Inimigos do Olimpo escrita por Jereffer


Capítulo 19
Capítulo 19: Área 51 (parte 2)


Notas iniciais do capítulo

sem tempo de revisar



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Percy POV’s

 

Todos naquele lugar andavam com semblantes sérios,quietos e pensativos, então não foi dificl eu passar despercebido por um bom trecho.

 

Eu não fazia idéia de por onde começar a procurar, mas uma fila de soldados que entravam em um local grande e sem janelas me pareceu bem promissora.

 

Entre sorrateiramente no fim da fila e comecei a andar fazendo pose de cansado e preocupado como todos, mas na verdade eu estava atento a cada movimento.

 

Assim que passei pela porta tive uma decepção, era simplesmente um refeitório, sem nada de especial, mas é claro que isso não me desmotivou a dar uma olhada por lá.

 

Depois de três voltas por lá e não achar nenhuma parede secreta, resolvi desistir daquele local.

 

- O prédio com a placa 542 está limpo – eu disse pelo radio quando saia daquela sala – Alguém teve alguma sorte?

 

- 492 também não tem nada – ouvi Annabeth dizer pelo radio.

 

- 321 também não – disse a Thalia logo depois.

 

Continuei me esgueirando pelo local por um bom tempo, até ver algo bem suspeito: Um cara de expressão maníaca usando um jaleco entrou em uma construção bem baixa e estranha, parecia uma casa de cachorro ampliada 100 vezes.

 

Mas não era só isso, o cara usou um cartão eletrônico para abrir a porta, o que foi uma exclusividade, porque até agora só era necessário mostrar seu crachá para guardas entediados que nem liam o que estava escrito (graças aos deuses, se lessem seria um problema).

 

Para conseguir entrar naquele lugar foi necessária uma mente sagaz e grande criatividade... Ou não! Só foi preciso que eu jogasse minha espada na forma de caneta para interceptar o caminho da porta até o batente, evitando a tranca automática.

 

- Tem algo suspeito no prédio 666 – eu informei enquanto entrava silenciosamente.

 

- Onde fica isso? Os números aqui estão postos em ordem aleatória! – disse Annabeth.

 

- Não fica muito longe do local que usamos para entrar, uns 500 metros para esquerda – eu respondi a ela.

 

- OK, me informe caso for necessário inteligência para passar pela segurança do local – disse Annabeth rindo.

 

Voltando ao assunto em pauta, aquela porta dava para um longo corredor, que me fez pensar que aquilo lembrava um manicômio, as paredes eram brancas e acolchoadas, teto e luz branca, e piso de cera branquíssima.

 

Depois que meus olhos se acostumaram a aquela agressão aos olhos fui avançando pelo lugar e logo descobri que ele tinha 2 portas laterais, todas brancas e sem maçanetas.

 

Resolvi tentar entrar na primeira, só que pelo visto era necessário digitar uma senha em um mini-teclado preso à parede para abrir o local.

 

- Annabeth – eu chamei pelo radio – Você que é a nossa a az da inteligência, me diga como eu descubro uma senha?

 

- Deixa isso comigo – disse Annabeth, só que não pelo radio, ela acabava de passar pela porta que estava meio aberta.

 

- Como achou esse lugar?

 

- Não foi difícil – ela disse pegando uma bolsa de mão e abrindo – Está escrito 666 em letras garrafais bem no alto.

 

- Sabe o que está fazendo? – eu perguntei enquanto ela pegava uma chave de fenda e desparafusava o teclado da parede.

 

- Claro, mas deixe seu manto de escuridão pronto, para caso aparece alguém – ela disse colocando seu boné dos yankees em cima do ombro.

 

Depois eu ela soltou o teclado, pegou um pequeno alicate e uma fita adesiva e cortou alguns fios e emendou outros, depois colocou tudo no lugar e a porta se abriu quando ela apertou um botão.

 

- Belo truque – eu disse espiando pela brecha da porta – Eu vou entrar e ver o que tem lá dentro, será que você poderia abrir a outra porta também?

 

- Seja rápido e faça silencio, o cara que você viu pode estar nessa sala – ela disse colocando seu boné e ficando invisível.

 

Esgueirei-me pela brecha da porta lentamente encoberto pelo meu manto da escuridão, para parecer que era ó uma corrente de ar, mas nem foi necessário, o cientista de aparência maníaca estava dormindo em cima do teclado de um computador.

 

Era uma sala pequena por dentro, apenas com um computador e uma escrivania.

 

- Funcionários do governo – eu ri internamente enquanto empurrava o cara levemente para o lado.

 

Não precisei de muito tempo para achar o que eu queria: Uma pasta de arquivos denominada: Ufo army(s).

 

Pelo visto eles achavam que coisas como bronze celestial era coisa de aliens, mas como eu não tinha tempo para refletir sobre isso, copiei os arquivos e instalei uns vírus básicos, só para sacanear um pouco eles.

 

Quando eu saí da sala do cientista dorminhoco, vi que Annabeth ainda tentava abrir a outra porta o que fez meu otimismo crescer, segurança extra quase sempre significa maior importância.

 

- Essa merda não abre – ela exclamou irritada, seu boné dos yankees estava caído perto dos pés dela.

 

- Tive uma idéia – eu disse apalpando os bolsos da calça – Se eu tiver certo, tudo que vou precisar e da barra de cereal que está no meu bolso o um mês.

 

Ela me olhou como se eu fosse louco, mas eu ignorei, e consegui tirar do bolso o que eu queria. Como eu esperava, a barra havia sido convertida em um monte de farelos, então eu só precisei colocar eles na minha palma e soprarem cima dos dígitos.

 

- Isso só vai grudar nos botões usados com freqüência – eu disse digitando os números, tentando acertar a ordem – A oleosidade e o acido da pele dos dedos faz a reação contraria que gruda os farelos.

 

- Isso mostra que se pode ensinar truques novos a um cão velho – ironizou Annabeth, algo me dizia que ela ficou irritada por ser superada.

 

Para a minha decepção, lá só havia mais computadores, e nenhum deles tinha nada de revelador.

 

- Percy, Annabeth? – Thalia chamou pelo rádio.

 

- Diga.

 

- Encontrei uma linha de produção de armas, está em um barracão sem numero, a uns 5 minutos andando sem parar para a direita, se começar pelo lugar por onde chegamos.

 

- Estamos indo – eu disse desligando.

 

A segurança daquele local contava com vários guardas formando uma espécie de cordão humano, por causa do risco de algum deles verem que nossos crachás eram falsos, tivemos que entrar pela entrada do correio (que era uma abertura quadrada no concreto, mais ou menos do tamanho de uma criança).

 

Quando  conseguimos entrar lá, vimos Thalia parada na frente de uma maquina enorme, nela havia varias fileiras de produção, eles produziam algo que parecia um mini-foguete cheio de um liquido sujo.

 

- Que coisa é essa? – eu perguntei a ela.

 

- Boa pergunta.

 

Me aproximei mais da maquina, e lá vi um aviso:

 

Atenção!

 

Pedíamos aos encarregados do laboratório que mantenham a maquina sempre regulada, pois a substancia usada no Rain Dance selffired é muito rara e e preciosa, encontrada apenas aos poucos litros no Deserto de Sonora...

 

- Substancia rara? Isso parece água do Stix! – disse Annabeth depois de terminar de ler.

 

- Parece que esse foi o novo presente de dos Titãs para a humanidade – eu disse enquanto abria minha bolsa – Dar a eles uma substancia que faz pessoas entrarem em combustão instantânea.

 

- Se usarem isso para atacar algum lugar, vai ser uma verdadeira luta de balões d’ água, literalmente – foi comentário da Thalia.

 

- Agora que já descobrimos algo útil e bom nó sairmos daqui – eu disse pegando algumas coisas na bolsa – É hora desse lugar fazer CABUM.

 


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