Era tarde da noite de sábado, eu estava em meu quarto. SIM, tia Simone fez um quarto para mim quando conheci o Tom. Bizarro? Eu sei meu bem. Sou foda.

Desculpe, mas é que a Simone e o Gordon foram num jantar, os G’s foram embora para a casa com o Andréas e o Tom foi caçar. Sobrou eu e o Bill e estamos tomando Red Bull. Já  tomou Red Bull? Eu estou tomando, caraca isso é bom. Acho que é por isso que estou falando comigo mesma.

-E então – Bill me cucutou, o safado havia se acostumado – como se sente?

-Isso é bom. Red Bull – eu disse o abraçei – o que vamos fazer agora?

-Dormir – ele deu de ombros. – é verdade querida. – ele me colocou na cama, mas eu levantei.

-Não quero dormir – fiz um biquinho bizarro e me levantei, pulando em suas costas.

-Vamos fazer o que? – ele perguntou. Estavamos descendo as escadas.

-Assistir filme? Ouvir musica? Conversar? – perguntei e ele me colocou no chão, virou-se e arrumou meu cabelo, bufei – Bill.

-Vamos, dançar – ele disse me puxando pela cintura e me fez dar uma volta – você dança bem. Porque não dançou assim na festa em que dançamos juntos ano passado? – dei um sorriso amarelo.

-É porque eu estava muito brava com você – resmunguei e o enlaçei pelo pescoço – não tem musica – ri baixinho.

-Tem musica aqui – ele colocou a minha mão em seu coração e a dele no meu. Sorri e apoiei minha cabeça em seu ombro. – esta cançada? – ele perguntou, não saberia dizer a quanto tempo eu estava dançando. Neguei – tudo bem – olhei para ele.

O Bill é tão bonito, como é que eu nunca notei isso antes? Os olhos dele são tão lindos e os lábios dele tem uma forma tão bonita, passei a ponta dos dedos por seus lábios. Aquele momento me pareceu tão mágico. Nos aproximamos vagarosamente, o Bill me olhando nos olhos. Nos beijamos.

Eu sei, ele é meu inimigo, mas ele me fez sentir as borboletas no estômago, eu sei, foi meu primeiro beijo. Mas é tão gostoso, quer dizer. Não, foi horrivelmente... bom.

-Desculpe – pedi, assim que nos separamos, e ele sorriu, voltando a me beijar.

Era meia noite. Eu e Bill ficamos nos beijando até que a Simone chegou e eu subi rapidamente para o me quarto. Mas isso foram a duas horas. Eu ainda podia sentir a sensação dos lábios dele nos meus.

Desci para tomar água, não ia conseguir dormir mesmo. Odeio minha vida. Sério. Eu passei pelo quarto do Bill, me forçando a continuar.

-Anne? – Bill me chamou. Infortunio. Parei de andar e me virei andando até ele. – onde você vai?

-Beber água – eu disse, franzindo o cênho. Mas antes que pudesse imaginar, o Bill estava me beijando. É eu retribui, como eu me odeio.

O Tom chegou eram três da manhã, eu sei, cedo né? E advinha, ele quase me pegou beijando o Bill.

-E então? – o Bill perguntou para ele em ouvi passos. Já disse que estou debaixo da cama? Não, pois é eu estou.

-Cara, eu peguei a garota mais gostosa da... – eu vou poupar seus ouvidos virgens, já que não pude poupar os meus.

-Isso é realmente muito interessante – o Bill disse – mas estou com sono, amanhã você me diz suas conquistas – Bill Kaulitz expulsa Tom, seu gêmeo, por minha causa, sou ultra importante.

-Credo mano, como você está mal humorado – ouvi a voz do Tom antes do Bill fechar a porta com a chave. Ótimo, estou presa num quarto com o Bill, e se ele for o tarado da machadinha? Nunca mais tomo Red Bull.

-Anne? – o Bill me puxou de baixo da cama e me ergueu em seus braços, pela cintura. – você esta bem? Desculpe, mas o Tom sempre me fala dessas coisas. Não pude evitar. – eu sorri.

-Tudo bem – disse, e ele sorriu para mim, me dando um novo beijo. Estou viciada, infortunio. O Bill me levou para o meu quarto, me dando beijos. E ai ele me colocou para dormir, com esses mesmos beijos.

Eu dormi, com os anjinhos, mas não antes de notar que eu estou perdidamente, irrovogavelmente, apaixonada por Bill.

Infernos...

Por favor, diz que não é verdade...