The Renegade Warrior - Dragão Azul escrita por renatofregni


Capítulo 4
Capítulo 4 - Fuga




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O guarda está prestes a desembainhar a espada, contudo Gake “lança” um lance de sangue que se impulsionava até o guarda. Ele consegue acertar o ombro direito do guarda, que ainda tenta sacar a espada. Então Gake lança outro “geiser” de sangue, que saia do braço dele.

            O guarda consegue sacar a espada, mas o ataque ultrapassa sua defesa, jogando sua espada para o teto, e furando um pouco de sua armadura, quase acertando seu corpo.

            O guarda sai correndo para pedir reforços, estava desesperado. Dava pra ver facilmente o suor em seu rosto, até que do nada dois “laços” de sangue surgirem em frente de seu pescoço, em seguida virando finas laminas.

            Sangue espalhasse por toda a parte, ele ainda estava vivo, mas tinha perdido as cordas vocais, em uma rápida velocidade Gake tentou usar o sangue que lhe restava para cortar as grades, mas elas eram muito resistentes.

            LAZU: Rápido venha por aqui.

            Lazu abre a passagem secreta e da passagem para Gake. Ele pressiona sua mão que ainda estava ensangüentada no cadeado, que se destranca, pois Gake cortou suas ferramentas internamente.

            Gake abre a porta e corre na direção do guarda que se arrastava pelo chão numa tentativa de escapar. Gake da um salto e pega a espada que estava grudada no teto e em seguida enfia ela nas costas do guarda, que morre após uma rápida reação de dor.

            Gake olha para trás tentando visualizar Lazu, que ainda estava em sua cela.

            GAKE: Você não vem?

            LAZU: Não, eu só irei te atrapalhar e além do mais, eu não tenho muito o que viver agora, já estou velho, você é jovem, tem muita vida pela frente. Te desejo uma boa sorte.

            Gake estava inquieto, sabia que não podia deixar um amigo lá, mas também sabia que levaria muito tempo para convence-lo e seu tempo era curto, apesar de ter repousado muito antes de começar a usar seu poder de água logo os efeitos colaterais iriam afeta-lo.

            GAKE: Eu vou, mas volto. Não vou deixar nenhum amigo morrer.

            E logo Gake sai correndo, deixando Lazu sozinho em frente sua cela.

            LAZU: Amigo? – Ele da um sorriso – A honra é toda minha.

            Gake estava saindo dos calabouços, visualizou alguns guardas, mas fez o possível para se ocultar. A parte de fora era composta por oito torres, dois portões e alguns tipos de casa. Gake viu que uma estava com as velas apagadas e tinha um símbolo em cima de duas espadas se cruzando, que significava armamento.

            Ele chega até a porta e cuidadosamente a abre, ainda incerto se havia alguém. Vê que tudo estava vazio então acende a lanterna. Se depara com inúmeras armas e equipamentos. E olha para uma mesa que também estava próxima, onde estava uma pequena planta da fortaleza.

            Da uma olhada, vê que a fortaleza realmente era composta por oito torres e que haviam dois portões, porém estavam trancados e para destranca-los teria que ir para a parte principal, também viu que a fortaleza era cercada por um pequeno lago e não podia ser escalada, isso dificultava ainda mais as coisas.

            O plano de Gake era ir até a alavanca, que ficava no 3 andar aciona-la e fugir pela porta de entrada, distraindo os guardas de um modo que só ele conhecia.

            Logo preparou seus armamentos, primeiro pegou um cinto, depois uma espada e prendeu sobre o cinto. Depois pegou duas bombas, uma lança, que deixou ficou segurando, um arco e várias flechas.

            Saiu de lá sigilosamente e foi andando pelas sombras. Até se aproximar da parede. Visualizou tudo ao seu redor. Havia uma casa ao longe com a marca de um capacete, de lá vinha muito barulho, era onde todos os guardas estavam. Era hora do jantar. Gake também olho uma pequena subida do primeiro andar, para o próximo, então teve uma idéia, mesmo assim teria que executa-la em silencio pois ainda haviam guardas vigiando o lado de fora.

            Começou a correr em direção a parede, até que algo passou pela sua frente como um raio, tirando seu equilíbrio, fazendo ele derrubar a lança e cair no chão, era uma flecha disparada por um arqueiro, que estava no topo de uma das torres. O arqueiro gritou para um guarda disparar o alarme e isso que foi feito. O alarme começou a tocar e um esquadrão de guardas saiu da casa e foi para cima de Gake. Ele tentou pegar a lança, mas outra flecha passou por perto dele evitando o fato.

            Gake viu que o arqueiro já estava ciente de seu plano e teria que fazer algo. Enquanto os guardas se aproximavam, Gake sacou um arco e flecha e disparou na direção do arqueiro, que levou o tiro em seu peito e rapidamente foi ao chão, morto.

            Gake aproveitou que já estava com o arco e flecha na mão e começou a tirar nos soldados que se aproximavam. Até que logo viu que já gastara todas as flechas que havia carregado. Queria pegar a lança, mas não havia tempo. Sacou a espada e bloqueou o primeiro ataque.

            Investiu contra um guarda e cortou seu pescoço, enquanto defendia o ataque de outro, usou um pouco de seu sangue com sua mão esquerda para acertar os guardas que viam por trás dele. Sacou a espada de um que estava caindo no chão e usou ela para acertar o que estava o confrontando, tirando seu equilíbrio e em seguida dando um corte certeiro.

            Neste meio tempo Gake já viu que estava cercado. Ele olhava calmamente para todos os guardas.

            GUARDA: Não a saída.

            OUTRO GUARDA: Isso mesmo, quando nosso chefe chegar você estará perdido.

            Todos estavam com sorrisos cruéis e malignos, Gake os ignorou eles e girou as duas espadas com uma grande facilidade, demonstrando para eles irem para cima. Mais de dez guardas foram para cima de Gake de uma vez só, antes de todos o acertarem ele começou a balançar suas espadas no ar freneticamente. Quando acabou faltava um centímetro para os guardas o acertarem.

            De repente, todos os guardas a sua volta começam a jorrar sangue, alguns que rolavam no chão perguntavam.

            GUARDAS: O qu... que foi isso?

            Gake sente algo, não sabe o que é mais sente algo. Ele fecha os olhos e tenta sentir tudo a sua volta (como um poder de Nailor) e se joga para frente, caindo no chão e desviando de uma flecha que por sua vez iria perfurar sua cabeça. Alguns guardas gritaram.

            GUARDAS: Boss! Boss!

            Gake olha para trás e vê um arqueiro no segundo andar, mirando nele. Ele tinha um capacete um pouco diferente dos guardas normais. Gake ficou com uma cara de espanto. Mais guardas iam avançar contra Gake até que o chefe grita:

            BOSS: Não avancem, ele jogou linhas cortantes invisíveis no ar.

            MENTE DE GAKE: Merda ele descobriu, não posso subestimar esse cara.

            Gake não quis nem saber quem iria impedi-lo ou não, jogou a espada que havia roubado no líder, que desviou de um arremesso que teria perfurado sua cabeça, apenas distraindo-o, e começou a correr na direção de sua lança.

            Guardou sua outra espada na bainha e pegou a lança. O arqueiro atirou nele, mas ele rolou para o lado. Gake correu com toda a sua força, ao chegar perto da parede, enfiou a lança no chão e se arremessou para o segundo andar.

            Ao pousar já deu de cara com 3 guardas, jogou um para baixo com a lança, perfurou o estomago do outro com ela, e jogou um pouco de seu sangue no rosto do outro cegando-o e em seguida cortando sua cabeça, que jorrava sangue para todo lado.

            Começou a correr na direção escada, que levava as torres do terceiro andar. Enquanto corria retalhava todos que se aproximavam. Chegou até a alavanca e a pressionou liberando a ponte. Porém o percurso até a ponte era impossível de ser percorrido. Havia muitos guardas em uma e no outro estava o chefe que acabara de disparar uma flecha na direção de Gake.

            Ele não conseguiu reagir a tempo, então a flecha perfurou sua mão esquerda, deu um leve grito de dor, tentando se afastar de lá em seguida. Vários guardas bloqueavam a passagem pela esquerda, então jogou uma bomba neles e continuou correndo.

            Enquanto isso, na parte de baixo, o líder ia calmamente até a espada que Gake havia jogando nele, tira ela da parede, onde tinha ficado presa quando Gake a arremessou, e põe sobre a linha de seu arco, preparando para atirar, só esperando o momento certo.

            Enquanto isso de uma outra parte da muralha uma estranha figura encapuzada, com uma roupa toda rasgada, corria na direção de Gake.

            Ele já estava cercando, não tinha para onde ir. Estava apenas confrontando os guardas que o atacavam. Ele acabou de tirar a flecha que estava presa em sua mão esquerda. Então começou a fatiar a parede atrás dele com seu sangue.

            Sentiu algum guarda prestes a ataca-lo então virou para trás para defender o ataque. Nesse momento o líder disparou a espada na direção de Gake, que perfurou sua cintura. Ele estava prestes a desmaiar, e para variar os efeitos colaterais de seus poderes estavam começando a surgir.

            Começou a perder suas forças e cair para trás, em direção a abertura da parede. Iria se espatifar com tudo na água. Até que a figura encapuzada pulou junto com ele e o agarrou, tentando reduzir o dano da queda. E logo em seguida, ambos colidiram com a água.

            O chefe dos guardas começou a passar por todos, gritando para se afastarem e com precisão sacou uma flecha um pouco diferente das outras. A pessoa que salvou Gake acaba de emergir da água carregando ele. Ela sente algo grande atrás dela e olha para cima.

O chefe dos arqueiros estava prestes a atirar uma flecha com uma estranha energia, que aumentava de tamanho cada vez mais, era uma luz branca que vinha da ponta e contornava seu corpo inteiro.

            A pessoa que estava carregando Gake estava tirando algo do bolso, o chefe dispara a flecha, ela joga uma tipo de kunai com uma energia vermelha em volta. As duas armas colidem, uma enorme explosão ocorre.


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Notas finais do capítulo

Próximo Capítulo: 5 - Encontro com a morte



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