The World In Other Eyes escrita por yume


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, as férias chegaram e vou poder atualizar com menos demora ;D
e.. como sempre não está 'betado'e escrevi na hora, capítulo curto e sem criatividade, mas prometo melhorar ;D

boa leitura.
;* [Capítulo Revisado]



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-Será que aqueles dois se acertaram...? – Dizia o moreno brincando com as pedrinhas que estavam próximas do seu pé.

- Acho que sim Yuu... Taka-chan não voltou até agora, então quer dizer que está tudo resolvido! – Disse com um grande sorriso nos lábios.

- Quer parar de bancar o vidente Kou?

- HAHAHAHA, acho que agora podemos ir embora.

- Verdade...

 Após Ruki ter ido fazer as pazes com Akira, todos ficaram preocupados, então Kouyou se ofereceu para ficar mais um tempo no campinho para ver o menor voltava. Yuu se ofereceu para fazer companhia, já que Miyavi não queria desgrudar de Kai.

Passaram a metade do caminho sem trocar muitas palavras. Aoi estava pensativo, todos seus amigos estavam começando a se acertar, menos ele. Será que era um fio de inveja surgindo em sua mente? Afinal, ele estava gostando de alguém pra sentir essa inveja?

- Está tão quieto...

- Oi?

- Você, Aoi, está quieto demais...

- Ah, estou pensativo, desculpe.

- Com o que?

- Ora, ora, o senhor vidente não consegue ler meus pensamentos? – Disse em um tom de brincadeira, logo ouvindo a gostosa  risada do loiro.

- Não sou vidente, apenas ouvi o coração de cara um, o seu ainda não se revelou pra mim, Yuu-kun.

 Yuu ficou fitando a imagem do loiro e sorriu gentil, não sabia como Kouyou sabia falar tão profundo e de coração, sem ter um pingo de vergonha.

Continuaram a caminhar em direção de suas casas, um tentando desvendar o que o coração do outro pensava. Dando altas risadas.

                                          -*-

- Miyavi, aqui nããooo!!! – Dizia o menor presente, se afastando rapidamente do moreno tatuado.

- Por que...? SÓ UM BEIJINHO YUTAKA! – Dizia o maior, puxando Kai pela cintura com um de seus braços.

- OLHA AQUI, TAKA...

- NÃO OUSE FALAR MEU NOME!

- Aiii, ficou bravinha!  HAHAHAHAHAHA...

- Olha...Eu...Eu... Não fiquei bravo...

- Ok, desculpe. – disse o moreno sorrindo e logo se sentando no degrau da escada que ficava de frente de sua casa.

- Só você e o Kou-chan sabem meu nome e o quanto eu não gosto dele. – Disse o maior suspirando e se sentando do lado de Yutaka. – MAS E MEU BEIJINHO DE ‘TCHAU’?!?

- QUER PARAR DE TEIMAR? Já basta você ter me beijado no campinho e ter assustado todo mundo. – Disse com um leve bico se formando nos lábios.

- Menos o Kou...

- Mas...

- A cara do Yuu foi legal!

- Miyavi...

- Daqui a pouco vai ser o Ru-chan e o loiro idiota...

- Miyavi...

- Mas tudo bem, eles formam um casal legal, não como a gente sabeee!

- Miyavi...

- O que foi ag... – mas Kai havia sido mais rápido, puxou Miyavi pela nuca unindo os lábios, fazendo Miyavi sorrir e rir levemente entre o beijo. – Ora, o que deu em você  senhor ‘aqui não’?

- Você fala demais... – Disse o menor sorrindo radiantemente, o sorriso que havia conquistado Miyavi dês da primeira vez que haviam se encontrado.

- Vou começar a falar mais ainda pra ganhar seus beijos. – Riu ao sentir o soco que recebeu de leve do seu amado.

                                         -*-

- PAI! Chegueiii!! – Uruha havia acabado de se despedir de Aoi, estava entrando em casa até que recebeu um abraço forte, com aquele cheiro de perfume de pêssego.

- Mãe...

- Meu lindo, por onde andou? Não se machucou? Por que saiu sozinho?

- Mayumi ele não estava sozinho. – Uruha logo ouviu a voz de seu pai atrás do corpo de sua mãe.

- Claro que estava! Você o deixou andar sozinho nessa cidade!

- Mãe...

- Mayumi, não vai começar...

- Pai...Calma...

- Meu amorzinho, mamãe veio aqui te levar pra nossa cidade de volta! Vai voltar com a mamãe não é mesmo?

- Mayumi...

 Uruha não estava entendendo mais nada, sua mãe estava de volta, mas queria levá-lo com tanto desespero. Mas foi completamente desviado de seus pensamentos, ao sentir o peso de sua mãe cair em seu corpo, ouvindo logo em seguida um choro sofrido, o choro que tanto odiava ouvir, o choro de sua mãe.

- Vamos meu amor, vamos voltar pra nossa cidade, todos estão te esperando Kouyou, não dê ouvidos ao seu pai...

- Mayumi, ele não está entendendo mais nada...

- Não é pra ele entender, é apenas voltarmos pra casa, Shinji.

Senhor Takashima segurou  os ombros de sua mulher, fazendo-a desfazer o abraço com seu filho, e a apoiando ainda chorando em seu  ombro.

- Vamos para a sala Kouyou, precisamos conversar com você.

 Caminharam até a sala, se sentando em um sofá, Kouyou estava começando a se assustar com aquela situação. Seu pai estava com um tom de voz sério, sua mãe chorava e não parava de abraçá-lo.

- Kouyou, lembra por que nos mudamos para essa cidade?

- Para você conversar com o médico dessa cidade, e quem sabe ele me operar.

- Conversamos com o médico, e você sabe o que ele falou, não é mesmo?

- Sim, minha doença é praticamente desconhecida, e rara, não existe cura, mas os médicos dessa região estão fazendo o possível para arranjar, e acham que podem  curar os doentes, mas nunca testaram o tratamento em ninguém...

- Isso filho...Conversei com sua mãe hoje, e com os médicos, depende de você se vai querer tentar esse tratamento... Mas você sabe que...

- Ao invés de me curar, pode fazer o processo da doença acelerar e ir a caminho da morte. – Disse fechando levemente os olhos ao ouvir um soluço mais alto vindo de sua mãe.

- Filho...

- Vou tentar...

- Meu filho, amorzinho...

- Mãe... Eu posso resistir a isso, eu quero me tratar, quero enxergar...

- Kouyou...

- Por favor, mãe, me entenda, não vou conseguir viver sabendo que teria uma possibilidade de me curar...

- Mas não experimentaram em ninguém, você vai ser o primeiro e...

- Eu quero vi ver mãe, uma pessoa está tentando me animar e querer que eu viva, e a primeira coisa que eu quero fazer quando estiver curado... É olhar pro rosto do Yuu...

Sua mãe não teve muita opção, apenas concordou, sentindo a firme mão de Shinji, lhe dando forças.

Ficaram um tempo em silêncio, até que Kouyou juntou forças e perguntou ao seu pai.

- Quando começa o tratamento...?

- Daqui a uma semana, Kouyou...

Continua...


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Notas finais do capítulo

reviews T__T?
dê sugestões para o final, está acabando 8D...