Arrumei – me o mais rápido possível, já estava quase na hora em que combinamos que ele passaria aqui em casa. Peguei meu celular, minhas chaves e desci pra esperá-lo.

Não demorou muito e ele chegou.

Ele estava lindo, não consegui para de olha - lo, ele percebeu e riu.

- Podemos ir? Perguntou

Fiz que sim com a cabeça, não consegui falar nada.

Fomos ate seu carro, e seguimos ate o shopping reconheci o caminho, pois já tinha o feito antes com o Cauã, só em pensar nele, estremeci, ele deve estar precisando muito de mim.

- Você esta preocupada com algo? – perguntou sem tirar os olhos da estrada

- So com o meu amigo.

- Ah, sinto muito. Não se preocupe,seja o que for ele vai ficar bem – ele me tranqüilizou. - Mas Obrigada. – disse pegando na minha mãe.

- Por quê?

- Por sair comigo hoje.Não sabe o quanto eu esperei por encontrar uma pessoa como você – ele explicou.

Corei e afastei-me de sua mão.

Descemos do carro e fomos ate a bibleteria do cinema, na verdade não me importaria o filme que iríamos assistir, só em estar com ele era o suficiente pra mim.

- Podemos assistir esse? – perguntou apontando para o cartaz do filme em lançamento

- Podemos sim. – respondi

Pegou na minha mão e nos dirigimos para a sala, escolhemos nossos lugares e começou o filme.

Durante todo o filme não se falamos mais, ainda bem que estava no escuro, pois tinha certeza que estava toda vermelha, ele estava com o braço sobre o meu ombro e nossos dedos estavam entrelaçados.

Certamente todas as pessoas que nos viram, pensaram que somos namorados.

- Gostou do filme? – perguntou-me enquanto saímos da sala

- Sim, muito divertido. – Foi o máximo que conseguir dizer, pois ele me perguntou com um sorriso, e que sorriso.

Decidimos comer algo, enquanto comíamos, Dylan e eu conversamos sobre varias coisas, me contou mais sobre ele, e ate perguntou algumas coisas sobre mim.

- Obrigado - ele agradeceu novamente – por estar aqui comigo, você é muito especial, meiga, gentil, carinhosa, amiga. Muito diferente das garotas que estava acostumado – ele explicou.

Acho que desde que acordei naquele maldito hospital, nunca me senti mais feliz. Eu ri e corei com o que ele disse

-O que foi? - perguntei confusa.

- Você é mais linda quando fica envergonhada - sussurrou ele tentando abafar o riso. – Mas eu gosto de você assim. – disse acariciando a minha bochecha

Eu corei mais ainda, se isso fosse possível.

Nós ficamos em silencio por alguns minutos, já estava começando a ficar tarde e ainda tinha que passar na casa de Cauã.

- Vamos? – perguntei me levantando.

- Não gostou do que eu disse? – ele perguntou

- Não..Não é isso,é porque realmente tenho que ir,tenho que visitar um amigo meu,o Cauã. – lhe expliquei pra ele não ter dúvidas.

- Cauã? Engraçado, eu tenho um primo com esse nome. Mas já que é assim vamos. – disse se levantando e indo ate o caixa para pagar a conta.

Ele voltou, pegou na minha mão e fomos para o carro.

Durante todo o caminho de volta, não nos falamos muito, eu estava muito vermelha e não sabia o que falar, e ele estava muito pensativo, parecia que estava com a cabeça em outro lugar.

Quando paramos em frente a minha casa, ele resolveu quebrar o silêncio.

- Posso fazer uma coisa que há muito tempo sonho? – perguntou e encurtou o espaço entre nos.

Eu apenas assenti com a cabeça.

Então ele foi se aproximando lentamente de mim, alisou delicadamente cada parte do meu rosto, estava sentindo sua respiração em minha pele. Então ele me beijou.

Nossos lábios se moviam juntos perfeitamente. Seus braços abraçaram minha cintura e apertaram meu corpo contra o dele.

Seus lábios eram doces e ágeis. Seu beijo era delicioso.O beijo começou calmo, depois foi ficando mais apaixonado.

Afastamos-nos, precisávamos de ar. Ele me olhou nos olhos com um grande sorriso.Eu estava prestes a explodia de alegria,que eu me lembre nunca me senti tão feliz.

Era como se fosse o meu primeiro beijo novamente.

Aproximou – se de mim novamente e roubou – me um selinho.

- Ainda vai à casa de seu amigo ? – perguntou

- Sim.

- Posso lhe acompanhar? – perguntou – me

- Adoraria. – respondi e ele deu a partida no carro novamente.

Expliquei o caminho ate chegar à casa de Cauã, mas parece que ele já sabia, pois ele parou em frente a casa dele,sem ao menos eu dizer alguma coisa.