Stardet School escrita por Vlayk


Capítulo 16
Mentiras e Samantha


Notas iniciais do capítulo

Eu sou uma boa escritora, voces são do mal sabia??



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/83041/chapter/16

 

Eu queria que alguém estivesse aqui do meu lado, me dizendo que tudo vai estar bem. Eu queria que alguém sorrisse para mim e dissesse que não vai me abandonar. Eu queria que alguém simplesmente dissesse que me ama, apesar dos meus defeitos. Eu queria que alguém secasse minhas lagrimas e me olhasse nos olhos dizendo que me protegeria. Mas não existe este alguém. Ou eu não quero ver. Eu queria que alguém visse o que havia dentro de mim. E não apenas o meu exterior.

 

Abri os olhos lentamente, um pouco tonta, senti um peso em cima do meu estômago, e pouco depois, descobri que era o Bill.

-Anne? – ele chamou sonolento erguendo os olhos. – você está bem?

-Estou – sorri para ele – há quantas horas estou dormindo?

-Dezenove horas – ele disse e beijou minha bochecha. – esta com fome?

-Que horas são – perguntei depois de acenar.

-Oito – ele respondeu – tem certeza que não esta com fome?

-Acho que sim – respondi e comecei a chorar.

-Me desculpe bonequinha – ele disse beijando todo o meu rosto. – me desculpe – ele também estava chorando – eu não sou o pai do filho da Alye.

-Não? – perguntei, erguendo os olhos esperançosamente.

-Não – ele me disse sorrindo – a Cory – ele disse se referindo a minha mãe. – disse que ela estava Grávida de quatro meses.

-Quatro? Conhecemos ela a dois. – eu disse confusa e o Bill abriu o sorriso mais lindo que eu já havia visto em toda a minha vida.

-Exatamente meu amor – ele disse – até porque, nunca fizemos nada. Era mais um golpe dela. – ele continuou mexendo no meu cabelo meio que em silêncio – amor – eu sorri quase imperceptivelmente – tem mais uma coisa. – ele olhou fundo nos meus olhos e me beijou nos lábios levemente – quando eu te vi ai dormindo, profundamente, eu fiquei com tanto medo de te perder. – ele estava chorando. – eu acho que eu morreria junto.

-Bill – eu disse, fracamente – se por minha culpa, alguma coisa acontecesse com você, eu não suportaria. – eu estava chorando também – eu te amo.

-Eu sei que.... – ele parou e olhou bem em mim – você o que? Repete.

-Te amo – eu disse e ele me beijou apaixonadamente.

-Eu também te amo – ele disse quando nos separamos – amor – sorri e ele também, mas voltou a ficar sério. – tenho outra coisa pra dizer. Alye esta grávida do seu pai. – ele soltou e eu olhei para a cara dele, meio estática.

-O QUE? – Berrei pulando na cama. – ela o que? Como? Onde?

-Anne? – minha mãe entrou correndo no quarto – tudo bem?

-O que a Valye tem com meu pai? – perguntei direta.

-Eles são casados. – minha mãe murmurou.

-Mas ela tem nossa idade! – exclamei surpresa

-Na verdade, ela tem vinte – minha deu de ombros – é burra e repetiu os anos. Ela brigou com seu pai há uns dois meses e foi pra sua escola.

-É uma vaca mesmo – resmunguei – pode ir dormir mamãe.

-Tudo bem amor – ela me deu um beijo na bochecha – bons sonhos pra você e para o Bill.

-Mãe – resmunguei, mas assim que ela saiu me atirei nos braços do Bill.

-E então, quando vou ter sobrinhos? – o Tom perguntou, ele havia entrado no meu quarto, meia hora depois que minha mãe saiu, e nos flagrou num beijo.

-Cale a boca – resmunguei, e pensei realmente que ele iria embora, mas apenas deitou-se do meu outro lado.

-Dona Anne e seus dois maridos – ele disse, me agarrando pela cintura. – ai Bill, seu tapa dói.

-Dona Anne e seu único marido que sou eu – ele disse me puxando, fazendo com que eu deitasse em cima dele, arqueei a sobrancelha. – é verdade amor – ele fez um bico e eu sorri lhe beijando.

-Ew, parem com isso, é nojento – o Tom resmungou ao nosso lado, sorrimos e o ignoramos. – eu vou embora daqui. – o ouvimos fechar a porta e nos soltamos.

-Bom saber que isso funciona – sorri para o Bill que gargalhou.

Respirei fundo, era trinta e um de outubro, eu e o Bill ficamos juntos a noite inteira e então eu o deixei dormir na minha cama. Enquanto descia para tomar café.

-Eu voto por bolo de chocolate com cobertura de brigadeiro – minha mãe e o Tom ergueram os braços e eu também, assim que cheguei à cozinha.

-Eu também – berrei animadamente pulando sobre o Tom. – mas voto em por morangos em cima.

-Você vota em qualquer coisa que tenha chocolate – o Gustav disse atrás de mim.

-GUSTAV – berrei e pulei no pescoço dele – COMO VOCÊ SOME DO MAPA SEM ME AVISAR SEU PANACA?

-MAS O GEORG TAMBÉM SUMIU – ele berrou na minha orelha e eu lhe dei um tapa.

-Ah, é verdade – eu disse e me virei para encarar o Georg – GEORG – eu ia começar a berrar, mas o Tom me enfiou uma torrada na boca.

-Cala a boca – ele pediu suplicante.

-Desculpe – eu disse mastigando a torrada – mas ainda assim, Georg – eu resmunguei apontando o dedo para a cara dele.

-Nem vem – ele disse me dando um beijo estalado na bochecha – eu fui atrás do seu presente atrasado.

-O que? – perguntei de olhos brilhando.

-E é assim que você esquece das amigas? Em dona Sharker – ouvi a voz familiarmente fofa as minhas costas, a voz que tinha o mesmo tom que o meu.

-SAMMY – berrei, e minha voz quase acabou.

-ANNE – ela berrou também e nos abraçamos, pulando feito duas panacas por uns quinze minutos.

-Que saudade, como você some?- eu perguntei para ela. Que riu.

-Ah, eu estava viajando baby – ela sorriu piscando um olho. E me olhou de cima a baixo – e ai, eu soube que um dia desses a senhorita andou com uma fome desgraçada.

-Fofoqueiros – apontei para Georg e Gustav. Gustav riu e Sammy o abraçou, ele ficou vermelho (lembrar de perguntar a Sammy se algo esta rolando).

-E então, quem é esta querida? – mamãe perguntou.

-Mãe, está é a melhor amiga do mundo todo – eu disse e puxei Sammy pelo braço – Samantha Christine Thompson. Sammy esta é a minha mãe.

-Cara, você me lembra ela – Sammy disse e antes que pudesse pensar minha mãe a abraçou com força.

-Oh, como você é fofa... – e sim, Sammy é super fofa.

-Obrigada senhora mãe da Anne – Sammy disse sorrindo, revirei os olhos.

-Me chame de Tia – minha mãe disse. E antes que perguntem, todos meus amigos chamam minha mãe de Tia. Vai ver é porque eu chamo a mãe deles de tia.

-QUEM PEGOU MINHA BLUSA DO GREEN DAY? – sim, este é o Bill berrando, já disse que o Bill e eu usamos o mesmo numero de blusa? Só de blusa também. Eu já disse que estou com a blusa do Green? Ah, pois é eu estou.

-Opa – disse baixinho, e me escondi, convenientemente atrás do Tomi.

-ANNE SHARKER – o Bill berrou descendo as escadas. – PODE VIR AQUI E ME DAR A MINHA BLUSA. – engoli em seco, e assim que ergui os olhos, o Bill estava lá parado, me olhando furiosamente.

-Desculpa amor? – pedi meio incerta.

-Amor? O que foi que eu perdi? – Sammy perguntou arqueando a sobrancelha – ó, há quanto tempo em Bill querido? Que bom que me convidou para tomar chá.

-Sem sarcasmo agora Samantha – Bill disse, sem desviar os olhos dos meus. Ferrou-se.

-Samantha? – Sammy disse – é, ferrou-se em An. – ela disse me dando um tapinha e arrastou os meninos para fora – BOA SORTE – ela berrou por cima do ombro. Ela não é um amor? Note meu tom irônico. Obrigada.

-Bill, olha – eu comecei – não fica bravo. Amor.

-Anne, não funciona - ele disse vermelho de raiva. Eu fui até ele e lhe beijei os lábios rapidamente – não vai adiantar – beijei-lhe de novo – ele suspirou. – Anne – e me beijou de verdade.

-VOCÊS DOIS PODEM PARAR DE PUTARIA? – Sammy berrou – Credo, e eu pensava que a Anne era inocente e pura – ai ela sorriu, e me deu muito medo este sorriso – o Bill corrompeu a Anne. Que feio.

-SAMANTHA – berrei. Ai desgraçada. – CORRE – eu berrei mais alto ainda. O Bill gargalhou.

-O que seria da minha vida sem seus berros? – ele sussurrou no meu ouvido. Ai pessoa do mal.

-Vou te matar Kaulitz. – eu sussurrei de volta, no ouvido dele, ele se arrepiou. Ah, sou foda.

-Te amo – ele disse e eu sorri.

-Também te amo.

-E eu amo vocês, mas não quero vomitar – Samantha nos separou. – que nojo cara, baba de vocês.

-E então Sammy, quando está livre pra mim? – Tom perguntou sorrindo maliciosamente enquanto dava um beijo na minha bochecha.

-Pra você nunca – Samantha disse revirando os olhos, que caíram sobre o Gustav. Sorri maliciosamente.

-Ah, mas pro Gust você esta livre né? – Cutuquei, Sammy e Gustav coraram. Eu e os meninos gargalhamos.

-Aê Gust traça a Sammy – Tom deu uns tapinhas no ombro do Gustav.

-TOM – Samantha berrou roxa. Gargalhei mais ainda.

Ah é, este seria um ano maravilhoso. Eu providenciaria isso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Samantha Christine Thompson - Thamy...
e antes que pergunte ela é super fofa...
THAMMY VOCE É OBRIGADA A LER ESTE CAPITULO...!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Stardet School" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.