Mas chegando à porta do quarto de Percy, Annabeth travou.

- Que foi?

- Não vou entrar no seu quarto.

- Porque não?

- Melhor não.

- Calma Annie, eu não vou fazer nada que você não queria. 

Hesitante, Annabeth adentrou o quarto.

- E aí? Tudo bem? – Percy perguntou fechando a porta atrás de si.

- Sem piadinhas. – Annabeth disse sentando-se na cama.

- Quer ouvir música?

- Pode ser. Mas eu vou fazer um comentário que há tempos eu estou guardando pra mim. Pode?

- Faça.

- Você tem um CD do Justin Bieber?!

- Hey! Como você sabe do meu CD do Justin Bieber?

- Eu fucei na sua caixa de CD’s outro dia.

- Ah, qual é, ele tem umas músicas legais.

- Se você gosta...

Percy sentou-se no tapete e entregou a caixa de CD’s a Annie.

Annabeth foi até o final da caixa dessa vez.

- The Cooks é legal. – Percy comentou.

- Então vamos ouvir. – Annabeth entregou o CD sorrindo.

Percy ligou o som e voltou a se sentar no tapete. Despiu a camiseta e a jogou em um canto do quarto.

Annabeth desviou o olhar momentaneamente.

- Percy?

- Hm?

- Me conta da sua vida, sabe, antes de andar com o Mike?

- O que você quer saber?

- Hm, você tinha amigos?

- Tinha. Um. Grover.

Percy se levantou e fuçou na primeira gaveta da cômoda, voltou à cama com uma foto na mão.

Dois garotos com aparentemente oito anos, sorrindo. Deviam estar em zoológico, Annabeth deduziu pelo leão ao fundo. Grover tinha a pele morena, olhos e cabelos negros e era pouca coisa mais alto que Percy.

- Conheci o Grover na creche.

- Você não fala mais com ele? – Annabeth perguntou analisando a foto.

- Eu fiz besteira com ele, como fiz com todo mundo.

- Pedir desculpas não ajuda?

- Nunca tentei.

- Nunca se é tarde pra recomeçar.

- Será?

- Se você não tentar, nunca vai saber.

- Eu sinto falta dele.

- Já tem motivos suficientes pra ir se desculpar.

Percy deu um sorriso tímido.

Annabeth viu o humor de Percy mudar. Ela deu algumas batidas no colchão, chamando Percy pra que se sentasse ao seu lado.

- Não me olhe com essa cara de cachorrinho que perdeu o osso. Eu vou me sentir culpada. – Annabeth murmurou e o abraçou. Percy sorriu.

Eles se olharam por um momento, o sorriso brincando nos lábios de ambos.

Percy aproximou seu rosto do de Annabeth e ela cortou a distância entre seus lábios.  O beijo foi calmo, como geralmente era. Percy envolveu Annabeth em seus braços e a trouxe pra mais perto, mais precisamente pro seu colo. Ele começou uma trilha de beijos que se estendia até a curva do pescoço da garota. Annabeth sentiu arrepios ao longo do corpo toda vez que os lábios úmidos de Percy encostavam-se a sua pele quente. Logo os beijos estenderam-se ao decote dela. Aos poucos eles foram se estirando sobre a cama já bagunçada. Percy só quebrou quando tirou a regata de Annabeth e quando as mãos de Percy alcançaram seus seios por cima do sutiã, ela o afastou e sentou-se na cama de costas pra ele. Não se sentia pronta pra isso ainda.

Percy teve de lembrar a si mesmo que Annabeth ainda devia ser virgem. Sentiu-se mal por um momento. Em parte de sua mente ele não queria ser o primeiro na vida dela, sabia que não merecia aquele “cargo”, mas na outra parte ele queria ser o primeiro. Ele a amava e queria mostrar pra ela todo esse sentimento, queria mostrar o que nunca teve coragem de falar...

Percy colocou se aproximou de Annabeth e ela não se virou. Ele jogou todo o cabelo dela no ombro esquerdo e beijou a parte livre de seu pescoço, deslizando as mãos pelos ombros pouco cobertos pelo sutiã preto.

- Olha pra mim. – Percy sussurrou em seu ouvido.

Um arrepio forte passou por Annabeth e ela o olhou, a bochechas coradas, as mãos cruzadas à frente do corpo em uma tentativa pouco eficaz de cobrir as partes do seio que a lingerie deixava a mostra.

Percy se aproximou da garota e ela deixou os braços caírem ao lado do corpo e ele pegou suas mãos.

- Confia em mim. – Percy pediu, a voz baixa, mas convicto.

Annabeth fechou os olhos e assentiu em meio a um suspiro longo.

Percy Aproximou-se lentamente, puxando-a pra mais perto pela cintura. Annabeth sentiu sua respiração ficar mais rápida. Percy tirou o sutiã da garota e o deixou em algum lugar pelo chão. Percy abaixou-se levemente, e começou a acariciar o seio dela com a língua, sem tirar os olhos dos olhos dela, querendo ver sua reação. Os bicos de seus seios estavam duros, e ela sentia que sua calcinha estava bastante úmida. Ele levantou-se e, suavemente, tirou seu short.

- Linda... - Murmurou ofegante, antes de começar a sugar seus seios com violência.

Ela não reagiu. Continuava entorpecida.

Agora ela estava só de calcinha, e sentia a língua dele percorrer seu corpo, descer até o umbigo, acariciá-la na parte de dentro de suas coxas. Ficou tonta.

Ele a amparou e a deitou em sua cama.

 Deslizando sua mão pelo corpo dela, ele foi aproximando seu rosto de seu pescoço. Deu uma leve mordida enquanto abaixava sua calcinha. E enquanto acarinhava suas pernas, subindo devagar, ele inclinou-se e a beijou. Ele começou devagar, ao mesmo tempo em que afastava suas pernas, com cuidado. Sua boca foi abrindo mais, sua língua foi invadindo a dela, sem perdão, sem pudor. Annabeth sentia todo seu corpo tremer, sentia sua vagina pulsar, enquanto ele brincava com seu clitóris. Ele abriu a bermuda, e suspirou ao colocar para fora o pênis pulsante e bem ereto. Num impulso, Annabeth o pôs na boca. Percy gemeu quando ela começou a chupá-lo, parecia descontrolado. E ela parecia não ter feito outra coisa na vida, instintivamente sabendo como dar prazer a um homem. De repente, ele retirou o pênis, segurou seu rosto e a beijou novamente. E não parou de beijá-la, enquanto se encaixava entre seus quadris. Ela sabia o que vinha a

seguir. Suspirou ao sentir o pênis invadir sua carne. Esperou pela dor, que não veio. Um pouco surpresa, ela abriu mais as pernas, ajudando o coito com movimentos ritmados. Ele delirava, mordendo seus seios, seu pescoço, murmurando frases indecentes. A

uma certa altura ela sentiu espasmos que começaram pelo corpo todo, e terminaram

em sua vagina, uma sensação elétrica e prazerosa, e mal deu tempo de se perguntar se aquilo fora um orgasmo quando sentiu outro, e mais outro, a ponto de gemer baixinho, empurrando o membro dele para dentro de si. Ele a beijou novamente, gemendo em sua boca, e gozando dentro de seu corpo. Exausto, jogou o corpo sobre o dela, murmurando palavras sem sentido...