Inimigos do Olimpo escrita por Jereffer


Capítulo 10
Capítulo 10: Almoço


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, estou tentando escrever o maximo de capitulos nessa semana, quando minhas aulas voltarem vou ter BEM menos tempo.

Comentem e motivem o autor ^.^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/83354/chapter/10

Percy POV’s

 

Usar tanto poder me deixava cansado, mas o bom e que me mergulhou em um sono profundo e sem sonhos.

 

Senti que algo me cutucando no peito, inconscientemente eu notei que era o cabo de uma lança, abri os olhos vagarosamente enquanto alguém disse:

 

- Levante-se o bela adormecida – disse Thalia – Estamos chegando a algo que eu suponho que é a Baia St. Mônica.

 

- Parar navio – eu disse e o barco instantaneamente parou enquanto eu me levantava.

 

- Acho melhor nós chegarmos a praia mais próxima de um modo mais discreto do que um trirreme gigante – eu disse me esticando, fazendo meus músculos estalarem sonoramente.

 

- Tem algo mais discreto em mente? – Perguntou Thalia me seguindo enquanto eu me dirigia a lateral do navio.

 

- Tenho, onde está a Annabeth? – eu disse coçando a cabeça.

 

- Em uma sala no andar de baixo, ela adorou uns livros antigos que achou por lá – disse a Thalia com tédio eminente – Suponho que você não tenha mais nenhum barco nas mangas correto?

 

- Me de dois minutos – eu disse antes pular na água.

 

A primeira coisa que eu senti ao bater na água foi a poluição, não me intoxicava, mas me incomodava profundamente.

 

Procurei com os olhos e encontrei o que eu queria: Um golfinho.

 

- Ei – eu disse mentalmente – Olá colega, sabe se por aqui tem algum modo de conseguir transporte para semideuses?

 

- Hipocampos não chegam aqui, é muito sujo para eles, mas quantas pessoas são? Se forem poucas posso chamar uns amigos para fazer o serviço – eu ouvi a voz do golfinho na minha mente, apesar que meus ouvidos só ouviram aqueles sons esquisitos que eles fazem. 

 

- São só duas garotas.

 

- Ok, volto em dez minutos senhor – disse o golfinho antes de sair nadando.

 

Subi até a superfície e subi no navio pela escada de cordas, já no convés achei Thalia e Annabeth conversando, Thalia me encarava impaciente:

 

- Agora que você já terminou o seu mergulho matinal em águas contaminadas, gostaria de nos mostrar sua idéia de como chegarmos à praia?

 

- Eu já resolvi isso, agora e só esperar os golfinhos – eu disse dando os ombros.

 

- Golfinhos? – perguntou Annabeth.

 

- Sim eles concordaram em carregar vocês – eu expliquei – Mas se preferirem tubarões...

 

Eu estava brincando, mas pelo visto as garotas não notaram.

 

- Golfinho são ótimos – disse Annabeth rapidamente.

 

- Com certeza – concordou Thalia.

 

- Eu estava brincando – eu disse me debruando na beirada do navio – E os golfinhos chegaram.

 

Pulei na água de novo, mas as garotas preferiram usar as escadas para descer.

 

- Tente deixar a de cabelo preto o mais molhada possível – eu sussurrei para o golfinho que estava ao meu lado.

 

Chegamos até a praia de modo bem rápido e sem grandes incidentes, só trombamos com alguns surfistas, mas nada sério.

 

Logo saiamos da água: Thalia encharcada, Annabeth molhada e eu completamente seco.

 

- Obrigado pela ajuda – eu disse dando acenando para os golfinhos que se distanciavam da areia.

 

- Criaturinhas simpáticas – comentou Annabeth.

 

- Diga por você – disse Thalia torcendo os cabelos, tive que usar uma resistência heróica para não rir – Temos um cidade inteira para procurar algum rastro de Titã, alguma idéia?

 

- Bom, podemos alugar um carro e rodar por até achar algo suspeito – sugeriu Annabeth, o que parecia a melhor idéia no momento.

 

-Boa idéia, mas não seria melhor se nós almoçarmos antes disso? Já economizamos todo o tempo de uma viagem normal e cheia de monstros – eu sugeri esperançoso.

 

- Não que essa viagem foi uma maravilha sem monstros – lembrou Thalia – Mas também acho que devemos comer – finalizou Thalia.

 

- Então está decidido, vamos comer!

 

 

¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥

 

 

- Eu conheço um lugar legal para comermos – eu comentei enquanto procurávamos um aluguel de veículos.

 

- Devemos traduzir isso para um lugar perigoso ou ilegal? – perguntou Thalia, eu suponho que o banho de água salgada piorara seu humor matinal.

 

- Não dessa vez não – eu disse rindo colocando a mão no ombro dela, as roupas dela se secaram instantaneamente – Só dessa vez.

 

Acabamos achando um aluguel de carros aberto, mas para a minha infelicidade, os carros normais já haviam sido alugados.

 

- O que é isso? – eu perguntei ao ver os carros disponíveis.

 

- Mini-vans – simplificou Annabeth – Vamos ficar com aquele – ela disse apontando para a coisa mais abominável que eu já vi.

 

Parecia uma joaninha, numa cor vermelho flofis e ainda tinha a porra de um adesivo escrito Família Feliz na traseira.

 

- Ok, mas uma de vocês dirigi – eu preenchendo a ficha de locação no balcão – É contra a minha ética.

 

Mesmo sendo contra minha ética, acabei dirigindo aquilo, porque era mais fácil fazer isso do que explicar o caminho para o restaurante, o que comprovou minha teoria que as pessoas fazem loucuras por boa comida.

 

Dez minutos depois chegávamos ao local, e logo Thalia no emocionou com um maravilhoso comentário:

 

- Não parece grande coisa – ela disse enquanto descíamos do carro – o que significa cultures culinaires du monde entier?

 

- Culturas culinárias pelo mundo – eu disse traduzindo – E tenho a intuição que você vai gostar.

 

 Assim que passamos pelas portas, o ambiente um tanto quente e barulhento nos envolveu, me lembrando de comentar:

 

- Um ótimo lugar para conseguir informações, praticamente todos os imortais que vivem nos Estados Unidos vem aqui.

 

Escolhemos uma mesa perto da janela, e enquanto eu dava uma conferida no cardápio Thalia me perguntou:

 

- Porque têm tantos militares lindos por aqui? – ela disse esticando o pescoço discretamente para os lados.

 

- Tem uma base dos cadetes aqui perto, eles vem almoçar – eu disse levantando os olhos – Vamos comer, depois podemos arranjar informações aqui mesmo.

 

- Boa Tarde, gostariam de fazer seus pedidos? – perguntou o Garçom fazendo a Thalia sossegar na cadeira e olhar o cardápio.

 

- Eu vou querer Psarosoupa acompanhado de mariscos assados a moda norueguesa – eu escolhi – Já decidiu Annabeth?

 

- Alguma sugestão? Eu nunca ouvi falar de metade dessas receitas – ela disse confusa, eu sabia que metade dos nomes estava em outros idiomas.

 

- Então traga também, por favor, uma Sopa de Lentilha e Tomate Picante e um prato das Almôndegas especiais.

 

- Vou querer uma Skorthaliá e um Youvarlakia – disse Thalia, eu estranhei o fato de ela já saber o que pedir, o garçom assentiu e foi buscar os pratos.

 

- Você sabe o que pediu? – eu perguntei.

 

- Estava na sessão de comidas gregas, deve ser bom – ela disse dando os ombros, eu reprimi o riso me lembrando o que significa Skorthaliá.

 

Quando o Garçom voltou, eu não agüentei o riso ao ver a cara da Thalia ao ver seu prato.

 

- O que é isso? – ela disse revirando um creme pastoso amarelo.

 

- Skorthaliá é sopa de alho – eu disse me recuperando do acesso de risos – Vamos pegue os mariscos, não acho que vai dar para comer isso apenas com os bolinhos de carne (Youvarlakia).

 

Não existe nada melhor que comer comidas que te fazem lembrar lugares onde você morou, no caso Psarosoupa é uma sopa grega e os mariscos me lembraram a Midgard ( Que se transformou nos paises Dinamarca, Suécia, Noruega, etc.), enquanto observa uma filha de Zeus mastigar de contra gosto bolinhos de carne com molho de alho.

 

Eu comia distraidamente minha sopa quando fui despertado de meus devaneios pela Annabeth:

 

- Porque será que aquela cara está nos encarando desde que entramos? – ela disse indicando com a cabeça, senti meu sangue ferver.

 

- Esperem aqui um minuto – eu disse me dirigindo a mesa dele.

 

 

- Houler! Suponho que não tenha vindo aqui para ver velhos amigos correto? – eu disse me sentando.

 

- Não, Moonycri me mandou te esperar aqui, parece que você esta atrapalhando alguns planos, tenho que resolver isso - ele disse desdenhosamente, como se aquilo fosse uma brincadeira de criança.

 

- Vai me matar? Desculpe, cara! Você pode ter sido meu melhor Pupilo em séculos, mas é preciso mais que um filho de Loki revoltado para me deter – eu disse sorrindo falsamente vendo ele trincar os maxilares, ele odiava referencias a sua familia.

 

- Não vamos perder as estribeiras ainda – ele disse apoiando o queixo com uma das mãos – Se quer ver tanto um Titã assim, Prometeu te encontrará no ferro velho do outro lado do quarteirão as 18h, provavelmente quer negociar, não leve suas companhias femininas – ele disse se levantando e saindo.

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!