Londres – Inglaterra

Era uma manhã de Segunda Feira, eu estava dormindo, tranquilamente, quando acordo com o som de alguém batendo na porta do meu quarto. Ao olhar para a porta vi que meu irmão já estava entrando em meu quarto.

- Ei, você não pode entrar no meu quarto assim!

- Então da próxima vez tranque a porta.

- O que você quer aqui tão cedo?

- Mamãe esta mandando você acordar e descer, o café esta na mesa, senão nós iremos perder a hora da escola de novo.

Eu não estava nem um pouco a fim de ir à escola naquele dia, estava frio, o dia estava feio, eu simplesmente me cobri novamente e virei para a parede para voltar a dormir. Mas meu irmão não deixou, puxou minha coberta e me fez levantar.

- Tudo bem, você venceu. Agora sai daqui que eu vou me arrumar e já estou descendo.

- Tudo bem, não demore muito, senão iremos perder a hora novamente.

- Ta, vai logo.

Ele saiu de meu quarto, eu fechei a porta logo depois que ele saiu, trancando-a!

Meu irmão se chamava Sunter, sim, também é um nome bem estranho, eu acho que meus pais se sentem bem colocando nomes estranhos em seus filhos.

Ele tem 15 anos, apenas um ano mais novo do que eu. Seus cabelos são ruivos e espetados, puxou ao meu pai, seu olhos são verdes, iguais os de minha mãe!

Depois que ele saiu de meu quarto, fui até o banheiro e tomei um banho, estava realmente frio naquele dia, quando sai, me arrumei e vesti logo minha jaqueta.

Desci para tomar café. Todos já estavam a mesa, meu pai, como de costume, lia calmamente seu jornal.

- Bom dia filho.

- Bom dia pai. – respondi.

- Bom dia filho! Sente-se logo e tome seu café para não se atrasar novamente!

- Tudo bem mãe, não vou me atrasar!

- Mano, sem querer ser muito chato, mais já estamos atrasados!

- Serio?

- Sim, já são 7:30.

Eu tomei meu café bem rápido e subi até meu quarto para pegar minha mochila. Enquanto arrumava meu material, eu ouvi alguns barulhos em minha janela, ao olhar, vi que ali havia um pássaro diferente, ele era mais ou menos do tamanho de uma águia. Tinha penas brilhantes, douradas e meio avermelhadas. Eu me aproximei para examiná-lo melhor, mas ele sumiu de repente, eu apenas pisquei os olhos, e ele havia desaparecido, como que por magia.

- Heimdar, meu filho, desce logo, você vai se atrasar mais ainda.

- To indo mãe.

Peguei minha mochila e corri em direção a porta, antes de sair dei uma ultima olhada para a janela, e não havia nada. Tentei esquecer aquilo, devia ser coisa da minha imaginação, uma ave daquele tipo não existia. Fechei a porta do meu quarto, e fui para a escola.