Just My Luck escrita por Daniele Avlis


Capítulo 7
HEY HEY I WANNA BE A ROCKSTAR


Notas iniciais do capítulo

Capitulo dividido em três partes



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/8294/chapter/7

Capitulo quatro
HEY HEY I WANNA BE A ROCKSTAR


      Ao contrário do que preveniu no dia anterior, em devolver o aparelho de celular que lhe arrancou noites de sono no final de semana, Sarah não pôde entregar o mesmo ao dono; pelo simples fato do mesmo não comparecer a aula naquele dia. Aproveitou para fazer algumas pesquisas sobre o comportamento do indivíduo, sinceramente não achou nada que o prejudicasse, era melhor em quase tudo! Era o melhor estudante de toda a faculdade além de ser muito elogiado pelos professores – um dos professores o conhecida desde criança e não tinha nenhuma reclamação sobre ele –, por ter uma boa educação, por ser gentil com todos, só não valeu arrancar argumentos das garotas, que só tinha palavras de: “Lindo!”, “Tudo!”, “Maravilhoso!”, “Algum dia, levo esse cara nem que seja amarrado ao altar para casar comigo!” Sarah teve medo dessa última. “Que Droga!” berrou ela ao entrar em casa depois de mais um dia cheio. Jogará o aparelho de celular em cima da cama enquanto caminhou para um banho longo, àquele dia ela havia tirado uma folga para fazer o trabalho que estava para entregar no dia seguinte. Michele e Vitória disseram que passariam em sua casa assim que acabasse o expediente. Michele ainda formulava contos românticos com aquela história do aparelho, mas Sarah via que não tinha nada de romântico ali, ou melhor, via algo de aterrador ou de horror; enquanto Michele via o romance, Sarah via o terror em matar o dono do celular no dia seguinte. Preferiu dormir um pouco ao som de “Always All Ways” de Lostprophets, enquanto seu quarto era invadido pela luz amarelada, meio alaranjada, e fraca do sol da tarde.

Lizzy tagarelava ao telefone enquanto arrumava umas gavetas numa cômoda da sala. Parecia bem animada e saudosa.
      - Portugal? Nossa, que maravilha! – ela falava animada. – Ótimo. Claro! Não há problema alguma... Até! – Ela desligou o celular e caminhou pelos corredores, subiu as escadas e bateu à porta do quarto de sua filha.
 Sarah dormia sonoramente a o som de uma música leve e ressonante que a embalava quase numa canção de ninar.

and i wait 'til i'm on my own
and i wait for you to see
all the time i spend alone now, won't comfort me

always, all ways...

       - Sarah, acorda filha! – soou a voz de sua mãe ao bater à porta. Sarah resmungou um pouco. Lizzy abriu a porta. – Sarah?
       - Oi, mãe, o que foi? – disse ela ao se levantar.
       - Filha, seu pai ligou. – Sarah rapidamente a encarou. – Ele disse que quer conversar com você, já que faz tempo que vocês não conversam... Ele perguntou se hoje ou amanhã você estaria livre. – Sarah demorou um pouco a responder. Preferiu se apegar a coloração da cocha na cama. – Filha?
       - Eu ligo para ele mais tarde. – respondeu ela com a voz distante. – Acho que amanhã eu falo com ele, hoje tenho que terminar aquele trabalho.
       - Está bem... – disse Lizzy ao se virar.
       - Mãe! – chamou.
       - Sim?
       - Ele ainda ta no telefone? – Lizzy notou que a voz de Sarah saiu esperançosa e ao mesmo tempo distante.
       - Não. Já desligou. – respondeu ao se virar novamente e fechar a porta. Sarah se sentou devagarzinho na cama com um olhar distante. A garota levou as mãos ao rosto como quem espantava o sono, balançou a cabeça negativamente e levantou-se como quem procurava se revigorar de algo ruim, de um salto. Caminhou pesadamente até o banheiro quando escutou a campainha da porta tocar ensurdecedora, pensou mentalmente se sua mãe não poderia trocar aquilo algum dia, dava dor de cabeça. Nos segundos seguintes, barulhos de gente subindo as escadas e a porta de seu quarto ser escancarada de um só gesto. Sarah, dentro do banheiro sorriu para si mesmo, agradecendo por ter duas pessoas maravilhosas como amigas, mesmo que isso no momento, não pedisse tais pensamentos. Mas a ligação de seu pai a colocou num estado, naquele instante, melancólico.

      Takuya estava em seu estúdio. Seu escritório, seu canto. Ele estava em pé, ao lado de uma mesa abarrotada de papeis e CDs de bandas e algumas pastas que continuam arquivos do Asian Nation. O telefone começou a tocar. Ele bufou ao abrir a porta de seu estúdio com raiva e dar passos pesados pelos corredores de sua casa até a sala. Atendeu sem demora.
       - Alô? – disse ele. – Sim, é ele... COMO É?!
Gin, cuja aparência tinha cabelos extremamente negros e lisos que lhe caiam nos olhos claros, pele alva, um olhar incógnito e misterioso que exibia um sorriso nos cantos dos lábios com um toque canalha no rosto. Ele vinha passando pelos corredores do segundo andar com as mãos nos bolsos da calça jeans escura; e, quando chegou à porta da diretoria, quase tocando na maçaneta quando a mesma abriu de um estalo e Gin viu sua visão ser coberta por uma montanha de cabelos volumosos e espessos de cores alaranjadas. 
      - Tom? – exclamou Gin.
      - Opa! Gin, foi mal! – dizia Tom, dono dos cabelos espessos que pareciam crescer para todos os lados. Gin apenas acenou, mas o rapaz pareceu nem ver e saiu precipitadamente pelos corredores as pressas. Gin deu um pulo para o lado quando escutou um grito estridente sair da sala.
       - Que isso?! – exclamou ele se afastando da porta e dela saiu uma Karin, arfante e histérica.
       - GIN?! – ela berrou, mas por incrível que pareça não estava irritada.
       - Mas heim?! – fez ele.
       - Entra logo! – ela exclamou ao puxar o rapaz com tudo para dentro da sala da diretoria. Ele reparou que a sala estava bem movimentada, e havia mais gente ali do que das outras vezes. Todas bem agitadas e excitadas pareciam que estavam se preparando para a guerra ou coisa do tipo e o barulho de telefones e celulares enchia o lugar, além de berros e gritos de um lado para o outro. Ele passou pelas secretárias que suspiraram quando ele passou, sendo arrastado por Karin que o levava para a sala da presidência.
       - Takuya, acabou de me ligar! – ela falou quase que atropelando as palavras e histérica. Ela o empurrou para trás fazendo-o se sentar com tudo num sofá que estava a um canto. – Senta que vem uma bomba!
       - O que aconteceu? – perguntou ele sem entender, preocupado.
       - A SONYMAY VAI FAZER UM SHOW EM PORTUGAL! – ela berrou. Gin ficou parado.
       - Como é? – ofegou ele.
       - Vocês vão para Portugal! Vão para lá! Vão fazer um show lá!
       - Como? Hã? Quê?! – balbuciou Gin estupefato. 
       - Oi, Kari, você mandou me chamar? – disse Naruto ao aparecer na porta. A garota não respondeu. Caminhou a passos largos até a porta e praticamente agarrou Naruto o puxando com tudo para dentro da sala. – O que foi? Aconteceu alguma coisa? Gin? – os olhos de Naruto caíram sobre o amigo que parecia está num estado de choque.
       - Nós vamos para Portugal... – engasgou o garoto com o próprio ar que respirava, parecendo ter levado uma pancada forte na cabeça.
       - COMO É?! – berrou Naruto. – QUEM DISSE ISSO?!
       - Eu. – falou Takuya ao entrar na sala de Karin calmamente. Karin suspirou quando ele entrou, e rapidamente manteve seu ar agitado novamente. Naruto desatou a cair no sofá ao lado de Gin com as mãos no rosto. – Eu também fiquei bem agitado, mas ainda temos muito tempo até lá. Será nos períodos de recesso das faculdades, então vai dar para levar. 
       - A banda Riot Sonic também foi convidada... – comentou Karin que parecia não se conter de tanta alegria enquanto os garotos a sua frente ainda pareciam digerir a noticia.
       - Ah, então foi por isso que o Tom quase me derrubou no corredor!
       - Tom, a vassoura de teto? – disse Naruto com a voz distante, mas riu da própria piada junto com Karin e Gin. – Cara eu ainda não acredito nisso... – falou olhando para o nada a sua frente. Eles ficaram em silêncio por alguns minutos quando escutaram barulhos na outra sala e a porta da presidência ser aberta.
       - Que porra, que tanto alvoroço é esse?! – Lee vinha tropeçando em algumas pastas que uma das secretárias havia deixando cair, elas soltaram gritinhos ensurdecedores ao vê-lo. Ele vinha sendo seguindo por João, que parecia está em outro plano. – Hã? – fez ele ao ver os presentes na sala. – O que ta acontecendo? Eu passei por Tom e ele exibia um sorriso maior que a cara, ou melhor, maior que o cabelo dele... – ele corrigiu ao pigarrear. – Pegou o carro e quase atropelou o Seu Jorge, o porteiro, e não falou nada...
       - Não falou, mas gritou dizendo que estava indo fazer as malas. – interrompeu João ao ficar olhando um pôster de alguma banda do Asian Nation na sala da presidência, que era coberta por vários pôsteres de todas as bandas oficiais dos prédios.
       - Nós vamos fazer um show em Portugal. – disse Takuya. Lee arregalou os olhos e se sentou, vagarosamente, ao lado de Gin e Naruto.
       - Como é? – ofegou ele encarando o nada a sua frente.
       - As bandas Sonymay e Riot Sonic foram às bandas brasileiras a serem convidadas num festival de música Asiática de um evento de Anime em Portugal. Chamaram as bandas profissionais e as não profissionais...
       - Ainda. – acrescentou Karin. – Vocês um dia serão! – ela esboçou um sorriso a lá colgate.
       Takuya pigarreou.
       - Continuando. – falou ele como se não tivesse sido interrompido. Mesmo com a pose de controlado, ele estava era doido para sair gritando feito um maluco. – Será dentro de alguns meses e ainda temos muito que trabalhar, além da Sonymay ainda está atrás de uma vocalista. – ele terminou ao suspirar. – E então, o que me dizem? – ele perguntou, mas a resposta não foi diferente do que ele imaginava. Os rapazes saíram correndo atropelando quem que tivesse na frente pelos corredores aos berros, elétricos. Primeiro show fora não merecia uma atitude menor que essa. Takuya ficou encarando a porta escancarada por onde os amigos passaram.
       - Parecem um bando de crianças... – riu Karin ao ficar encarando Takuya por algum tempo.
       - O que disse? – ele perguntou ao se voltar para ela com um olhar perdido. Karin notou que ele estava pensativo.
       - Nada. – falou ela corando.
       - Bom, Karin, vou nessa! Se achar mais alguém das bandas você avisa a eles. Vamos fazer uma reunião hoje à noite no galpão. – ele falou ao sair. Karin ainda ficou olhando para a porta quando ele desapareceu por ela. Suspirou cansada ao levar a mão ao peito, voltando para seu trabalho.
       - Karin, você tem que assinar isso aqui, e liga para Asuka... – dizia uma das secretárias para Karin, entrando na sala assim que Takuya havia saído. Karin aprecia estar dormindo acordada. – Karin?!
       - Hã? O quê? – gaguejou ela. – O que disse? – a garota a encarou por alguns instantes.
       - Qual deles? – ela perguntou num tom curioso e sorrateiro exibindo um sorriso divertido.
       - O quê? – fez Karin sem entender.
       - Ah! Karin, deixa de ser idiota! Qual dos cincos que estava aqui dentro dessa sala é o cara que te deixa desse jeito?!
       - HEIM??? – ela fez sobressaltada. – Não é nenhum deles! – ela tentou desconversar.
       - Ah! Confessa! – a garota insistiu apontando. – Me diz logo de uma vez! Não é o Gin, ele tem namorada, acho eu; Não é o João, ele é lerdo demais; o Lee... pode até ser... mas acho que não... – ela pareceu pensativa. Karin corava a cada segundo que a garota dizia os nomes dos garotos. – Naruto é um galinha, pega todas, não merece tanta confiança assim, você não seria o tipo de garota que se apaixonaria por ele... – Karin começou a tremer quando tentou pegar algumas canetas para assinar os tais papeis. – AH! TAKUYA! – ela berrou. Karin fez um risco obsceno num papel importante, e engasgando em seguida.
       - O QUÊ???? – berrou Karin nervosa.
       - É o Takuya, não é? Confessa! Confessa!
       - Andressa, pára com isso! E volta pra teu trabalho, mulher, que eu te pago pra isso e não para bisbilhotar a minha vida amorosa.
       - Vida amorosa de quem? – perguntou Itsuki ao entrar na sala calmamente.
       - Da Karin, ela está apaixonada pelo Ta...
       - POR NINGUÉM! – Karin berrou ao pular em cima de Andressa e tampar sua boca com as mãos.

Michele batia freneticamente num grande pôster que ela tentava pregar atrás da porta do quarto de Sarah. Ela subia num banquinho, ficando mais alta do que já era, para esticar aqui, dá uma esticadinha ali, para que o pôster ficasse bem preso e pudesse ser apreciado. Ela descia do banquinho para pegar mais um esparadrapo que Vitória cortava com os dentes e dava a ela com cara de quem estava no mundo da lua enquanto babava olhando para o pôster. Michele demorava século de história para subir novamente no banquinho e pregar as últimas partes do grande pôster que era de um homem de cabelos negros, continha nos lábios um meio sorriso convidativo, trajava uma blusa de mangas preta com letras garrafais azuis, onde mostrava uma parte de seu braço tatuado, enquanto segurava com a mão esquerda o cós da causa jeans, enquanto ela babava ficando na frente de Vitória que sempre a empurrava para o lado, para que não ficasse na sua frente. Logo ao final do pôster, tinha as letras garrafais: Lostprophets – Ian Watkins.
       Michele suspirou com os braços cruzados olhando para o pôster, parecia está em outro lugar, longe dali. Sarah estava a um canto, na mesa do computador, digitando as últimas partes de seu trabalho, encostada numa cadeira de madeira, com uma das pernas em cima da mesa do computador com teclado estava sobre seu colo. Enquanto a voz de Ian Watkins enchia o ambiente:

And maybe someday you will grow
Maybe someday you will know
Maybe someday you will end these tears and go…


      - Sarah, já terminou com isso? – perguntou Michele ao sentar-se na cama junto de Vitória que levava o celular aos ouvidos.
      - Alô?
      - Não. – respondeu Sarah agora lendo o que tinha escrito.
      - Termina logo isso! – bufou Michele ao pegar um livro em cima de um criado mudo ao lado da cama da amiga.
      -... Oi, amor!!
      - Já estou terminando. O que você quer fazer?
      - Vamos dá uma passada no shopping! – convidou animada ao largar o livro sem nem ao menos ler o título da capa.
      -... Como...? Ahh sei... aham, aham,... – continuava Vitória numa conversa absorta.
      - Pra quê? Não estou com vontade! – suspirou Sarah.
      -... não... estou com minhas amigas. Agora?
      - Oh! Sarah, vamos!
      - Estou sem grana! Ainda tenho minhas contas a pagar!
      -… não pode ser mais tarde? Ah ta...
      - Aff! Onde foi parar o salário do mês?
      - Na conta da faculdade!
      - Abra uma conta e separe as coisas!
      - É difícil!
      -... Tá, tá bom, eu vou aí!
      - Preciso comprar umas coisas e quero que vocês duas venham juntas! – Michele fez bico agora olhando para Vitória que ria no celular. – Oh! A outra! Nem ta escutando nada. – Sarah olhou para Vitória.
      -... É eu sei... 
      - Você pode xingar ela de qualquer coisa que ela não vai nem escutar! – Michele encarou Vitória, que tagarelava animada.
      - Sarah, você não disse que estava querendo aquela blusa azul que a gente viu outro dia? – tentou Michele mais uma vez.
      - Sim, mas estou sem grana, já disse.
      -... Ta, eu já vou, já vou!
      - Eu pago.
      - Agora eu vou! – disse Sarah animada ao se levantar espreguiçando-se. 
      - E eu estou querendo o novo álbum dos Lostprophets...
      - Quem paga o quê? – perguntou Vitória ao desligar o celular.
      - A gente vai ao shopping! – falou Michele ao se levantar e pegar a bolsa que estava jogada no chão.
      - Ahhh... – choramingou Vitória. – Porque não me disseram antes?
      - Você não vai? – Michele fez cara de choro.
      - Marquei de sair com o Marcos.
      - Então aproveita. A gente vai ao shopping e vê se caça alguma coisa pra levar para casa. – Michele fez uma cara safada ao olhar para Sarah. – Você tem seu namorado, e logo mais estaremos as três com namorados também! – disse num tom distante e sonhador.
      - Ele não é meu namorado! – vociferou Vitória. – Ele é um conhecido.
      - Que seja! – disse Michele ignorando a face vermelha da amiga enquanto Sarah desligava o computador. – Bom, eu passo aqui e te pego às quatro, certo? – Sarah consentiu com a cabeça. E Michele e Vitória saíram da casa de Sarah e tomaram seus destinos. 
      - Sarah! Telefone! – berrou sua mãe do pé da escada. Sarah abriu a porta do quarto e saiu correndo até a sala. O atendeu ofegante quase derrubando o aparelho da mesinha fina de pernas bambas, achando que fosse Michele ou Vitória.
      - Alô? – soou uma voz conhecida que fez Sarah quase cair para trás. Sentiu suas pernas bambas e sentou-se devagar no sofá ao lado.
      - Pai? – fez ela com uma voz fraca. Ela o escutou sorrir. Sarah encontrou o olhar solene de sua mãe, que rapidamente saiu da sala.
      - Oi, Sarah! Como vai? Faz tempo, não? – ele sorriu. Sarah relutou um pouco em responder. Quanta saudade tinha de seu pai, tamanha era a vontade de escutar sua voz outra vez, que preferiu que ele ficasse falando sem ter que ser interrompido. – Sarah, você está ai? Está tudo bem filha?
      - Estou, estou bem sim, pai. – ela engoliu em seco. – Como o senhor está? – Sarah lutou para que sua voz não saísse tremida.
      - Vou bem, obrigado. Filha, eu queria muito te ver, você pode se encontrar comigo numa lanchonete que tem perto de sua casa? – Sarah olhou rapidamente para o relógio já eram quase quatro horas. Ela tinha dito que saíram com sua amiga.
      - Eu tenho um compromisso as quatro, mas não vou demorar muito. A que horas?
      - Hum… me liga assim que chegar. Está bem? Aposto que vai sair com Michele e Vitória, não é? – ele falou com uma voz sonhadora. Sarah riu. Preferiria morar ali ao pé do telefone para ficar conversando com seu pai todo o tempo.
      - Ok, eu ligo assim que chegar. Será rápido!
      - Está bem, eu te espero! – ele falou. – Bom, tenho que ir, se cuida e tome cuidado!
      - Vou tomar. – e logo desligou. Sarah não viu o tempo passar. Ficou ali, parada, olhando para o telefone no gancho como se este pudesse novamente tocar e ser seu pai novamente dizendo que estava voltando para casa. Rapidamente se levantou quando escutou seu irmão, no andar de cima, espatifar alguma coisa no chão. Isso serviu para que ela acordasse de seu transe e sair correndo para o quarto e se arrumar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Just My Luck" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.