Se Ele Acreditasse escrita por Anazinha_Cullen


Capítulo 7
Cap. 07 - The Denial Twist


Notas iniciais do capítulo

oie!! fui rápida dessa vez até. *dancinhadacomemoraçãoconstrangedora* não é meu melhooor capítulo mas eu gostei dele! foi inspirado na música The Denial Twist, eu estava ouvindo ela enquanto escrevia XD vocês acreditam que me bateu inspiração só meia noite? aí eu escrevi até 1 e pouco da manhã. :p



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POV Riley

    Os próximos dias foram extremamente difíceis. Bree não estava agindo normalmente, e eu não acreditava como ela poderia ser tão fria às vezes. Hoje estávamos todos às margens do Coal Lake, perto de Edmonton.

    Honestamente, eu não gostaria de estar ali, era muito perto da civilização. Por outro lado eu já estava cansado desse isolamento e queria um pouco de mudança. Estava bem legal, até Bree estava gostando, e pelo jeito Vivian e Sally costumavam ir muito lá nas férias, com a Sra. Farrel – a avó de Vivian. Saber disso não foi a melhor coisa que aconteceu.

    - O que aconteceu com sua avó? – perguntou Bree. Eu a encarei, tentando mostrar que não era a melhor pergunta a se fazer, pois imediatamente Vivian assumiu uma feição um pouco abatida. Com o tempo descobri que ela era extremamente apegada a sua avó.

    - Ela morreu. – falou de cabeça baixa.

    - Como? – reprovei-a novamente, mas ela apenas fez uma cara inocente como se não soubesse o que estava errado.

    - Assassinato.

    - Sinto muito – ela falou, com um sorriso quase imperceptível brincando em seus lábios. Ela não parecia nem um pouco arrependida. O clima continuou pesado por mais um tempo, quando acabei me levantando e fui fazer alguma coisa útil como... tudo bem, não havia nada para fazer, então nós resolvemos seguir viagem. Arrumamos nossos poucos pertences nas mochilas, desmontamos o “acampamento” e saímos sem deixar vestígios.

 POV Vivian

    Aquelas perguntas da Bree foram realmente embaraçosas. Lembrar-me da minha avó não era exatamente a melhor maneira de ficar feliz. Acho que Riley viu isso também, pois saiu por alguns minutos e voltou com a ideia de voltarmos a viajar. Não discordei, afinal, o ambiente não estava nem um pouco legal. Peguei Sally e saímos.

    No caminho, vi que Riley estava distraído, com um olhar frustrado e raivoso, era amedrontador. Sinceramente eu desejava nunca ter esses olhares dirigidos a mim. Mas eu até tinha uma ideia de quem era a causadora de tudo isso, não que eu discordasse, mas acho que estava mais para outra coisa do que raiva.

    Paramos, e resolvi tirar o assunto da cabeça. Na verdade queria fazer alguma coisa diferente e divertida. Fala sério! , só tenho vinte anos apesar de ser vampira. Ainda gosto de agitação. Devia estar realmente emburrada, por que um tempo depois Riley perguntou qual era o problema. Não menti, e falei que achava que não estávamos fazendo nada e isso era chato. Na verdade desejei não ter falado nada, pois ele deu a perfeita ideia de todos sairmos de noite.

    - Isso é impossível Riley, Sally tem que ficar com alguém.

    Minha boca está definitivamente enorme hoje, pois logo em seguida apareceu a Bree e disse que ficaria com ela. Ah! , e o idiota aceitou! Homens, vai entender. Droga, isso iria realmente acontecer? Não podia. Mas é claro que protestar pacificamente não adiantou e eu ia ter que deixar minha filha com aquela vampira duas-caras.

    Mais tarde eu deixei Bree cuidando da minha filha e fui para o centro da cidade (que era bem grande até) com Riley. Ainda estava com raiva dele, mas imagino que ele também queira mudar um pouco de rotina, já que tinha seus 18 ou 19 anos. Fomos a um lugar não muito cheio – não sei se agüentaria muitos humanos amontoados – mas ao mesmo tempo poderíamos ter um tempo para diversão.

    Estava tocando uma música que não me era estranha, devia conhecê-la de quando era humana. Era legal e me fez pensar.

http://www.youtube.com/watch?v=DodG8IcnOZk

“If you think that a kiss is all in the lips C'mon, you got it all wrong, man And if you think that our dance was all in the hips Oh well, then do the twist If you think holding hands is all in the fingers Grab hold of the soul where the memory lingers and Make sure to never do it with the fingers Cause I'll tell everyone in the world

But he was thinking about the girl Yeah, but he's thinking about the girl, oh”

“Se você acha que o beijo está só nos lábios Vamos, você está completamente errado, cara E se você acha que nossa dança está só nos quadris. Oh bem, estão dance o Twist Se você acha que pegar na mão é só segurar os dedos Segure forte a alma onde as memórias ficam para trás Tenha certeza de nunca fazer isso com os dedos Pois vou dizer a todos no mundo

Mas ele estava pensando na garota Yeah, ele estava pensando na garota, oh”

    - Riley – chamei-o sobre a música. – Você está meio que voando.

    - Eu sei. Desculpe, só me distraí.

    - Eu sei que é estranho... Mas você acredita em amor?

    - É muito estranho. Mas não. – falou, ficando um pouco triste.

    - Mas para você, você não acha que um beijo, uma dança, ou as mãos dadas podem representar algo? – perguntei com as palavras da música.

    - Não. – fitei-o incrédula. Como ele poderia ser tão... descrente? – São só gestos sem sigificado algum. Vazios.

    - Porquê? - sussurei

    - Porque o quê? – acho que ele ouviu.

    - Que você é tão descrente.

    - Tenho motivos para ser assim Vivian.

    - Agora você vai ter que contá-los, pois nunca vi ninguém que não acreditasse nem que fosse um pouco em romance.

    - Eu já acreditei nisso. Já fui tolo o bastante para acreditar nisso. Eu amava uma mulher mais do que tudo, e fazia tudo que ela queria só para agradá-la. Eu achava que ela sentia o mesmo por mim, pois esses gestos que você tanto preza estavam presentes, e para mim aquilo era tudo o que existia. – ele parou para respirar – Eu fiz coisas horríveis por ela. Eu coloquei muitos em perigo e quase todos acabaram morrendo por minha causa. Eu matei meu melhor amigo. Acabei magoando uma... colega. Tudo isso por essa vampira. Adivinhe? Era tudo um truque. Ela não me amava porcara nenhuma, só queria se vingar da morte de seu antigo parceiro. Por isso não acredito nessas coisas mais. Consegui me corrigi após ser tarde demais para meu amigo e para evitar um ódio que essa colega ainda nutre por mim.

    Nessa hora eu sabia que a tal colega era a tal da Bree, e ele, naquele momento estava pensando nela.

    - Não acho que ela te odeie. – falei

    - Não acho que precisemos falar sobre isso. – revidou.

    Depois dessa “feliz” e “revigorante” conversa falamos de coisas mais leves e realmente consegui me divertir como há muito tempo não fazia. Acabamos tendo uma boa e divertida noite de amigos.

    Não devia ter relaxado tanto. Era isso que eu pensei quando cheguei aonde havíamos deixado as duas há algumas horas. Estava tão bom que voltamos apenas as quatro da manhã e nos deparamos com o lugar parecendo abandonado. Chamamos por Bree e Sally, mas elas não estavam lá.

    - Cadê a minha filha, Riley? – perguntei soluçando. Ele simplesmente me abraçou forte enquanto eu desabava em seus braços.

    - Ela não vai estar muito longe. Não terá andado sozinha para muito distante.

    - E se Bree a pegou? – joguei minhas suspeitas, desesperada querendo saber aonde meu bebê poderia estar. Se ela não estivesse por perto... Se eu não a encontrasse... Que tipo abominável de mãe eu era?

    - Não é do fetio dela. – falou completamente controlado – Vamos achá-la

    - Como consegue ter tanto controle e saber se realmente não é do fetio dela? –falei já ficando com raiva da indiferença dele.

    - Criar recém-criados não é fácil, els se agitam facilmente. Além disso, conheço Bree desde um pouco antes de sua transformação. – agora eu entendi esse controle.

    - Onde ela pode estar...?

    - Eu não sei. – admitiu um pouco triste também. Desvencilhei-me de seu aperto reconfortante e saí rondando o local, me distanciando.

    - Eu vou te ajudar Vivian. Espere aí. – então saímos a procura da minha pequenina.

    Devemos ter ficado procurando por uns 40 minutos quando sentei nas raízes de uma árvore e fiquei lá. Riley continuou procurando. Um amigo real.

POV Riley

    Vivian sentou-se sem aguentar mais, mas eu continuei procurando a Pequena. Ela tinha que estar por ali, e além disso, Bree não levaria uma criança embora. Outra pessoa que eu gostaria de achar: Bree.

    Ouvi um baruho baixo vindo do meio de algumas moitas mais para a minha esquerda.

    - Sally? – perguntei. Afastei as olhas e vi sua figura ruivinha se encolhendo de medo, procurando alguma coisa. Ah, é mesmo. Ela tem medo do escuro!

    - Sally, sou eu. Riley. Está tudo bem.

    - Está escuro, papai. – falou manhosa

    - Fique calma. Vem cá – peguei-a no colo. – Estou aqui. Tudo bem? – ela assentiu, e após isso fomos para onde estva Vivian.

    - Vi, achei a Sally. – disse quando ela podia me ouvir. Imediatamente ela estava ao meu lado pegando-a do meu colo.

    - Sally! Você está bem? Se machucou? Estava perdida? – ela disparava perguntas sem dar tempo ao menos da garotinha responder.

    - Muitíssimo obrigada Riley! – ela disse virando-se para mim. Sorri. – Achou a Bree?

    - Não. Mas não acho que Bree tenha deixado Sally no meio do nada.

    - Você está completamente apaixonado por ela.

    - Não inventa Vivian! – exclmei. Claro que não! Ela está doida? Bree é uma amiga. Acho que nem isso se ela simplesmente nos deixou assim, do nada. Diabos! Como uma garota de 16 anos pode ser tão indiferente? E onde ela pode ter ido?

    - Onde você acha que ela foi? – perguntei

    - Não sei.

    - Você viu a Bree, Sally?

    - Não – ela disse. Droga. Ninguém mais a conhecia, então ninguém saberia onde ela estaria.

    Enquanto as duas voltavam para o lugar onde elas tecnicmente estavam fui dar mais um volta. Acabei passando em um lugar diferente. A mata era bem fechada, e muitas folhas estavam caídas, com uma ventania que houvera antes de chegarmos. As folhas estavam marrons, pois era outono, mas camuflada nelas havia algo marrom, mas definitivamene não era uma folha. Era o casaco que Bree sempre carregava amarrado na mochila. Deveria ter caído, ela realmente fora embora para algum lugar, por algum motivo.

    - Bree foi embora. – avisei para Vivian quando voltei. Ela me olhou, viu o casaco e acenou com a cabça.

    - Ainda acho que você gosta dela. – simplesmente ri com a ridicularidade da ideia.


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Notas finais do capítulo

deixem reviews plsss... *-* eles caíram taaanto... tentem alcançar a meta de 5 reviews para eu postar ok? bjs ^^



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