Ao amor

Amor é como uma droga vicia e destrói.

Eu sempre o amei.

Não teve um dia da minha vida que eu não pensasse nele.

E o que eu ganhei em troca?

Uma ferida maior no coração.

Eu não odeio ele.

Eu me odeio por amá-lo.

Mas infelizmente não mandamos no coração, mas sim ele que manda em nós.

Eu não me arrependo de amá-lo.

Meu amor por ele só me fez crescer.

Eu não sou mais aquela garotinha ingênua e fraca, mas sim umas das melhores kunochis que o mundo já viu.

Eu treinei cada dia, me esforço até hoje.

Tudo pra trazê-lo de volta.

Ele não precisa me amar, basta estar do meu lado.

Ele não precisa falar comigo, apenas me deixar ouvir o som de sua voz.

Ele não precisa olhar pra mim, apenas deixar que eu veja os seus olhos.

Eu o amo.

Isso é um fato.

Eu o quero pra mim, mas talvez isso seja impossível.

O amor é como uma rosa, linda e cheia de espinhos.

Uma vez eu ouvi que amor e ódio andam juntos.

Eu só fui descobrir que isso era verdade quando conheci a historia dele.

Eu posso ter pais, amigos, uma enorme família, mas sem ele é como se eu não tivesse nada nem ninguém.

Ele escolheu a vingança a mim, não posso culpá-lo afinal eu sou só uma garotinha irritante.

Por mais que minha mente me mande esquece-lo, meu coração não escuta.

Eu sou uma teimosa, até posso ser considerada como idiota por ter esperança que um dia ele volte.

Talvez ele volte, talvez não, mas eu sempre vou esperá-lo.

Afinal meu coração só pertence a ele.

Às vezes eu penso que nossa historia é como Romeu e Julieta.

Claro nossas família não se odeiam, ele não me ama como Romeu amava Julieta.

Eu acho que comparo as historias pelos finais trágicos.

Alguém vai morrer de coração partido.

Essa pessoa provavelmente vou ser eu.

Mas como disse Shakespeare:

Essas alegrias violentas têm fins violentos;

Falecendo no triunfo;

Que como fogo e pólvora;

Que em um beijo se consomem.

O ódio dele pelo irmão o tornou frio.

Isso acaba quando ele matar o irmão.

O ódio e a sede de vingança serão consumidos.

Mas isso talvez não termine com um beijo, mas sim um rio de sangue.

Um rio vermelho como seus olhos, um rio que lava a minha alma.

Talvez tudo que eu sinto por ele seja uma espécie de amor platônico.

Talvez eu tivesse medo de amar no começo, medo de sofrer.

Mas agora, pra ser exata desde meus doze anos quando eu realmente o conheci, estou apaixonada.

Na verdade amando.

Eu rezo pra que um dia ele volte, me diga 'eu te amo'.

Que eu possa ficar nos seus braços.

Mas isso não depende de mim, mas sim dele.

Eu vou sempre o esperar.

Meu coração é dele e de ninguém mais.

Talvez isso seja um sonho impossível, ou uma doce ilusão.