simplesmente não era da natureza dela se atrasar. Alguma coisa…

– Não. Está tudo bem, Ren. Ela deve estar presa no trânsito. Isso, nada acont… - ele se cala ao ouvir o toque de seu celular. Pegando-o rapidamente, ele aceita a ligação – Kyoko?!

– Não, Ren. Sinto muito. – a voz do outro lado faz desaparecer toda a esperança do ator.

– Presidente… O que aconteceu?

– Eu preciso que venha ao meu escritório o mais rápido possível. E chame seus pais.

– O que houve? Foi Kyoko, não foi? O que aconteceu com ela? – ela já estava atravessando o saguão do restaurante, pedindo ao manobrista para pegar seu carro.

– Venha ao meu escritório. Agora.

– Presidente! – mas o homem já havia desligado – Droga!

Após alguns minutos, os mais demorados na opinião do ator, ele estava entrando na LME. Correndo praticamente, ele entrou no elevador, assustando os que estavam dentro. Sem se importar em cumprimenta-los, o homem esperou pacientemente que o elevador chegasse ao seu andar e assim que as portas se abriram, correu pelo escritório, ignorando a secretária que chamava seu nome. Abrindo as portas, entrou na sala e seu fôlego desapareceu ao ver o empresário de Kyoko sendo tratado por um médico, a melhor amiga de Kyoko chorando e policiais falando com o presidente.

– Onde ela está? – ele entrou na sala, fazendo todos o olharem – Onde está Kyoko?!

– Ren, por favor, acalme-se. Nós estamos resolvendo isso agora.

– Diga onde minha mulher está agora, ou Deus me perdoe, eu vou…

– Ela foi sequestrada. – Ren se vira, olhando para o policial ao lado de Lory – Meu nome é Takahiro Ryuu, sou o chefe da policia. Parece que sua namorada foi levada por alguém.

– Le…vada? – ele encarou o homem com incredulidade, então sua expressão se fechou e ele se virou, andando em direção a Haruto, pegando-o pelo colarinho de sua camisa e erguendo-o do sofá – É culpa sua! Você é para ser o empresário dela! Se papel é protegê-la!

– Espe… Tsuruga-san! Por favor! – Haruto tenta se livrar das mãos do homem, mas ele era simplesmente forte demais, mesmo para um homem.

– Ren! – Lory o chama, seu tom de voz bem mais alto que o normal – Pare com isso. Se continuar a agir assim, vou ser obrigado a retirá-lo daqui.

O homem olhou para aquele que considerava um segundo pai, e então relaxou. Olhou para o homem que segurava, percebendo o olhar de medo e apreensão em sua face, e recuou. De novo. Ele quase havia se tornado um monstro de novo. O que ele faria sem Kyoko? Ela era a única que conseguia controla-lo. Também a única que conseguia controlar o monstro.

– Desculpe, Haruto-san. Eu… - ele andou alguns passos para trás, temendo perder o controle novamente.

– Eu… está tudo b-bem. Você só está chocado, Tsuruga-san. E está certo. É o meu dever proteger a Kyoko-chan e eu falhei.

– Haruto-kun, você não foi treinado para protegê-la de sequestradores possivelmente armados. E Ren, controle-se. Eu sei que está preocupado, mas agir assim não resolverá nada.

– Sim, desculpe-me. – o homem abaixa a cabeça, respirando fundo. – Você pode me dizer o que aconteceu?

– Haruto-kun? Você se importa? – Lory olha para o homem, que respira fundo.

– N-nós estávamos indo para o carro. Eu ia levar a Kyoko-chan para o encontro com o Tsuruga-san.

– Você viu alguém ou qualquer coisa suspeita no estacionamento?

– Não, eu… Eu não sei. Estávamos conversando. Ela estava me pedindo para pegá-la na casa do Tsuruga-san amanhã, mas… Uma van apareceu. Do nada. Eu não tinha percebido nada até que ouvi eles freando do nosso lado.

– Você pode descrever a van?

– Era preta, grande. Igual aquelas da policia. Que se vê nos filmes. Não pude ver muito bem a placa, mas os números eram 6753. Nessa ordem.

– Ótimo, ótimo. Ajuda bastante. Podemos rastrear o carro pela placa. Jun? – Ryuu olha para um de seus homens, que assente.

– Sim senhor. Mas não podemos saber exatamente qual o carro. Se pudermos olharmos as câmeras do estacionamento, podemos descobrir qual o carro e rastreá-lo sem erros.

– Ótimo, deixo isso com você. Gin, ajude-o.

– Sim, senhor. – os homens deixam a sala.

– Então? – Takahiro olha para os três homens na sala – Alguma ideia de quem possa ter feito isso?

– Kyoko-chan estava recebendo cartas. – Haru fala, segurando uma bolsa de gelo contra sua cabeça – Faz um mês, acho, talvez dois, que ela vem recebendo essas cartas com a mesma ameaça: Você vai pagar pelo que fez.

– Vocês sabem quem é o remetente?

– Não. – Lory responde – É sempre alguém diferente que entrega, sem horário definido. Na única vez que pegamos o entregador, ele disse que alguém havia pedido a ele para entregar naquele local. Mas ele não conseguiu ver o rosto. Na verdade, ele achava que estava entregando a carta de um pai para uma filha que há muito não se falavam. Se quiser, eu posso entrar em contato com ele.

– Sim, por favor faça isso. E me traga as cartas. Vou mandar o pessoal da pericia dar uma olhada…

– Não tem digitais. Só resquícios de reboco. – Lory interrompe – Eu mandei checar.

– Reboco? – o homem coloca a mão no queixo, pensante – Interessante. Bem, nesse momento, eu aconselharia vocês a irem para suas casas e descansarem. Mantenham seus celulares ligados, para caso do sequestrador entre em contato. Lembrem de qualquer coisa que seja relevante, me chamem. Vou ajudar meus rapazes. – Takahiro olha para todos na sala e então aperta a mão de Lory, saindo da sala.

– Vou ficar aqui. – Ren declara, sentando no sofá, enquanto Lory suspira. Já esperava por isso. O homem com certeza não deixaria o local para onde as informações conseguidas pela policia iriam.

– Eu também. – Kanae se pronuncia pela primeira vez desde que havia recebido a noticia.

– Eu não acho uma boa ideia. Eu me sentiria melhor se você fosse para casa e descansasse Kotonami-kun. Você teve um dia cheio hoje e amanha sua agenda começa cedo.

– O que?! – ela se levanta – Ele vai ficar aqui! – ela aponta para Ren – Por que eu não posso? Ela é a minha melhor amiga!

– Ele vai ficar aqui porque eu não consigo manda-lo a força para casa. Bem, conseguir eu consigo, mas ele provavelmente lutaria até ficar inconsciente e com certeza levaria com ele ao menos alguns dos meus homens com ele.

– Mas eu…

– Eu ligo para você. – Ren fala suavemente, entendendo a persistência da garota – Eu prometo ligar para você assim que soubermos onde ela está. Você precisa descansar para quando resgatarmos a Kyoko, você aguentar ela se jogando em você enquanto grita ‘Moko-san’.

– …Tudo bem. – ela se rende, sorrindo levemente ao escutar as últimas palavras do homem – Mas você tem que me ligar!

– Eu prometo. – Ren sorri, voltando a abaixar a cabeça. Agora, a única coisa que podiam fazer ela rezar para ela estar bem.

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Kyoko olha ao redor novamente, tentando reconhecer o local. Ela havia tentado se orientar quando estava dentro da van, mas era bem complicado quando havia dois brutamontes lhe segurando firmemente e um capuz em sua cabeça. E quando finalmente tinha tirado o capuz, fora apenas para colocar um pano em seu rosto com clorofórmio e ela havia desmaiado. Ela suspirou, pensando se Haru estava bem. Ela havia tido tempo suficiente de ver seus sequestradores batendo na cabeça dele, antes de ser jogada violentamente para dentro da van.

Ela suspirou novamente ao lembrar de que estava indo se encontrar com Ren. Caramba, ele ficaria furioso quando soubesse que ela havia sido sequestrada. Ela não queria nem imaginar o que ele faria se conseguisse colocar as mãos no seu sequestrador.

– Espero que esteja confortável em seus aposentos. Você está no melhor quarto da casa. – Kyoko levantou o rosto rapidamente, observando um homem entrar lentamente. Ela tentou ver seu rosto, mas a escuridão o encobria perfeitamente. Apesar de ela ter a certeza de que já escutara aquela voz em algum lugar antes.

– Quem é você?

– Você não sabe? – o homem ri e Kyoko range os dentes, com raiva – Bem, para alguém que se clama tão esperta, você não é lá grande coisa.

– O que você quer? Onde eu estou?

– Ahh, curiosa não? – ela observa o homem andar ao seu redor, mas sempre ficando entre as sombras – Você está em um velho prédio nos arredores do Tókyo. A policia provavelmente vai chegar a qualquer momento.

– Você não parece muito preocupado.

– Você percebeu? – ele ri novamente – Você sabe o que vai acontecer quando a policia chegar aqui?

– Você vai ser preso.

– Ah, não, minha querida. Eu vou ser idolatrado.

– Idolatrado? - Kyoko o olhou incrédula e então riu – Você deve ser um pouco louco. Quem em sã consciência idolatraria alguém que sequestra os outros?

– Ah, não. Entendo sua confusão. Não é por isso que vou ser idolatrado. Ah não, será algo muito maior. Serei lembrado como o maior jornalista de todos os tempos.

– Jornalista? – Kyoko arregala os olhos ao lembrar da onde aquela voz era tão familiar. – Você…


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez, me perdoem. Reviews?