Além da Coragem - Livro 3 escrita por Nala_Ellenika


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Yo, Minna! Oi de novu! Hj começamos a última saga de Saint Seiya. Muita gnt acha q é a melhor delas, bom... Eu tb acho XD

Shun: Pois é... Deve ser por isso q caprichou ainda mais na escrita, né?

Vc acha? ^///^

Shun: Acho sim

Hyoga: Eu acho essa Saga uma tristeza só...

É... Tenho q concordar... AAAAHHH, num me lembra! Buááááááááá T.T

Hyoga: Nala... Nala, calma... Ñ fica assim... (abraça Nala)

Shun: Er... Enquanto ela se recupera... Vamos p/ o primeiro cap. Boa leitura!!!



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Além da Coragem


Livro III - Lágrimas, Rancores e Angústia - Mundo de Sombras


O Fim da paz:


Acordei naquele dia num pulo, ou pior, num grito... Shun veio à minha porta, não estava acostumado com uma ação dessas vinda de mim.

- Nala... Nala, você está bem?

Não respondi, ainda estava em estado de choque. Insistiu:

- Nala, responde... Eu vou entrar.

Estava muda. Entrou, encontrando-me sentada na cama, ainda com a manta cobrindo-me as pernas, a respiração acelerada e o olhar para o nada. Pôs as mãos sobre meus ombros, olhando fixo para mim.

- O que aconteceu, Nala? Olha pra mim!

Retomei a consciência. Ele estava assustado, eu mais ainda, há muito não tinha pesadelos. Hyoga fora para a Sibéria e Seiya ia para o Santuário com sua armadura, a fim de pedir a Mu que a concertasse. Não só a dele, mas as de todos nós que lutáramos no reino submarino de Poseidon, estavam destruídas.

- Que pesadelo foi esse, Nala?

- Não sei... Não pareceu um pesadelo normal, é como se quisesse dizer alguma coisa, mas não consegui entender. Tenho um pressentimento ruim...

Este foi meu sonho. Num lugar escuro, com paredes de pedra e gárgulas demoníacas sobre uma gigantesca porta redonda, um lugar que parecia um castelo muito antigo, eu me encontrava, com uma angústia tomando minha alma e um medo de algo que não sabia ao certo o que era. Um medo não por mim, mas por alguém que não sabia quem, quando uma sombra negra surgiu por um instante diante de meus olhos, num traje escuro como as profundezas do inferno e frio como o coração de uma besta, com asas de demônio.
Um abismo de onde subiam nuvens de um tom esverdeado havia do outro lado da mureta de pedra daquela sacada onde me encontrava. Senti nele vidas serem tragadas, vidas que eu sentia conhecer, e meu coração gelou, comprimindo-se dentro do peito. Acordei, sem poder conter o grito.

Parecia um dia normal, nada de estranho no ar, desci até a cozinha, tomei o café da manhã, olhei o céu, estava ensolarado, um belíssimo dia para qualquer pessoa que saísse de casa. Meu coração, porém, permaneceu apertado. Caminhei por um bom tempo pela mata, mas nada parecia capaz de me distrair, mata, cachoeiras, músicas ou televisão, estava angustiada, e não sabia porque.
Pela noite, olhei o céu, as estrelas, mas tudo parecia calmo, uma linda noite, mas algo me dizia que aquilo era só ilusão. Deitada na rede da varanda levei um bom tempo para conseguir pegar no sono, tanto que estava agitada. O descanso, porém, não duraria muito, meu cosmo foi invadido por uma estranha energia que vinha do Santuário. Sabia que algo muito ruim estava prestes a acontecer, e corri ao meu quarto para pegar a caixa de minha amadura, saindo em seguida em direção ao Santuário.

Pouco antes, Shun dormia na cadeira de seu quarto, com o retrato do irmão junto a si. Não sabíamos o que lhe acontecera depois da batalha no reino submarino. Imagens sinistras vêem à mente do rapaz, uma menina de olhos púrpuras e longos cabelos negros olhando para ele, com um estranho sorriso nos lábios. Acorda assustado e vai até a janela, recordando-se de seu irmão, com a esperança de que ele estivesse bem. As imagens voltam, os olhos púrpuras se tornam vermelho sangue. Junto das visões vem um maligno cosmo, e o retrato cai, estilhaçando o vidro pelo chão. Quando se senta, assustado, não percebe os cacos sobre os quais se apóia, cortando-se neles. Ele se levanta, toma a caixa de sua armadura e sai em disparada, encontrando-se comigo na saída de casa.

- Você também sentiu, Shun?

- Sim, um cosmo maligno vem da direção do Santuário, temos que ir pra lá agora mesmo!

 

Santuário:


Atena descansa em seu quarto, no fim das doze casas. Uma imponente voz a tira de seu sono, chamando-a pelo nome:

- Desperte, Deusa Atena...

Ela se levanta, fitando a imagem á sua frente, a voz era de um homem, era alto, mas não era possível ver seu rosto, coberto com uma capa preta, dos pés à cabeça.

- Você é...

- Já se esqueceu? Eu sou Hades, imperador do Mundo dos Mortos!

- Hades... O que você quer?

- Eu vim buscá-la, Atena. Venha comigo... Ao reino dos mortos.

Uma lâmina corta o ar, derramando o sangue da Deusa.

- Atena!

Nos Cinco Picos de Rozan, na China, Mestre Ancião desperta assustado com a visão, sabia que não era apenas um sonho, mas uma premonição do que estava prestes a acontecer. As lembranças se reavivam:

"Já faz tempo, mas a espera enfim terminou... Há 243 anos que estou aqui sentado, diante da cachoeira de Rozan, apenas esperando o momento certo... e parece que ele chegou. Há mil quilômetros daqui, na fronteira secreta, Atena aprisionou o mal, na última batalha, mas o selo que ela pôs perdeu seu efeito e vai se soltar. As 108 estrelas maléficas comandadas por Hades, senhor das trevas irão renascer e tentarão dominar o mundo com o terror, privando-nos da luz. Por isso os Cavaleiros do Zodíaco existem até os dias de hoje... Uma nova Guerra Santa se iniciará".

 

Santuário, casa de Áries:

 

Mu sente o hostil cosmo que ultrapassou a segurança do Santuário e chegou á entrada das Doze Casas. Desce as escadas, com sua costumeira calma.

- Pare, se der mais um passo, sua vida não estará garantida!

O invasor, porém, não parece se importar, completamente coberto de negro como Hades na visão de Mestre Ancião, continua a avançar na direção do Cavaleiro. Com uma voz autoritária fala a Mu como se o conhecesse bem.

- Não estará garantida? Você não conseguiria sequer tocar em mim.

- Como é?

- Mas que falta de respeito em minha presença, Mu! Será que já se esqueceu de quem sou?

Um vulto pode ser visto por detrás da capa, aparentemente reconhecido pelo jovem ariano, que antes calmo, agora parece suar frio.

- Hum... Parece que se lembrou. Mas não fique aí de queixo caído, ajoelhe-se agora!

Mu está petrificado, mas acaba por se ajoelhar, resignadamente, ele, um Cavaleiro de ouro, ajoelhando-se diante de um invasor.

- Como imaginei, é impossível que você me desobedeça. Eu lhe ordeno, Mu: em menos de 12 horas, traga-me a cabeça e Atena!

Um frio passa por todo o interior de seu corpo, e ele permanece imóvel.

- Por que hesita? Vamos, procure Atena imediatamente!

- Ah... Mesmo que essa ordem venha de você... Não posso fazer isso.

- Imbecil! – profere uma terceira voz, também já conhecida – Você não sabe a gravidade do que acaba de falar?

- O que? – diz erguendo o rosto ainda mais surpreso – Mas vocês?

 

Cemitério do Santuário:

 

Os soldados parecem assustados ao pedir a ajuda de Shina, os túmulos de vários Cavaleiros foram abertos e seus corpos não estavam mais lá. Não sabiam quando foram violados, pois na última ronda estava tudo normal.

- Mas quem violaria o terreno sagrado onde repousam os Cavaleiros?

- Por que roubariam os cadáveres desses guerreiros?

Mas Shina se atinha a estudar o terreno, percebendo algo incomum.

- Não... A forma como estão abertas, não parece que alguém os desenterrou, mas que os próprios mortos saíram de seus túmulos.

- Que? Saíram por conta própria? – assustou-se um dos soldados.

- Quer dizer que os mortos se auto-exumaram? Mas isso é impossível!

- Se for quem eu penso... – disse, como que para si mesma – É bem possível! Se for aquele capaz de controlar a morte...

 

Casa de Áries:

 

Mais dois invasores surgem por detrás daquele homem, mostrando logo seus rostos por detrás da capa.

- Mascara de Morte de Câncer! Afrodite de Peixes! Mas vocês deviam estar mortos! Ou não foram aceitos do outro lado e suas almas vagam entre os dois mundos como fantasmas?

- Hahaha... Não somos fantasmas! – diz Máscara da Morte com ironia – Recebemos uma nova vida ao jurarmos fidelidade ao imperador Hades!

Mu agora entendia, ele sabia da verdadeira missão dos Cavaleiros, conhecia as ambições de Hades e o quanto ele era perigoso. Mas aqueles que um dia foram defensores de Atena se deixarem ser marionetes do Deus do submundo em troca de uma nova vida, e atacar aquela que antes defendiam...?

- Máscara da Morte, Afrodite, vocês cometeram a maior besteira de suas vidas. Onde está a dignidade que um dia os fez Cavaleiros de Atena? Isso é vergonhoso!

- Cale a boca! Você que vive tranqüilamente entre os vivos, não sabe o horror do Mundo dos Mortos!

Eles retiram as capas, prontos para combater, mostrando os novos trajes de Câncer e Peixes. Eles brilhavam intensamente num negro profundo, as Surplices, armaduras dos espectros fiéis ao Deus dos mortos, Hades. Depois de uma explicação aparentemente cheia de orgulho por suas novas posições, avançam contra Mu, esperando que ele não reaja. Mas não é o que ocorre. Ele se levanta, posicionando-se de modo a impedir a passagem.

- Hein? Você vai desobedecer?

- É verdade que eu não poderia desobedecer este homem, mas não vou deixá-los passar por essa casa impunemente!

Uma parede surge diante de Mu, num brilho transparente que, em alguns pontos, refletia as sete cores do espectro de luz, numa forma fluida. Era a "Parede de Cristal", uma técnica de defesa bastante eficiente. Nem as "Ondas do Inferno" ou as "Rosas Piranhas" puderam ultrapassá-la, e voltaram com força total, atingindo os espectros que lançaram as técnicas.

 

Cinco Picos de Rozan:

 

No meio da noite, Shunrey encontra Mestre Ancião, com ar misterioso, sentado diante da Cachoeira. Ele a chama para perto de si, dizendo que ia embora. "Mas para onde?" Ela lhe perguntava; ele continuava a olhar o nada.

- Você não precisa saber, Shunrey...

- Mas... O senhor nunca saiu dos Cinco Picos! Quando voltará?

- Eu não sei... Talvez eu nunca mais volte.

- Não... O que está dizendo? O que aconteceu, Mestre Ancião?

- Escute, Shunrey... Se eu não voltar, Shiryu cuidará de você. Cuide bem dele, ele é um bom rapaz, e gosta de você, e eu sei que você também gosta dele. Estou preocupado, com ele e seus amigos, eles entraram em muitas batalhas recentemente, e eu gostaria que eles não tivessem mais que combater, que levassem a vida de pessoas normais, jovens da idade deles.

Depois de tudo dito, finalmente virou-se para a jovem.

- Shunrey, seja feliz ao lado de Shiryu... Adeus, minha filha.

E desapareceu na cascata, saltando da pedra, sob o olhar assustado e cheio de lágrimas da doce menina, que ainda tentava chamá-lo de volta.

 

Casa de Áries:

 

Vendo que Mu não deixaria passar seus subordinados, o homem misterioso toma a frente, ordenando que o Cavaleiro pare de resistir.

- Será que inda não entendeu que esses dois seguem minhas ordens? Se opor a eles é o mesmo que se opor a mim! Então baixe a "Parede de Cristal".

Mu ainda resiste, fazendo com que seu adversário tome a decisão, pondo abaixo a técnica de Áries sem ao menos se mover, apenas com o poder mental. Ele manda que os outros dois prossigam, mas mesmo sem sua parede, Mu se interpõe no caminho. Ele não os ataca, mas não se move, mesmo com os impiedosos golpes contra si. Feixes de luz atravessam o ar, atingindo Máscara da Morte diretamente e atirando-o contra o chão. A sombra que aparece por cima do penhasco é bastante conhecida. Um jovem bem mais novo que os presentes ali, com olhar intrépido e confiante, se intromete na luta sem ao menos pensar no que possa estar acontecendo, primeiro bate... Depois pergunta.

- Seiya!

- Mu! O que está acontecendo? Como alguém com a sua força está quase perdendo uma luta? Quem é ele?

É então que ele percebe quem estava ali, os dois Cavaleiros que morreram na Batalha das Doze Casas. Pensa serem fantasmas, mas Mu explica quem são na realidade e que, comparados a Hades, as batalhas anteriores, contra Saga e Poseidon, não eram nada além de acontecimentos insignificantes.

- Como assim, Mu?

- De certa forma, o único que efetivamente representa uma ameaça para Atena, é Hades. O selo de Atena da última Guerra Santa perdeu a eficácia e, para deter as ambições de Hades e seu exército que ressuscitou, os Cavaleiros de Atena deverão combater mais uma vez. As tropas de Hades vieram aqui com o intuito de decapitar Atena.

Estava explicado porque Mestre Ancião não deixara os Cavaleiros dourados saírem do Santuário na batalha contra Poseidon. Seiya viera até a Grécia para pedir a Mu que concertasse a armadura de Pégaso, mas também para tentar saber mais sobre Marin, e descobrir se ela era mesmo sua irmã. Sentira uma estranha energia no Santuário e fora para lá o mais rápido possível. Mas Mu não parece querer a ajuda do garoto.

- Volte para casa Seiya.

- Que?

- Aqui não é seu lugar! Saia logo do Santuário!

 

Cinco Picos de Rozan:

 

Shunrey ainda está sem palavras, em pé sobre a pedra de onde Mestre Ancião saltara. Ela ouve passos, três homens cobertos de negro aproximam-se dela, perguntando, em tom de ordem, onde estava Shiryu.

- O que querem com ele?

- Isso não é da sua conta. - disse um, aproximando-se rapidamente e segurando-a pelo braço, apertando-o com muita força. - Vamos fazê-la gritar até que acorde os mortos.

- Aaaaahhhg!

- O que pensam que estão fazendo? – a voz de Shiryu soou das sombras, reconhecidamente descontente. – Soltem Shunrey, é uma ordem!

- Shiryu, não se aproxime! – disse, sendo empurrada pelo homem.

Os agressores tiram as capas, apresentando-se como espectros de Hades, os antigos Cavaleiros de prata agora vestem as Surplices do Submundo, Algol de Perseu, Capela de Auriga e Dante de Cérbero. "Por que não sei nada sobre Hades?" Pensava Shiryu, ao mesmo tempo em que caia com o ataque da bola de ferro de Dante. Tentou levantar-se, mas os discos de Capela logo o atingiram.

- Parem com isso! – implorava Shunrey.

Mas Shiryu se levanta, elevando seu cosmo de forma surpreendente.

- Com este golpe, eu os punirei pela ofensa que acabam de cometer! "COLERA DO DRAGÃO!"

Os três são facilmente derrotados, sob o olhar ao mesmo tempo assustado e surpreendido de Shunrey, que nunca vira o real poder daquele rapaz. Ele resolve ir também ao Santuário. Mesmo com os pedidos desesperados de Shunrey, Shiryu não volta atrás, era seu dever de Cavaleiro.

- Me perdoe, Shunrey...

As lágrimas escorrem por suas faces ao ver o jovem partir novamente, caída de joelhos no chão, sem poder fazer nada além de esperar, e pedir com todas as forças de seu coração que ele volte vivo de mais uma batalha mortal.

 

Rússia, leste da Sibéria:

 

Sobre o mar congelado da Sibéria um belo buquê é deixado, o navio onde se encontrava aquela para quem eram as flores agora estava no mais profundo abismo, lá descansava eternamente o corpo de sua mãe. Mas Hyoga jamais voltou a mergulhar para vê-la, mesmo que tivesse se tornado forte o suficiente para alcançá-la.

- Mamãe... Eu jurei nunca mais visitá-la, mas você não está sozinha, nunca a esquecerei, nem você nem a dedicação de meu mestre Camus e de meu amigo Isaak, que sempre me guiaram. Vocês três são pessoas insubstituíveis, onde quer que eu esteja rezarei sempre para que descansem em paz.

Uma estrela cadente cruza o céu junto com um maligno cosmo, chamando a atenção de Hyoga.

- De novo, estou sentindo um cosmo maligno da direção do Santuário! O que está acontecendo lá?

- Você não saberá! – profere uma voz, fazendo Hyoga virar-se.

Três homens aproximavam-se, cobertos de negro, dizendo terem voltado da morte para derrotá-lo. Eram os Cavaleiros de prata que já nos haviam combatido anos antes, Misty de Lagarto, Babel de Centauro e Asterion de Cães de Caça. O Cavaleiro de bronze se surpreende com a revelação e diante da explicação que recebe daqueles homens. "Espectros?" Pensa, ainda confuso.

- Você morrerá aqui! – diz Misty – Mas te daremos uma chance e esperaremos que vista sua armadura...

- Mesmo com a armadura – retruca Asterion – é apenas um Cavaleiro de bronze, não tem a mínima chance contra nós.

Mas Hyoga não se preocupa em vestir armadura, e responde com ironia:

- Quem é que perdeu para este Cavaleiro de bronze anteriormente?

- Como?

- Além disso... Trair Atena e se unir a Hades, seus cosmos estão sujos. Vocês não são adversários para mim.

- Cale-se! – dizem juntamente, avançando em ataque contra o rapaz.

As investidas são velozes, mas o jovem se esquiva com facilidade e estilo, girando no ar e caindo logo adiante dos três. Ele eleva seu cosmo e desfere um só ataque. Sem ao menos ser tocado, derruba três Cavaleiros prateados com um único "Trovão Aurora". Ele se prepara para seguir em direção ao Santuário, mas ainda ouve as últimas palavras de Babel.

- Você se tornou forte, Hyoga... Podemos deixar Atena em suas mãos...

- O que? Vocês...

Havia algo estranho em tais palavras. Quais seriam então as verdadeiras intenções daqueles Cavaleiros ressuscitados? Mas as más energias que vinham do Santuário o fizeram afastar tais pensamentos e ir logo para a Grécia.

 

Tóquio:

 

Estávamos no cais, armaduras nas costas, corríamos em direção ao Santuário. Cosmos hostis vinham em nossa direção, avançando contra nós, tentaram se por em nosso caminho. Mas nos desvencilhamos deles; um de costas para o outro, estávamos cercados. À sua frente, Dio, Algethi, e Sírius, à minha, Spartan, Mouses e Jamian.

- Vocês...? – disse espantada.

- Mas não estavam mortos? – completou meu amigo.

- Fomos revividos por Hades! E viemos dar cabo de vocês!

Eles atacam, nos forçando a esquivar com o máximo de agilidade que conseguíamos. "Parem! Eu não quero lutar!" Mas os apelos de Shun são inúteis e ele é violentamente atirado contra uma parede.

- Shun! – momentaneamente desconcentrada, fui também atacada, e jogada contra outro muro.

Eles estavam prontos para dar o último golpe, pensando que já estaríamos derrotados. Mas nós nos levantamos, elevando nossos cosmos.

- Estamos indo... Para o Santuário. – dizia Shun.

- Isso... – completei – Não temos tempo para perder aqui!

Shun evoca suas correntes para si, formando aos seus pés a nebulosa de Andrômeda, advertindo os três que estavam à sua frente do destino que teriam se o atacassem, Mas ainda tentou fazê-los recuar, por não querer feri-los.

Do meu lado, para os outros três, eu sorria ironicamente, já em posição.

- Hum... Não sou boazinha como Shun, se não quiserem se machucar dêem o fora, ou não vou pensar duas vezes em fatiá-los com minhas garras!

Mas tanto um trio como o outro não parecia se intimidar, e avançaram confiantes. Um só golpe, de ambos os lados, foi suficiente para derrubá-los.

- Três Cavaleiros de prata... – resmunga ainda um deles – Vencidos por um Cavaleiro de bronze... E com um só golpe...


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Notas finais do capítulo

Bem... Eu acho q juntei mais de um episódio do anime nesse capítulo, mas achei legal contar num só como todos partem emn direção ao Santuário, p/ ñ ficar um monte de capítulos pqnos. Até pq esse livro já tem capítulo a beça XD
Enfim... Vamos adiante!!!



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