My Confessions escrita por IngridDark


Capítulo 1
Prazer, meu nome é Complexidade!




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Meu nome é Miranda, minha história pode parecer complexa, aos poucos vocês irão entender. Tenho ótimos pais, duas irmãs incríveis sempre tendo seus altos e baixos, mas mesmo assim sendo unidos.  Tenho quinze anos, uma idade chata, pois agora tudo começa a ficar mais difícil, a escola tendo meu primeiro ano no ensino médio, ganhando mais responsabilidades dos meus pais e aprendendo como o mundo lá fora é difícil.

 

Não sou a pessoa mais alta do mundo, para a minha idade eu sou muito baixa, sendo a baixinha da turma, alguns amigos me chamam carinhosamente de “pequena”. Ser baixinha é difícil sabe, as pessoas podem falar que isso não conta, mas a verdade é que conta sim, pelo menos por minha parte conta sim. Mesmo que digam que eu sou bonita, e não minto dizendo que me acho feia, porém não me acho a tal que queria ser. Contudo, levo minha vida afinal eu sei que tem pessoas que dariam tudo para ser baixinha, mas ter saúde ou coisa parecida.

 

Confesso que ir a escola me deprime, não pelo aprendizado, pois é uma coisa que eu adoraria ter sem que não tivesse ninguém na escola. Só eu e os professores, em minha escola acho que todos se sentem julgados, não somente pela inteligência, mas sim pela aparência, autoridade, até mesmo pelos cargos dos pais. Graças a Deus eu tenho meu “grupo” em outras palavras, as pessoas que andam comigo acho que sem elas seria mais difícil, os adolescentes de hoje só sabem criticar o errado de modo que tudo o que não presta pra ser falado é o melhor assunto do mundo. Concordo que são coisas da idade, mas eu não gosto, me sinto diferente pelo fato de odiar ser igual aos outros, não sei qual a graça de ter o mesmo cabelo Maria “mijona” de milhões de meninas, por isso sempre tento inovar meu cabelo com uma franja , algo não muito revoltante mas que me diferencie embora eu já tenha pensado em cortar meu cabelo curto . Já faltei tanta aula por me deprimir com as pessoas que eu tenho que recuperar suando a camisa pra recuperá-las.  

 

Bom, vamos dar um tempo na minha história e voltar a real. Meu despertador irritante toca todos os dias às seis horas da manha para ir à escola. O bom dele é que ele desperta bem o ruim é que eu sempre dou de cara na estante acima da minha cabeça. Passam-se cinco minutos, dez, quinze minutos de preguiça na cama e eu lembro que estou atrasada, o carro que me leva para o colégio passa seis e meia sem contar os telefonemas da Roberta a mulher do carro. O telefone tocando e eu correndo pra arrumar minhas coisas, pega mochila, guarda caderno, procura algum par de meias com cores certas, a blusa, sem contar as necessidades básicas de uma garota: um pouco de maquiagem, perfume e hálito fresco.

 

Seis e meia Roberta da seu aviso com as suas buzinadas histéricas e o telefone tocando. Sem querer querendo eu tiro o fio que se liga ao telefone. Primeiro problema resolvido mas ai se não é a Roberta é o porteiro.

 

- Bom dia! A condução tá aqui embaixo. – Diz Miguel com voz de bêbado de sono ou talvez somente bêbado mesmo.

 

- Já estou descendo Miguel. Obrigada. - Respondia mais sem saco do que nunca.

 

Mas é sempre mentira. Eu acabo sempre esquecendo algo é até achar o que falta se passam dez minutos no mínimo e como sempre levarei uma bela bronca de Roberta.

 

Pego meu Ipod Classic, que é como um filho para mim, algo que se me tirassem eu morreria, pois a musica é como uma terapia, assim que coloco os fones eu esqueço o mundo e me concentro somente em escutar a voz que me acalma. Amo desde musica clássica até alguns funks com letras não abusivas, eu costumo falar que o que presta no funk é a batida, se fosse pela letra ninguém ouviria. Meus amigos e minha família vivem brincando comigo por eu gostar de diversas musicas em idiomas diferentes principalmente em dois idiomas: Japonês e Coreano. Acho que cada um tem seu estilo e se eu gosto de musicas orientais é melhor respeitarem. Acho o estilo japonês tão solto, seus cabelos coloridos os estilos lá são bem distribuídos e não acho que seja tão indiferente lá, se a moda de lá parasse aqui iria ser uma negação como é hoje em dia por grande parte das pessoas.   

 

Admito que eu seja viciada em animes, amo ler fanfics, adoro criar histórias e tenho um lado artístico pois desenho muito bem, me identifico muito com a arte, mas para diversão, acho que quando crescer quere trabalhar em algo relacionado a edição de vídeos e desenhos ou criação de histórias quero poder mostrar todo o meu potencial mas também fico na duvida pela relação financeira... Ou para orgulhar meus pais me tornando talvez uma grande médica. É difícil saber no que se formar tem muitas carreiras mais poucas oportunidades, é complicado, pois você leva em consideração sua paixão, o orgulho dos pais e a razão financeira.

 

Deixando os pensamentos de lado, estou atrasada para a escola. Dou a ultima olhada no espelho do meu hall, vejo se meu uniforme está arrumado, confirmado, mesmo arrumado ele ainda é feio, o símbolo fica um pouco mais abaixo do fígado e é enorme, com a blusa sendo branca e com símbolo azul e verde estilo cor de meleca de desenho animado, irônico eu sei, mas é um fato. O colégio deve ter o pior estilista do mundo para ter elaborado uma porcaria desta.

 

Abro a porta do elevador, entro e suspiro. Mas um dia de aprendizado que eu sinceramente não estava muito contente. Entro no carro, que mais era uma carroça, era um Fiat Uno duas portas preto no qual eu tenho vergonha de andar, parece um desenho animado quando o carro começa soltar fumaça e sai andando e parando. Esse liga e desliga o tempo inteiro, a Roberta vive falando que leva ele ao mecânico, mas é impossível! Só podem existir duas explicações: a primeira é que ele esta mentindo... A segunda seria que o mecânico tá dando o calote nela, porque não é possível o carro volta da oficina pior do que estava!

 

- Olha a hora Miranda!! – Me cutuca Roberta sorrindo.

 

- Foi mal, o despertador não tocou. (Mentirinha básica) – Sorrio e coloco logo meus fones de ouvido, nada alegra mais meu dia que musica durante um percurso de carro.   

 

Chegando na penúltima parada, para pegar o ultimo passageiro ( somos 3), Georg que por sinal, demora mais do que eu. Como defini-lo? Vejamos. Anote os ingredientes para forma-lo:

 

- 1 emo cheio de espinhas e pelos faciais.

- 1 cabelo de surfista ressecado com a tinta precisando de retoque.

- 1 roupa colorida do cine.

-1 Chaves ( Aquele programa, Chaves, Kiko...)

-1 roqueiro maluco

 

Pegue tudo e asse por 16 anos e dá no que? GEORG! Já viu alguém assim? Ele demora mais do que eu para se arrumar, acorda de manhã e faz escova, usa pomada modeladora no cabelo ( eu não fazia pálida idéia do que era isso). E novidades people!! Ele não é viado!!Ding,ding,ding. Sim, ele tem namorada!!  Essa relação é sensacional, mas pra frente eu faço um resumo desta novela mexicana.

 

Enfim, depois de uns dez minutos Georg desce com aquela desculpa esfarrapada de eu desci não vi você e subi pra fazer alguma coisa. Saímos da casa dele, que deve ficar uns 5 minutos de carro do colégio, os pais dele são tão maníacos que eu acho que ele nunca vai poder ir andando pro colégio, eu só não ando até ele porque eu tenho preguiça, isso é um fato.

 

Chegamos ao colégio, abro a porta do carro, Roberta berra bom dia e avisa pro Georg não atrasar na saída, assim vou para a classe, por incrível destino Georg e eu somos da mesma sala.

 

Meu colégio tem uma enorme ladeira que eu não entendo como minha perna não é enorme de malhada, já até fizeram um abaixo-assinado pedindo uma escada rolante para os alunos se locomoverem melhor. (Sim, nós somos uma figura.)  

 

O prédio onde minha classe se localiza é muito bizarro, outra receita, anote ai:

 

- 1 breu total

-1 cena de filme de terror

- Ninguém

- Eu

- Uma enorme escadaria

- Com salas quase vazias

 

Junte tudo isso e dá o meu prédio escolar. Bizarro eu sei, só não me pergunte como eu tive coragem pra subir três andares naquele horror pra sala. Mas é se ferrando que a gente aprende, então vamos, que o inferno da manha comece! As aulas chegaram!!

 

 


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