Inimigos do Olimpo escrita por Jereffer


Capítulo 16
Capítulo 16: Trem


Notas iniciais do capítulo

Consegui postar hoje porque não tive aula, isso porque a escola foi invadida por baratas ( sim, eu estou falando sério) e até detetizarem não havará aula * dando pulinhos de animação *

Ai ta o capitulo, comentem



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Percy POV’s

 

Pela manhã do outro dia, o navio voltava ao porto, o lugar estava lotado de basicamente três tipos de pessoas: Policiais, equipes de reportagens e curiosos, e esses três grupos se espremiam em um espaço pequeno demais para todos eles.

 

- E melhor sairmos o mais rapidamente – aconselho Annabeth – Se tiver um monstro no meio dessa multidão, é melhor não termos que enfrentar ele aqui.

 

- É mesmo – eu concordei analisando o lugar - o melhor a fazer e se enfiar entre os curiosos.

 

Quando conseguimos descer pela rampa, tivemos que nos espremer muito para passarmos despercebidos, mas com muito sufoco e suor, e em dez minutos depois estávamos e uma tranqüila rua deserta.

 

- Caramba – exclamou Thalia, estava tão descabelada que qualquer um que visse acharia que ela estivera lutando contra um ventilador – Aquilo não são pessoas, são uma manada de búfalos.

 

- Vamos pegar um táxi, e com sorte daqui à uma hora estaremos em uma estação de trem segura e tranqüila – eu disse enquanto ajeitava minhas costas onde eu havia levado mais cotoveladas do que se pode contar.

 

Achar um táxi não foi difícil, a parte difícil foi o táxi conseguir sair do lugar, todas as ruas da região estavam lotadas de carros parados dos dois lados, alguns eram até da policia de transito!

 

A viagem demorou apenas uns 20 minutos, e logo estávamos parados na frente da estação.

 

- 1,5 km e nenhum monstro, hoje é o nosso dia de sorte – comentou Thalia impressionada.

 

- Comprem passagens para Vegas – eu disse atirando dinheiro – Vou verificar se nenhum monstro esta aqui para embarcar com a gente.

 

- Tente não morrer – sugeriu Thalia – Embarcar carregando alguém desacordado não é legal.

 

- Essa preocupação de vocês sobre a minha segurança é inspiradora – eu disse fazendo um gesto que indica emoção trágica.

 

Fui dar uma volta pela estação, à procura de qualquer coisa suspeita, mas o lugar estava mortalmente calmo e bem vazio.

 

Depois de dar varias voltas pela estação, a única coisa suspeita que eu vi foi uma criança com cara from hell, então resolvi ir ver se as garotas já tinham comprado as passagens.

 

- Encontrou algum monstro? – perguntou Annabeth assim que eu as achei sentadas em um banco próximo a plataforma de embarque.

 

- Nada a não ser crianças assustadoras – eu disse dando os ombros – Os monstros devem ter migrado para outra cidade, compraram as passagens?

 

 - O trem sai em quinze minutos, e pelo visto teremos pelo menos uma viagem sem monstros.

 

- Espero que esteja certa.

 

Passados 15 minutos, embarcamos no trem, havia poucas pessoas nele, eu achei estranho, porque já era umas 11 da manhã, já deveria ter mais movimento.

 

20 minutos depois eu já estava mortalmente entediado.

 

Eu estava folheando um revistinha qualquer que eu tinha achado na minha mochila quando a o trem começou a reduzir a velocidade.

 

- Já estamos chegando? – perguntou Thalia, eu me estiquei para olhar pela janela e informei.

 

- Não, é que tem um gigante de 6 braços segurando o trem – eu disse sem prestar atenção no que eu via e falava, mas só demorou um segundo para eu processar os fatos.

 

- Ferrou.

 

- Bom... – analisou Annabeth se esticando por cima de mim e da Thalia para tentar ver pela janela – Alguém poderia sair pela entrada para ar no teto e acertar a cabeça do gigante.

 

- Boa idéia – eu disse sem notar que ela e Thalia me encaravam.

 

- Quando eu disse alguém, eu quis dizer VOCÊ.

 

- Ei – eu protestei – Porque eu?

 

- Se alguém for cair desse trem a essa velocidade, preferimos que seja você – ela disse com simplicidade.

 

- Essa magoou – eu disse me levantando – Mas já vi que vai sobrar para mim.

 

Com um pequeno truque de nevoa, ninguém se importou que um garoto subisse no banco e saísse por aquela abertura para o ar que tem no teto.

 

Não posso dizer que aquela não foi uma experiência instrutiva, pois aprendi duas valorosas lições: uma é que caminhar em cima de um trem em movimento é dificílimo e outra é que aquele plano era muito, muito, MUITO ruim.

 

A força do vento me impedia de andar, então eu tive que fazer algo misto entre engatinhar e rastejar, tendo que manter minha espada em baixo da barriga para que ela não encapasse voando.

 

Quando eu finalmente consegui me aproximar do gigante, ele simplesmente continuou a segurar o trem com quatro braços e levantou dois para lutar comigo.

 

Antes que eu pudesse fazer o mínimo movimento, levei um mega tapa, do tipo espanta-mosca, e fui lançado rolando vários metros para trás, sorte que o trem tinha mais de um vagão.

 

Consegui me levantar, a batida foi tão forte que eu estava cuspindo sangue, então depois de verificar se meus dentes continuavam no lugar, tive uma idéia.

 

- Pelo visto assitir tantos programas toscos de sobrevivência finalmente serão úteis – eu pensei alto enquanto tirava meu tênis. Com muita dificuldade consegui colocar as meias por cima do tênis.

 

Não, eu não havia enlouquecido, isso tinha um motivo lógico e cientificamente comprovado. O tecido gerava mais atrito com o metal do teto do que a borracha da sola, quem sabe com aquilo eu conseguiria caminhar sem ter que rastejar.

 

Apesar do jeito que eu tive que andar parecer mais a caminhada de um primata não completamente evoluído (tipo aqueles que você vê antes da figura de um homem nos livros de historia), consegui me aproximar muito mais rápido, mas isso também se devia ao fato que o trem estava perdendo velocidade.

 

- Ahaheaerar – rugiu o gigante, não sei se aquilo só era um rugido ou significava alguma coisa.

 

Golpeei com a espada para frente, e o gigante se mostrou mais estúpido do que o normal: ele tentou para o golpe com as mãos.

 

Resultado: Corte de bronze celestial, monstro se desfaz em vario quilos de pó amarelado, só que a parte ruim e que o trem voltou a sua velocidade normal muito rápido.

 

Rastejando, consegui voltar a entrada de ar que eu usei para sair, e aterrisei dramaticamente de cara no chão.

 

- Você sobreviveu – disse Annabeth surpresa, enquanto Thalia manipulava a nevoa para que nenhum mortal fizesse perguntas difíceis de responder.

 

- Não precisam mostrar tamanho desapontamento – eu disse me levantando e voltando para o banco – Me lembrem que da próxima vez que bolarem um plano suicida, não vai ser eu que vou arriscar meu traseiro.

 

- O lado positivo é que já estamos no caminho certo e provavelmente não haverá mais monstros pelo menos nessa viagem – disse Annabeth.

 

Ver pelo lado positivo... essa é minha fala!

 


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