O Filho Desconhecido escrita por Snarrylove


Capítulo 4
A Profecia


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei, demourou muito mas eu estava sem a minha misa!

Aqui esta um novo capitulo para me poderem perdoar!

Não é muito grande mas espero que gostem!



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- Mais uma vez, eu não posso ensinar-te a ser um animagus! – Exclamou Harry pela milésima vez para o Percy.

 

- Porquê? – Perguntou Percy, fazendo beicinho.

 

Harry suspirou.

 

- Como já disse, só os feiticeiros podem ser animagus, graças as suas magias.

 

- Não é justo! – Resmungou Percy.

 

- Pois é, a vida é injusta.

 

Desde que o Harry contara ao pessoal do acampamento que se podia transformar em animais que eles não o deixavam em paz! Ao principio, eles não acreditaram e exigiram que o Harry desse uma prova, o que ele fez, transformando-se em primeiro em uma bela Fénix Imperial branca, depois em Leão majestoso e, por fim, num dragão imperador, o maior de todos.

 

Agora havia uma legião de semideuses que não o largavam.

 

- Então, dá-me um pouco da tua magia – sugeriu Percy com um sorriso.

 

Harry olhou para o primo, horrorizado.

 

- Tás maluco ou quê?! – Gritou Harry. – É o mesmo que me pedisses que te matasse aqui e agora!

 

- Hein?

 

- Ouve, a magia de um feiticeiro tem como uma espécie de consciência – contou Harry enquanto se dirigiam até ao refeitório para o jantar. – Se eu te desse, que nem seja, um bocadinho da minha magia, ela não te reconheceria e te mataria logo de seguida.

 

- Ahhh – fez Percy, entendendo.

 

Os dois entraram no refeitório e se sentaram nas suas mesas respectivas.

 

Havia já dois meses que o Harry chegara ao acampamento. Durante esse período, ele conhecera o resto da família olimpiana: os gémeos, Apolo e Artémis, com quem ele se dava bem, o Ares, que o fazia lembrar o Draco Malfoy, a Atenas, a sabichona insuportável, o Hermes, o Hades, a Afrodite e o resto do pessoal.

 

A conversa com o pai fora um pouco tensa mas correra bem. Harry contara-lhe a sua vida em casa dos Dursley, a escola, a profecia e o fim de Voldemort. Agora. A sua relação com a madrasta ia de mal a pior: Hera não podia estar na mesma sala que ele sem que o insultasse e o Harry respondia-lhe com a mesma moeda! Um dia , Zeus tivera que os proibir de falarem um com o outro, pois a Hera tentara matar o Harry depois de este lhe ter chamado de “velha cornuda”.

 

- Hei, Hedwig!

 

Hedwig entrara no refeitório e viera se pousar no ombro do Harry, mordendo afectuosamente a orelha dele. Depois, estendeu a pata, onde se podia ver uma pequena caixa. Harry desfez o nó, pegou na caixa e deu um pedaço de bacon a sua coruja. Ele abriu a caixa, vendo um pequeno frasco no seu interior, cheio de um líquido verde. O Harry começou a rir-se. “O Ares vai-se arrepender do que disse!”

 

- Harry?

 

Harry virou-se e viu o Quíron.

 

Sim, Quíron?

 

- Preciso que me acompanhas até a Casa Grande.

 

- Porquê?

 

- O Oráculo exige a tua presença – respondeu Quíron.

 

Harry engoliu em seco.

 

Oh, o Harry lembrava-se bem do Oráculo. Fora a coisa mais nojenta que ele já vir e olhe que ele viu muita coisa nas aulas de Poções! E quando aquela coisa o agarrou no pulso, o Harry gritou, sacudiu o braço com força, fazendo a múmia mexer-se para cima e para baixou como se fosse um boneco de trapos e desapareceu do sótão, só saindo da Cabana I no dia seguinte. É claro que o Ares não perdeu a oportunidade de fazer pouco do Harry, o que o deixou irritado. Daí a poção que iria fazer o Ares…

 

- Harry, estás a ouvir-me?

 

- Sim, desculpa Quíron.

 

- Bom, vem comigo – disse Quíron, saindo do refeitório.

 

Harry seguiu-o até a Casa Grande e entrou para a sala de estar, onde o Oráculo estava sentado numa poltrona.  Harry foi se sentar ao lado do Sr. D. que começou a rir-se.

 

- Cala a boca, idiota – resmungou Harry para o irmão.

 

- Bolas, a múmia fez-te mesmo efeito! – Exclamou ele, sorrindo.

 

- O que é que este pedaço apodrecido quer de mim, afinal? – Perguntou Harry, cruzando os braços.

 

Foi nesse momento que a boca da múmia se abriu, deixando um fumo verde sair e depois, ouviu-se:

 

 

O filho dos Céus devera partir,

Para o seu destino cumprir.

O aliado das Trevas quer se vingar,

E só o Feiticeiro o poderá parar.

Mas cuidado, jovem Herdeiro,

Pois a traição será certeira.

O Mar, o Trovão e o Viajante te seguirão,

Mas voltar, só dois conseguirão.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?

Não sei quando vira o proximo capitulo, mas tentarei ser mais rapida!