Nossa Felicidade. Nossas Escolhas escrita por Samara Cullen


Capítulo 26
21. Jasper e Alexandre Parte III




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21. Jasper e Alexandre Parte III

 

 

            __ A guerra começou em 1914, me alistei em 1916 para livrar Edward de ir. Fui enviado para ajudar nossos compatriotas Franceses. Fiz um amigo general que quando morreu passou o titulo e o comando para mim. Fui o general mais jovem da historia. Mas eu não gostava de ficar me escondendo atrás de uma mesa e fiquei no campo de batalha com os franceses. Já ouviu falar da batalha de Verdun?

 

Ele esperou eu responder.

 

            __ Não.

            __ Foi uma das muitas batalhas que ocorreu no território francês, começou dia 21 de Fevereiro de 1916 após um atraso de 9 dias devido à neve e as nevascas. Após um intenso bombardeio de oito horas, os alemães não esperavam muita resistência de nossa parte, enquanto vagarosamente eles avançaram em direção a Verdun e seus fortes. Entretanto, eles encontraram no caminho grande resistência de nossa parte, mas nós não esperávamos que os malditos tivessem lança chamas. Nós perdemos o controle de todos os nossos fortes, incluindo o Forte Douaumont. Reforços franceses só chegaram em 28 de fevereiro parando os alemães, mas era tarde de mais. Muitos haviam morrido, eu mesmo fiquei com queimaduras de terceiro grau em minhas pernas e de segundo no resto de meu corpo, mesmo agora como vampiro não sinto muita coisa em minha perna direta, e na minha esquerda que não sofreu tanto eu sinto dor.

Ele levantou sua calça da perna esquerda, era uma cicatriz horrível de se ver, o medico que devia ter tratado dele devia ter esperado alguns dias antes de colocas o enxerto de pele. Devia ter sido horrível ter ficado com aquela ferida aperta. Eu imaginava a direita, mas se ele não mostrou motivo tinha.   

__ Os alemães – Continuou ele – Não costumavam deixar sobreviventes e se deixavam eles levavam para interrogatório. Eu não tinha esperança para eles, queimaras por todo o meu corpo, tirando o fato que eu também tinha estilhaços de uma mina e granada em meu corpo, era uma questão de minutos para minha morte, fiquei pensando em meu pai, minha mãe em Edward, só esperava que eles recebessem meu corpo, que Edward não fosse para aquele horror como eu, que eu ficasse bem, feliz, que ele e meus pais seguissem com a vida deles. Eu sentia a morte chegando lenta e dolorosamente. Ate que... Um homem apareceu a minha frente. Seu nome era Baltazar, ele era Russo. Ele era um vampiro, ele chegou perto do meu ouvido e disse. “Quando uma vida termina, outra começa” Ele me mordeu logo em seguida e me levou para longe. Durante Três dias e Três noites eu fiquei gritando de dor, mas não dor da transformação, dos ferimentos em meu corpo que se fechavam se curando. Quando a transformação estava completa eu notei que eu não era o único, havia muitos mais recém-nascidos, um exercito em outras palavra, um grande exercido. Fiquei seis meses com Baltazar, cada dia havia alguém novo, ate que ele me contou seu objetivo. Sabe qual era o objetivo de Baltazar Bella?

            __ Não.

            __ Ele queria destruir os Volturi, ele foi inteligente, a guerra deu a ele o manto que ele precisava, com tantas pessoas morrendo hora após hora não seria difícil alimentar os recém-nascidos, eles nunca suspeitariam.

            __ Mas os Volturi ainda existem – Disse a ele

            __ Porque eu fui ate os Volturi e conte a eles – Disse ele se sentando ao lado de Leah novamente, ela acariciava suas cicatrizes como se isso fizesse a dor sumir de fez, e parecia que para Alexandre aquilo ajudava muito – Não importa o quanto odiemos os métodos dos Volturi eles deixam nosso mundo sobre controle. “Nunca mate uma pessoa que outros humanos darão falta” Uma das regras deles. Depois que contei a Aro a verdade e ele mandou cuidarem do assunto de Baltazar, ele me ofereceu um lugar nos Volturi. Eles mataram todos os recém-nascidos, apenas eu eles deixam viver. Acabei aceitando, para casa não podia voltar, para o campo de batalha também não. Fiquei com eles por 10 anos depois voltei para Chicago. Imagine minha surpresa quando descobri que minha estava morta, e meu pai e meu irmão sumido do mapa. Eu me sentia tão mal por matar humanos para sobreviver, sentia nojo de mim mesmo. Depois acabei encontrando poro a caso com meu pai em 1930 quando caçava na cidade. Foi uma grande emoção vê-lo novamente. Ele me levou ate Edward e Carlisle. Mudar minha dieta não foi fácil – Disse suspirando.

Leah colocou a mão em seu ombro como se dissesse que ele não tinha que se envergonhar de nada.

            __ Tive meus lapsos, Carlisle sempre paciente comigo, Edward e meu pai sempre me dando forças, acho que se não tivesse encontrado meu pai naquela noite eu ainda estaria matando humanos inocentes. Leah também faz uma enorme diferença na minha vida agora.

Ele estava realmente muito feliz com Leah. Mas a pausa momentânea no estresse não podia durar muito.

__ Um exército - Leah disse. - Porque você não me contou?

 

Os outros estavam atentos de novo, os olhos deles presos no rosto de Jasper e Alexandre.

 

__ Eu pensei que pudesse estar interpretando os sinais incorretamente. Porque, qual é o motivo? Porque alguém criaria um exército em Seattle? Não existe história lá, nada de vinganças. Uma disputa por um lugar de destaque também não faz sentido. Os nômades passam por lá, mas não ha ninguém pra lutar por isso. Não hà ninguém pra defender isso. – Disse Jasper

 

__ Mas eu já ví isso antes, e não existe outra explicação. Há um exército de vampiros recém nascidos em Seattle. Pouco menos de vinte, eu acho. A parte difícil é que eles estão completamente dês treinados. – Continuou Alexandre. - Quem quer que os tenha criado deixou eles soltos. Isso só vai piorar, e não vai demorar muito até os Volturi intervirem. Na verdade, eu estou surpreso por estar demorando tanto.

 

__ O que podemos fazer? - Carlisle perguntou.

 

__ Se nós queremos evitar o envolvimento dos Volturi, nós vamos ter que destruir os recém nascidos, e nós vamos ter que fazer isso em breve. - O rosto de Jasper estava duro. Agora que eu conhecia a história dele, eu podia entender o quanto essa avaliação perturbava ele. - Eu posso ensinar vocês agora. Não vai ser fácil na cidade. Os jovens não estão preocupados em manter segredo, mas nós temos que estar. Isso vai nos deixar limitados de formas que eles não estão. Talvez possamos atraí-los.

 

__ Talvez nós não tenhamos que fazer isso - a voz de Edward estava vazia. - Já correu a alguém que o único motivo pra se montar um exército nessa área... somos nós?

Os olhos de Jasper estreitaram, os de Carlisle se abriram, chocados.

 

__ A família de Tânia também está por perto - Esme disse, sem querer aceitas as palavras de Edward.

 

__ Os recém-nascidos não iam querer tomar um Ancoradouro, Esme. Eu acho que devemos considerar a idéia de que nós somos os alvos.

 

__ Eles não estão vindo atrás de nós - Alice insistiu, e depois pausou. - Oh... eles não sabem que estão. Ainda não.

 

__ O que é isso? - Edward perguntou, curioso e tenso. - O que é isso que você está lembrando?

 

__ Vestígios - Alice disse. - Eu não consigo ver uma imagem clara quando eu tento ver o que está acontecendo, nada concreto. Mas eu e Stefan estamos tendo esses flashes estranhos. Não é o suficiente pra entender o sentido deles. É como se alguém ficasse mudando de idéia, movendo de um curso de ação pra outro tão rapidamente que eu nem consigo ter uma boa imagem...

 

__ Indecisão? - Jasper perguntou sem acreditar.

 

__ Eu não sei...

 

__ Não é indecisão - Edward rosnou. - Conhecimento. Alguém sabe que você não consegue ter uma visão até que uma decisão seja tomada. Alguém está se escondendo de nós. Brincando com os buracos das suas visões.

 

__ Quem saberia disso? - Alice suspirou.

 

Os olhos de Edward estavam duros como gelo. - Aro sabe tanto sobre você quanto você

própria.

 

__ Mas eu teria visto se eles decidissem vir...

 

__ A não ser que ele não quisesse sujar as mãos.

 

__ Um favor - Rosalie sugeriu, falando pela primeira vez. - Alguém do Sul... Alguém que já tenha tido problemas com as regras. Alguém já devia ter sido destruído e a quem uma segunda chance foi oferecida, se eles cuidarem desse pequeno probleminha... isso explicaria a resposta lenta dos Volturi.

 

__ Porque? - Carlisle perguntou, ainda chocado. - Não há motivo pra os Volturi...

 

__ Há sim - Edward discordou rapidamente. - Eu estou surpreso por isso ter vindo tão cedo, porque os outros pensamentos eram mais fortes. Na cabeça de Aro, ele me via em um dos seus lados e Alice no outro. O presente e o futuro, como se fossem um só. O poder da idéia intoxicou ele. Eu teria imaginado que ele levaria muito mais tempo pra desistir daquele plano, ele o queria demais. Mas aí havia o pensamento em você, Carlisle, na nossa família, crescendo e ficando mais forte. A inveja e o medo: você tendo... não mais do que o que ele tinha, mas ainda assim, coisas que ele queria. Ele tentou não pensar nisso, mas não conseguiu esconder completamente. A idéia de eliminar a competição já estava lá; além da deles, o nosso grupo é o maior que eles já encontraram...

 

Eu olhei horrorizada para o rosto dele. Ele não havia me contado nada disso, mas eu acho que sabia o porque. Eu podia ver isso na minha cabeça agora, o sonho de Aro.

Edward e Alice em robes pretos, esvoaçantes, andando ao lado de Aro, seus olhos frios e vermelhos cor de sangue...

Carlisle interrompeu o meu pesadelo da vida real.

 

__ Eles estão comprometidos demais com sua missão. Eles jamais quebrariam as regras. Isso vai contra tudo o que eles trabalharam.

 

__ Eles vão limpar tudo depois. Uma traição dupla - Edward disse com uma voz mal humorada. - Nenhum prejuízo.

 

Jasper se inclinou pra frente, balançando a cabeça.

 

__ Não, Carlisle está certo. Os Volturi não quebram as regras. Além do mais, é muito descuidado. Essa pessoa... essa ameaça, eles não tinham idéia do que estavam fazendo. É um iniciante, eu posso jurar. Eu não posso acreditar que os Volturi estejam envolvidos. Mas eles vão estar.

 

Eles encararam uns aos outros, congelados pelo estresse.

 

__ Vamos lá - Emmett quase rugiu. - O que estamos esperando?

 

Carlisle e Edward trocaram um longo olhar. Edward balançou a cabeça.

 

__ Nós vamos precisar que você nos ensine, Jasper - Carlisle disse finalmente. - Como destruí-los - a mandíbula de Carlisle estava dura, mas eu podia ver a dor nos olhos dele enquanto ele dizia as palavras.

 

Ninguém odiava violência mais que Carlisle, Antony também era diplomático não lutador.

Havia alguma coisa me incomodando, mas eu não conseguia identificar. Eu estava entorpecida, aterrorizada, mortalmente assustada. E mesmo assim, por baixo disso, eu podia sentir que estava esquecendo algo importante. Alguma coisa que fizesse sentido nesse caos. Que o explicaria.

 

__ Nós vamos precisar de ajuda - Jasper disse. - Você acha que Tânia e sua família estão a fim...? Outros cinco vampiros maduros fariam uma enorme diferença. E Kate e Eleazar seriam enormemente vantajosos para o nosso lado. Seria quase fácil, com a ajuda deles.

 

__ Eu vou perguntar - Carlisle disse.

 

Jasper levantou um celular.

 

__ Precisamos nos apressar.

 

Eu nunca vi a calma inata de Carlisle tão abalada. Ele pegou o telefone, e caminhou na direção das janelas. Ele discou um número, segurou o telefone em seu ouvido, e apoiou a outra mão no vidro. Ele olhou para a névoa da manhã com uma expressão magoada e ambivalente.

Edward pegou a minha mão e me puxou pra o sofá com ele. Eu sentei ao lado dele, olhando para o rosto dele enquanto ele olhava pra Carlisle.

A voz de Carlisle estava baixa e rápida, difícil de ouvir. Eu ouvi ele saudar Tânia, e aí ele passou a situação rápido demais pra que eu pudesse entender, apesar de eu entender que os vampiros do Alaska não eram ignorantes ao que estava acontecendo em Seattle. Alguma coisa mudou na voz de Carlisle.

 

__ Oh - ele disse, a voz dele estava mais ríspida com a surpresa. - Nós não havíamos nos dado conta... que Irina se sentia assim.

 

Edward rosnou ao meu lado e fechou os olhos.

 

__ Maldição. Que Laurent seja amaldiçoado às profundezas do inferno onde ele pertence.

 

__ Laurent - eu sussurrei, o sangue escapando do meu rosto, mas Edward não respondeu, concentrado nos pensamentos de Carlisle.

 

O meu curto encontro com Laurent no início da primavera não havia sido uma coisa que saiu ou ficou esquecida na minha cabeça. Eu ainda me lembrava de cada palavra que ele havia dito antes de Jacob e seu bando interromper.

Na verdade eu venho aqui como um favor pra ela.

Victoria. Laurent foi a primeira manobra que ela fez, ela o mandou pra observar, pra ver quão difícil seria me pegar. Ele não sobreviveu aos lobos pra contar a história.

Apesar de ter mantido seu velho laço com Victoria depois da morte de James, ele também havia formado novos vínculos e relacionamentos. Ele foi viver com Tânia e sua família no Alaska, Tânia, a loira morango, os amigos mais próximos dos Cullen no mundo dos vampiros, praticamente uma extensão da família. Laurent esteve com eles por quase um ano antes de sua morte.

Carlisle estava falando, sua voz não estava exatamente passiva. Persuasiva, talvez, mas com um tom.

 

__ Não há dúvida disso - Carlisle disse numa voz esternada. - Nós temos um acordo. Eles não o quebraram e nós também não iremos. Eu lamento ouvir isso... É claro. Teremos que fazer o melhor sozinhos.

 

Carlisle fechou o telefone sem esperar a resposta. Ele continuou a olhar para a névoa.

 

__ Qual é o problema? - Emmett murmurou pra Edward.

 

__ Irina esteve mais envolvida com o nosso amigo Laurent do que pensávamos. Ela está com rancor dos lobos por terem destruído ele pra salvar Bella. Ela quer - Ele pausou, olhando pra mim.

 

__ Vá em frente - eu disse tão uniformemente quanto pude.

 

Os olhos dele se apertaram.

 

__ Ela quer vingança. Destruir o bando. Eles trocariam sua ajuda pela nossa permissão.

 

Vi Leah tremer, Alexandre colocou os braços a sua volta.

 

            __ Terão que passar por mim primeiro. A culpa foi dele e não dos lobos, estão defendendo Bella e o território – Disse Alexandre com raiva.

 

__ Não! - eu ofeguei também.

 

__ Não se preocupe - ele disse com uma voz vazia. - Carlisle jamais concordaria com isso. - Ele hesitou, e depois suspirou. - E nem eu. Laurent sabia que isso aconteceria - isso era quase um rosnado - e eu ainda devo aos lobos por aquilo.

 

__ Isso não é bom - Jasper disse. - É uma luta apertada demais. Nós teríamos uma vantagem com habilidades, mas não em número. Nós venceríamos, mas a que preço?

 

Os olhos dele passaram pro rosto de Alice e depois se desviaram. Eu quis gritar alto quando eu entendi o que Jasper queria dizer. Nós venceríamos, mas perderíamos. Alguém não ia sobreviver. Eu olhei ao redor da sala para os rostos deles, Jasper, sua família, Alice, Stefan, Klaus, Alexandre, Antony, Emmett, Rose, Esme, Carlisle... Edward, os rostos da minha família. Eram unidos e fortes, eu sabia disso e Leah também, mas eu sabia que tanto eu quanto ela temíamos por eles.

 


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Notas finais do capítulo

Desculpem a demora.Eu caprichei nesse cap, espero que gostem e COMENTEM MUITO
Tive que ler um pouco sobre a primeira guerra e escolher uma batalha que nao foram pouco¬¬
Bem assim que der eu posto o outro agora com a volta as aulas eu to atarefada"

Bjao gente, ate + Comentem