Sin Sleeps Baside escrita por Megg


Capítulo 2
Unexpected




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Logo após o ocorrido na piscina, tomei um banho em meu quarto novo e lindo. As cores salmão e branco combinando eram maravilhosas, assim como o bendito gosto impecável de minha tia. Após o banho, me afundei no Iphone ouvindo qualquer bobeira mais era uma porcaria! Não adiantava ver TV, assistir vídeos, ouvir musicas... Eu não conseguia tirar a imagem do meu “priminho” saindo daquela piscina de minha cabeça. Bati a cabeça contra o travesseiro, e me pus sentada. Suspirei.

Mais que droga de filhinho de papai, será que ele não tem mais o que fazer além de ficar desfilando pela piscina de short?

Houve uma batina na porta, e vi a cabeça de Ino surgir sorridente.

Ino: Posso? – questionou confusa.

Sakura: Claro... – Que desanimo Sakura! Demonstre pelo menos um entusiasmo. Tentei sorrir e não pensar aquela famosa frase que dizem nessas horas. JÁ ESTA DENTRO!

Ino entrou, e se sentou no pé de minha enorme cama de casal. Ela usava um short bem curto, e uma camisa regata roxa, bem levinha, porém elegante.

Ino: Vejo que se instalou bem. – ela observava em volta. Eu, desligando o meu Iphone e jogando-o encima da escrivaninha do computador me voltei para ela.

Sakura: Este quarto é um máximo. – eu e ela olhamos para a sacada, onde a porta de vidro que dava acesso à mesma que estava aberta exibindo a noite que chegara, e as estrelas brilhantes tão próximas, por incrível que pareça, não víamos a lua.

Ino: Que bom que se instalou bem e... Eu queria falar com você sobre algo, ou melhor... Alguém. – o olhar dela se tornou critico. HAHA! Eu já podia imagina de quem deveria ser a conversa. Começava com SASU e terminava com KE ? - Sasuke... – Acertei. – Bem, eu percebi como ele te olhou lá embaixo.

Sakura: Hã? – eu me fingi de desentendida, mais na verdade, eu não tinha bem certeza do que ela estava falando. Podia ser impressão, podia ser assim que ele olhava para todas. Mais pela expressão de Ino não era não.

Ino: Sakura... – ela começou ajeitando-se na cama – Sasuke é um gato – SÉRIO? NÃO ME DIGA! .-. – e bem... Ele não mede esforços para ficar com alguém. – Ah Ok, medo On – Eu sei que você pode ter pensado que ele é tipo um... – DEUS GREGO? PEDAÇÃO DE MAL CAMINHO? A TENTAÇÃO EM PESSOA? – A questão é que ele sabe que você é nossa prima e ele não teria coragem de fazer nada com você. – Eu quero fazer tudo com ele Ta parei. – Espero que com isso você fique mais sossegada.

Eu ignorei. A questão era que eu não alimentei esperanças. Ele me pareceu um idiota. O tipo de garoto que eu mais desprezava, aqueles que ficam só por ficar e iludem as garotas. Mais eu não iria dizer a ela.

Sakura: Ah claro... Com isso me sinto bem melhor. – às vezes eu me surpreendo com meus dotes artísticos. Acho que deveria seguir teatro futuramente. – Eu quero que saiba que também o vi como primo, Ino . Não passou disso. Para mim vocês dois são como família de verdade. – sorri. E o Oscar de melhor atriz vai para... Sakura Haruno! UHUL!

Ino: fico feliz em ouvir isso. Sakura vamos! – PRA ONDE? – pro jantar. – ótimo, agora ela lia meu pensamento? – Mikoto mandou te chamar. Meu pai chegou... Vamos todos jantar juntos!

Ok vamos lá Sakura! Se vista para arrasar. Mentira! Desça e arrase, afinal, é essa a sua função na terra não é?


Sasuke POV

Era o quinto banho que tomava hoje? Não, talvez o sexto. A água da piscina não dera conta. Cruzar com ela pela casa causava em meu corpo reações inesperadas, incontroláveis. Mais que droga! Eu sabia me controlar, e sabia controlar ele também. Mais nós éramos vulneráveis a ela... Eu não sei por quê.

Quando a vi na piscina, eu pensei que estava sonhando. Quase berrei “FINALMENTE INO, ARRANJOU UMA AMIGUINHA QUE PRESTE!”. Mais ela não era uma amiguinha... Ela era minha priminha. Isso mesmo, priminha, pois eu tinha ouvido claramente quando Mikoto pediu para meu pai deixá-la vir morar conosco por um ano.

Ela mencionara o termo “Afilhada, Sakura e adolescente”. Eu não pensei que fosse adolescente-criança. Ela aparentava ter o quê? Dezessete? Mais o discurso de Ino depois me fez cair na real, ela tinha quinze.

Ino: olha aqui garanhão... É melhor você ficar longe dela, ouviu? – o tom autoritário dela não me saia da mente – ela é sobrinha da nossa madrasta! Nossa prima para todos os efeitos. E ela tem apenas quinze anos. Resumindo: PEDOFILIA! Se contente com aquelas vagabundas da sua escola, gamadas no repetente de terceiro colegial.

Ela sabia muito bem porque eu havia repetido. Eu tinha ficado doente. PQP! Eu teria que agüentar! Aquilo não poderia ser coisa boa... Andar pela casa, dar de cara com uma gata de cabelos encaracolados e Rosados, olhos Igual a uma esmeralda e um corpo que meu Deus, e não poder fazer NADA!

É Sasuke, as coisas estão más para você colega. Más! Dali em diante, desde que pus meus olhos no maiô dela e não consegui tirar mais, eu botei algo em minha mente para substituir a visão do corpo dela...

Se não quero desejá-la, devo odiá-la. E o melhor jeito de odiá-la era fazê-la me odiar.

E mais cedo do que imaginava, eu iria por meu plano em ação.

Sakura POV

Ok tinha algo estranho naquele cafajeste.

Ino e eu descemos em direção à sala de jantar. Bem não me surpreendi. A sala de jantar assim como em minha casa também parecia um restaurante.

Tia Mikoto estava lá, sentada a direita de Fugaku e Sasuke na segunda cadeira do lado esquerdo. Ele mexia nos talheres calmamente, concentrado no que fazia. Minha atenção foi desviada para Fugaku assim que chegamos. Ele era mais jovem do que eu pensava.

Fugaku: Sakura! – ele disse sorridente – queria dar-lhe boas vindas. – Eu sorri. – junte-se a nós para o nosso primeiro jantar em família.

Sakura: Eu é quem tenho que agradecer... Se não fosse por você, talvez eu devesse estar enfiada naquelas benditas investigações... – tocar naquele assunto fazia o meu coração doer... Se é que isso é possível.

Fugaku: você acha que Mikoto e eu iríamos permitir isto? Você é uma adolescente, não tem que ficar metida nestes assuntos. Isso é coisa para adultos... Agora ande, sente-se ao lado de Sasuke... Esse vai ser o seu novo lugar conosco. – ele era legal. Pelo menos era o que aparentava. Tinha me chamado de criança na cara dura mais tudo bem, relevo. Eu devia muito a ele.

Ino se acomodou na cadeira ao lado de Fugaku, e eu, do outro lado de Sasuke.

Por um momento, nos olhamos. Ele assentiu como se dissesse Oi, e eu retribui. O jantar foi agradável, percebi que todos ali lutavam para me fazer sentir em casa, e eu me sentia. Menos ele. Sasuke. Manteve-se calado o jantar todo, a não ser quando abria a boca para trocarmos algumas farpas. Sorte que apenas quem percebia era Ino. Quando o clima ficou insuportável, ele se pós de pé ao terminar de comer.

Sasuke: o jantar estava ótimo. Espero que você tenha uma boa estadia aqui, Sakura. – ele piscou para mim; Cafajeste sínico era pior que apenas cafajeste.

Fugaku: Hei mocinho. – HAHA! O cafajeste sínico tinha que dar satisfação – onde pensa que vai?

Sasuke: hoje é sexta a noite pai, vou sair com a galera, como sempre. – ele tirou um óculos escuro do bolso e colocou-o sobre os olhos. Perdi o ar por um segundo, até acostumar-me com a visão privilegiada daquele óculos combinando com a camisa preta que ele usava e o jeans básico. Voltei-me para Ino e cochichei.

Sakura: Ta um sol aqui não acha? – ela riu baixinho, Mikoto ouviu e riu também.

Sasuke: até mais pai. – ele assentiu, ignorando minha piadinha idiota. E saiu pela porta da frente.

Logo após de ouvirmos o carro dele sair, Ino limpou a boca delicadamente no guardanapo e se pós de pé.

Ino: papai, Mikoto, Sakura... – Ela dizia apanhando uma bolsa ao lado da cadeira. – desculpem mais hoje eu tenho prova na faculdade. – O desapontamento de Mikoto e Fugako foi nítido - sinto muito em não poder fica na sua primeira noite Sakura, mais juro que depois que eu fizer a prova eu venho direto para casa.

Sakura: que isso Ino... Sua prova é mais importante do que eu. Acredite, eu vou ficar bem. Ainda teremos muitas noites para ficarmos juntas. – sorri para ela, e ela me abraçou amigavelmente. Fugaku e Mikoto sorriram orgulhosos de nós, e ela se despediu saindo rapidamente.

Nós três começamos a conversar quando o telefone de Fugaku tocou. Ele atendeu saindo da mesa, Mikoto e eu ficamos conversando sobre o fato que me fizera ir parar lá.

Mikoto: eu sei que vão descobrir o assassino dela... – eu não gostava de tocar naquele assunto, definitivamente NÃO. – vai ficar tudo bem Sakura.

Fugaku voltou antes que eu pudesse responder.

Fugaku: Mikoto... – falou nervoso – aconteceu um imprevisto... A senhora Parkison entrou em trabalho de parto.

Mikoto: O que? – ela de pós de pé – a dos quadrigêmeos? - O.O - Meu Deus Fugaku! Temos que ir para lá AGORA! – minha tia entrou em pânico. Logo apanhou sua bolsa e se voltou para mim. – Sakura, Fugaku tem uma paciente, essa senhora Parkison, e ela entrou em trabalho de parto de quadrigêmeos agora! Precisamos ir para lá... Ele para fazer o parto, e eu que sou a pediatra escolhida por ela. – Ah esqueci-me de dizer... Assim como o marido, Mikoto era médica também. – você vai ficar bem? Lamentamos muito...

Sakura: Não, não tem problema... Sério! – o que eu poderia fazer? A culpa era dos pestes que resolveram nascer agora.

Mikoto: lamentamos... Olha, as empregadas estão de folga, mais os seguranças estão lá fora. Você está segura. É possível que voltemos só pela manhã. Espere Ino, mais não Sasuke... Bem... – ela revirou os olhos – nos vemos amanhã. Tchau!

Ela e Fugaku se despediram e saíram rapidamente.

Ok, agora era apenas eu. A última empregada tirou a mesa, e saiu logo após. A casa estava vazia. Não havia ninguém. Eu não sei se disse mais... Eu tenho medo de tempestade e uma está se formando lá fora neste momento.

Trovões cortavam o céu, e gostas de chuva banhavam as janelas da casa. Ok, que coisa mais horrível enfrentar seu próprio medo. Corri para o meu quarto e apanhei meu Iphone, melhor amigo de todos. Desci de novo para a grande sala. Era decorado estilo aquelas salas japonesas, mais tinha sofá... UHUL! Subi no sofá, e liguei a TV de plasma que ocupava quase a parede toda. Não estava passando nada de mais, porém... De repente trinta era o meu clássico brega favorito. Deixei no mudo, porque era legendado, e coloquei os fones. Estava bem na hora em que a mocinha dançava “Thriller – MJ” na festa do trabalho. Ok me empolguei, e procurei a mesma música para ouvir. Comecei a imitar os passos, ouvindo a musica no Iphone. Ok, eu era péssima! Mais era engraçado. Eu ria e dançava, com todo o barulho, me esqueci da chuva, de tudo a minha volta. Afinal, era a única ali. Eu ria, caia no sofá, voltava a dançar feito uma boba. Uma criança feliz. Eu precisava colocar minhas frustrações para fora! Já! Esquecer porque eu estava ali, esquecer do assassinato de minha irmã... A música acabou, tanto na TV como no Iphone. Tirei do mudo, e ouvi as pessoas aplaudindo na TV mais... Havia alguém aplaudindo aqui também.

Sakura: AAAH! – berrei tão alto, que cai para trás, com o bumbum encima do meu Iphone.

Era ele, o cafajeste. ARG! Ele estava rindo, e aplaudindo animadamente.

Sakura: O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI? – me pus de pé, ajeitando meu cabelo.

Sasuke: Oi, aqui é minha casa. – ele ainda ria – E a propósito, você dançando ficou super... Ah... – ele ria tanto que nem conseguia dizer. Meu sangue ferveu em minhas veias. Virei-me em direção ao quarto quando ouvi um CLACK!

Algo se rachara, eu tinha pisado encima descalça.

Sakura: AAAH! – berrei novamente, e cai no chão sem forças no pé. – PORCARIA, DESGRAÇA, BUCE... – me controlei antes de dizer aquele palavrão horrível. Sabe como é na hora da dor as palavras saem e você nem vê... Quando vi, ele já estava ajoelhado ao meu lado, com a mão na minha perna. – HEI, TIRA A MÃO DAÍ! – ele estava descaradamente com a mão na minha cocha. Apertando tão forte que um tremor percorreu meu corpo de cima a baixo.

Sasuke: Hei nervosinha... – ele começou apertando mais. – tem um caco de vidro dentro do seu pé. – sentia a mão dele suava através do tecido de minha calça. – parece que o seu Iphone resolveu te aprontar uma...

Hã? Olhei para o lado e o meu bebê, o meu amado Iphone estava destroçado e sem o vidro de frente. Sabe por que, ele estava dentro do meu pé! Ardia mais que se eu tivesse colocado o pé no fogo. Mais ele estava ali, com a mão ensangüentada, apertando minha cocha, fazendo pressão para cima. Aquilo tudo estava virando uma grande pressão (Ui).

Sasuke: estou apertando para cima para não sangrar tanto. Aperta aqui... – ele indicou o local. – vou buscar uma das pinças esterilizadas de Fugaku para tirar isso daí. Antes que inflame e vire um problema de verdade. – eu apertei no local indicado. Ele estava mesmo preocupado. Debruçou-se sobre mim, e murmurou – não se mecha.


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