Minutos escrita por NyahM


Capítulo 11
FIM - Finalmente, Calmaria. ( Final Part )


Notas iniciais do capítulo

Acho que vou chorar T-T SOU UMA BOSTA NOS HENTAI, FALOWS? POIZÉ.










Perdoe-me G-G Mas, melhorarei nos próximos que terão em Horas... É... Terão muitos próximos U-U MAS ENFIM.



AKI VAI NÓIS.



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Os dias que se seguiram foram simplesmente normais... Ou tanto quanto podiam ser. Crona era visitada todos os dias, por Maka. Diariamente todas as garotas - leia-se: Tsubaki, Maka, Liz e Patty - se reuniam no quarto de Crona para atazana-la um pouquinho e dizer coisas sobre como era TÃO bom que Crona noivasse cedo, e como qualquer mulher queria estar em seu lugar.
 
Enfim.
 
 
Estavam em um desses momentos, em que todas a s garotas se divertiam falando sobre coisas que Crona não entendia totalmente e ficava confusa escutando... Na verdade, durante aqueles momentos, ás vezes escutava algo estranho e ficava toda cheia de dúvidas. Tsubaki havia dito que depois do casamento, todo o casal muda...
 
 
Ela se perguntava se Kid iria amá-la menos depois de tudo isso...
 
 
– Não é, Crona?
 
– Huh? o que?
 
– Você não estava prestando atenção, não é? - Liz perguntou, e logo após Patty interrompeu, com um sorriso brincalhão de quem sabia que estava certa.
 
 
– Ah, hum.. Desculpe.
 
 
Crona sorriu mínimamente, coisa que havia aprendido á fazer mais constantemente devido á quantidade de sorrisos que vê o dia todo. Falando em sorrisos, percebeu que todas ali estavam sorrindo. Sorrindo e conversando alegremente.
 
Estava tudo feliz, e sem sinal de nuvens.
 
 
***
 
 
– Ei, Death!
 
A segunda noiva da casa, em meio á uma confusão na cozinha, com empregados indo de um lado pro outro, arrumando o casamento do Shinigami mais jovem naquela casa. O qual ocorreria amanhã, que fique claro.
 
 
Claro que a outra bruxa não ficaria para trás! ...
 
 
... Não podia casar com uma barriga!
 
 
Não existem mais vestidos de noivas com medidas para grávidas. Definitivamente.
 
 
O Shinigami Pai já ia fugindo novamente pela porta que entrara á alguns momentos atrás, saindo da Shikedai, mas o chamado da mulher o segurou mais um pouquinho. Ele se virou, já no portal da porta.
 
 
– Hum?
 
– Será que pode ficar mais? Tudo isso está me fazendo ficar louca!
 
 
Ela pediu, com um pequeno sorriso cansado no rosto.
 
***
 
 
Kid estava sorrindo. Sorrindo, sorrindo. Não sorria muito além de quando via coisas simétricas, mas hoje era um dia especial, certo? No dia seguinte seria seu casamento... E o de seus pais, uma semana depois. Para os mais atentos, Nocturna teria uma leve saliência, mas isso já estava deixando ela completamente surtada e louca por casar de novo.
 
 
O que é completamente compreensível.
 
 
... Talvez.
 
 
Enfim.
 
 
 
Kid, ainda nos corredores, podia ouvir risinhos no quarto de Crona. Provavelmente, um daqueles cultos de garotas que Maka fazia questão de fazer, que tomava toda a tarde de Crona e também todo o tempo juntos que poderiam trocar palavras, e o qual ele podia gastar conhecendo cada detalhe de Crona á qual poderia conhecer e cada coisa de que Crona gosta. Afinal, ele tinha completa certeza de que tinha noivado cedo demais... Ele só não considerava isso um problema.
 
Todas as gerações de Shinigami ás quais conhecia que vieram antes dele, também se casaram cedo demais, oras. É o normal, que um Shinigami escolha logo uma companheira, á qual será assim a vida inteira. Kid não havia contado á Crona que a natureza Shinigami tinha como companheira uma única mulher pela vida, para que não se sentisse forçada á nada. E, não pretendia contar em um longo tempo.
 
Antes que passassem uma noite juntos, isso não aconteceria, de qualquer maneira. Ele suspirou, caminhando até o quarto de Crona, e parando exatamente á frente do mesmo. Antes de entrar - se é que ia entrar, pois estava indeciso - Ele pousou a mão na porta e parou, quieto, escutando.
 
 
– Então, Crona, como ia dizendo... Está ansiosa para a festa?
 
...
 
– B-Bem... U-Um pouco, sim...
 
– Haha, imaginava isso!
 
Á partir daí, falaram baixo demais pra que pudesse ouvir, e ele não estava com muita vontade de espiar as conversas femininas alheias. Olhou o relógio. Logo estariam indo embora, já que sempre iam pela mesma hora. Ele saiu de lá com um sorriso. Soul e Black Star estariam do lado de fora da casa, esperando por Kid para ficarem lá enquanto as garotas ficavam jogando papo fora.
 
Assim como esperado, eles estavam lá.
 
– Há! Kid! O que pretendia fazer deixando o GRANDE EU esperando?!?
 
– Vocês não tinham de me esperar, tinham? - Perguntou, com a cara confusa.
 
– Mas o GRANDE EU não pode deixar nenhum súdito sem seu GRANDE CONHECIMENTO!
 
– Hum, está certo Black Star. Que seja.
 
– Hey, Kid.
 
– Soul, olá.
 
– Elas ainda estão lá em cima?
 
Kid riu, a primeira vez no dia.
 
– Yeah. Ainda.
 
***
 
Demorou um pouco, mas logo as garotas se levantaram, batendo as roupas, e disseram adeus, para se encontrarem com seus parceiros impacientes que haviam saído para qualquer lugar que lhes viesse á mente. Claro, Kid ficou em casa durante todo esse tempo, após conversar um pouco e se despedir dos dois garotos. Quando Crona viu Kid chegar de mansinho pela porta, colocando a cabeça para dentro do quarto como se pedisse permissão, acenou vigorosamente com a cabeça. Um sorriso pequeno e envergonhado enfeitava seu rosto.
 
Kid sorriu novamente, entrando e fechando a porta atrás de si... Ainda era um pouco antes do pôr-do-sol, mas o céu que se via pela janela da sacada já estava em um tom azul-alaranjado.
 
Ele rapidamente se sentou na cama, um ar satisfeito tomando conta de seu rosto. Ele sentiu-se corar, vendo Crona abraçar sua cintura, hábito que criou para parar de se agarrar á seu braço - Kid achava aquilo totalmente assimétrico.
 
– Hum.. Kiddo-kun...?
 
– Sim?
 
– Maka me disse que... Era errado... Dormirmos juntos antes de casarmos...
 
Ela disse, se abraçando fortemente, e tinha o rosto rubro vivo. Kid corou um pouco, mas depois riu, com um olhar carinhoso.
 
– Maka estava falando de outro tipo de 'dormir', Crona.
 
Ele riu novamente.
 
– Hum? Qual tipo?
 
 
– Ah, hum, esqueça. Não é hora de ficar se preocupando com isso.
 
"Além do mais, estava só se precavendo de que eu me aproveitasse de Crona... Sinceramente..."
 
O sorriso diminuiu um pouco.
 
– Então, o dia foi longo?
 
E esse fora o assunto, durante algum tempo. Crona se sentia envergonhada de discutir com Kid sobre isso, mas não conseguia evitar falar sobre o casamento que ocorreria em poucos dias. Como Kid não se mostrava chateado em não mudar o assunto, Crona apenas continuava a soltar frases independentes umas das outras, sobre como aquilo seria bom ou sobre como ela havia gostado de tal detalhe. Já haviam discutido que fariam algo pequeno. Não haviam nem convites oficiais, porque Crona simplesmente não conseguia lidar com muitas pessoas em sua festa.

O tempo passou. A noite veio rápida, assim como tudo naquele lugar. Como sempre fazia, Kid dormiu ao seu lado hoje também. Ele esperava que dormisse, para pudesse ir para o próprio quarto, porque Crona tinha uma pequena fobia de ficar sozinha em lugares fechados e escuros. Kid conversou com Maka sobre isso, e realmente preferiu não tocar no assunto com Crona.

Kid abriu os olhos dourados, sonolento, e percebeu que havia caído no sono enquanto esperava a garota dormir. Em meio á noite calorenta, ela virou-se e se livrou de seu abraço, deitada na ponta da cama, com metade da cabeça debaixo do travesseiro. Ela ainda vestia sapatos.

Suspirou, com um sorriso, e engatinhou até a ponta da cama. Pegou o mais levemente possível os pés dela, tirando as botas e colocando simetricamente do lado da cama, perfeitamente alinhados. Pensou em tirar as meias, mas preferiu deixar assim, não queria abusar da sorte e acordar a pobre Crona. Ela gemeu baixinho alguma coisa, fazendo o coração do garoto dar um pulo, mas logo ela voltou a dormir.

Kid se aconchegou ao lado dela, enquanto um sorriso continuava a enfeitar seu rosto terno. Apenas iria se despedir, mas ficar ao lado dela parecia igualmente tentador. Ele levou sua mão para o rosto da menina, hesitando. Demorou um ou dois segundos para ele notar a curva saliente da cintura com a luz da lua, no corpo da garota.

Demorou ainda menos para a mão mudar de curso. Sentiu a curva acentuada do quadril contra seus dedos, e toda a superfície da mão, corando. A boca entreaberta, como alguma criança curiosa. Deslizou a mão para baixo, e soube definitivamente que seu rosto estava em chamas. Era de uma tremenda sorte Crona não ter um sono tão leve.

Mas, logo o pensamento das consequências e dos rumos que aquele simples toque poderiam vir a trazer e tirou a mão rapidamente, como se estivesse no fogo. Não era a hora ainda de ter esse tipo de sentimento de luxúria. Ele virou-se, de costas, e suspirou pesadamente. A Ligação era algo que o estava trazendo tantos problemas... Imaginava se Chichiue teve os mesmos problemas com Hahaue. Provavelmente.

"Você vai prendê-la tão cedo á você? ... Ao menos espere até ela jurar fidelidade... Não por desconfiança, Kiddo, mas ela é bem jovem e não faz nem idéia da Ligação que você pode vir á ter com ela. Crona mal tinha noção de qual sentimento era o Amor quando você a conheceu, se é que tinha alguma noção de alguma coisa. Você á ensinou muitas coisas, e talvez Crona queira saber mais antes de se comprometer. Apenas digo que espere. Não concrete a Ligação antes do casamento, certo?"

Após aquele discurso, ele não tinha coragem de infringir a voz do pai, que, para ele, era lei.

– Ugyuu...

Outro gemido ecoou no quarto escuro, e Crona se virou.

Mais um tempo se passou, até que ele dormiu novamente.

-

Crona abriu os olhos, e lágrimas teimosas teimavam em sair pelos cantos dos olhos. Um pesadelo. Era um pequeno pesadelo sem sentido, mas ela se sentia apreensiva que os grandes e aterrorizantes começassem a atormenta-la novamente. Ela se sentou na cama, e olhou o garoto á seu lado. Ela lembrou que a alguns momentos atrás, enquanto ela aproveitava de um pouco do sono definitivamente leve, ele havia á tocado e corado, sorrindo. Ela se perguntava o porque dele fazer isso enquanto dormia. Talvez precisasse de sua permissão, mas não quisesse pedir... Talvez tivesse vergonha... Ela não via nada de errado naquilo... O que Kid sentiu naquela hora? Ele pareceu definitivamente perturbado...

Crona se aproximou, e verificou os olhos fechados pesados. Ela sentiu o rosto corar, mas aproximou a mão da silhueta dele. Assim que encostou, sentiu o rosto ficar mais vermelho que nunca, e dois olhos dourados abrindo e á olhando com um ar pesado habitual. Os olhos meio cerrados á olhavam com curiosidade, esperando o que faria á seguir, e as palavras de seu pai foram voando assim como papéis ao vento.

Ela se afastou imediatamente, se virando e afundando a cabeça debaixo do travesseiro.

– Crona?

A voz foi escutada meio abafada, pelo travesseiro.

– H-H-H-Hum?

– Olhe aqui um momento.

Crona hesitou, mas deixou o travesseiro e viu Kid sentado na cama, a olhando sério. Ela se surpreendeu por um instante, pensando que havia se metido em alguma enrascada, ou feito algo que não devia. Mas, antes que pudesse completar qualquer pensamento, a distância entre as bocas foi cortada. Crona ofegou pela força que o beijo exerceu sobre si, e caiu na cama, com Kid sobre ela. Ele segurou sua nuca contra si e com a outra mão, unia as cinturas em um abraço sufocante, carregado da força e das vontades reprimidas por todos esses longos anos de educação perfeita. Agora, consumir ou não a Ligação nem ao menos passava por sua cabeça. Achava que a única coisa que fez alguma reação em seu cérebro foi o gemido fraquinho de dor vindo de Crona quando ele mordeu o lábio inferior da mesma.


Virou-se, ficando por baixo da garota.


O barulho de gotas pesadas de uma chuva forte batendo no vidro começou a ecoar singelo no quarto, abafando certos gemidos tímidos. As respirações sôfregas compunham um ritmo com a água caindo lá fora, e os beijos necessitados decoravam um cena romântica. Carícias de uma mão quente por debaixo do vestido, faziam Crona deixar os pensamentos lógicos lentamente.

Logo, no chão, jaziam as roupas sociais do mais baixo, que parecia não se cansar realmente de ficar ao lado da garota. Muitas vezes ela se perguntava, ao dia, quanto mais tempo Kid ia aguentar ficar ao lado de uma pessoa melancólica como ela. Quanto mais tempo, ele ia aguentar ficar com alguém com uma auto-estima tão medíocre, ou quanto tempo ele ainda ia conseguir amar alguém com tão poucos atributos físicos e uma mente mais fraca ainda.

Mas, bem... Agora, qualquer coisa assim não importava muito. O prazer de fazer as coisas sem pensar em consequências era melhor do que ficar tensa e voltar á realidade.


Deitada em um corpo masculino semi-nu, murmurou algumas coisas sem sentido para si mesmaa279;, que nem mesmo entendeu coisa alguma. Só tinha a nescessidade de falar, pois as sensações á estavam deixando inquieta, e tinha vergonha demais de compor algum diálogo com ele ou ainda devolver qualquer carícia que não passasse dos ombros. Ouviu uma risada dele, e levantou a cabeça por um momento, para vê-lo lhe dando mais um beijo, dessa vez mais calmo.

 

– Não consegue relaxar?

 

Murmurou entre seus lábios. Ela negou com a cabeça, percebendo que suas mãos tremiam.

 

– Feche os olhos.

 

Obedeceu, relaxando devagar os músculos. Ouviu o sussurro do vestido roçando em sua pele, enquanto ele saía de seu corpo com uma facilidade surpreendente. Sentiu uma boa sensação, mesmo sabendo que agora estava nua na frente dele. Talvez pensar que ele estava quase na mesma situação impedia que ela surtasse... Mesmo assim, ela ainda tinha menos roupa que ele, então não funcionava muito. Além disso, sentiu seus beijos descendo pelo seu pescoço com carinho, e seus lábios chegando aos mamilos rijos. Um gemido mais alto ecoou pelo quarto com a carícia de uma língua, e suas mãos se agarraram ao primeiro tufo de cabelo que vira, puxando tímidamente.

 

Era a primeira vez que estavam tão íntimos. Ultimamente, as coisas estavam indo tão rápido, que Kid nem ao menos percebeu que esse passo no relacionamento estava tão próximo. Ele estava apenas curtindo, sem preocupações sobre como iria acabar aquelas carícias que trocavam antes de que ela dormisse, ou os beijos cada vez mais desmedidos.

 

De qualquer maneira, se sentia extremamente confortável com a situação. Sabia que a única tensa ali seria ela... Sempre soube. Afinal, existe alguma situação em que Crona esteja completamente confortável?

 

Se afastou, passando a mão pelos lábios da garota, sorrindo.

 

– Eu não vou te fazer mal...

 

– E-Eu sei...

 

– Então... Me sinto melhor assim.

 

E preferiu o silêncio, daqui em diante. Kid inverteu as posições de novo, fazendo Crona corar, antecipando o que aconteceria. Ajoelhou-se, retirando a última peça de roupa. Crona se deteu no meio da ação ao perceber o que ia fazer. Quer dizer, a curiosidade poderia ser enorme, mas, só de pensar no que estava para fazer se sentia a pessoa mais pervertida que conhecia. Não acreditava que queria mesmo olhar...

 

– Ahh!

 

A dor interrompeu seus pensamentos. Não tinha palavras para explicar o quanto doía. Se sentiu até ofendida, por Kid dizer que não ia fazer mal á ela e ainda fazer com que sinta dor. Mas o sentimento fora embora quando sentiu um abraço carinhoso e a respiração sôfrega em seu pescoço. Não conseguia ficar aborrecida com ele, ainda mais naquela situação em que estava tão curiosamente vulnerável, com a cabeça apoiada em si, soltando gemidos cavernosos e com suor lhe escorrendo pela testa. Desse jeito, percebendo esses detalhes pequenos e se focando em outras coisas, a dor até que pareceu passar rápido.

 

A chuva ainda batia forte nas janelas.

 

 

Ah.. Crona..

 

 

Sussurrou em seu ouvido, aumentando o ritmo para algo frenético. Fez Crona se escolher, cravando as unhas curtas em suas costas. Pressentia um ápice próximo que parecia se arrastar, deixando-a anciosa, e fazendo pequenas lágrimas se formarem no canto de seus olhos. Quando os segundos que pareciam não passar então chegaram ao fim, ela soltou um grito que fora contido imediatamente pelos lábios do outro, que apertou mais o corpo frágil nas suas mãos a uma intensidade que podia quase machucar.

 

Retirou-se de dentro dela com um suspiro, com a face molhada de suor, e desabou ao seu lado, trazendo-a para seu peito, e acariciando seu rosto corado com carinho.

 

Queria confessar seu amor mais uma vez, pedir perdão por machuca-la e também por qualquer coisa rude que poderia ter feito, mas antes de qualquer demonstração de afeto, o sussurro de sua respiração já acoava no quarto, e Kid não podia desejar nada além de bons sonhos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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