The Renegade Warrior - Dragão Azul escrita por renatofregni


Capítulo 10
Capítulo 10 - Momento de Reflexão




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            O dia amanhece e logo Gake desperta. Inzo estava sentando num sofá, próximo dele.

            GAKE: Bom dia.

            INZO: Bom dia.

            GAKE: Onde estão os outros?

            INZO: Bem você sabe... estão trabalhando.

            GAKE: Isso quer dizer que só tem nós dois?

            INZO: Sim.

            Gake logo levante, vai a procura de seu velho traje e o põe em mãos, embora seu traje misturou-se um pouco com a roupa do Shinigami, ele ainda tinha a tonalidade azul escura.

            INZO: Posso te fazer uma pergunta?

            GAKE: Pode.

            INZO: Por que você usa sempre azul escuro?

            GAKE: Bem... é difícil encontrar alguma cor de roupa que combine com a cor do meu cabelo... acho que a única que combina com azul escuro... é azul escuro.

            INZO: Talvez faça sentido, deixando a conversa de lado, está precisando de alguma coisa, eu posso ir pegar alguma comida se você quiser.

            GAKE: Não preciso de nada, vou apenas dar uma volta.

            INZO: Sinto muito, não posso deixa-lo sair, meu pai pediu para ficar de olho em você.

            GAKE: Imaginei que dissesse isso.

            Ele joga o traje na direção de Inzo. Inzo levanta do sofá e entra em posição de luta, mas não podia fazer mais nada que isso, pois nada podia ver.

            Num rápido desfeche dois socos se dirigiram a partes centradas do corpo de Inzo, deixando-o inconsciente.

            GAKE: Apesar de tudo, você ainda é uma criança.

            Alguns minutos depois Gake sai da casa, num logo manto branco amarronzado, ocultando sua identidade.

            Ele passa por alguns lugares, até topar com Inzo novamente.

            INZO: Te achei.

            GAKE: O que vai fazer? Estamos no meio da rua, tentar lutar comigo aqui só iria piorar.

            INZO: Como quiser. Aonde vamos?

            Eu já fiz quase tudo o que queria, vamos para um lugar próximo ao castelo, eu ia muito lá quando era menor e talvez eu possa utiliza-lo de outra forma no momento.

            Logo os dois partem em direção ao castelo.

            Sigilosamente passam por algumas matas que circulavam o castelo, e dão numa pequena planície, não era muito grande, apenas tinha um tipo de poste e mato.

            INZO: Onde estamos?

            GAKE: Aqui foi onde Ainarro me encontrou. Talvez seja o único lugar que eu possa ficar para refletir.

            MENTE DE INZO: Se ele vai refletir agora o que será que ele estava fazendo até eu encontra-lo?

            Gake logo sentou-se ao lado do poste e se deitou sobre ele, olhando para o castelo, com um olhar pensativo. Eles ficam lá, um longo tempo, Inzo tenta descobrir que coisas se passavam pela mente de Gake, quando ele finalmente capta algo, diz:

            INZO: Ainda a pessoas com que se preocupa lá não é?

            GAKE: Não só lá... porém estou muito distante delas, e me aproximar só iria piorar as coisas. Acho que vou ter que resolver tudo por mim mesmo, também não quero envolver você e sua família.

            INZO: Se você não quisesse se envolver porque não se ocultaria de mim?  Assim eu não o encontraria.

            GAKE: Eu tenho apenas uma favor a pedir para vocês, mas tenho que fazer algumas coisas primeiro. Além do mais seria perda de tempo me esconder de vocês.

            INZO: Então você já tem coisa em mente?

            GAKE: Muitas, vamos embora, preciso anotar umas coisas, antes que eu esqueça.

            INZO: Certo...

            Enquanto saiam, vario olhares selvagem os espreitavam das matas.

Logo já estavam no centro da cidade.

            INZO: Tinha algo nos observando das matas, você notou?

            GAKE: Nada com o que você se deva preocupar.

            Inzo já estava com bastantes duvidas acumuladas em relação a Gake.

            Não muito depois eles começam a ouvir um tumulto no centro da cidade, vão se aproximar de uma multidão, para ver o que estava ocorrendo. Gake tenta adentrar nela sem chamar atenção e logo consegue ver o centro do tumulto. O exercito estava executando na fogueira alguns presidiários da bastilha. Gake observava eles morrerem lentamente e também ouvia, por alguns comentários alheios, o que estava ocorrendo.

            Todos os presos da bastilha seriam executados em uma questão de tempo, pouco a pouco. Gake estava quase explodindo de raiva, apertando seu pulso até sangrar de tanta raiva, de tanto ódio.

            MENTE DE GAKE: Maldito rei. Eu não acredito que era tudo verdade. Não acredito que ele vai ir matando cada um da bastilha para me atrair, pois sabe que eu tenho amizade com um deles... será que ele é tão cruel a esse ponto?

            Ele tem alguns flash backs, onde o rei aparecia em todos com o rosto encoberto por sombras.

            Enquanto os presidiários eram queimados o povo fazia uma pequena algazarra querendo botar mais fogo para queimar na fogueira, assando-os numa temperatura maior, para eles sofrerem mais.

            Nesse tumulto uma pessoa empurrou outra que estava próxima de Gake, que não tendo onde se segurar, puxou levianamente o capuz de Gake, ela ia gritar algo, mas não tem tempo, várias kunais acertam seu corpo todo, matando-a instantaneamente.

            Gake olha para os lados e olha a mesma pessoa encapuzada de antes atrás dele. Parecia que por um segundo o tempo tinha parado, e ela rapidamente começou a falar, mostrando sua verdadeira voz:

            ?????: Escute aqui, não tem como eu te explicar isso, mas você é um dos escolhidos, eu sou a guardiã dos escolhidos, eu tenho que proteger vocês nos piores momentos, mas eu só posso fazer isso três vezes, e com você já esgotou todas, só estou lhe dizendo isso para saber que não posso mais te ajudar.

            Tudo volta ao normal, as pessoas estavam logo vem o morto na frente de Gake e logo começam outro tumulto. A pessoa encapuzada entra na frente dele, uma estranha energia negra avermelhada estava circulando ela, pelo conhecimento de Gake era algum portal que estava sugando-a de volta a seu lugar. Num rápido movimento ela se abaixa, joga seu manto para o alto e saca algumas bombas de fumaça as mãos, enquanto entrava na frente de Gake.

            Ele consegue ver apenas uma cabeleira negra balançar a sua frente. Então a garota olha para trás fixando seu olhar com o de Gake, seus olhos vermelhos penetrantes estavam vidrados em Gake e com uma voz gentil diz:

            ????: Boa sorte.

            Ela joga todas as bombas, fazendo imensas explosões de fumaça. Possibilitando Gake de fugir. Ele estava atrás de um prédio afastado, vendo que estava seguro começa a pensar:

            GAKE: Olhos vermelhos...  – começa a relembrar alguns ensinamentos do passado e leva um choque, chaqualha a cabeça e volta ao normal – Bem, deixa pra lá.

            Mesmo com todas as duvidas de Gake ele, se reencontra com Inzo e retorna para casa.

Já era noite e logo iniciaram outra reunião. Nopha não perde um segundo em perguntar:
            NOPHA: Qual a sua decisão?

            GAKE: Vou começar uma rebelião.


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Notas finais do capítulo

Próximo Capítulo: 11 - Plano de Mestre



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