The Renegade Warrior - Dragão Azul escrita por renatofregni


Capítulo 21
Capítulo 21 - Pequeno imprevisto




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            Anos atrás:

            Gake estava andando ao lado de seu pai, eles estavam saindo do castelo, para visitar um antigo amigo de seu pai, que morava longe do reino. Enquanto passavam pelo portão Gake viu, num local um pouco mais afastado, várias pessoas reunidas: os cavaleiros.

            GAKE: Quem são aqueles?

            AINARRO: Eles são os defensores do rei, são os cavaleiros, os soldados mais poderosos do reino. Existem apenas sete, mas cada um tem um aprendiz. Existem sete cavaleiros, o do fogo, a da água, o da terra, o do vento, a do raio o da luz e o das...

            GAKE: Das trevas.

            AINARRO: Como você sabe?

            GAKE: Estou sentido a energia maligna vindo dele daqui. O rei está mesmo fazendo bem em deixar ele livre por ai?

            AINARRO: O rei deixa o líder dos cavaleiros: o da luz (Ashe), encarregado de fiscalizar todos outros. Então, ele coloca o cavaleiro das trevas na linha. O cavaleiro branco é o único capaz de derrotar o cavaleiro negro e o aprendiz dele.

            GAKE: Nem os outros cavaleiros conseguem derrotar o aprendiz dele?!?!

            AINARRO: Bem, estou exagerando, mas a verdade é que, o aprendiz dele é tão forte quanto os cavaleiros, ele só não é um, porque ele não consegue superar seu mestre. Mas ambos são muito parecidos, anseiam por sangue. Gake, não importa o que aconteça, não se meta com eles dois, porque, quando o cavaleiro branco não está presente, eles não perdem a chance de matar, quando eu digo isso, quero dizer, para todos, eles matam até seus aliados.

            Gake olha surpreendido para onde eles estavam, centrando seu olhar apenas no cavaleiro negro e seu aprendiz.

           

            Presente:

            Gake estava olhando atentamente para seu inimigo, se preparando para qualquer movimento.

            GASK: Meu nome é Gask, você já deve saber quem eu sou. Vamos começar?

            Gake não diz nada nem muda sua posição, apenas se prepara, Gask ainda estava em cima da igreja e logo fez seu movimento. Sem sair do lugar, ele da um soco no ar, esticando sua mão até a direção de Gake, como se ela fosse um elastico.

            Gake, sem saber como reagir, joga seu corpo pra frente, transferindo um soco, no “soco” de Gask. Ambos os punhos se chocam, mas a força de Gask era superiora, rebateu o soco de Gake e o arremessou para trás, derrubando-o.

            Rapidamente, Gake botou sua mão no chão e se lançou ao ar, ficando de pé novamente, mesmo assim, o ataque de Gask havia sido mais rápido, quando ele “lançou” seu braço contra Gake.

            Gake se lançou para o lado, mas, em outra investida rápida, Gask lançou seu outro braço contra Gake, que ainda não havia pousado. Gake foi acertado no ar e jogado para longe, quebrando a parede de um prédio abandonado, levantando poeira a sua volta.

            Num piscar de olhos, Gake saiu da poeira com duas espadas as mãos, correndo em direção a igreja. Gask lançou seu punho novamente, Gake desviou com facilidade, Gask repetiu seu movimento mais duas vezes e, nessas duas, Gake desviou. Depois do ultimo ataque, Gake tentou cortar o braço de Gask, que ainda estava ao seu alcance, mas ele rapidamente voltou e Gake apenas acertou o vento.

            Gake chegou até a parede da igreja, começando a subi-la apenas com os pés, como se não houvesse mais gravidade. Gask lança seu punho contra ele e Gake lança uma de suas espadas no braço de Gask. Para não ter seu braço cortado, Gask usa sua outra mão para mover seu punho de direção, acertando a parede e por pouco desviando do ataque de Gake.

            Antes que a mão de Gask voltasse ao lugar certo, Gake terminou de “subir” a igreja e saltou na direção de Gask, estendendo sua lamina ao ar. Segurando a espada com as duas mãos desferiu um golpe, que por pouco, não cortou Gask ao meio.

            Ele havia se jogado para trás e desviado da espada por pouco, porém, parte de seu braço, de suas roupas e de seu peitoral foi cortada.

            GASK: O que foi isso agora pouco?

            GAKE: Você deveria ter se informado melhor quando foi lutar comigo, eu sou mestre em free running, tem que tomar cuidado, ou, pode acabar acontecendo um acidente.

            Gask estranha alguma coisa e rapidamente se toca de onde foi parar a espada lançada por Gake. Antes de pensar ou olhar para qualquer coisa ou lado, ele jogou seu corpo para trás e logo em seguida a espada pousou a sua frente, cravando-se na calha do telhado.

            Nessa distração Gake se moveu rapidamente e avançou contra Gask, que não teve opção a não ser lançar seu braço contra ele. Diante do ataque, Gake cortou o braço de Gask fora e continuou avançando, pegando a espada que estava cravada na telha. Gask logo agiu e usou seu braço restante para acertar o piso próximo de Gake e quebrar-lo, derrubando-o para dentro da igreja.

            Gake conseguiu pousar com sutileza, diante da queda de quase dois andares. Logo após pousar, Gake voltou sua atenção a Gask, que o estava observando do telhado. Gask saltou e como se flutuasse foi descendo levemente, sem fazer quase nenhum barulho ao chegar ao chão. Gask olhou para sua mão e soltou um “Tsc” de desgosto. Ele começou a lamber sua mão, até que, repentinamente, o sangue parou de escorrer.

            Sua mão foi regenerando aos poucos, voltando ao normal em seguida. Gake olhou espantado e Gask se aproveitou do espanto, fazendo uma expressão assassina.

            GASK: Bem, vamos parar de brincar agora.

            Uma aura começou a circundar ele, e Gake se preparou para mais um round.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo: 22 - Presas assassinas.



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