Minutos escrita por NyahM


Capítulo 9
C8 - Família Gorgon, Tragédia e Complô do Destino.


Notas iniciais do capítulo

SUPER TROUPER, AHH LALALALA (8)

EU ESCUTO MUSICAS VELHAS E DANE-SE VOCÊ, LALALALA (8)



OW, MAN, I WANNA FEEL YOU ALL THE WAY (8)

Também escuto issaí


ENFIM.

Valewzaum gente, pelos Pontos de popularidade, pela Reviews e por todo o resto. CEIS SABE, CEIS SAUM PHODA

Mais agradecimentos no MSN, please add 83 Também no Twitter: twitter.com/AsJuradas

Provavelmente o próximo cap vai ser o fim, ou talvez acabe em dois capítulos. SIM, essa foi bem mais curta que Segundos =3 Mas mesmo assim... AINDA HAVERÁ HORAS OHMYGAH
Enfim.

HEREWEGO~!



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Quando todos se reuniram no quarto, a bruxa jogou a garota com a perna cortada para o grupo de pessoas que se juntara ali. Eles á pegaram com delicadeza e colocaram em um sofá, á cercando de forma protetora. Um sorriso maldoso abriu o rosto da mulher reptiliana, vendo o laço de união que unia aquele pequeno grupo. 

 

– ... Queria essstar viiva para ver essse grupo se desssfazer...

 

A voz sussurrou, ao mesmo tempo, a voz ecoando como ondas nas paredes e voltando aos ouvidos do pequeno grupo, formado por todos na casa. Ela não era a voz de uma cobra, apesar do sotaque arrastado. A voz era feminina e tinha um toque de sinceridade, coberta de sabedoria e mensagens escondidas.

 

O Shinigami-sama formou um selo, e tudo foi resolvido rapidamente. Em uma pequena explosão de luzes, a alma da bruxa não pôde ser achada. O Shinigami-sama explicou o fato de não estar surpreso, pois invadir a Shikedai é o tipo de coisa que uma bruxa não faria sozinha. Por isso, aquilo era só um protótipo de corpo, o tipo de coisa que Giriko fazia para escapar do risco de morte. Apenas um reconhecimento de campo, talvez para um futuro ataque.

 

Nocturna não confiou nisso.

 

 

Muito menos Crona.

 

 

***

 

– É só isso. Não caminhe, e troque o curativo antes de dormir e depois de acordar. 

 

Nocturna encerrou a pequena conversa que havia tomado com Liz, enquanto cuidava de seus ferimentos, sozinha na sala. Liz acenou, e Nocturna se levantou, indo á cozinha limpar o sangue espirrado no chão. Se surpreendeu ao ver Crona ajoelhada no chão, com um pano, limpando entre os azulejos com empenho. Uma cara concentrada enfeitava seu rosto, pois tinha certa dificuldade de tirar o vestígio vermelho que insistia em ficar em um lugar tão difícil de se limpar.

 

– Crona... Há quanto tempo. Não mudou nada.

 

A garota levantou o olhar, vendo a Bruxa de personalidade forte em sua frente, com braços na cintura. O sorriso feliz não deixava seu rosto de exigência típica transparecer.

 

– Oh... N-Nocturna-senpai...

 

– Não me chame de senpai, certo? Meus dias como sua senpai acabaram. Sou mamãe agora, sabia?

 

A bruxa viu os olhos da garota aumentarem de tamanho, e mais um 'Oh...' sair de sua boca. Nocturna ajoelhou-se ao seu lado, pegando na sua mão e a instruindo.

 

– Tem de passar desse jeito, viu? Tem que ter um jeitinho certo pra certas coisas.

 

– Y-yeah. Arigatou.

 

– Nandemonai.

 

Levantou-se, lançando um último olhar á garota, que tinha um olhar feliz ao poder ajudar na casa, ser útil. Nocturna á olhou com um olhar triste, agarrando o medalhão de Lua que tinha em seu peito.

 

O futuro, novamente, não lhe seria fiél.

 

Desgraçado.

 

E voltou ao seu quarto, agradecendo o fato de não ter de lidar com mais uma integrante da família Gorgon.

 

***

 

O Shinigami suspirou profundamente, sentado na cama do seu quarto, agora sem máscara e capuz. Afinal, Nocturna estava certa em seu pedido. Agora estava de braços cruzados, de roupas sociais negras, olhando para um ponto aleatório em uma parede do quarto. O olhar sério, azulado em um tom contrastante demais - mais do que o saudável - estava concentrado agora.

 

Nocturna sabia de coisas que não contava, a sensação de perigo por perto não lhe abandonara, e a sensação de sua família em risco menos ainda.

 

OK, á quem estava tentando enganar?

 

A verdadeira razão daquilo tudo era apenas o fato de não saber de tudo. O fato de sua mulher - pois, a re-aproximação deixava claro o tipo de relação que dividiam - estar lhe escondendo coisas tão fundamentais lhe dava esse tipo de reação...

 

Como era o nome mesmo?

 

– Posso saber o porque de estar tão birrento?

 

A mulher perguntou, fechando a porta atrás de si.

 

***

 

Crona adentrou o quarto que era seu, suspirando profundamente. Tudo lhe incomodava. Tudo, tudo mesmo. Até o compasso de sua respiração á incomodava, e guardar tudo para si era o que mais incomodava.

 

 

Ártemis não voltara.

 

 

E ele ainda não voltou.

 

 

Crona sequer precisou dele, pois tudo acabara bem rápido.

 

 

E se sentia confusa e bem ao mesmo tempo. A sensação de que algo de bom iria lhe acontecer, apesar de toda essa confusão. Não confiava muito nessa sensação, porque parecia esperança, e esperança sempre é o tipo de coisa que dói muito quando acaba te decepcionando e morrendo, como um quadro em preto-e-branco.

 

Na maioria das vezes, ela morre.

 

 

Então, tentou ignorar esse sentimento o máximo possível.

 

 

Mas a esperança é algo muito forte. Tremendamente forte. Mais forte que Crona. Então, apesar de disfarçar, não conseguiu matar aquele sentimento.

 

 

– Ah!

 

Ela gritou, abafando com a mão, ao ver Kid sentado á sua cama, á olhando com um olhar curioso. Ele tinha mãos com dedos entrelaçados, e a costa arqueada pra frente.

 

– Hum, Crona. Desculpe te assustar, não era a intenção.

 

– E-Eu sei...

 

Murmurou, agarrando seu braço. Kid estranhou, Crona havia parado de tomar atitudes tão tímidas á sua frente. Crona andou envergonhada em sua direção, e se sentou ao seu lado, olhando para o chão.

 

 

– Então, Crona... Você sabia de alguma coisa?

 

– Sim.

 

 

Falou decidida, sentindo o peso nos ombros acabarem e soltar o ombro. Kid sorriu, um sorriso de 'eu sabia'.

 

– E o que você já sabia?

 

– Algo ruim... Ia acontecer. M-M-Mas eu pensei que era só medo, por tudo estar tão bem... T-Talvez paranóia.

 

– Ok. Da próxima vez me avise, está bem? Não quero você sentindo medo.

 

– T-Tudo bem.

 

– Ótimo.. E então, Crona. O que quer fazer hoje?

 

Mudou de assunto drásticamente, por o clima estar pesado e ele não queria que a garota se sentisse culpada ou algo assim. Além do mais, hoje era pra ser um dia feliz, e Crona tem de se acostumar á nova vida, e todas essas coisas.

 

– Eu... Talvez visitar Maka?

 

– Oh, isso não seria possível... Maka está junto com Soul em busca da alma número 98 deles. Estão indo bem na busca de almas, logo Soul será Death Scythe.

 

– Hum.. Isso é bom.

 

– As próximas serão Liz e Patty - disse determinado - Olhando pelo lado bom, elas nem terão de se mudar ou coisa assim.

 

Sorriu, olhando para Crona, ao seu lado. O Sol estava se pondo lá fora, o dia havia sido muito longo com tudo aquilo... Liz estressada, sem poder sair da cama, sangue nos azulejos da cozinha, uma bruxa falsa havia atacado o lugar, o clima tenso entre seu pai e sua mãe, sua mãe estava grávida, ainda por cima.

 

Detalhe.

 

– Crona.

 

Ele chamou, após um tempo.

 

– S-Sim, Kiddo-kun?

 

– Vou dormir com você hoje, aqui.

 

Crona engasgou, os olhos um pouco arregalados. Afinal, isso era anormal. Apenas a noite seguinte, porque estava abalada e até meio fora de si, eles fizeram isso. A sensação do corpo de Kid perto do seu ainda fazia ela se sentir tonta. Crona tinha a sensação de que sempre iria fazer.

 

– P-P-Porque?!

 

– Hum... Tem de ter porque?

 

Kid virou o rosto, levemente vermelho. Crona engulou em seco, forçando um pequeno sorriso.

 

– I-Imagino que não...

 

– Que bom... Porque eu não tenho nenhum que eu tenha coragem de falar em voz alta. Aliás, tenho que ir. Coisas á arrumar, sabe.

 

Ele se levantou, já acenando.

 

– Desculpe te deixar sozinha, Crona, mas eu volto logo. Até mais tarde, vejo você.

 

– Y-Yeah...

 

Murmurou, ainda atordoada. Assim que ele saiu do quarto, ela jogou o corpo na cama, com uma cara confusa e toda corada.

 

***

 

Kid fechou a porta atrás de si, comemorando por dentro. HÁ! Teve coragem de pedir pra dormi com ela!

 

Quer dizer, não nesse sentido, querido leitor pervertido.

 

Apenas queria dormir do seu lado sem se sentir um aproveitador de sentimentos... Afinal, era realmente uma sensação boa... Ele nem tinah nada pra fazer. Só se sentia nervoso demais. Ia tomar uma ducha, isso sim.

 

 

Ponto final.


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Notas finais do capítulo

O capítulo saiu uma droga, mas reviews pela demora, que tal?