Acordei de noite com desejo de comer torta de morango. Edward sempre ficava feliz de atender meus desejos, e parecia que Alice já havia ligado para Edward prevendo meu desejo porque ele já estava com uma torta me esperando. Comi quatro pedaços inteiros. Edward sorria para mim o tempo inteiro.

           

            __ Que horas são?

           

            __ Três da manha, durma mais um pouco – Disse ele me cobrindo.

 

Ele não precisou falar duas vezes para eu voltar a dormir. Só acordei de novo as seis da manha e porque o despertador tocou. Charlie devia ter saído mais cedo, já que Edward estava la fazendo meu café da manha.

Na escola eu me senti estranhamente contente enquanto caminhava da aula de Espanhol em direção ao refeitório, e não era só porque eu estava de mãos dadas com a pessoa mais perfeita do planeta, apesar de que essa era certamente parte da razão.

Talvez fosse o conhecimento de que a minha sentença estava acabada e eu era uma mulher livre novamente. E também pelo fato que depois da escola iríamos descobrir o sexo do bebê. Edward podia não falar, mas eu sabia que ele estava mais nervoso do que eu. Havia também uma atmosfera de liberdade que pairava sobre o campus inteiro. As aulas estavam acabando e, especialmente para a classe do último ano, havia uma alegria perceptível no ar.

A liberdade estava tão próxima que era tocável, degustavel. Os sinais dela estavam em todo lugar. Pôsteres se amontoavam nas paredes do refeitório, e as latas de lixo usavam uma vestimenta colorida amontoada de panfletos: lembretes pra comprarmos os livros do ano, anéis de classes, e anúncios; prazos para as roupas da formatura, chapéus e borlas; panfletos de vendas cor de néon – a campanha dos alunos calouros para a coordenação da sala; anúncios mau-agourentos, decorados com rosas, sobre o baile desse ano. O grande baile era no próximo fim de semana, mas eu tinha uma promessa inquebravel de Edward de que eu não seria submetida aquilo de novo.

Afinal de contas, eu já havia passado por aquela experiência humana.

Não, devia ser a minha liberdade pessoal que me iluminava hoje. O fim do calendário escolar não me trouxe o mesmo prazer que parecia trazer aos outros alunos. Na verdade, eu me sentia nervosa a ponto de sentir náuseas toda vez que pensava nisso. Eu tentava não pensar nisso. Também pelo fato que mais alguns meses e eu e Edward estaríamos com nosso bebê, e casados.

 

__ Você já enviou seus convites? - Angela perguntou quando Edward e eu nos sentamos em nossa mesa. Minha bandeja estava cheia de comida três pedaços de pizza, duas gelatinas e um sanduíche de atum.

 

Angela tinha o cabelo castanho claro preso para trás em um rabo-de-cavalo em vez de seu liso natural, e havia um olhar li geralmente frenético em seus olhos.

Alice e Ben já estavam lá também, cada um em um lado de Angela. Jasper do outro lado de Alice. Ben estava atento a um Gibi, seus óculos escorregando pelo seu nariz fino. Alice estava examinando meu Jeans-e-camiseta sem graça de um jeito que me deixou constrangida. Provavelmente planejando outro look. Eu suspirei. Minha atitude indiferente em relação à moda aborrecia Alice. Se eu deixasse, ela amaria me vestir todo dia – talvez várias vezes ao dia – como alguma boneca de papel tridimensional extra-grande. Por eu estar grávida tive que comprar algumas roupas novas, ou melhor Edward comprou, Alice adorou a chance de fazer compras comigo, e eu odiei cada segundo. Fiquei o dia todo no shopping indo de um lado para o outro, Edward tentou me livras varias vezes naquela ocasião, mas Alice sendo Alice, não deu um pingo de piedade.

 

__ Não - eu respondi a Angela. - Não faz sentido, de verdade. Renée sabe quando eu me formo. Quem mais há?

 

__ E você, Alice?

 

Alice sorriu. - Tudo feito.

 

__ Sorte sua. - Angela suspirou. - Minha mãe tem uns mil primos e espera que eu escreva o endereço para todo mundo. Vou ficar com dor no pulso. Eu não posso adiar muito isso e estou meio assustada.

 

__ Eu posso ajudá-la - Eu me ofereci. - Se você não se importar com a minha letra horrível.

 

Charlie gostaria disso. Pelo canto do olho, viu Edward sorrir. Ele devia gostar daquilo também - de mim cumprindo as condições de Charlie sem envolver lobisomens. Angela pareceu aliviada.

 

__ Que legal da sua parte. Eu virei a qualquer hora que você quiser.

 

__ Na verdade, eu prefiro ir à sua casa se estiver tudo bem, Estou cansada da minha. Charlie me liberou noite passada. - Eu sorri enquanto contava as boas notícias.

 

__ Sério? - Angela perguntou, um suave excitamento iluminou seus olhos castanhos sempre gentis - Pensei que você tinha dito que estava de castigo pelo resto da vida.

 

__ Estou mais surpresa que você. Eu tinha certeza que iria pelo menos ter terminado o ensino médio antes de ele me deixar livre.

 

__ Bem, isso é ótimo, Bella! Nós temos que sair para comemorar.

 

__ Você tem idéia de como isso é bom.

 

__ O que deveríamos fazer? - Alice meditou, sua face se iluminando com as possibilidades.

 

As idéias de Alice geralmente eram um pouco grandiosas para mim, e eu podia ver isso em seus olhos agora – a tendência de fazer coisas longe demais virando ação.

 

__ O que quer que você esteja pensando, Alice, eu duvido que esteja livre para isso.

 

__ Livre é livre, certo? - ela insistiu.

 

__ Tenho certeza que eu ainda tenho limites, como o continente estado-unidense, por exemplo.

 

Angela e Ben riram, mas Alice fez uma careta de verdadeiro desapontamento.

 

__ Então o que nós vamos fazer hoje à noite? - ela persistiu.

 

__ Nada. Olhe, vamos dar uns dois dias para ter certeza de que ele não estava brincando. É uma noite de escola, de qualquer forma.

 

__ Nós vamos comemorar esse final de semana, então. - O entusiasmo de Alice era impossível de reprimir.

 

__ Claro – eu disse, esperando aplacá-la. Eu sabia que não estava indo fazer nada longe demais; seria mais seguro ir devagar com Charlie.

 

Dar a ele a chance de avaliar quão merecedora de confiança e madura eu era antes de pedir qualquer favor.

Nessa hora Jéssica e Mike chegam com seus pratos de comida, pareciam estar discutindo algo. Quando sentaram cumprimentaram todos e voltaram a discussão. Mike começou a escrever em um papel e falar o que escrevia em voa alta.

 

__ Meus caros estudantes. Nós somos o futuro. Tudo é possível se nós acreditarmos, etc...

Ele arrancou a página, e entregou para Jessica.

__ Sim, esse vai ser meu discurso. Se eu quiser que as pessoas atirem seus diplomas em minha cabeça.

Ela amassa o papel. Joga o papel nele. Jéssica havia sido escolhida para ser oradora, e estava a semana toda pensando em algo para falar.

__ Você tem que usar os clichês, Jess. – Falou Mike

__ Eles são o pão e a manteiga de todos os oradores. – Disse Eric fechando seu gibi.

__ É por isso que você não é um orador. – Disse Angela sorrindo.

__ Jess não precisa de clichês. Ela vai arrasar com o discurso. – Falei terminando de engolir meu pedaço de pizza.

__ Arrasar? Vai mudar vidas.

__ Antes que me esqueça... Eu decidi dar uma festa. – Falou Alice.

Olhei para Alice bruscamente.

__ Afinal, quantas vezes vamos nos formar do colegial?

Edward esboçou um sorriso.

__ Uma festa? Na sua casa? – Questionou Jéssica. - Wow. Nunca vi sua casa.     

__ Ninguém nunca viu a casa deles. – Falou Eric.

__ Outra festa, Alice? – Falou Edward com uma cara não muito boa.

__ Vai ser divertido. – Disse ela sorrindo

__ Foi isso que você disse da última vez. – Falei lembrando do meu aniversario passado.

Enquanto eles falam com Alice sobre a festa eu fiquei me lembrando de Jacob. A ultima vez que eu o vira fora quando ele me dedurou para Charlie. Foi antes de contar a Charlie sobre a gravidez e sobre o noivado. Claro que quando Charlie contou para Billy sobre a gravidez, Billy contou para Jacob e o bando e eles foram falar com os Cullen. Não sei bem que ocorreu naquela noite, Edward me dissera que fora uma discussão civilizada, mas eu sabia que ele me escondera algo mais, ficava imaginando o que acontecendo realmente. 

Conforme a perturbadora visão me atingia novamente, eu sabia exatamente por que eu estava insatisfeita com a minha liberdade. Porque era incompleta. Claro, eu estava livre para ir a qualquer lugar que eu quisesse – exceto La Push; livre para fazer qualquer coisa que eu quisesse – exceto ver Jacob. Olhei a mesa com desagrado. Tinha que haver algum tipo de território intermediário. Eu fiquei pensando no que Charlie havia dito, sobre chamar Jacob para ser padrinho, mas como eu havia dito a decisão não era só minha. Edward também tinha o direito de decidir, e eu podia apostar sem ter medo de errar que ele nunca permitiria que ele fosse o padrinho.

 

__ Alice? Alice!

 

A voz de Angela me arrancou do meu devaneio. Ela estava agitando sua mão para frente e para trás diante do rosto pálido de Alice, olhando-a fixamente. A expressão de Alice era algo que eu reconhecia – uma expressão que produziu um automático choque de pânico dentro do meu corpo. O olhar vago em seus olhos me disse que ela estava vendo alguma coisa muito diferente da cena do refeitório mudando que nos cercava, mas algo de que cada pedaço era tão verdadeiro do seu próprio modo. Alguma coisa estava vindo, alguma coisa que aconteceria logo. Eu senti o sangue sumir do meu rosto.

Então Edward riu, um som muito natural, tranqüilo. Angela e Ben olharam em direção a ele, mas meus olhos estavam presos em Alice. Ela pulou de repente, como se alguém a tivesse chutado por debaixo da mesa.

 

__ Já é hora de dormir, Alice? - Edward provocou.

 

Alice voltou a si novamente.

 

__ Desculpem, eu estava sonhando acordada, acho.

 

__ Sonhar acordada é melhor do que encarar mais duas horas de aula. - Ben disse.

 

Alice voltou à conversa com mais animação que antes – só um pouquinho demais. Uma vez eu vi seus olhos se prenderem aos de Edward, só por um momento, e então ela olhou de volta para Angela antes que alguém mais notasse. Edward estava quieto, brincando inconscientemente com um fio do meu cabelo enquanto sua outra mão afagava minha barriga.

Eu esperei ansiosamente por uma chance de perguntar a Edward o que Alice tinha visto em sua visão, mas a tarde se passou sem que pudéssemos ficar um minuto do tempo a sós.

Isso parecia estranho para mim, quase proposital. Depois do almoço, Edward reduziu a velocidade do seu passo para acompanhar Ben, conversando sobre alguma tarefa que eu sabia que ele já tinha terminado. Então havia sempre alguém mais lá entre as aulas, embora nós geralmente tivéssemos uns poucos minutos para nós mesmos. Quando o último sinal tocou. Achava que Edward estava tentando evitar minhas perguntas. Legal. Ele teria que ficar sozinho comigo breve o bastante. Era só uma questão de tempo.

Depois da escola fomos ao hospital, todos os Cullen já estavam lá esperando, Esme, Rosalie e Emmett estavam esperando no estacionamento nos esperando. Emmett conversava com uma outra pessoa que me chamou atenção, ele tinha cabelos mais escuros que de Edward e um pouco mais longos também, aquele devia ser o irmão de Edward.

 

            __ Finalmente chegaram – Disse Emmett se virando.

 

Antes que eu abrisse a porta Edward já a tinha aberto e me ajudava a sair.

           

            __ Bella deixe eu lhe apresentar meu irmão, Alexandre Antony – Disse Edward olhando para ele.

 

Alexandre já estava a nossa frente olhando para mim, ele sorri gentilmente e disse:

 

            __ Finalmente consegui conhecer a famosa Isabella Swan, todos os Cullen falam muito de você. Muito prazer.

 

            __ O prazer é meu.

 

Ele sorri para mim, ele deu uma olhada em Edward que apenas riu alto e disse.

 

            __ É isso que dar você e o pai ficarem apostando pelas minhas costas.

 

            __ Sejamos honestos Edward, entre eu e você, eu era que tinha mais chances de me casar... – Ele se aproximou de Edward e o abraçou – Eu e o pai estamos muito felizes por você. – Disse com honestidade. – Bella bem vinda à família e, por favor, cuide bem do meu irmão casula. – Disse ele gentilmente.

 

            __ Acho que é ele que cuida de mim... Mas pode deixar – Disse retribuindo o sorriso.

 

            __ Então podemos ir? – Perguntou Emmett – Quero saber se será menino ou menina para saber quem ganhou a aposta.

 

            __ Esta ansioso para perder Emmett? – Perguntou Alexandre em tom de deboche.

 

            __ Não saberemos se Bella não fizer o ultra-som – Disse Alice já me puxando.

 

Assim que entramos Edward fora falar com a recepcionista que nos deixou passar sem ter que esperar. Carlisle já estava na sala a nossa espera.

 

            __ Desculpe a demora Carlisle – Disse Edward perfeitamente educado com sempre.

 

            __ Não tem problema... Vamos la ao momento que todos esperavam... Bella pode se deitar na maca.

 

Edward me ajudou a me deitar.

 

            __ Levante um pouco a blusa – Pediu Carlisle.

 

Assim que eu o fiz Carlisle passou um gel pelo meu ventre, era gelado e me fez me arrepiar um pouco. Carlisle sorriu e começou a passar o rolo por cima do gel.

 

            __ Vamos ver... – Disse ele já analisando as primeiras imagens. – Ótimo esta de pé vai dar para ver certinho... O coração é forte – Disse Carlisle feliz. – Os braços estão aqui – Disse mostrando na tela.

 

Tanto eu quanto Edward estávamos muito emocionados por ver nosso filho, concordava com Carlisle seu coração era forte.

 

            __ Estão vendo aqui? – Perguntou ele circulando.

 

Todos afirmaram.

 

            __ É um menino – Disse ele sorrindo.

 

Olhei para Edward que estava com um sorriso de orelha a orelha.

 

            __ Tem certeza Carlisle... Não tem chances de estar errado – Perguntou Emmett.

 

            __ Não Emmett, é um menino sem sombra de duvidas.

 

Alexandre coloca a mão em seu ombro e diz.

 

            __ Paga.

 

Emmett falou algo que eu não entendi dando algumas notas para Alexandre.

 

            __ Você também, Rosalie e Jasper.

 

Rosalie e Jasper também não estavam muito felizes. Alexandre separou algumas notas, e entregou algumas para Carlisle, Edward e Alice.

 

            __ Parabéns meu irmão. – Disse colocando sua mão em seu ombro. – Vou ligar para o pai, ele pediu para aviso assim que soubéssemos.

 

Carlisle aproveitou para ver minha pressão e ouvir meu coração, tudo parecia estar em ordem de acordo com ele. O bebê estava saudável, e eu também. Depois que Carlisle se certificou que estava tudo dentro dos conformes ele no liberou. Edward me levaria ate a delegacia para contar a noticia ao meu pai, e para depois eu e ele irmos almoçar. Alice voltaria com os outros, me despedi de todos e fomos. Antes de entrar no carro notei que Edward sussurrara algo para seu irmão, Alexandre apenas confirma com um aceno de cabeça.

Assim que chegamos, Edward abriu a porta para mim e me ajudou a sair. Aquele era o momento para eu perguntar o que Alice viu na hora do intervalo

__ Então – Perguntei casualmente - o que foi aquilo na escola? O que foi que Alice viu?

__ Nada. Algo com Jasper. Não é nada preocupante.

__ Não foi o que pareceu.

__ Eu só estava preocupado que todo mundo notasse como a Alice é estranha.

__ Acho que isso já aconteceu há muito tempo.

Charlie olhou para cima para mim e Edward e subitamente faz um gesto para que esperássemos à distância. Poderia ser interpretado como hostil.

__ Ele vai superar isso um dia. Não se preocupe.

__ Não. Não é isso que o está incomodando. Essas pessoas. O filho deles desapareceu.

Seu rosto não estava feliz, parecia angustiado.

__ Você sabe alguma coisa sobre isso?

__ Seattle. Desaparecimentos sem explicação, mortes – estamos notando isso há um tempo.

__ Sério? Você acha…

__ Nossa espécie geralmente prefere vítimas que não serão lembradas. Ou eles superam facilmente. Mas quem está em Seattle não está jogando de acordo com as regras.

            __ Você disse – se vampiros matam muito conspicuamente, os Volturi interferem. – Falei preocupada - Mas – se eles forem a Seattle, eles podem vir até aqui, ver se eu ainda sou humana.

Ele vira meu rosto para encarar o dele, forte, confiante.

__ Não vamos deixar isso chegar tão longe. Vamos proteger você e nosso bebê, custe o que custar.

__ E então? – Perguntou ele um pouco mais animado.

__ O senhor vai ser avô de um menino – Disse a ele sorrindo.

__ Um menino? Serio... A Bells estou muito feliz... Parabéns... Para você também Edward. – Disse ele dando o braço a torcer um pouco.

Charlie me abraçando forte. Quando ele me solta ele observa os Bier, angustiados, saindo.

__ Ligarei se souber de algo novo.

Mesmo estando feliz pela noticia, a tensão pairava entre os dois homens.

__ Somos só nós dois para jantar não somos?

__ Pai –

__ Estou apenas  me despedindo de Bella, senhor. – Ele se aproximou de mim e me deu um beijo no rosto - Te vejo amanhã

Edward segue ate seu carro e abre a porta mas na entra nele de imediato.

__ Oh. Bella, meus pais queriam te lembrar daquela passagem de avião que eles te deram no seu último aniversário.

Olhei para ele com suspeita, mas ele parece inocente.

__ Que passagem de avião?

__ Uma viagem para a Flórida para visitar a Mamãe.

__ Isso foi… generoso.

__ Vai expirar logo. Eles pensaram que talvez você queira usá-la esse fim de semana.

__ Eu não posso simplesmente largar tudo e ir.

__ Pode ser sua última visita antes de… se formar... Ela também ainda não te viu grávida.

Isso mexeu comigo

__ Não machucaria ficar longe por uns dois dias. Tire um tempo viajando.

__ Eu gostaria de ver a mamãe. Talvez eu vá… Se você usar a passagem de acompanhante.

__ Espere, há duas passagens?

Charlie não gostou, mas aceitou, também não teve outra escolha. No final eu e Edward acabamos mesmo indo visitar minha mãe no final de semana.

 

 

 

Pov Jacob.

 

Assim que cheguei em casa, Billy acabava de desligar o telefone.

 

            __ Quem era? – Perguntei me jogando no sofá.

 

            __ Charlie, ele ligou para dizer que eu perdi a aposta.

 

            __ Aposta?

 

            __ Eu e ele apostamos se o filho de Bella seria um menino ou uma menina – Disse Billy – Ela foi fazer o ultra-som... Eu apostei que seria uma menina, e eu perdi.

 

            __ Então Bella terá um meninão... Um menino com aquele sanguessuga imundo. – Cuspi as palavras.

 

Eu já começava a tremer. Achei melhor ir esfriar a cabeça antes que a cabeça de meu pai voasse.

 

            __ Onde vai Jacob?

 

            __ Sair. – Disse batendo a porta.

 

Fui ate a praia e me sentei na areia da praia.

Me lembrava do dia que Billy me contou da gravidez de Bella, todo o bando pensou que era brincadeira, como um sanguessuga, um morto, podia conceber vida. Mas Billy não estava brincando. Naquela mesma noite fomos ate a casa dos Cullen. O medico garantiu que não havia perigo. Sam não gostou de saber que a historia era verdadeira, de inicio disse que não aceitaria isso. O medico fora bastante persuasível.

 

            __ É meu neto. Filho de meu filho. E acima de tudo uma criança como qualquer outra... Também é filho de Bella também terá seu sangue, não será um perigo... Mesmo se beber sangue, o ensinaremos a tomar sangue animal... Tem minha palavra.

 

Sam não podia ignorar o fato que era filho de Bella também, ele acabou por aceitar. Nessa hora eu sai para dentro da floresta queria ficar sozinho.

Pena que isso não durou muito, Sam apareceu logo depois.

 

            __ O que te irrita tanto? – Quis saber ele. – Não te irrita o fato de Bella estar grávida... Irrita-te o fato que ela esta grávida DELE, que ela se DEITOU com ELE e não com você – Jogou Sam na minha cara.

 

Levantei-me e o encostei contra uma arvorei.

 

            __ Isso me da nojo... Ele nem esta vivo, se ele não tive voltado Bella estaria ao meu lado e não do dele, se fosse para ficar grávida seria um filho meu não daquela COISA. – Disse com ódio. – Nem sabermos o que nasce Sam.

 

            __ Você esta disposta a matar uma criança? Porque eu não estou... Jacob encare a verdade, ela não pode ser sua... Ela esta com ele, e terá um filho agora.

 

            __ Não vou desistir de Bella... Não me incomodo com a gravidez, se ela escolhesse a mim, eu cuidaria da criança também... Como se fosse minha.

 

Sam suspirou.

 

            __ Eu desisto, você gosta de sofre não posso fazer nada... Acho que você só vai para quando tiver o imprinting.

 

            __ Nunca terei o imprinting.

 

            __ Não é algo que você possa controlar, acontece – Sam se virou para ir embora – Já que você esta desse jeito alterado, pode ficar de folga hoje... Mas sabe Jake se eu fosse você eu desistia, Bella gosta de você como amigo, não como amante.

 

Sam se foi me deixando só.

Não me importava com nada, só com Bella, não desistiria dela eu lutaria por ela. Eu não menti para Sam se ela me escolhesse eu cuidaria dela e do bebê não me importa com isso. Sam estava certo o que me irritava não era a criança, era o fato dele ter feito o que eu não fiz, o que eu desejava fazer. Ter Bella em meus braços, ser minha, que sua primeira vez tivesse sido comigo e não com ELE. Bem ainda tinha esperanças, ainda tinha FÉ.     

De certa maneira estava feliz por Bella. Mesmo que o filho fosse do sanguessuga, ele devia ter algo de Bella também.

 

__ Um menino – Disse a mim mesma.

 

Ficava me perguntando como ele seria.