Mas não sabia onde, e eu me via fora do meu corpo. Literalmente.

Eu encarei aquele quarto escuro novamente, não me lembrava de ter estado ali, algum dia da minha vida. Eu via teias de aranha espalhadas pelo teto, o chão poeirento, e havia uma cama de casal, grande, a minha frente. Era uma atmosfera romântica. Era lindo.

-Bill? – uma voz me chamou docemente, eu senti meu coração falhar uma batida. Eu sabia de quem era esta voz. Virei-me lentamente e senti lágrimas vindas aos meus olhos.

-Anne – eu disse chorando, eu via finas lágrimas escaparem de seu rosto. E corri para abraçá-la. – eu tive tanto medo de perder você. – disse contra seus cabelos.

-Bill – ela soluçou – eu ainda não acordei de verdade – eu via seus brilhantes olhos verdes.

-Mas você vai acordar, por favor, Anne – pedi soluçante e ela sorriu e acariciou meu rosto, suspirei.

-Eu vou tentar, eu amo você – ela disse e me beijou levemente – eu amo você. Eu sempre amei você e nunca vou deixar de te amar. Eu vou voltar para você.

-Eu amo você – disse lhe beijando – amo você – murmurei contra seus lábios. Ela me beijou urgentemente. E comecei a lentamente a me aproximar da cama, eu sentia seu contorno em meus braços, aquele me parecia um sonho muito real.

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Eu me agarrei ao Bill, mesmo que aquele fosse apenas um sonho, eu queria senti-lo em meus braços, eu queria beijá-lo, eu queria amá-lo.

-Bill – ofeguei quando o senti descendo a alça do meu vestido, ironicamente, eu estava com um vestido branco, e ele deslizou por meu corpo, como se fosse seda.

-Anne – ele murmurou contra meus lábios, se afastando para olhar meu corpo nu. – você é linda – eu sorri e o beijei como se minha vida dependesse disto, e dependia – eu amo você – ele disse e eu sorri emocionada, ele acariciou meus seios. E eu ofeguei, ele parou e olhou para mim assustado – desculpe, eu não devia. – ele baixou os olhos e olhou os próprios pés. Sorri e fiquei na ponta dos pés para lhe erguer o rosto.

-Eu amo você, e eu quero fazer amor com você, eu quero que você me faça sua. Porque eu sou sua, desde o momento em que você me olhou nos olhos pela primeira vez. Eu amo você – eu disse olhando em seus olhos.

-Eu também amo você – ele disse e me beijou brevemente. – eu vou fazer com que seja especial. – eu sorri para ele. E ele voltou a me beijar. Baixei minhas mãos para o botão da sua calça.

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Eu beijei seus lábios, queria fazer com que fosse especial para ela. Mas ela não estava me ajudando a manter a calma. Não quando ela estava tentando abrir minha calça.

-Anne – ofeguei contra seus lábios e ela sorriu maliciosamente. – você esta me fazendo perder o controle.

-Eu sei que você quer que seja especial – ela disse me olhando nos olhos e sorrindo – mas seria especial, mesmo se estivéssemos num banheiro. – ela acariciou meu tórax.  Sorrindo.

-Mas quero que seja especial, quero fazer do jeito certo – disse para ela. Mesmo que isto seja um sonho, eu queria amá-la. Como se minha vida dependesse apenas dela. E dependia.

-Você fará do jeito certo – ela disse e me beijou – agora, eu acho que estamos perdendo tempo – ela sussurrou no meu ouvido enquanto acariciava minha nuca. Ofeguei.

-Anne – engoli em seco e olhei para os olhos dela, ela estava sorrindo sapeca.

-Bill – ela disse e desceu as mãos até a barra da minha camisa, lá ela encontrou uma brecha e começou a passear por ali com as mãos, subindo cada vez mais. Engoli em seco novamente, ela mordeu meu lóbulo – respire um pouco amor – ela sussurrou e eu joguei todo meu alto controle para o alto.

-Já era – disse e lhe beijei desesperadamente, explorando sua boca com a minha língua, ela ofegou.

-Por favor, fique desesperado mais vezes – ela riu contra meus lábios. E eu sorri para ela, lhe depositando sobre a cama. Enquanto beijava seu corpo. Ela grunhiu quando lhe beijei os seios. E ofegou quando eu desci os beijos para seu estomago. – Bill – ela disse delirante. Eu sorri, eu estava fazendo isto nela. Beijei seus lábios novamente. Ela me prendeu ali girando nossos corpos, fazendo com que ela ficasse por cima.

-O que você pretende fazer? – perguntei olhando para ela que parecia compenetrada a tirar minha roupa.

-Cale a boca – ela disse, ofegante, enquanto tirava minha camisa e começava a puxar minha calça. Ri e inverti nossas posições novamente. – mas eu não acabei.

-Quieta madame – disse divertido e retirei minha calça e minha cueca. Eu estava nu na frente dela. Ela ofegou surpresa. Sorri meio constrangido.

-Isso tudo é você – ela não estava perguntando. Ela olhou para os meus olhos e sorriu – você é lindo. – corei e desviei os olhos ela riu e me puxou para cima dela me beijando – não fique constrangido. Você é lindo. Você é o homem que eu amo.

-Anne – murmurei e a olhei nos olhos lhe acariciando os cabelos – eu amo você, eu não existo sem você.

-Bill – ela segurou meu rosto entre suas mãos – eu nunca vou te abandonar, e eu vou voltar para perto de você. Apenas aproveite agora. Apenas me ame agora. Seja meu agora. – ela pediu uma lágrima escorrendo por seu rosto, limpei-a – amo você – ela murmurou e me beijou docemente. Eu acariciei o corpo dela, antes de começar a penetrá-la, ela ofegou.

-Eu posso parar – eu disse para ela e ela sorriu para mim, ela era linda.

-Continue, por favor – ela pediu me incentivando com seu sorriso lhe beijei e voltei a penetrá-la ela gemeu e arranhou meus ombros, com suas unhas compridas. – Bill – ela gemeu meu nome quando eu estava completamente dentro dela, ela se contorceu quando eu me movi um pouco. – ai – ela disse. Eu parei de me mover.

-Anne – a chamei e ela me olhou nos olhos – eu posso esperar.

-Não espere – ela disse e rebolou em baixo de mim, ofeguei. Ela sorriu – eu gosto de sentir você dentro de mim.

-Eu gosto de estar dentro de você – disse para ele e me movimentei, ela arregalou os olhos e suspendeu a respiração, parei e a olhei preocupadamente. Ela ofegou e me puxou, para beijar-me. Eu deixei que meus instintos me levassem, me guiando. Anne se contorcia a baixo de mim, me arranhando. – ANNE – gritei.

-BILL – ela gritou ao mesmo tempo em que eu, cai sobre ela, exausto. Ela sorriu e me beijou – eu amo você.

-Eu também amo você – sorri para ela, e rolei na cama, puxando-a para cima de mim.

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-Bill – chamei depois de um tempo, ele havia se calado.

-Oi – ele respondeu e entortou a cabeça para me olhar nos olhos. Ele sorriu. Sorri para ele.

-Eu amo você – disse ele sorriu novamente. Beijando-me suavemente. Suspirei e apoiei minha cabeça em seu peito. Entrelaçando nossos dedos.

-Eu amo você – ele sussurrou no meu ouvido. Sorri meio triste e meus olhos se encheram de lágrimas. – amor?

-Eu não quero morrer e te deixar, apesar de que, isto é um sonho – eu murmurei, Bill se moveu e me afastou. Sentando-se e me puxando para sentar em seu colo. Ele olhou profundamente em meus olhos. Ele também estava chorando.

-Você não vai morrer. Sabe por quê? – movi a cabeça negativamente. – porque você é Anne Sharker Orckyew, porque você tem maravilhosos olhos verdes. E porque você é a pessoa que me deu um soco no nariz e depois disse que, nada neste mundo a faria largar o Tom sozinho com uma companhia desprezível como eu. – eu gargalhei me lembrando daquele dia e concordei rindo ele sorriu e olhou bem para mim – ah, então você acha que eu sou desprezível?

-Claro que não – sorri e lhe beijei brevemente – só um pouco insuportável às vezes – dei de ombros sorrindo marota, ele riu e me beijou.

De repente eu não estava mais ali, estava numa cama de hospital, com olhos bem abertos. E então eu sorri. Eu havia voltado. E por causa de uma pessoa em especial.