Inimigos do Olimpo escrita por Jereffer


Capítulo 32
Capítulo 32:Começa a batalha


Notas iniciais do capítulo

To Vivão! (favor, fingir se importar).

Aqui ta mais um capitulo, e só apara avisar, no caso de futuras demoras, e que eu to atolado de trabalhos escolares.

Fui * saí acenando *



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Percy POV’s

 

Eu configurava os mecanismos de defesa do meu tanque de batalha enquanto observava Apolo chegar com pencas e mais pencas de Meio-sangues.

 

Não era um trabalho que exigia muita concentração, mas ter dezenas de pares de olhos te encarando enquanto trabalha é sempre algo inquietante, esse povo parece que nunca viu um veiculo de combate americano de ultima geração! 

 

Desci do tanque para testar as dinamites, mas continuei a ser encarado, o que era um exagero, eu estava discreto como sempre: Calças camuflagem, uma camiseta preta com os dizeres Madruga Hero e tênis corrida, a única coisa levemente anormal era meu cinto de bainha feito de pele de leopardo.

 

Enquanto eu desembaraçava os fios de detonação, Apolo chegou com a ultima remeça de semideuses e depois sumiu dizendo que precisava de vodka, assim que ele desapareceu Atena entrou no lugar e começou a falar com os meio-sangues.

 

Ela deu uma magnífico discurso sobre os perigos pelo qual o Olimpo passava, a necessidade da ajuda deles, mas quando ela chegou na parte que eles conquistariam a gratidão eterna eu não consegui segurar e soltei alto o suficiente para que apenas ela escutasse:

 

- Claro, os deuses são exemplos fantásticos de gratidão – eu disse, ela se virou instantaneamente para mim, os olhos cinzentos fervendo de ódio, ponto para mim.

 

- Se fizer mais um comentário... – ela disse num sussurro ameaçador, eu apenas sorri e dei uma piscadela.

 

- Vai me vaporizar na frente dos seus filhos? Eu adoraria ver isso.

 

Ela rosnou algo em ameaça e continuou seu discurso, e é claro que eu colaborei detonando algumas dinamites bem próximo dali.

 

Quando finalmente o barulho de multiplas explosões a irritou, ela deu o veredicto do discurso:

 

- O bastardo que está detonando dinamites da o resto das informações, ele está no comando – as ultimas palavras saíram da boca dela como se ela tivesse engolindo um espinheiro.

 

Todas as caras novamente se voltam a mim, parei de detonar dinamites, e aproveitando a oportunidade (Atena ainda estava ali).

 

- Bom – eu disse depois de pigarear para limpar a voz – como disse minha muito amável e respeitosa prima Atena, as coisas podem ficar violentas por aqui, como esperamos receber um ataque a qualquer momento, 2 terços de vocês devem estar sempre de prontidão por aqui, revezem, o resto faça o que quiser, eu não ligo.

 

Sem ter mais nada para dizer e com Atena fervendo perigosamente de raiva, resolvi verificar se minhas entregas haviam chegado.

 

Enquanto a manada de semideuses se dispersava, fui andando entre as estatuas e braseiros para a parte um pouco mais alta do Olimpo, era lá que as entregas costumavam chegar.

 

Passei pelo local onde alguns poucos meio-sangue estavam ociosos e me sentei, mas obviamente minha tranqüilidade não duraria mais que 10 segundos.

 

- Dormindo de olhos abertos? – perguntou Thalia se sentando.

 

- Não, apenas esperando.

 

Poupei-me de explicar o que eu estava esperando quando ouvi o farfalhar de asas gigantescas, então apenas apontei para o céu.

 

- Isso são elefantes voadores? - ela perguntou incrédula.

 

- Sim, são ótimos para o transporte de coisas pesada – eu disse enquanto pegava minha espada para cortar as correntes.

 

Caso você ainda não tenha percebido, havia alguns elefantes voadores pousando no local, eles traziam algumas catapultas e armas anti-cerco amarradas a a eles, e também mais dois tanques de guerra.

 

Thalia POV’s

 

Eu esfreguei os olhos, tentando enquadrar o que eu via na minha percepção de realidade: Um grupo de criaturas cinzentas com asas que pareciam proporcionalmente pequenas pairava sobre o local como helicópteros.

 

- Onde você conseguiu essas coisas? – eu perguntei enquanto ele soltava as correntes presas a um, soltando no chão uma catapulta.

 

- Importei do Egito, eles são bem comuns lá – ele disse enquanto assinava algo e colocava num alforje que estava preso em um dos elefantes.

 

- E para que tudo isso?

 

- E que o excelentíssimo Senhor dos Deuses não recompensou bem nossos antigos aliados, então 90% deles mudaram de lado, então teremos que compensar essa falta de soldados usando maquinário pesado.

 

Eu não sabia se ele estava falando serio sobre os noventa por cento, mas pensando bem o Olimpo estava bem menos movimentado do que era de se esperar antes de um ataque iminente.

 

- Tem alguma idéia de quando os titãs darão sua cartada final?

 

- Se meus cálculos estiverem corretos, ainda hoje – ele disse distraído.

 

Enquanto os elefantes voadores eram descarregados, resolvi me afastar do local, eu não confiava nos hábitos higiênicos de nenhuma criatura que tivesse assas, e elefantes... Blergh!

 

Voltei para a tenda que havia sido montada próxima ao portão, onde dezenas de guerreiros ociosos tentavam matar o tempo.

 

Larguei-me em um banco e fiquei observando o ambiente, tudo que acontecia seguia uma linha lógica: filhos e filhas de Ares andavam de um lado para o outro impacientes, voando uns e cima dos outros sempre que um filho de Hefesto entrava carregando armas recém forjadas, filhos de Apolo ficavam cantarolando enquanto aplicavam cuidados em seus arcos, filhos e filhas de Hermes furtavam objetos, filhas de Afrodite falavam... Ou seja, o ambiente não estava nada divertido, então resolvi ir dar uma volta.

 

Me aproximei mais dos portões, lá estava sendo montado o campo de batalha, com locais para se abrigar de flechas e lugares altos para os arqueiros, coisas desse tipo.

 

Observei Quíron que tentava organizar algumas fileiras de centauros  em um local próximo ali, mas os centauros não pareciam entender o sentido da palavra organização.

 

Algumas pessoas que eu reconheci ser do chalé de Atena ajudavam alguns ciclopes a montar armadilhas nas linhas de defesa, mas não pareciam sabe muito bem o que estavam fazendo.

 

Eu estava olhando para o nada no momento em que um estrondo muito maior do que eu havia ouvido um pouco mais cedo, então eu pude ver com certa clareza o motivo: Um vórtice brilhante surgira na base das escadarias, dele começavam a surgir monstros por ele, como se atravessassem uma porta.

 

Uma garota que estava de guarda no portão tocou uma trompa, que fez todo nosso exercito (que não era lá muito grande) se reunir ali.

 

Enquanto os arqueiros entravam posição, os primeiros monstros já chegavam ao topo da escada, mas eram detidos por flechas e lanças arremessadas.

 

- Atenção! – disse o Percy aos arqueiros – Temos que manter eles do lado de fora dos portões.

 

- Como pretende fazer isso? – perguntou Annabeth que também se aproximava dali.

 

- Tenho um truque novo – ele disse apontando para alguns garotos que subiam nos lugares altos.

 

- Filhos de Hermes? – perguntou ela confusa.

 

- Dei metralhadoras para eles – ele disse como se assumisse um erro.

 

- Perigoso – ela concordou – Eles tem muito pouco juízo, considerando a massa corporal.

 

Os monstros começavam a chegar em maior numero, os arqueiros trabalhavam o tempo todo, os filhos de Hermes abriram tiro, sem muita  mira, mas ainda sim foi eficaz.

 

Ao ver a primeira linha de ataque aéreo, só pude me expressar como a frase:

 

- Agora Fudeu.

 

- Com toda certeza – concordou percy antes de anunciar em plenos pulmões – Filhos de Zeus assumam suas posições!

 


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